sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Brigada anti-princesas

Recentemente,circulou uma notícia muito estúpida:uma editora Argentina publicou uma colecção de livros para crianças com heroínas reais.
São histórias de mulheres latino-americanas contadas em desenhos para o público infantil ler e se inspirar com mais nomes.
Pelo título,foi claramente uma ideia feminista!
Esse "vírus" costuma usar argumentos vagos,ver maldade onde não existe e sobretudo captaram o básico dos filmes sem tentarem perceber a mensagem e o simbolismo de cada uma das princesas..."vivem longe da realidade" só porque estão num castelo dito "frio"?Cada vez mais este movimento confirma ser desprezível e ridículo.
As crianças têm de fantasiar enquanto for tempo pois faz parte do crescimento,depois passa e os gostos mudam naturalmente.
As feministas são um bando de invejosas,frustradas e mal-amadas,onde até coisas inocentes ofendem;como elas não são ouvidas,arranjaram uma maneira de atrair seguidores porque sabem que as crianças são facilmente influenciadas por qualquer tipo de ideologia.
Frida Kahlo é uma péssima referência para ser glorificada:ela foi uma pintora mexicana mas não representou nada de importante nem deixou nenhum legado feminista,é um ícone artístico.
O público infantil precisa de aprender a formular os seus próprios conceitos e a construir os seus juízos de valor através daquilo que rodeia.
O que essa editora está a fazer é muito perigoso,quase um atentado à infância.Os livros deviam ser destinados aos adolescentes porque nessa faixa etária é essencial abrir debates e já existe capacidade de compreensão suficiente.
Chamar "anti-princesas" é meio-caminho andado para atiçar ódio contra os contos de fadas da Disney;ainda bem que um pequeno movimento de histéricos radicais não vai conseguir,pelo contrário,só dá motivos para ficar mal-visto.Esqueceram-se de irem protestar despidas à Disneyland a reclamar do machismo.
Este artigo reflecte melhor o verdadeiro feminismo de mulheres que foram protagonistas de batalhas nas suas áreas...pena passar despercebido na maioria das vezes.
Quando se decidir traduzir e importar a colecção da Chirimbote,certamente isso vai levantar uma grande balbúrdia.
Por essa ordem,também não tarda nada vão dizer para deixar de acreditar no pai natal,ou seja,o movimento não pode impingir uma determinada visão em detrimento de um modelo predefinido,tudo vale e tem de ser explicado e apesar de serem personagens irreais,os únicos estereótipos das princesas são o facto de serem jovens,magras e belas.Os princípes têm desempenhado um papel passivo e pouco reconhecido...enfim,só mesmo o feminismo radical com os seus discursos baratos.
A moral não corresponde com o que se quer transmitir e a colecção de livros devia ser num formato académico.
Conclusão:a brigada anti-princesas vai denegrir os contos da Disney e os fãs um dia vão ressentir a falta dos velhos clássicos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Manuais dispensáveis

No arranque do ano lectivo,a pressa em adquirir os manuais escolares é acentuada mas há duas disciplinas onde são totalmente dispensáveis.
Em educação visual e tecnológica,faz-se desenhos usando o material pedido nas aulas e elabora-se projectos mandados pelo professor.
Os testes não são por escrito:tem de haver capacidade suficiente para fazer o desenho sozinho a partir do enunciado e a avaliação baseia-se em todos os trabalhos constados dentro da pasta.
Em momento nenhum se utiliza o manual para se tirar dúvidas nem se precisa de caderno para os apontamentos (talvez ocasionalmente se precise de uma folha) porque a aprendizagem é através do modelo dado.
Na disciplina de educação física,o manual também é dispensável.
A teoria é o discurso do professor e as aulas são práticas,contando em peso a pontualidade,assiduidade,empenho e sobretudo a participação.
Quando não se gosta,geralmente por norma o professor dá nota baixa por se pensar que o aluno está-se a borrifar mas há quem compense por outros critérios.
É pouco frequente haver testes por escrito,a não ser que seja prova global ou alguma importante.
Costumam ser orais:o professor pergunta e o aluno responde.Por isso convém se estar preparado e atento,mesmo eles não referindo o manual.
Esta disciplina é a eleita dos arrogantes,conflituosos e competitivos,sendo desta forma que os docentes transmitem a reputação de física...enfim,tudo ao contrário ao invés de se preocupar com a integração e harmonia da turma,pois supostamente a filosofia principal era essa e não de exercícios como se fosse para um campeonato olímpico.
Nestes dois casos,os manuais deviam ser opcionais ou então,devia ser avisado logo no princípio para não se comprar:assim evitava-se gastar dinheiro e acumular tralhas desnecessárias!!!
Quanto à disciplina de moral,era recomendado alterar o nome para:"Moral e religião".Assim era mais abrangente e cativante.
Os alunos podiam aprender melhor sobre cada uma delas,senão,sempre vai continuar a haver mal-entendidos e tabus.
Não se trata de dar uma catequese mas sim de saber o essencial e da matéria incidir no objectivo.(obviamente com conteúdo actualizado)
Devia ser incluída nas conversas no ensino secundário durante os tempos livres e naquelas aulas estranhas.
Resumindo:a disciplina de educação visual (ou tecnológica) assenta na criatividade e inspiração;educação física é desporto escolar e no fundo o verdadeiro objectivo é ser extrovertido e activo para subir na avaliação,pois nunca se tocou em alimentação e bons hábitos.Como é assunto de ciências,não aparece nos manuais,por isso a lógica é não abrir discussão (um erro grave das editoras!) e moral devia estar relacionada com formação cívica.
Concluíndo:os manuais são mesmo dispensáveis,só vendem para ficar tudo completo na lista.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Histórias de terror(ismo)

Saudações aterradoras!
O tema desta crónica é uma comparação entre as histórias de terror e de terrorismo.
As histórias de terror eram narrações inventadas que fizeram parte do imaginário de miúdos e graúdos.
Tinham as características de serem assustadoras,misteriosas e tensas.Como eram pouco reconhecidas,foram sempre associadas a contos infantis,bruxas e monstros.
Na realidade as histórias de terror foram infelizmente destronadas pelas notícias constantes sobre os conflitos religiosos.
Antes de mais,é certo que debater sobre religião causa discórdia de convicções,fruto da má informação ou até da falta de tolerância para com os outros credos mas neste caso é impossível não notar a diferença.
Uma história de terror trata-se praticamente de falar de terrorismo.O islão entre todas é a única religião extremista e provocadora de ódio a quem for do contra.Está entranhado na raíz cultural deles viver de guerras santas e arranjarem problemas até mesmo sendo "farinha do mesmo saco".
Entretanto,com tanta distorção dos refugiados (de pobres e santos não têm nada),o ataque às torres gémeas de Nova Iorque,os talibãs,os ataques suicidas dos iraquianos e o atentado ao "Charlie Hebdo" em França,já se tornaram insignificantes e foram esquecidas porque esta é uma maneira de "atirar areia para os olhos",a fim do povo aceitá-los e eles irem aos poucos ganhando terreno,tal como têm planeado.
Os islâmicos são regidos pelo Alcorão e metem em marcha as barbaridades escritas pelo profeta Maomé(rda).
Os sacanas dos jihadistas dão um verdadeiro espectáculo de terror ao vivo,enviando participantes para jogos mortais e financiando jovens que viajam à Síria e alinham com eles nos combates sangrentos do estado,com o objectivo do islão triunfar.
As crianças em sofrimento são futuros terroristas que vão vestir à ninja e exibir orgulhosamente as armas em cima de jipes em nome do aldrabão do Alá.(morrem cem,nascem duzentos)
A capital mundial do terrorismo não deixa dúvidas quanto à opressão:decapitações,apedrejamentos em praça pública,chicotadas por se manifestar opiniões e orações feitiçaria ao ar livre...Meca é um bom antro de concentração de criminosos.
As histórias de terror(ismo) estão a ser disseminadas e o apelo solidário também revela puro cinismo...um dia vai haver uma grande confusão,pois estas ondas é só para ficar bem na fita e para a(s) vítima(s) não se sentirem desamparadas depois acaba à medida que se vai desmascarando.
É lamentável os velhos contos terem perdido valor e dado lugar a personagens reais...eram emocionantes e tinham um final feliz.Ainda há quem insista em acreditar que aquele livro de terror é religião.
Os mouros são uma irmandade infinita e tudo isto é no fundo uma metáfora dos islâmicos.
Concluindo:as histórias de terror(ismo) são uma obra do demónio.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Portugalidades

Segundo esta notícia,já vai haver uma edição do peso pesado para adolescentes.
Antes de desenvolver propriamente esta crónica,analisemos o escandaloso vídeo promocional.
A produção escolheu quatro meninas com atributos de modelo,(é aqui que começa a discriminação e o machismo dos media) onde elas descrevem o rapaz ideal mas quando deparam com um totalmente diferente ficam desanimadas;ou seja,a mensagem transmitida é a de que o gordo vai se tornar rico e mudar (emagrecer na herdade) para ser aceite na conquista e agradar os outros,caso contrário,não irá valer nada.
É notável que essas meninas têm cara de convencidas e são cabeças-de-vento mas como são da raça europeia,os mais velhos vão aplaudir porque foram moldados com esse estereótipo de imagem,deixando de lado as outras referências e quem não se encaixar nos critérios,atrasos só encontrados neste país!Depois ninguém sabe como aparecem os problemas.
Passando agora ao que interessa,todos os concursos portugueses são no fundo uma grande aldrabice.A televisão nacional por norma incute diariamente um modelo estético puramente preconceituoso.Com um vídeo daqueles só vai reforçar o bullying e além disso os adolescentes vão ser gozados em toda a parte pelas figuras tristes no ecrã durante os treinos...também há um certo aproveitamento da equipa por se tratar de ser na adolescência,uma fase vulnerável e repleta de inseguranças.Os programas sempre valorizam as histórias comoventes e os dramas dos participantes.
O outro erro atroz,é expôr menores num concurso anti-pedagógico,fechados e sujeitos a perguntas parvas e a ganharem apenas visibilidade numa espécie de circo estúpido,ao invés de estarem a estudar:só podia ser uma Portugalidade!!!
Enquanto muitos seguirem o politicamente correcto neste aspecto,a felicidade estará longe de ser alcançada.
Se não houvesse padrões de beleza,o que esta gentalha medíocre ia considerar bonito,feio,repudiante ou desejável?É lógico que se deve incentivar a ter um estilo de vida saudável e uma boa auto-estima na adolescência mas não no sentido negativo e básico.
As imposições são uma lacuna (supostamente para serem rompidas) e despertar-consciências é um processo demoroso.
As Portugalidades,incluindo a pimbalhada aos domingos,só servem para manter as audiências do canal.
Os menores não devem ser usados desta forma abusiva,devem ser protegidos e pelos vistos,os limites deixaram de ser reconhecidos.
O vídeo promocional do peso pesado teen revela superficialidade,falta de criatividade e traz sofrimento contra jovens obesos,típico das Portugalidades.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

(im)Oralidades

O tema desta crónica vai ser sobre as (im)oralidades ocorridas dentro de quatro paredes.
Como ultimamente se tem falado em partilhas de textos eróticos a roçar o porno,desta vez o foco será nas oralidades,que foram consideradas obscenas e perversas.
As correntes filosóficas recentes defendem que no prazer vale experimentar actos menos próprios com a boca.
O primeiro de todos que se ouviu falar,foi do s. anal,a seguir estava na moda o cunilingus...neste é de imaginar o tamanho constrangimento ver cus peludos,borbulhentos,malcheirosos,"lavados em lixívia",estragados e ainda saborear as bordas,correndo o risco de levar com bufas fétidas na cara!!!É por isso que não se tocou no assunto e a vontade passou xD
Quanto ao s. oral,era dada só ao elemento masculino (denominado de garganta funda).Poucos elementos femininos recebiam e conheciam porque estas (im)oralidades eram associadas a fetiche ou algo típico de acompanhantes de luxo e festas privadas de grupos.
Os órgãos no fundo são sempre nojentos,repugnantes e não estão limpos mas para ninguém se inibir,geralmente nunca se admite,uma vez que convém ter ambos uma boa higiene nessas alturas.
Não tarda nada,vai-se andar por aí a dizer que comer a merda do parceiro e beber o mijo é excitante e quem não fizer,vai ser chamado de preconceituoso...é que só falta isso acontecer,devido à falta de noção!
A pessoa que recebe o dito prazer da (im)oralidade,na verdade não geme,faz figuras tristes e autênticas palhaçadas na cama:pernas grandes abertas,olhos fechados (ou fora das órbitas),corpo absolutamente podre de feio e por algum motivo,todos se tornam contorcionistas.
E no fim o elemento masculino sai todo convencido da vida a achar que satisfez a parceira,que é a última coca-cola do deserto,e que essas reacções todas são fascinantes de se observar.Esta espécie realmente é retardada,falsa e despreza constantemente os outros elementos femininos,em vez de transmitir boas palavras!!!
Para já os gemidos lembram alguém a ser possuído pelo demónio/vítima de bruxaria (no caso masculino,são grunhidos das cavernas);segundo,é falta de auto-controlo;terceiro,as mordaças também contam e por último,revela fraqueza carnal,pois isso funciona como um enaltecimento ao ego de quem fez!
Cada vez mais se pode comprovar a presença da imaginação fértil em acção,através de pequenas exaltações à imagem feminina outrora ignoradas.
Qual será a próxima descoberta abominável?O melhor mesmo é deixar os tolos acreditarem nas tais (im)oralidades que levam ambos os lados ao delírio,quando o objectivo é banalizar o assunto.
Para quem segue as correntes filosóficas eróticas com atenção,vai notar imediatamente que muita coisa está camuflada de modo os leitores não se sentirem inseguros,ofendidos e com pudores na cama:no bom-senso a perfeição não existe.
Estas referências apareciam na revista "Maria" mas agora não se tem coragem de gozar,precisamente por ser imposição em nome do prazer.
Em resumo:as (im)oralidades são escandalosas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

(defi)ciências da natureza

Saudações mortíferas!
Esta crónica vai ser sobre a maneira como os manuais de ciências abordam a adolescência nas escolas.
Na parte da anatomia humana,só consta o básico no ciclo preparatório.
Para além do crescimento,nas aulas é ensinada a reprodução,contracepção,nomes dos órgãos,oferecem um kit inútil de iniciação à puberdade diferente para cada género e ainda por cima tem de se ouvir o professor a discursar de um modo sério como se estivesse a formar futuros médicos,ao invés de ser mais acessível e cativante.É por isso que ninguém aprende nada e leva-se má nota.E o mais curioso,é tornar a repetir a matéria no 8º e 9º ano.
Devia-se começar a acrescentar na matéria as sensações/benefícios do orgasmo (que não é da cabeça,por isso há fingimentos),a existência do ponto G que só uma minoria tem (conhecida na disciplina como glândula de skene) e quando estimulado liberta um líquido semelhante à urina mas não tem odor (por causa dos constrangimentos),referir a colocação do preservativo,o aborto e acima de tudo,o papel reprimido que o corpo feminino sofreu ao longo das décadas.
Muita discussão já está a ser aberta mas enquanto houver preconceito,complexos e pudor na selecção,vai continuar a haver gerações com ideias erradas e mal-esclarecidas.
Infelizmente,os profissionais seguem os estudos e as teorias dos (defi)cientistas e especialistas (des)entendidos no assunto,onde insistem em não acreditar no tal de esguicho feminino,gerando controvérsia...talvez um dia as coisas evoluam lentamente e sejam admitidas.
Dantes tinha-se a desculpa da (defi)ciência não ser exacta e ficava-se pelas descobertas,agora há muitas certezas e as pessoas devem estar (defi)cientes neste assunto.
O kit a explicar as mudanças e o comportamento desta fase com questionários e outras coisas parvas,são no fundo uma extensão da matéria e bem podia ser trocado por um guia único de beleza e auto-estima,algo imprescindível e em falta,para todos tomarem consciência das imposições e convenções incutidas diariamente a moldarem negativamente a sociedade.
Os esquemas disponibilizados online são mais completos e destaca-se melhor os ângulos da figura,ou seja,era tempo de se actualizar as informações (defi)científicas e haver referências.
Geralmente o ponto de vista dos cientistas quanto ao órgão reprodutor feminino nem sempre corresponde à verdade.Se aparecesse uma história no manual porque também devia estar incluída,não ia haver tanta confusão mas não,eles à partida estão mais focados em incidir nas doenças do que contribuir para tirar teimas importantes.
Em suma:as (defi)ciências da natureza neste aspecto não chegam a confirmar a veracidade e são limitadas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Romancistas de rede social # 2


Após ter relatado aqui a primeira parte acerca dos romancistas de rede social,esta mensagem é uma continuação do tema.
Como se tem observado,a corrente de escritores românticos/eróticos masculinos tem vindo ultimamente a ser popular.
Apesar dos textos serem copiados de páginas brasileiras,há muito a ser revelado,principalmente ao deparar com uma abominação destas.
Na verdade,homens nunca foram românticos.
A escrita intimista vai-se destacando devido à influência das "50 sombras de Grey",pois agora de repente todos decidiram "sair do armário" e lembrar que o elemento feminino é gente!
Paradoxalmente,é só letra na internet a fim de ter o ego massageado e insuflado.
Ora o texto descreve um romântico perverso na cama.No passado não tão distante,este papel de satisfazer o parceiro era exclusivamente feminino,pois em caso de memória curta,o direito ao prazer da mulher foi sempre renegado e poucos homens foram ensinados a saber levar uma relação!Por isso,a dificuldade enfrentada é avassaladora.
A imaginação do autor remete para uma cena típica de BDSM e portanto,as palavras não têm absolutamente valor nenhum,são descartáveis.
Enquanto ele perdeu tempo a escrever essa pérola para delirar o público feminino,de certeza passou uma oportunidade de ter feito em alguém.
Se fosse escrito na versão feminina,talvez as reacções fossem diferentes,uma vez que muitos ainda não entendem que os afectos devem ser retribuídos.
Em vez de um texto erótico,o autor bem podia publicar um discurso a propósito de todo o mal causado às mulheres,fruto da ignorância e imaturidade dos homens em geral mas até nem nisso são sequer capazes de reconhecer ou então oculta-se,para alcançar uma boa reputação.
Dizer cara-a-cara e sentir corpo-a-corpo não foi ultrapassado.Desta forma para além de entreter,cai na vulgaridade por se expôr ao mundo.No domínio virtual,qualquer anormal vai aproveitar essa ideia para dar a volta às cabeças fracas.
Houve tipinhos que tanto rotularam o romance de piroso e gozaram,que a situação no entanto já se começa a inverter!
Enquanto um escritor erótico masculino transmite no fundo falsidade,ou seja,encarnam uma personagem,uma escritora erótica (de rede social) liberta desejos autênticos,transparentes e fantasias mesmo sujas a serem realizadas,representando o ser feminino.
Os mulherengos existem.Só mudam de estratégia para pescarem seguidores.
Resumindo:os homens não costumam ser obscenos neste aspecto.A literatura erótica proveniente de autores masculinos é pura ilusão.

domingo, 9 de agosto de 2015

O fardo dos tpc's

Saudações sombrias!
A crónica de hoje vai-se incidir na inutilidade dos tpc's.
Segundo este artigo,o orador defende com toda a razão,de que as crianças não devem fazer os trabalhos de casa.
De acordo com os pontos 1 e 4,os trabalhos de pouco ou nada servem para a aprendizagem.
Um tpc só vale se for do que já tenha sido dado nas aulas,caso contrário,é stressante e altamente desmotivante!Pior é quando todas as disciplinas se acumulam.
Da óptica do professor,é um meio de avaliar se o aluno tem capacidade de estudar ou se acompanha a matéria mas no fundo trata-se de uma perca de tempo para os dois lados quando era suposto fazer os exercícios na aula.Além disso,há os trabalhos individuais,de grupo/pares e principalmente a revisão para os testes,como se não contassem.
Os tpc's são uma parte importante da meta a cumprir.Eles mandam para deixarem registados na agenda quantos fizeram e não fizeram,por isso muitos começam a afirmar que são um autêntico fardo.
Há casos em que mandam como castigo pelo mau comportamento e no dia seguinte têm a lata de criticarem se estiver mal.
Já basta os horários sobrecarregados,depois há quem fique confinado no ATL,alguns ainda devem frequentar explicações/apoio fora da escola ou então praticam actividades extra-curriculares e por fim chegam a casa tarde,exaustos e já sobra pouca disponibilidade para estar em família ou paciência para os deveres.
Não são queixinhas habituais,é o tão apregoado ensino moderno onde no fundo só traz improdutividade.
Os tpc's no geral nunca acrescentam nada.A visão entre o professor e o aluno vai ser sempre divergente porque a esmagadora maioria continua a acreditar que são benéficos e no velho cliché de que funcionam como complemento.Em vez desse fardo,devia-se focar na interpretação de textos e na análise do que é pedido nos manuais e fichas,isso é que é a base da compreensão.
Também se devia estimular a ter curiosidade daquilo que se ensina,através de uma breve pesquisa para se ter uma noção mais abrangente da matéria que vai sendo consolidada.
Actualmente com tanto por onde saber e buscar soluções,os trabalhos para casa tornaram-se desnecessários.
Se os docentes estivessem dentro do assunto,iam concordar com a notícia acima e procurar inspirar.É uma questão de escolher passar o adequado ao nível do conhecimento  adquirido e mudar certas estratégias de leccionar.
Em conclusão,as notas são o reflexo dos professores e a pressão só favorece os mais aptos.O resto desenrasca.

sábado, 25 de julho de 2015

Sem Control(o)

Recentemente,circulou uma notícia em que a marca de preservativos "Control" esteve presente no festival de música Nos Alive a fazer marketing.
Pelo que se vê no vídeo,trata-se de um palco montado onde os participantes simulavam as posições em cima de uma bola de ginástica com pontuação.Quem desempenhasse mais em dez minutos,ia para a zona vip comer de borla.Até aqui nada de mal,não fosse o problema a equipa ter admitido adolescentes.
A experiência dos "bons momentos",gerou uma repercussão de críticas negativas e com razão,pois a estratégia foi sem noção.
Antes de desenvolver o tema,a marca transmite uma ideia puramente estigmatizante de que o s. está virado só para corpos jovens,atléticos e saudáveis,por causa da passadeira e do desafio.Ou seja,é uma forma de impôr um "script" do que é considerado desejável.
Passando agora ao que interessa,foi mesmo fora de contexto e também revela muita hipocrisia da parte dos mais velhos:se nem no salão erótico se fala do uso de protecção,por que raio uma organização tinha de escolher um festival de música?E se fosse uma praxe universitária já estavam todos a queixarem do degredo e humilhação em público mas como foi uma acção decorrida num evento,usou-se a desculpa de ser divertido e pedagógico (que de nada teve,apenas notoriedade).
Se nem no anúncio publicitário é permitido um casal simular cópula,(ah pois,há regras para serem divulgadas na televisão) porque neste caso é aceitável jovens fazerem fila como se fossem para um casting de filme porno?No mínimo,controverso.
O mais preocupante,é ter havido adultos com menores,nessa brincadeira a aproveitarem o dito momento da "Control":incentivar à pedofilia é crime e se estivessem bêbedos ou assediassem,a gentalha ia mudar de opinião e a marca ia levar má reputação.
Este espectáculo deprimente lembra um pouco as páginas machistas do FB,onde as fotos maioritariamente de menores com trajes curtos são expostas e os rebarbados,babam-se.
É precisamente pelo s. ser levado na brincadeira que foi banalizado e os valores morais reduzidos a cinzas.O lema refere-se a casais de longo relacionamento,de modo a não ficarem tensos nessa altura!!!
Por outro lado,os mais velhos não participaram porque não se sujeitam a figuras tristes,acham escandaloso mas depois dentro do quarto é só manias,estes é que são os típicos púdicos que se deviam calar com os discursos!(e aprender porque pouco sabem)
A experiência é um alerta de um comportamento repudiante a ganhar rumo na cultura ocidental que deve ser travado e ensinado os limites e o bom-senso.
Despidos ou não,a iniciativa da marca foi obviamente sem control(o).Assim que se atinge o objectivo,geralmente apaga-se cenas embaraçosas divulgadas sem autorização.(e até actualizações de estado com comentários do contra)
A visão da marca acerca do s. é muito distorcida:andam movimentos a romperem barreiras e padrões de beleza estúpidos e do nada esta empresa resolve contribuir com preconceito e colocar prazo de validade?!É por causa destas opressões que uns sofrem de baixa auto-estima e outros acham normal.Fazer aquilo engloba igualmente as camadas mais velhas!!!
A mediocridade reinante é realmente infinita neste país atrasado...seguir critérios e modelos definidos pelos meios de comunicação,vai trazer desgosto neste aspecto e o acto íntimo resume-se na cama.
O posto esteve no festival de música a promover preservativos e a imagem do corpo fitness jamais devia ser associado!!!
A marca perdeu o Control(o).

quinta-feira, 23 de julho de 2015

(des)Organização de ideias para blogue

Mortíssimas saudações!
O tema desta crónica vai ser focado nos métodos de organização de ideias para blogue.
Através de pesquisas,verifica-se que actualmente há um surto de dicas sobre como organizar o material escolar,de escritório e de planear estudos ao longo do ano lectivo,fenómeno impossível de ser encontrado até há meia-dúzia de anos.
Nesta categoria também se encaixa as outras todas do quotidiano:organizar malas de viagem,guarda-roupa,frigorífico,armários,gavetas,acessórios,quarto de crianças e calçados.Enfim,há dicas para tudo e para o nada.
Claro que são relevantes mas não se aplica a todos.O mesmo se sucede para gerir um blogue:subitamente muitos autores decidiram ter um caderno ou uma agenda bem elaborada a fim de se registar ideias.
Utiliza-se canetas coloridas,etiquetas,lembretes,faz-se esquemas,anota-se por tópicos,têm marcadores,post-its de várias formas coladas nas folhas,separadores,inspiração e detalhes.Ou seja,é algo absolutamente desnecessário e absurdo ser melhor que o próprio caderno das aulas!!!
Medindo os pontos negativos e positivos (indo por ordem):
1 - há ausência de rabiscos;
2 - é escusado marcar no calendário a data da publicação da mensagem e determinar horários específicos,pois isso pode já ficar agendado na plataforma e na rede social em modo automático;
3 - dispensar o lápis é um erro comum;
4 - prestando atenção,no geral o caderno só serve para as ideias surgidas,quando no fundo o essencial é a escrita e a evolução dos textos;
5 - autores desses têm pouca capacidade de selecção;
6 - o destino é sem dúvida a reciclagem.
Quando ao segundo:
1 - serve como um histórico de registo em papel.

Só pelo caderno estar bem apresentável e com letra muito bonita não significa que o blogue tenha bom conteúdo,antes pelo contrário,esses são pouco desenvolvidos!A lista feita incide mais nos cabeçalhos,layouts e funcionalidades com o objectivo de tornar a personalização agradável aos seguidores.
Uma publicação convém ter uma linha de pensamento coerente.
Ter um bloco e aproveitar folhas soltas à mão é o suficiente para criar rascunhos daquilo que se pretende editar no blogue.
Manter uma rotina não vale nada porque contrasta com a desorganização de ideias,passando somente por despejar as palavras-chave em mente.
Outra das técnicas para os aficcionados das tecnologias,é optar por anotar virtualmente em códigos.
Uma agenda organizadora,impecável e apelativa é uma ferramenta sem lógica nenhuma para uma mera actualização esporádica de imagem...daí ser estranho tanto rigor e fixação nas páginas pois não se trata de uma obra de arte.
No entanto já se chegou a estar disponibilizado em uns sites,folhas e calendários relacionados com o mencionado do princípio para impressão que é uma loucura!
Possuir um caderno caprichado (ou um dossiê) exclusivamente do blogue,revela um certo vazio e falta de dedicação nas mensagens.É suposto o autor moderar quando for aceder à plataforma,portanto,isso é uma perca de tempo (e desgastante).
Deixar ideias registadas do espaço pessoal é aborrecido e além disso,ninguém vai andar constantemente com aquilo na mala.
Em conclusão,o caderno na verdade é uma (des)organização desinteressante.Logo,as dicas não representam.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Castelos no ar

Saudações!
Esta crónica é a propósito de um alvoroço causado por um texto surgido recentemente numa página.
Após deparar com esta história partilhada,constata-se que nem tudo se deve levar à letra.
Para já,não existe nenhuma maneira de confirmar a veracidade da mensagem,além disso roça a machismo camuflado.
O autor conta que conheceu a mulher da vida dele num bar depois de se terem envolvido naquela noite.Nesta parte até pode ser verdade mas a hipótese disso acontecer é de um em um milhão,pois ninguém vai aos copos a pensar num relacionamento sério e sim numa relação ocasional.
O segundo detalhe,é ter falado pelo próprio em vez de ser pelo casal,o que dá uma leve impressão de ser egoísta e por último,de repente agora virou moda dizer por aí que as mulheres são boas na cama,sabem satisfazer o companheiro,são boas esposas e blá,blá,blá.
Obviamente que o intuito foi para ganhar aprovação virtual.
A descrição da figura feminina não tem nada de invulgar,aliás,invulgar é como retratou.É como se as restantes não tivessem a mesma capacidade de ser aquilo tudo descrito!
À partida,qualquer mulher que não seja púdica ou apagada de auto-estima possui essas facetas mas não é revelada precisamente porque corre o risco de ser rotulada,rejeitada,gozada,há falta de educação e sobretudo inveja das que não sabem dosear na medida certa...triste é incentivar com outro preconceito em cima através de um texto medíocre destes,reflexo nítido da mentalidade machista ainda predominante.
O dito cujo não se deve fazer sem vontade,senão sai mal,deixa inseguranças e muita frustração!
O mesmo se aplica em relação à imagem (na hora H):não se deve ousar criticar.
Do outro extremo oposto,encontra-se gente púdica a acreditar no velho cliché de que o compromisso muda,quando no fundo só completa.
Este tipo é que não merecia ser feliz nem tão pouco tem noção do que perde:esses são os culpados da falsa ideia transmitida aos mais jovens,depois levam com traições,discussões e sofrem de complexo (de inferioridade).Se antes não se estiver resolvida com o corpo e intimidade,nem vale a pena entrar em um relacionamento,só se construir um castelo no ar,porque não se trata de dois amigos independentes debaixo do mesmo tecto e sim de um casal!
A história do autor é comum mas as pessoas insistem em os casos serem descartáveis para se contar tudo ao grupo de amigos e andarem com o ego inflamado (ou até falar mal) por isso os momentos mais simples tornam-se escabrosos e um dia quando se quiser alguém para ficar ao lado,só vai haver remorsos porque está-se a desperdiçar uma oportunidade de conhecer alguém especial.
O s. não se alimenta de normas.Algumas vezes as dicas circuladas nos textos eróticos parecem uma forma de competição a ver quem é melhor de cama:repleta de pura estupidez!Cada um sabe como gosta.
O autor termina com uma frase absolutamente ignorante,praticamente também é um castelo no ar,pois os rótulos toldam a sociedade e a hipocrisia está presente e é o câncro deste século;a não ser que esteja a descobrir o mundo actual.
Conclusão:a mensagem é superficial e dá a entender que o s. só funciona depois de beber.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

"Blogazine"

O "Blogazine" é uma revista virtual em flash feito por bloggers e para bloggers.
O projecto está a dar os primeiros passos e é lançada mensalmente pela página do FB.
Daquilo que foi disponibilizado,trata-se de uma série de temas do quotidiano reunidos na revista e tal como se pode observar,praticamente não há novidades:tudo o que lá é exposto,tem grande popularidade na blogosfera.Daí ser aborrecido ler matérias constantemente repetidas.
A linguagem utilizada é pobre,o conteúdo é razoável e o sumário não tem título.(o leitor que adivinhe)
A secção das intimidades era desnecessária porque na internet há toneladas de informação a esse respeito,procura quem quiser.Ou então deve ser autêntico.
No caso das págs. 38 e 39,já não se acredita existir alguém assim tão ignorante a esse ponto...só podem estar a gozar!!!
Os três erros crassos são:haver páginas de texto,outras só de fotografias (algumas são de costas) e carradas de espaços vagos:nenhuma revista tem estes inconvenientes e demonstra falta de noção de encaixe.As redacções bem podiam ser divididas em colunas!
Numa revista,encontra-se tudo preenchido do princípio ao fim:títulos,subtítulos,expressões,descrições nas capas,data e sobretudo elementos apelativos.
O "Blogazine" pelo modo de escrita,dá a entender ser destinado ao público adolescente.Se fosse em formato papel,o alvo seria miúdos a partir da puberdade por estar meio confuso (e básico).
Uma vez sendo do interesse geral,convinha-se ter acrescentado conselhos morais em diversas ocasiões,dicas de auto-estima,abordar sobre informática/tecnologia,humor,animais e humanidade/sociedade.
Os artigos estão descontextualizados,desorganizados e discutir sobre filmes também não faz sentido nenhum:a linha editorial está muito mal elaborada...a equipa técnica é medíocre!!!
Por exemplo:a maternidade relaciona-se com o conceito de família (mãe,pai,filhos,avós,etc.) sem esquecer o crescimento,não bastando só falar de bebés.
E as dicas para o blogue enquadra-se na área de informática (software).
A revista transmite uma ideia de pressa em alcançar reconhecimento a nível nacional.É aquela sensação de ter deixado tudo à última hora,no dia anterior à publicação online.
Claro que escrever por divertimento não significa escrever como quer e apetece ou como se fala,bem pelo contrário,deve ser aprimorada e praticada!A obra parece ser proveniente de crianças da quarta classe.Se fosse um trabalho escolar,já levava uma negativa.
O projecto do "Blogazine" como já foi notado,não tem nada de diferente:é apenas uma afirmação entre os autores de blogues femininos.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ser ou não ser?Eis a questão

O tema desta mensagem,vai ser sobre o conceito de maternidade.
Apesar dos tempos serem modernos,muitos continuam a desprezar gente sem filhos.O fenómeno é o reflexo nítido de que a aprendizagem parou na era pré-histórica.
Antes de desenvolver,quem arranja conflitos,estigmatiza e denigre o papel feminino,são as próprias mulheres!Tal como se sucedeu com a (re)definição dos padrões de beleza,onde a maioria defendia que só os corpos magros,caucasianos,altos são considerados saudáveis e mereciam ser mais bajulados.Quem não se encaixasse,corria o risco de ser rotulada de feia ou tinha baixa auto-estima porque lamentavelmente as que fogem do comum ainda são olhadas de lado e pouco destacadas nos meios de comunicação.
O mesmo aconteceu entre solteiros e comprometidos:houve quem dissesse que o compromisso mudava e amadurecia as pessoas.
Actualmente verifica-se exactamente o oposto - os comprometidos comportam-se de modo absolutamente imaturo,outros envolvem-se para preencher vazios,alcançar estatuto e há os ditos compromissos por convenção.
Portanto neste aspecto os solteiros saem a ganhar aos pontos,pois no geral são pessoas felizes e resolvidas.Um compromisso serve para quem sabe levar a vida a dois e não porque apetece.
Voltando agora ao tema,a maternidade não é diferente dos exemplos mencionados.
Parir e ser mãe não estão relacionados.Muitos pensam que uma mulher só se realiza e é plena depois de ter filhos,algo falso!Antigamente a figura feminina era oprimida pelo patriarcado e acreditava-se que só servia para procriar porque havia pouca instrução e tabu.Este pensamento primitivo prevaleceu durante décadas até contribuiu para entranhar um estereótipo.
Há inúmeras razões para se optar por filhos:uns satisfazem carências do passado,outros obedecem à vontade da família,há para o ego do casal,superar solidão,por capricho,cuidar na velhice e ainda para usufruir benefícios!É raro algum nascer por amor e que seja ensinado a viver em sociedade pois obviamente trazem más referências.
Quantas vezes quem optou por não ter filhos sabe tanto quanto um pai ou mãe mas nunca  é ouvido?Está a chegar uma época em que as opções precisam de ser urgentemente respeitadas em vez de se classificar de superior ou inferior.Este tipo de gente são as mesmas que queixam dos adolescentes,não dão regras em casa,bases sólidas,nunca explicam o certo e o errado,o bem e o mal,esperando a descendência se desenrascar sozinha.Possivelmente têm graves problemas de estrutura moral e emocional,desautorizam os professores por isso são os primeiros a atacarem os que não têm filhos.São dos permissivos e sobretudo parideiras egoístas.
É hora de romper barreiras e dos que não têm filhos começarem a serem levados a sério.Estes sabem guiar,compreendem melhor a situação e talvez um dia se sinta falta de haver um ombro amigo antes de ser tarde,em vez de se procurar uma porcaria de psicólogo:neles é escusado confiar,só baralham!!!
Por outro lado as mulheres parideiras (mãe/pai é profundo) que impedem as outras de falarem por não terem filhos,também devem ser as mesmas que são contra a adopção gay:crianças ironicamente concebidas e entregues às instituições por casais heteros!!!O preconceito é gigante e anda perigosamente camuflado.
Ser pai e mãe é assumir uma responsabilidade até ir à cova.Quem não o faz ou é desprovido de valores,na terceira idade vai sofrer as consequências cruéis de ser abandonado pelos filhos (ou alguém).
De longe,existem a espécie de pais a criticarem gratuitamente os filhos de terceiros mas a esses ninguém tem coragem de repreender...ah,pois é belo exemplo de  má-educação!Ser pai e mãe é para quem tem capacidade real,auto-conhecimento e equilíbrio de agirem como tal.O resto só cumpre a função de gerar.
Através do conceito de maternidade,descobre-se que a ignorância impera em muitas mentes!Trata-se tudo de ser ou não ser.
Termino com o provérbio:"em Terra de cegos,quem tem um olho é rei".

domingo, 14 de junho de 2015

Infância perdida

Saudações!
Nesta crónica,vai-se falar sobre a infância,uma fase curta no ser humano por algum motivo bastante desvalorizada.
Quando vem à tona um assunto de crianças,há sempre alguém atrasado a afirmar que nunca gostou da infância.Dizer tamanha alarvidade é incabível!
Antes de mais as décadas passadas favoreceram o crescimento saudável.
Primeiro,nos tempos modernos conseguir brincar normalmente e aproveitar ao máximo já é de louvar.As crianças mal entram na primária,levam com uma carga de responsabilidades em cima,metas estabelecidas,preocupações,sofrem de ansiedade,depois ficam frustradas e irrequietas porque a pressão colocada é totalmente desadequada à faixa etária delas;segundo,passam muitas horas fechadas na escola;terceiro,a natureza infantil aos poucos vai-se desaparecendo com tantas tarefas desnecessárias e amadurecimento precoce influenciado pela sociedade e último,estas gerações no futuro não terão moral a transmitir porque não viveram sendo possivelmente à semelhança dos pais.
Os que odiaram,mais tarde vivem através da descendência,passando uma suposta felicidade fazendo figuras tristes para se sentirem mais jovens...esse tipo de gente são do pior,são uma espécie comparável aos vampiros que sugam o sangue e a energia da vítima para serem eternamente joviais e imortais!!!
Toda esta vontade ridícula de ter infância (ou adolescência) um dia depois dos 30,ao contrário do que se pensa,revela ausência de experiência no percurso!Cada fase é única e não volta atrás e quem não sabe acompanhar à altura,também não aceita a velhice.
Quanto à matéria do artigo,é absolutamente estúpida:desde quando se deve prescrever drogas para crianças se concentrarem nos estudos?Os profissionais de educação cometem uma atrocidade colossal contra a infância pois o bom-senso diz que só se deve fazer em casos particulares ou de hiperactividade.É uma falta de respeito ignorar as necessidades básicas da idade!
Brincar não é só ir ao parque conviver.Existem outros meios como:brinquedos,jogos lúdicos e pedagógicos,desenhar,pintar,moldar,imaginar e sobretudo sujar as mãos.
Agora qual é o benefício de suprimir uma fase relevante na formação de uma pessoa?Não ter infância implica não ter memórias,lições e um espírito leve de encarar o dia-a-dia...perder os melhores anos de passagem é muito grave.Se não se for estimulado para a brincadeira,espera-se um adulto arrogante,mal-amado e geralmente amargurado.
Saber desfrutar da infância lamentavelmente é um privilégio de poucos.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Acerca dos pedidos de casamento em público

Tal como o título indica,nesta crónica vai-se abordar acerca dos pedidos de casamento em público.
Tem-se vindo a ser ponderado há bastante tempo,casais que optam por se declarar ao resto do mundo e finalmente chegou a altura de falar deste tema.
Não é novidade nenhuma de que os pedidos de casamento são ensaiados:um filma,outro canta/toca música,um dos amigos ajuda a organizar,outro serve de intermediário e o público a assistir à cerimónia como se fosse uma peça de teatro de rua.
Ora como é exposto na internet,trata-se apenas de uma mera demonstração exibicionista para ganhar aprovação na relação,uma vez que o amor nunca dependeu de gente desconhecida.
Quem pensa que todos aceitam os pedidos de casamento,engana-se,já existem vídeos dos que foram rejeitados e aqui a popularidade sobe em flecha.
Para já,há três partes:o rejeitado,o parceiro que o rejeitou e ainda as reacções do público a potenciarem esta merdice.
Em primeiro lugar,as pessoas vão escarnecer naturalmente daquele que rejeitou o pedido porque são testemunhas,estão lá a fazer número;em segundo,o rejeitado em vez de ser gozado vai receber apoio devido à ingenuidade dos que acreditam de se tratar de um acto romântico e por último,essa pessoa tem de aprender a sofrer as consequências da fama,pois a ideia surgiu do próprio!
Só alguém muito frustrado no amor,lida mal com um "não" e os outros que não respeitam a decisão,perdendo tempo e energia a rogarem pragas a alguém que infelizmente não pertence à família,vale sempre lembrar o provérbio:"quem com ferro fere,com ferro morre".A lei do retorno é real e os efeitos serão ressentidos.
A pessoa que rejeitou o pedido de casamento em público,também carrega um fardo pesado da sociedade por ainda condenar estas atitudes...enfim,a internet é o auto-de-fé na idade virtual;a humanidade está muito atrasada na evolução de valores morais.
As declarações em público são semelhantes às serenatas:o amado ia cantar com uma viola à porta da amada e este corria o risco de ser levado com um balde de água da janela.
O problema é de quem leva à letra os pedidos em vídeo.Depois começa-se a estoirar as indirectas e lamentações nas redes sociais,os ex aplaudem a tampa,aparecem um milhão de chamadas não atendidas,descobre-se egos feridos,cornos,sentimentos de culpa e obviamente aparecem os fofoqueiros para deitarem mais "lenha na fogueira",parasitas que se alimentam de situações pessoais.
Os pedidos de casamento em público são absolutamente ridículos e quem critica é mal-amado?Essa é boa.Por este andar ninguém mais vai conseguir distinguir discrição de exposição,daí a impressão de banalização!
O amor não existe nesses vídeos,isso é trabalho de parvalhões.Aquilo é apenas para passar uma boa imagem de homem (ou mulher) querido/a da família quando no fundo não são,ou seja,são palhaçadas para entretenimento de massas.
Uma relação envolve um casal,não o planeta Terra mas se é assim que se querem serem vistos,estão sujeitos a opiniões e a levarem com desconhecidos a filmarem.
É o fruto da falta de filtros e um dia na vida o casal vai ter vergonha.A marca vai permanecer online quer seja rejeitado,quer seja aceite.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .