domingo, 23 de julho de 2017

Pegada digital

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O tópico desta mensagem é acerca do emprego e as redes sociais.
Já se tinha ouvido falar por aí das consequências que isso pode trazer um dia,há uma ideia errada de que influencia na contratação e por vezes nem sempre é assim como fazem crer.
Passando ao desenvolvimento,o artigo esclarecedor não refere alguns aspectos principais.
O mail do cv pode não estar associado às redes sociais e encontrar pistas da pessoa através do motor de busca,é um argumento exagerado por requerer filtragem de resultados!
Muitos recrutadores recebem os currículos e nem sequer lêem devidamente,quanto mais ter paciência para andar a verificar de fora a pegada digital de cada um no meio de dezenas de candidaturas?Eles vão lá perder tempo a pesquisar previamente que reputação online alguém transmite!!!
Parece invasivo mas no fundo é uma óptima ferramenta de ajuda na selecção e até se torna bastante importante de outra perspectiva.
Eles são alheios a esta realidade e além disso a empresa tem de ter disponibilizado serviço de internet ou só se agora forem obrigados a aprender a esse respeito,sendo conveniente haver preparação neste sentido.
O recrutador deve ter uma noção e obviamente estar actualizado,o que não pode depois é vir um superior justificar afirmando ser invasão de privacidade com o intuito de enganar as pessoas,precisamente por não terem capacidade de distinguirem as coisas porque aquilo que é partilhado virtualmente não é confidencial e é preciso entender isso acima de tudo...um discurso deve ser autêntico e coerente;isto não pode ser como se quer e apetece,há que prezar pela competência no local de trabalho.
O assunto aberto é discutível a fim de saber o histórico pessoal:talvez no futuro a longo prazo as redes sociais sejam fundamentais no processo de recrutamento.
A única vantagem de usar uma rede social,só em caso do candidato apresentar pouca ou nenhuma experiência profissional,aí concordava-se com a decisão tomada pois seria menos exaustivo e mais eficaz.
Quando o recrutador vai verificar a pegada deixada online,significa que é uma forma de obter informação complementar acerca de um candidato antes da entrevista,ver que tipo de pessoa é e se o perfil no geral é adequado à empresa,caso contrário,está-se a incutir uma ilusão,pois nos empregos básicos não se adopta essa medida a não ser que seja num escritório ou que trabalhe com informática e comunicações e só se pode descobrir as actividades tornadas públicas nas definições dessa pessoa.
Também há mais um problema a ressaltar:a maioria dos recrutadores não sabem mexer nos programas do pc e vão andar armados em detectives?Eles só fazem aquilo que lhes é ensinado ao invés de se instruírem a favor do conhecimento tecnológico!!!Quem é ignorante devia ter vergonha,não é só mandar por mandar como se fosse uma casa,deve-se saber gerir o cargo e ter profissionalismo...enfim.
Voltando ao tópico,não se trata de observar meticulosamente a vida do candidato e sim alertar para ter cuidado com o que emite porque é uma marca eterna e pode chegar a afectar na procura de emprego,tanto pela positiva como pela negativa.
Eles têm a liberdade de bisbilhotarem se desconfiarem de alguma coisa exposta no currículo ou salvo determinadas circunstâncias;isso tal da lei de protecção de dados é uma desculpa esfarrapada:usada nesta situação não garante que vá ser cumprida!Se na prática contratam por exemplo alguém pela aparência ou dão prioridade a emigrantes,já é revelador.
Pelos vistos,muita gente interpretou mal esta matéria a ponto de ocultar tudo ou ter receios;na verdade o que se pede é para o próprio ter controlo em relação ao que coloca online.
O artigo é uma abordagem séria contudo grande parte disso depende da vontade dos chefes/directores.
Resumindo o tema,verificar a pegada digital do candidato no contexto laboral é subjectivo.

domingo, 16 de julho de 2017

"Quem anda à chuva,molha-se"


Este texto é a propósito de uma crónica surgida no "P3".
Recentemente o site editorial da imprensa publicou uma crónica de uma pessoa sobre a violência nas redes sociais.
Analisando bem,ela é ingénua nas andanças da internet porque provém da falta de contacto com as redes sociais:ela conviveu numa época mais primitiva e distante na comunicação.
A autora é uma professora que veio procurar fama através da crónica:não tinha nada que criar um blogue e expôr para exibir que é moderna e sim se preocupar com a carreira dela,assim revela ser desocupada se o intuito é pescar seguidores.
O teor da crónica potencia um ciclo vicioso de comentários por duas razões:primeiro,ela devia ter observado melhor antes de debitar a opinião e segundo,tem uma percepção limitada a ponto de referir que é típico dos portugueses;o que não é verdade,qualquer nacionalidade assume outra postura atrás do ecrã,principalmente agressividade num espaço de debate e nesta parte não se mete o país ao barulho e sim questões educacionais.
O certo é que a Estefânia Barroso ganhou visibilidade e também está sujeita a críticas desagradáveis,pois não é só com os outros que acontece.Talvez os alunos cheguem a descobrir isso e as figuras ridículas que apresenta,mesmo que não falem nada e seja reconhecida na escola...uma licenciada com um tema do nível básico geralmente não é lá muito profissional no trabalho,costuma ser mente formatada e logicamente tem uma visão bacoca.
A equipa da redacção deve ter aprovado a publicação só por causa do estatuto,se fosse uma mera anónima não ia ter direito de ser lida;mal de quem a incentivou a escrever a não ser que fosse algo relacionado com a área dela!
É de admirar que só esse tipo de autores seja seleccionado para a secção do "P3",pois a constatação dela não é nenhuma novidade para alguém que depara diariamente com poluição verbal.
Há um detalhe controverso que faz confusão:ela salienta que as críticas são bem-vindas e em seguida fica ofendida ao dar um exemplo lido por aí de que os gays são obra do demónio?Esta é uma autêntica parvinha do politicamente correcto que se acha impune!!!
A liberdade de expressão para além de implicar ser racional,exige uma extrema imparcialidade e ela não pode lançar crónicas a influenciar terceiros com os seus gostos pessoais!
Pelo histórico lá no site,ela escreveu uma acerca do músico Salvador Sobral a defendê-lo dos achincalhamentos virtuais por ter proferido uma frase descabida durante um concerto solidário,citando até uns comentários que chamaram a atenção...ou seja,isto é demais!
Essa gaja irritante está a interferir com a reacção do público ainda por cima foram expostos sem autorização,ah pois é,acabou de reflectir a moral de plástico e o preconceito dissimulado...só pode ter sido uma forma de canalizar a frustração.
Quanto à página e ao perfil da quarentona,são desprezíveis!Parece ser uma pessoa que não atingiu maturidade suficiente devido ao conteúdo superficial e as fotos traduzem comportamento de adolescente o que compromete como docente.Ter assuntos insignificantes ou clichés é logo motivo para perder interesse neste caso,desconfiar porque ela já transmitiu uma reputação negativa.
A autora dá a sensação de ser intolerante com os que discordam por conseguinte é uma hipócrita que decidiu ter uma página e publicitar a fim de exclusivamente fazer número,aproveitando a vantagem de ser professora de modo a conseguir com que os leitores a respeitem e a oiça,emitindo coisas aleatórias.
Ela sabe pouco e quer apenas receber bajulações gratuitas para insuflar o ego.
Resta terminar com o velho provérbio:"Quem anda à chuva,molha-se".

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Caderno para folhas de rascunho

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Esta publicação é acerca de um caderno criado exclusivamente sem folhas.
Recentemente houve uma notícia que chamou a atenção:uma start-up australiana produziu cadernos só com capa,elástico e marcador.
A capa é dura e é no fundo um porta-rascunhos e não propriamente um caderno.
Desenvolvendo esta novidade,a ideia não tem nada de sustentável:o autor criticou os cadernos de papel reciclado mas ironicamente a capa também foi concebida a partir de papel 100% reciclado,ou seja,de material ecológico,dessas folhas que são rasgadas,portanto não é amigo do ambiente e sim uma forma arranjada para lucrar!!!
Como as pessoas não têm noção das centenas de folhas de papel impressas diariamente nem controlo sobre o que se deve realmente imprimir (ou fotocopiar),a lógica dele foi apenas atenuar o problema criando cadernos para folhas de rascunho;é uma base onde o utilizador se apoia para escrever na parte branca.
Quando estiver gasta o destino é o mesmo:ir para o lixo.
As folhas que saem da impressora no escritório,deviam ser guardadas para rabiscar,fazer molhos agrafados/cortados em tamanho pequeno para estar em cima da secretária ou então dar às crianças para desenharem mas muitos dispõem de uma máquina trituradora,algo grave!
O produto é mais um organizador recomendado especialmente aos mais desarrumados.Quem não pode ter,há sempre a hipótese de fazer exactamente a mesma coisa com uma bolsa ou pasta velha.
Isto é o fruto de imprimir resmas à toa (geralmente de um lado) quando é preciso começar a reduzir o impacto através de uma séria consciencialização dos danos ambientais provocados,economizando as impressões para no futuro a natureza não se ressentir.A reeducação neste sentido,tem de ser firme:não é chique nem normal desperdiçar grandes quantidades de folhas não por serem provenientes da empresa e sim das árvores.
O porta-rascunhos é o substituto de um caderno que evita a acumulação no escritório...é uma espécie de bloco de notas reutilizável.
Por outro lado,isto é a "gota de água" que leva as pessoas a reflectirem profundamente em relação à ética ambiental onde antes de chegar ao limite,deve-se expandir horizontes introduzindo este assunto.
Não se trata de fazer miséria no escritório até porque todas as folhas usadas para escrever têm a mesma origem só que vendidas em vários formatos e modelos:há uma diferença entre imprimir para fingir ser um intelectual ou trabalhador das que saem com erros ou falhas da impressora.
Convém acabar com o péssimo hábito impingido e deixar a máquina para desfazer as pilhas de arquivos e não folhas recentes e novas.Por exemplo,é escusado imprimir uma notícia ou página web para partilhar conteúdo interessante com alguém:lá por ser gratuito não significa que seja para andar a abusar dos tinteiros,pelo contrário,há que implementar um programa no local de trabalho partindo do individual para o colectivo.
O porta-folhas de rascunho é uma inutilidade inventada por moda quando o papel simplesmente pode ser reaproveitado sem a dita capa.
O objectivo do autor foi mal pensado e as impressões fazem impressão.

sábado, 1 de julho de 2017

Como obter informação de um emprego

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Saudações tenebrosas!
O tópico desta crónica é acerca de como obter informação de um emprego,principalmente como descobrir se um sítio é mau para trabalhar e se o ambiente não presta.
Ao efectuar uma breve pesquisa sobre as dicas de preparação para uma entrevista,os resultados captados são infinitos e é possível notar que são sempre unilaterais e não bilaterais,ou seja,são dirigidos ao candidato como se da parte do recrutador não precisasse de ser exigido uma certa conduta nem de saber nada antes dessa altura,transmitindo a velha mensagem de subordinação e de que se deve disfarçar a ignorância aparentando ser profissional e cordial para os agradar;esta crença está decaída e além disso eles mantêm confidencialidade da informação mais relevante.
Na realidade a história é diferente.O processo selectivo é o factor crucial que só pode ser adquirido através de experiências,onde evidentemente algumas pessoas andam totalmente alheias a isto devido à fraca dificuldade em arranjarem trabalho,achando ser culpa da pessoa em não conseguir uma vaga.Infelizmente nem todas passam por essa situação.
Pela constatação,aí vão enumeradas as 17 pistas para identificar um chefe ou até um futuro emprego rasca:
1 - se no dia da entrevista não tiver o currículo à frente,demonstra falta de ética;

2 - faz perguntas básicas e formatadas em vez de se adaptar ao perfil individual;

3 - quando o recrutador está ocupado e despacha o candidato,significa que não respeita quem está desempregado:o superior hierárquico não pode agir assim perante alguém que perdeu tempo em se deslocar até ao local para ser bem recebido;

4 - quando diz que precisa de alguém e depois afirma que tem de ter autonomia no posto:revela incoerência e além disso a maioria dos empregos requerem colaboração e não ficar sozinho a fazer tudo simultaneamente;

5 - marcar um horário e deixar o candidato à espera não valorizando a pontualidade,indica um chefe que não sabe gerir compromissos;

6 - quando diz que vai voltar a contactar nos próximos dias ou arquivar a candidatura para futuras oportunidades,na verdade o candidato foi descartado na entrevista;

7 - se não diz quanto é o salário,certamente é pouco ou então nem vão pagar;

8 - se não passa segurança e estabilidade profissional,é sinal de precariedade ou de alguma ilegalidade cometida;

9 - quando não há preocupação ou gentileza por parte do recrutador em perguntar o grau de necessidade,indica um péssimo exemplo de chefe que faz número na base de dados;

10 - se o emprego pede disponibilidade para trabalhar com horários rotativos ou determinados pessoalmente quando lhes apetece,é ainda pior:a pessoa vai estar sobrecarregada e se queixar durante a entrevista,não vai ser seleccionada para a função;

11 - se os empregados dão a impressão de não terem personalidade,é sinal de contratarem pessoas facilmente manipuláveis,desprovidas de capacidades próprias e ingénuas para formar uma espécie de equipa de "lambe-botas" ocupando o posto,um "clube de amizades" onde há conformismo,chico-espertice e onde os direitos passam longe do recrutador:eles têm tendência de aproveitarem dessa fragilidade,evitando colocar alguém normal para não ser visto como estranho pelas costas e não ser fofocado pelos colegas,procurando alguém pronto para os servir;

12 - se eles não deixarem as regras explícitas desde o princípio para não haver confusões,então aí é para esquecer;

13 - quando há seriedade só quando eventualmente convém,significa que é um mau sítio para se trabalhar;

14 - quando um chefe não se encontra presente durante algum tempo ou quando mais precisa,significa que no fundo está-se a borrifar para as responsabilidades e é um esquema deles para o empregado sentir-se obrigado a não abandonar o posto;

15 - se por acaso ouvir por aí que alguém andou a mudar de emprego,é claramente sinal de um chefe nervoso que coordena mal;

16 - se o recrutador não sabe cativar (ou é meio descontraído),também é um motivo para estar em alerta...esses não são de confiança e são uma armadilha para enganar o candidato;

17 - quando não é dito na entrevista o prazo estipulado do recrutamento para a empresa deixando dúvidas,é outro erro imperdoável!

É óbvio que existem empregos bons mas esses estão concorridos por serem poucos.
Não é difícil entender que existem pontos toleráveis e outros impensáveis,tudo é determinado após a entrevista:só cabe ao candidato avaliar mentalmente como correu em relação à expectativa criada.Entre a teoria e a prática,há um abismo.
O recrutador é o reflexo do contexto profissional envolvido...logo não existem muitos que sejam imparciais e competentes justamente por causa do modelo imposto na carreira que deixa muita gente condicionada.
Em suma,para obter informações sobre um emprego é preciso observar atentamente pelo geral o processo selectivo para chegar à conclusão que muitas entrevistas são feitas para eles estarem entretidos e se distraírem no trabalho.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .