sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

A nobre arte de comunicar

Nesta mensagem vai-se explicar acerca daquilo que é comunicar.
Através de uma pesquisa efectuada,foi constatado de que não existe matéria disponibilizada a focar neste assunto e apesar dos dados recolhidos indicarem ser insuficientes,surgiu um artigo relacionado com a comunicação.
Ora a autora,consultora linguística,aborda algumas desvantagens mais comuns de serem encontradas.
Analisando,a função do orador é treinar o discurso para não enrolar nem divagar se não vai dar tédio e quanto ao envio de e-mails,a pessoa tem de dizer o essencial e ser congruente.
Na terceira dica,discorda-se:qual é o problema de um texto longo?Se uma pessoa pode ler livros "tijolos",porque não é capaz de ler uma mensagem extensa?Ao ser breve muitas vezes é pior e dispersa-se,a não ser que seja marketing;trata-se de praticar a escrita.
Desenvolvendo,cada vez mais está-se a tornar transversal comunicar de forma errada,levando a perder qualidade tanto no registo oral como no escrito por isso é abominável normalizar porque é o veículo da compreensão.
Nos dias que correm é inaceitável não ter uma linguagem clara.A vontade de embirrar é grande quando alguém não se expressa bem e isto é um sinal de alerta que não deve escapar!
É importante lembrar que num discurso o segredo é ter auto-controlo se não ninguém suporta como é óbvio,caso contrário há dificuldade de interpretação.
Basta ter o cuidado de ser adequada ao perfil do destinatário ou da pessoa...comunicar depende do contexto mas vale sobretudo para quem detém autoridade a nível profissional.
Por motivos éticos,esta orientação é útil para se ser bem-sucedido e para transmitir credibilidade!!!
As palavras dificéis geralmente servem para camuflar a falta de habilidade linguística,empregar estrangeirismos além de ameaçarem o património,empobrecem a língua!Reproduzir expressões clichés também dão a impressão de que o interlocutor não responde directamente à pergunta...exercitar a argumentação melhora a eficácia e é o único conselho infalível para articular bem as frases e evitar o uso de bengalas e até de falar depressa,confere a dita competência.
Ouvir é a chave entre o emissor e o receptor e a este respeito,frisa-se a massificação:falar não é desordenar e sim coordenar,depois muitos ficam convencidos de que estão a informar bem e frequentemente custam a admitir isso.Este é um atributo positivo lamentavelmente desprezado pela sociedade!É uma questão de dignificar o próximo,atendendo aos pedidos.Escutar faz parte da dinâmica e é acima de tudo entregar o tempo e o poder aos outros.
Do lado semelhante,há o domínio da escrita e da leitura,com a diferença da pessoa estar previamente concentrada.Ao escrever,convém ter um armazém lexical para captar o leitor,tal acontece por não existir o hábito de elaborar/exercer trabalhos teóricos e tem a ver com o facto de não se ter boas referências!Do mesmo modo,há os que lêem só na diagonal e entendem o que lhes apetece por falta de paciência...são apenas desculpas quando não conseguem manter interessados ou ouvem por ouvir.
A linguagem tanto pode impulsionar como causar rupturas:dentro tem de sobrar espaço para sentir (se for informal ou corriqueiro) e ponderar (se for dirigido em larga escala),o tipo de público é que determina.
A ideia para a margem de improviso deve ser curta,pois o risco de haver falhas é baixa ou alta,se o discurso revela ser instável.
Para terminar,a comunicação é a fonte de avaliação.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .