sexta-feira, 16 de maio de 2014

Burros doutorados

E já que actualmente é normal todos falarem de política e meterem o assunto ao barulho em qualquer conversa,também vou aproveitar para expôr o meu ponto de vista sobre os burros doutorados.
Não é difícil saber porque neste país todos têm uma atracção desmesurada por cursos superiores:uns fazem para enriquecer o percurso académico,outros vão porque já têm um objectivo próprio,outros porque são carrasco dos pais/sociedade e ainda há outros que são a maioria,cegos para exercerem a autoridade.
Esta última hipótese é o motivo do fenómeno.
O poder é sinónimo de impunidade,é por isso que todos correm para apanhar o seu lugar e quando não conseguem ficam a pingar amargura e não sabem gerir a vida.
Por exemplo,os professores podem tratar os alunos como quiserem e dar a aula como apetece porque as leis protegem os superiores mas não contra o governo.Para além dos filtros,eles estão-se nas tintas para os problemas em particular de alguém porque o cargo que ocupam torna-os inantingíveis.E depois como é óbvio,existem as raras excepções que mostram mesmo sensibilidade e cumprem bem o seu dever.Portanto,não existe nenhum código de conduta que os regule,diz-se apenas que é confidencial,o que não é verdade,nota-se bem que é brincadeira.Eles decidem quando convém. 
Não é de admirar que eles adoram se vitimizar quando vezes sem conta são os culpados por alguma injustiça cometida.
Enquanto as leis forem de corruptos para corruptos,vai continuar a haver burros doutorados porque a situação assim o permite.Se fossem sérias,os superiores hierárquicos iriam piar baixo.
O governo é outro exemplo de burrice:são doutorados a prejudicarem a nação e no entanto passam impunes.
Estar no poder no fundo é usufruir do privilégio de ser favorecido.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .