sábado, 11 de fevereiro de 2017

Educação física diariamente

Este tópico é sobre a ideia de ter educação física diariamente nas escolas.
Recentemente surgiu uma notícia que suscitou um debate:diz aqui que os alunos deveriam ter educação física nas escolas todos os dias.
Ora antes de começar,logicamente isto gera discórdia em muitos aspectos.
Se os alunos estão o dia inteiro parados,porque raio só os do ensino básico têm de fazer exercício?O coordenador do programa nacional para a promoção da actividade física não deve estar dentro do assunto pois não é desta maneira que vai conseguir.
Eis os motivos enumerados:primeiro,os horários já estão preenchidos;segundo,em vez disso a prioridade é mudar a refeição da maioria das cantinas e retirar os doces e os bolos secos e oferecer uma alimentação nutritiva e de qualidade;terceiro,ele não contou com aqueles que praticam desporto fora da escola e último,a culpa não é dos adolescente serem sedentários é de como tudo foi regulado!
Não tarda nada estão a transformar as escolas em semi-internatos de tanto tempo passarem fechados em salas de aula.
A solução era acabar com as disciplinas que não têm nenhum propósito nem acrescentam nada e não aumentar a carga horária de e.f.O artigo só mostra que o Pedro Teixeira não ponderou bem a ideia.
O coordenador foi comparar o incomparável:o sistema de ensino dos países do norte da Europa é desenvolvido,independente e eficiente.Por cá uma hora não serve de nada,pois há os atrasos,a teoria e o aquecimento envolvidos,sobrando pouco tempo para pôr em prática;a assiduidade nunca foi o forte da maioria.
Portanto ele está muito enganado,a não ser que seja uma forma de manter os docentes da área ocupados.
O mal é dos professores que não sabem promover a disciplina,não é só ensinar modalidades chatas do costume e isso que foi referido é inútil.
Se o intuito do programa da DGS é pôr as crianças e jovens activos,então a e.f. tem de ser valorizada por outros professores:o núcleo de docentes podia dinamizar por exemplo a semana da escola com torneios micro-turmas,jogos e danças para toda a comunidade escolar conviver ou pelo menos pôr a mexer para ninguém pensar que a disciplina é rígida.
Eles têm o dever de actuar em conjunto com ciências e incentivar os alunos para uma vida equilibrada e não é um terceiro totalmente alheio que vai ditar o que é melhor para combater a epidemia que afecta os adolescentes...a educação física devia ser destinada do 5º ao 12ºano e não desde da primária!!!
A obesidade também está relacionada com aquilo que se vende nas escolas.
Os professores têm de tomar consciência e dar aulas livres a fim de cada um desenvolver as aptidões num determinado exercício naqueles dias mais leves,diversificar o plano introduzindo actividades menos conhecidas do manual,ensinar coisas novas de modo a criar elos e simplesmente deixar libertar a energia e a tensão acumulada seja em que ano for.
Os profissionais da área têm de entender que não podem dar constantemente na cabeça dos alunos e a mandarem calar:por mais que tentem controlar,é impossível as aulas de educação física serem sempre atinadas,essa técnica está ultrapassada!Eles têm de sair do buraco onde se escondem,encontrarem com as turmas nos intervalos e conversarem normalmente.Bolas,carambas será que custa muito?Era meio-caminho andado no "quebra-gelo".
A disciplina tem de fazer divertir os alunos,ser vivaça e justa,se não as notas de quem não se identifica saem baixas...a avaliação devia englobar tudo isso,incluindo o espírito de equipa:essa é a verdadeira essência de educação física.
Esse coordenador não tinha de decidir sozinho se os alunos devem fazer física diariamente durante uma hora,isto não se conclui às "três pancadas",é demais!!!
Duas ou três vezes por semana é o suficiente,o resto provém do autoritarismo "policial" dos docentes desta área:só eles têm o poder de promover o desporto escolar e não é o aumento da carga que vai trazer benefícios aos adolescentes!Que não "abram os olhos" e vão ver onde vão parar com esse modelo batido das aulas.
O papel deles é serem interventivos,é urgente aflorar essa parte porque entramos noutra era!
Os tempos lectivos de educação física são o suficiente para proporcionar infinitas actividades.

Leituras (in)apropriadas

O tema desta mensagem vai ser sobre um livro que causou alvoroço numa escola.
Há alguns dias,deparou-se com esta notícia:um livro chamado,"O nosso reino" deixou de ser para alunos,tudo devido aos protestos dos pais por causa de passagens impróprias.
Ora chegar ao ponto de protestar por uma coisa tão pequena,já é um exagero.Os professores de português deviam estar atentos antes de recomendarem uma determinada obra,eles é que são os culpados por terem aprovado:lá por constar nas propostas de leitura,não significa que seja obrigatório!
Pela expressão referida no artigo,aquilo não tem nada de educativo mesmo que o livro seja bom,deita tudo a perder!
Como é possível afirmar que a obra é de qualidade com tamanha brejeirice?É tão deplorável exaltar escritores medíocres...se a expressão foi descontextualizada,continua a ser uma obscenidade,não é com este nível que se promove um autor isso é uma desculpa esfarrapada,ou seja,é uma maneira de "atirar areia para os olhos".
Prestando atenção,certamente que a equipa se encobriu porque o artigo não diz como é que esse livro foi parar ao PNL,só diz que foi avaliado por um membro e a justificação do autor foi mais escusada ainda.
Livros de teor erótico não pode ser imposto nas salas de aula camuflado de leitura escolar,neste caso é falta de ética.
Passagens reles são constrangedoras para um adolescente falar em público,também é bizarro para um professor ensinar e fazer a interpretação do texto.
Qual carácter subjectivo,a fonte devia ter em conta de se tratar ser anti-pedagógico para ser apresentado no contrato de leitura (ou não).
Com tantos romancistas portugueses (e brasileiros) a divulgarem o seu trabalho na rede social,porque eles não incluem esses que são contemporâneos e eliminam os escritores mais antigos?Era uma ideia de dar a conhecer os autores da nova vaga,se não estes vão passar despercebidos e a carreira deles não vai ser reconhecida e talvez nem durar muito...estes sim são adequados aos alunos,são dirigidos principalmente à faixa etária jovem e a leitura é menos entediante;há que renovar.
Um livro perverso e medíocre deve ser mantido longe das salas de aula,isso revela muito do subconsciente do Valter Hugo Mãe do que da história.
O mais alarmante é o facto de haver pessoas que toleram um escritor masculino a escrever asneiras do que com uma escritora feminina que sempre é enxovalhada em praça pública:por isso o machismo perdura em todos os recantos!
Olha se agora "As cinquenta sombras de Grey" e "As cinquenta sombras mais negras" fossem autorizadas pelos professores,só por ser um best-seller?Depois dizem que foi um lapso!
As listas de obras para alunos devem ser revistas com rigor pelo programa do ministério da educação,classificando a idade de acordo com o grau moral da história...era uma forma viável de ajudar os professores de português quando os alunos fossem escolher um livro.
Os critérios não devem ser claros em relação à introdução nas sugestões:os membros avaliam mal e não devem ter capacidade de discernimento.O painel de especialistas não sabe decidir leituras apropriadas,sinceramente isso não acrescenta nada.Para escrever aquilo,um escritor tem de ter coragem porque vai ser lido por pessoas de qualquer idade.
O mais estranho são as editoras permitirem lançar um livro estilo "O nosso reino" nem é preciso ler,deve ser muito sinistro e obscuro!!!
Tudo tem limites.Alguém que defende o autor a dizer que as passagens não são nenhum problema e em seguida acusar um jovem de ser maleducado,é estar a ser hipócrita.Um leitor tem de ter bom-senso,pois a literatura faz parte da cultura e tem poder numa sociedade tal como se sucede com as músicas,modas e entretenimento.
Portanto a pessoa devia reflectir bem antes de exaltar por exemplo,um autor:não é sinónimo de ser um escritor importante.
Há outra coisa que não se compreende:porque raio eles querem que os alunos leiam um livro (orientado) em português?Eles gostam mesmo de sobrecarregar mas não é à pressão que se aprende a decifrar no geral uma obra literária,para o ME nunca é o suficiente.
As leituras servem para fazer número nas estatísticas dos que têm dificuldades na interpretação de textos,na gramática e na componente escrita e não é assim que vão conseguir mudar e incutir o hábito de ler!
Voltando ao tema,a equipa devia ser responsável pelas sugestões e renovarem os títulos se não fazerem sentido,consoante as décadas.
Terminando,uma leitura tem de ser apropriada para um menor,não descartando a maturidade.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .