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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

A inteligência artificial adequada...

E por se falar em automatização,vai-se aproveitar para esmiúçar o tema corrente.
Captou-se um excelente artigo pendente do qual se concorda plenamente.
Interpretando,desmascara-se os sistemas de conversação,abordando ao longo do texto a visão da IA consciente de forma concisa acabando ainda por se achar incompleto.
Tecendo uma dissertação,trata-se de um ensaio pertinente sobre os bastidores da inteligência artificial e o segredo ocultado.
Para se discernir,descobriu-se que existem dois tipos:a barata e a cara de modo a se ter noção.
No primeiro,existem por trás trabalhadores (em espécies de centrais ou em sítios remotos) a darem cliques manuais para o utilizador,guiado e controlado constantemente por alguém responsável e são designadas de semi-autónomas,sendo então a mais comum de se lidar;enquanto que no segundo,é totalmente autónoma,ou seja,é conduzida por um especialista da área que determina o algoritmo,verificando periodicamente o curso que está a tomar representando uma ameaça à natureza,exigindo conhecimentos profundos para a máquina funcionar equivalente a um híbrido.
Transmite-se um enorme "faz-de-conta" da tecnologia ganhar vida,um êxito comprado onde se glorifica uma falsa percepção de métricas de desempenho,levando os anunciantes a pagarem por cliques que não são orgânicos e sim provenientes de pessoas precárias ou bots,sendo classificado de actividade fraudulenta:comete-se aqui sem dúvidas uma ilegalidade absoluta!!!
De facto,existe notavelmente uma falta de sincronia entre o debate e o desenvolvimento...em muitos casos é pura especulação até porque a inteligência artificial consciente não é fácil de ser democratizada e por este motivo várias vezes se confunde com um bot caro,pois dispende obviamente de investimento e só se torna acessível ao privatizar para as empresas.
Cara ou barata,no fundo é um terminal que se adapta aos desejos do público-alvo.
Seja a bem ou a mal,os investigadores científicos precisam de se reinventar:só assim se acumula alguma experiência em relação à tecnologia que é vendida,realizando estudos direccionados aos que as corporativas pedem...a IA é a economia deste século e os patrões procuram implementar a todo o gás,daí surgir a desonestidade!
Tal como foi frisado no princípio,os chamados "click farmers" executam o trabalho de que era suposto os utilizadores fazerem:há uma cultura de cliques obscura que pouca gente sabe,o resto é "palha para burro comer".
Por convenção,os fabricantes anunciam de ser consciente quando só uma ínfima parte dos algoritmos lançados são verdadeiramente definidos de autónomos,semelhantes a um ser humano.
Enfim,a inteligência artificial adequada serve para passar a ideia de utopias futurísticas.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

A ascensão das máquinas

Saudações sussurantes!
O tema que vai ser lançado é acerca do chat GPT.
Através de uma pesquisa efectuada,constata-se claramente que a página web apresenta dezenas de resultados (extremamente intrigantes) com o termo cursos chat GPT,plataforma ultimamente bastante popularizada.No entanto,tem estoirado artigos controversos relativamente da sua utilização contudo,foi deparado um artigo útil a alertar de que não pode ser citado como fonte.
Ora o chat,de carácter disruptivo,promete revolucionar a produtividade,sendo um alvoroço no universo tecnológico.
Explicando melhor,é uma simulação de uma conversação do qual se apoia em milhares de exemplos da comunicação humana,ou seja,disponibiliza um extenso volume de dados espalhados online:o chat GPT colecta informações recentes dos navegadores,agregando conhecimentos de livros,bancos de imprensa,fornece publicações oficiais,replica mensagens de redes sociais,enciclopédias e documentos.
Indo directo ao assunto,já é considerado um recurso de aprendizagem da actualidade,chegando a um nível problemático de formatação porque alguma coisa não bate certo:isto é muito caricato e o pior de tudo é que requer registo!!!
Ora o chat GPT é um terreno fértil a propiciar o parasitismo intelectual.Custe o que custar,o auxiliar tem de vir da inteligência natural e não às "três pancadas":é lamentável não insistirem neste meio antigo e eficaz porque simplesmente é alguém que acompanha semelhante e não uma interacção com um bot!
Depositar conteúdo num mecanismo automático é perigoso:a informação tem de estar incluída em sites abertos e não confinados,ainda por cima gerados por inteligência artificial!A matéria-prima é capitalizada para as empresas que criaram essas aplicações e convertidas em bytes para a economia digital...pode ser complicado não resistir à concorrência,pois os desenvolvedores são muito espertos e pensam nos interesses deles consoante a adesão ou exigência do público.
Não se percebe qual é o fascínio em usar o chat GPT...isso não se deve levar a sério,está mais virado para uma ferramenta pedagógica dada a versatilidade.Pelo que foi retido em geral:cria-se roteiros de viagens,prepara o internauta para entrevistas de emprego,cria-se histórias de ficção,cospe-se letras de música/receitas/textos/resumos,pode-se solicitar recomendações de filmes e entretenimento,explorar opções de jogos realistas,consultar o histórico de conversas,usa-se como assistente virtual,pode-se responder a perguntas e pedidos de diversos tópicos e pelo que se diz,pode ser usado para escrever código em linguagens de programação,portanto é um serviço de inteligência artificial infinito!
Por outro lado,levanta a questão legal entre os limites da responsabilização e da informatização do qual é preciso ter cautela ao abastecer o chat GPT porque obviamente tem a capacidade de aprender profundamente sozinho a partir daquilo que é estabelecido e depois o algoritmo treina para compôr novos modelos,algo assustador!!!
Apesar de ser sofisticado e detalhado,a relevância massiva que se dá ao chat GPT também é estranhamente bizarro:o mecanismo não tem filtros e os riscos encontram-se à espreita!
Por consequência não se pode citar o chat como fonte porque não há nenhuma autenticidade nisto,muito menos legislação específica no que toca aos sistemas de inteligência artificial...anda tudo à deriva e dependente do (bom) uso que se faz disso.É por estas razões que se discute os efeitos colaterais que eventualmente pode causar durante a investigação nessa plataforma tão peculiar,onde o léxico é rico havendo uma forte hipótese de ser a próxima geração de motores de busca.
Mexe num ponto sensível porque passa a ideia de que o esforço não vale nada e de ser uma perca de tempo adquirir cultura pela própria cabeça...revoltante!
Sintetizando,a i.a.do chat GPT executa a investigação do utilizador com a máxima precisão,aumentando a ilusão de uma consciência:tal como se previa,é a "gota de água" da ascenção das máquinas.
Finalizando,a profecia está em marcha.

sábado, 9 de setembro de 2023

Caras e identidades

Esta mensagem vai-se incidir no reconhecimento facial.
Há um longo tempo,foi deparado um artigo descritivo a ilustrar a utilização de câmeras e da tecnologia avançada,cujo tópico marca a actualidade.
Ora continuando o que vem referido no texto,fala-se dos acessos de dados no geral,ou seja,dissemina-se uma orientação básica e limitada.Na parte em que se explica a verificação,a autenticação e a identificação são em termos administrativos e não se dirige em particular,logo sujeita-se a um erro de interpretação porque pelo comum as definições são diferentes:no primeiro o indivíduo confirma que é o próprio e no segundo,é um processo onde se extrai detalhadamente os ditos dados pessoais.
Tecendo uma dissertação,a eficiência dos dispositivos são reveladores deste impacto.
A inteligência artificial encontra-se sem dúvida nenhuma associada à hipervigilância:os programas retiram impressões (físicas) e efectuam a leitura facial,analisando através do cruzamento de fotografias suficientes a ponto dos resultados serem fiáveis e satisfatórios,depois registam numa listagem pré-estabelecida (ou por truque manual) onde posteriormente vai permanecer activo nos ficheiros se houver algum problema grave,funcionando como uma espécie de denúncia prévia a ser emitida ou simplesmente para futuras investigações onde se busca a cara num instante.
Os padrões biométricos são semelhantes à foto do cartão de cidadão do qual vai tudo armazenado nos sistemas de vigilância,tornando-se perigoso da perspectiva social,até mesmo se o indivíduo permitir por lei ceder imagens porque não se pode garantir que sejam salvaguardados!
É preciso formar profissionais altamente qualificados para dar resposta na área emergente de privacidade digital e especialistas competentes que abordem a matéria no âmbito do cibercrime sem ser pesada e com a máxima transparência,no intuito de consciencializar cada vez mais cidadãos.
A exposição representa uma ameaça ou depende da situação ocorrida caso o indivíduo tenha sido captado pelas câmeras?Existem obviamente relatividades,colisões e falhas que nem sempre saltam à vista e nem são possíveis de detectar nos regulamentos sobre a protecção de dados e afins...muito disso é "carne para canhão" para servir de burocracia,por isso o melhor é prevenir do que remediar.
A legislação acompanha o desenvolvimento tecnológico (vai atrás) e o bom-senso não se deixa de lado nesta questão.
A recolha de informação tem de ser precisa uma vez que na prática todo o cuidado é pouco porque lida-se com um terminal que segue um conjunto de princípios determinantes ocultados ao indivíduo e as directivas de tratamento de dados para fins de segurança pública estão lá certamente por imposição sendo razoavelmente facilitadoras.
A hipervigilância não deve ser levada muito à letra...há logicamente excepções em que os mecanismos de visão digital são valorizados,embora sejam vagamente aprováveis por falta de preparação,devendo ser expressamente autorizadas a divulgação da cara!A ideia de supremacismo de vigilância está longe de ser alcançada:ainda se vive em pleno patamar primário onde o controlo (e o requisito) de imagem é mínimo e não se dá a devida importância (dos direitos e liberdades).
Neste contexto,a inteligência artificial ajuda a descobrir traços acerca do retrato de alguém,sobretudo pistas do percurso de indivíduos alheios o que pode suscitar mal-entendidos.
Concluindo,as câmeras são o novo policiamento.

terça-feira, 15 de agosto de 2023

À velocidade da luz

Saudações criaturas obscuras!
Este tópico vai ser um balanço da implementação da frequência 5G.
Há já um tempo,tropeçou-se num artigo curioso onde se relata a disponibilização do suporte móvel para o 5G.
Tecendo uma dissertação,trata-se de uma pura especulação:eles instalam as antenas em áreas densamente populacionais.
Devido à complexidade,não se pode garantir que seja realmente a rede de última geração.A infra-estrutura está dependente da qualidade das antenas,dos equipamentos,do modem,das condições metereológicas e dos sítios das estações,havendo vários factores a envolver a velocidade que se consegue atingir com o aparelho,incluindo o tipo de ambiente onde está!!!Para correr à velocidade da luz,as ligações devem estar preparadas para suportar a força até ao servidor ou corre-se o risco do sinal ser fraco.
Pode ser uma versão melhorada da anterior camuflada de 5G com a afirmação de maior rapidez...não é aldrabice e sim uma questão de comercialização (e financiamento) das próprias antenas a fim dos patrões não perderem lucro!A ideia deles é ganharem confiança com os fabricantes para deterem o poder da tecnologia que convém ou interessa vender ao cliente,uma vez que a internet é um bem essencial para o cidadão oferecida pelos governos:o intuito deles é acelerar metas para a transição digital e económica,de modo a cumprir a legislação porque a conectividade é um direito.
Não compensa investir tanto.Os investidores apenas querem criar concorrência e obterem licença que nem sempre é fácil,já para não falar que as ditas empresas com "falsos" 5G's simplesmente não têm ou não podem ter patentes que tornem a tecnologia aceitável e fascinante ao público.
Além de favorecer principalmente organizações e entidades,potencializa as distribuidoras de energia a fazerem acordos com as operadoras de fibra óptica a adquirirem a tecnologia supostamente mais avançada com o argumento de ser eficiente e ampliado,diminuindo o tráfego móvel online.
Os fabricantes atribuem a classificação de rede 5G conforme a percepção que acham adequada,incentivando as pessoas a comprarem;portanto essa é a designação legal do termo quando no fundo neste país ronda muita controvérsia acerca do verdadeiro 5G,sendo uma forte hipótese de discurso ilusório a comprovar que as entidades assinaram protocolos de que entraram na onda da internet veloz.
Neste artigo relacionado,os gráficos apresentam a cobertura da rede 5G acessível em território nacional.
As entidades solicitam informações para sair nas fichas e constar nos documentos o número determinado de utilizadores que aderiram ao 5G,ou seja,o objectivo das fontes oficiais é transmitirem a reputação de país de vanguarda enquanto paradoxalmente o nível de literacia digital é baixíssima por falta de pensadores éticos,logo é útil para colectividades.
As corporações privadas lançam o rumo das tecnologias e estabelecem as prioridades para os fabricantes impingirem às empresas de telecomunicações responsabilidades de desenvolverem produtos em concordância com as preferências dos consumidores finais,há uma coordenação entre a indústria de robótica,as operadoras e as entidades reguladoras/prestadoras de serviços digitais.
Resumindo,os laboratórios medem o grau de compatibilidade/proximidade com a tecnologia 5G para ser catalogada de supersónica.

domingo, 30 de abril de 2023

Espectáculo desvinculado

Saudações mortíferas!
Esta crónica vai ser acerca da definição de informatização.
Através de uma pesquisa efectuada,constatou-se de que não existe informação disponibilizada a incidir neste tópico e os resultados confirmam a falta de matéria,no entanto encontrou-se um artigo excelente cujo ensaio está bem explicado e elaborado.
Nunca é demais abordar temas que vão na senda do capitalismo de vigilância.
Ora desenvolvendo,o resumo não refere exactamente quem lucra com a economia do espectáculo mas pensa-se que seja o algoritmo!
O texto aponta,trocado por miúdos,para o espectáculo desvinculado.Ali existe uma certa alienação no consumo de "entretenimento" (devia estar entre aspas porque não se trata propriamente de entretenimento puro e sim fabricado online),traduzindo,eles querem dizer que a internet é o palco de qualquer pessoa que procure protagonismo porém este princípio é básico,pois a democratização dos meios digitais trouxe esta liberdade infinita de pão e circo pelo mundo afora.
Como é um tema de domínio cognitivo,dá a impressão de terem focado no pior por isso soa tão redutor e hipócrita,ou seja,ao longo do artigo o autor "bebe" pensamentos intoxicados de Wark,do qual os limites estão esbatidos e as métricas estão acima de todo o resto que comandam as preferências dos espectadores:apesar de ser um facto,discorda-se plenamente.Só se for no sentido contrário do que é esperado (sensacionalismo bacoco que não se acrescenta nada) o cenário claramente é esse.Logo o termo,classe vectorial - usada para descrever o mercado electrónico,é vaga e não indica como se processa!
Por outro lado,ironicamente esqueceram-se de dirigir aos "influenciadores",justamente o alvo mais importante!
Salienta-se aqui a ambiguidade do título do artigo:cada um com o seu dispositivo assiste a episódios dantes considerados corriqueiros como a coisas de caractér didácticas,encorajando terceiros a promoverem o conhecimento de alguma área...as representações dos ecrãs são reencaminhadas e capitalizadas sem ninguém notar.
O ensaio,lido com atenção,está generalizado para o leitor ter uma noção contudo não se pode normalizar o rol de encenações gratuitas.As partilhas são o sistema que alimentam a sociedade digital,isto é,ao iniciar sessão,o indivíduo torna-se uma espécie de "actor" perante uma comunidade de seguidores com quem não tem nenhum vínculo e a actividade passa meramente por entreter com expressões gráficas (frases/vídeos curtos,desenhos,fotos/imagens e mensagens rápidas de interpretar) onde só se fica condicionado por caracteres quem quiser ser instantâneo!!!Esta temática dá muitas cartas.O internauta além de "vender" bocados de vida quotidiana,ao mesmo tempo também tem de ser curador de conteúdo (é produto e produtor) e este ciclo superficial (de falsa sensação de dinamismo) leva à transitoriedade.
Ao abrir o navegador,os espaços fornecem recomendações suficientes que depois são desintegrados e convertidos em dados,seguindo um padrão de lógica daquilo que as visualizações sugeriram.As publicações espontâneas provocam uma séria discussão no que concerne à pegada deixada pelas imagens,do qual os discursos são articulados em forma de mini espectáculos...a concentração de fluxo facilita o entretenimento individualista e isso é reprovável porque não há o sentir naturalmente cara-a-cara!
A troca de comunicação actual vai ser mercantilizada e servir de base para a inteligência artificial,lá para os centros de dados:cria-se novos modelos de linguagens a partir da exposição de retratos diários e sobretudo das entradas da página web.
Segundo a consultoria,a inteligência artificial generativa interfere na privacidade e possui inúmeras desvantagens entre as quais,a capacidade de identificar dados e detalhes com precisão,modificando imagens e influenciando a decisão do espectador/consumidor do entretenimento.
A desintegração do espectáculo quotidiano marca uma nova era digital onde tudo é arquivado para posteriormente ser reproduzido e usado para outros fins menos fiáveis:literalmente é a morte lenta da civilização.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Acerca da informação falsa

Saudações arrepiantes directamente cá do canto!

Neste tópico vai-se injectar um antídoto contra a praga da informação falsa.
Numa breve pesquisa efectuada,praticamente não foi encontrada matéria disponibilizada e os resultados obtidos apontam para a definição geral.Constatando,a informação falsa é uma temática na ordem do dia e para comprovar,tropeçou-se em dois artigos:o primeiro intitula-se "Fake news" e o segundo "Pensar antes de partilhar",pelo que discorda-se plenamente.
Ora tecendo uma dissertação,vai ser acrescentado mais umas linhas que não vêem lá abordadas.
Para começar,a desinformação afecta a comunicação por isso o papel interventivo é fundamental para não corromper a democracia.
O primeiro artigo foi feito a pensar nos estudantes por serem o alvo principal mas vale para qualquer pessoa!
Aquilo que o vídeo apresenta é um trabalho que pertence aos jornalistas e não ao cidadão digital...prevenir é melhor que remediar e investigar já se tornou num hábito importante a ser adquirido no âmbito das competências virtuais.
Eis agora a protecção contra a desinformação obscura.

Há títulos que podem ser "clickbaits" para acumular "gostos" e subir no ranking,não tendo nada a ver com a notícia.
As organizações e iniciativas de verificação de factos,apesar de estarem associadas à imprensa,não costumam ter visibilidade,funcionando como agentes intermediários entre o cidadão e a notícia,atenuando as suspeitas.Em outros casos,são programas instalados com um bot automático a executar as ordens mandadas ou então uma equipa de jornalistas que detectam a veracidade da história:se fossem competentes deviam ser entidades licenciadas!
Os sites de jornais compactuam porque se não não podem editar certas notícias de maior interesse,assim o leitor percebe se os factos estão dentro do autorizado,de serem fiáveis ou de uma brincadeira através dessa avaliação,poupando tempo aos redactores.É um recurso inútil para os que estão fora da área profissional.Por exemplo,o "Polígrafo" tem uma escala com sete níveis de classificação dos factos...é impressionante!!!
Quanto aos preconceitos,aí é complexo:há juízos formados devido ao prevalecimento de estereótipos,outros por baixas capacidades críticas e outros movidos por emoções,portanto basta ser imparcial sobre determinadas notícias na altura de analisar.
Um pormenor:o número de seguidores de uma página informativa não dita se o site tem credibilidade ou se está condenada ao insucesso,essa ideia está totalmente ultrapassada.
No vídeo não afirmam que só os media independentes é que precisam de apoio e de financiamento,do contrário é mentira!!!
Um facto curioso:eles esqueceram-se ironicamente de referir acerca dos direitos de imagem,justamente os jornalistas que não devem ignorar a peça de ouro das notícias!!!
O redactor tem de analisar se a dita foto pode ser publicada e é permitida a livre utilização ou é paga,para não gerar problemas de uso indevido como muitas vezes se sucede ao ler notícias...há um código estabelecido a cumprir e não é tão simples por causa dos prazos curtos de entrega à redacção mas compensa para não andarem a repetir frequentemente as mesmas imagens,com o intuito de não se esforçarem nem de se chatearem com a visualização!!!Inconscientemente passam a ideia de serem sensacionalistas:este é o erro crasso que se comete ao elaborar um artigo de comunicação social...uma imagem deve ser previamente vista antes de editar um artigo no meio jornalístico para se certificar de que é aceitável (ou pelo menos compatível) e não com artifícios e cheios de modificações.À semelhança dos dados a montar,existem directivas cujo enquadramento devem ser legais e não resolvido às "três pancadas",se não o texto deixa de ter credibilidade;por norma os redactores armazenam imagens clichés,populares e impactantes para facilitar a emissão,despachando e evitando irem caçar aos depósitos de fotos...este é o motivo pelo qual surgem imagens de padrões similares nos diversos veículos,pior sendo o peso do conteúdo da notícia!!!O leitor deve verificar se a imagem usada corresponde com o teor da notícia,se é actual,se foi retirado de um banco de imagens gratuitas ou se foram cedidas para tal,pois a foto tem de acompanhar aquilo que se está a disseminar ao público:se for uma mera ilustração,o redactor deve citar a fonte por uma questão não só de princípios como também de coerência e se for possível,o nome do autor!Cabe ao cidadão digital aceder ao "Google images" para descobrir com nitidez as pistas da imagem pretendida,identificando se a imagem online foi expressamente autorizada para circular na imprensa.
A hipótese é a de terem omitido esta parte propositadamente:a concorrência de uma notícia pauta-se logicamente pela imagem no cabeçalho e o título é suposto ser um apelo à leitura e não para outros fins...aí está o segredo da autenticidade!

No que concerne ao "Pensar antes de partilhar",é errado comparar uma publicação às cores do semáforo:se algo é privado,é para manter guardado com a própria pessoa e não para meter na internet.Se representa uma ameaça,porque é que precisa ser exposta?Aproveita-se para frisar de que não há diferença entre privado e íntimo!!!
A distinção entre vida offline e online depende sobretudo do tipo de perfil do cidadão digital:existem internautas mais vulneráveis que outros...nem sempre tudo é assim tão linear como se refere,existem personalidades divergentes.
O ideal a ensinar a alguém são os filtros:servem para qualquer domínio e são infalíveis...convém ser prudente de modo a garantir uma boa sanidade virtual.Além disso,cada internauta é responsável pela informação fornecida.

Quem mais deveria saber,lastimavelmente despreza este "antídoto" poderoso:buscar informação de qualidade é uma arte que poucos dominam e consomem...exige paciência e empenho.
Há que reconhecer a seriedade da informação no desenvolvimento de uma sociedade futura e de que online nem tudo é como parece no momento offline...existem obstáculos à mistura,incrível falta de bom-senso e por aí em diante:a lista das nocividades é longa em ambos os casos.
Finalizando:abrir discussão é o único rumo a tomar porque esta actividade é mentalmente habilidosa.

terça-feira, 28 de junho de 2022

O erro da inteligência artificial

Este tópico que vai ser emitido é sobre as desvantagens da inteligência artificial.
Numa breve constatação,a matéria disponibilizada ainda é fraca e os resultados obtidos são relativos à definição,contudo tropeçou-se num artigo curioso intitulado "A inteligência artificial ainda tem muito para aprender".
O conceito tem andado cada vez mais na ordem do dia por ser novidade tanto em menor quanto em maior formato.
O ensaio apenas descreve o potencial da inteligência artificial,desenvolvendo,perguntar quem a vai educar não faz sentido porque é impessoal e o contributo é mínimo pois é dependente do ser humano,logo a responsabilidade é de quem manuseia porque o sistema não é autónomo,isto é,não se corrige sozinho e sim comandado.Tem um lado que desumaniza o papel relevante de um ser pensante,daí ser inaceitável valorizar um rôbot programado por alguém competente onde os dados estão lá pré-estabelecidos e implementados por normas.
Vem instalada em qualquer equipamento digital,explicitando,encontra-se presente em relógios inteligentes,radares que detectam infracções na estrada,caixas de supermercado de pagamento próprio,drones,aplicações móveis,postos/balcões de atendimento ao público,sns,autocarros e por aí em diante.
Isto implica umas questões a serem colocadas:que consequências vai trazer?E até que ponto a tecnologia é fiável?Por ser cómodo,eticamente é ilógico.O algoritmo baseia-se nos padrões de reconhecimento,portanto não ensina nada,é uma nulidade porque não tem capacidades próprias,tratando-se de um objecto inanimado com linguagem codificada.
Por exemplo,ao efectuar pesquisas,o nível de refinamento vai-se afunilando e vai ficando tão altamente afunilada e determinada com precisão que parece ter sido transferido espontaneamente da cabeça da pessoa...e aqui surge a pergunta:será que a informação solicitada é isenta ou tendenciosa?É claro que a inteligência artificial regista todos os movimentos online dando a impressão de ser infinita mas existe mesmo liberdade de escolha ou é uma autêntica ilusão?O fascínio colectivo pela sofisticação tecnológica vai levar a melhor...a única dica é evitar usar à toa.
Para ser previsível,recolhe-se conhecimento empírico,verifica-se variantes de análise,comprova-se factos,identifica-se e classifica-se,senão a margem de erro é grande.No fundo torna algo instantâneo.Medir a eficiência é impossível.
Dissemina-se o argumento de ser o elemento-chave para o desempenho de coisas corriqueiras contudo a posição atribuída ao motor é falsa!!!Há detalhes a escapar como a ambiguidade e deve ser interpretada conforme o contexto.
Partindo do princípio de ser alternativa às actividades dinâmicas,só o indivíduo normal tem a aptidão de interagir no estado puro com o meio envolvente,continuando a ser o principal veículo de comunicação:por esta razão as diferentes perspectivas são primeiro fundamentais e só depois é que pode passar para este plano.
Além de substituir funções monótonas,perde-se totalmente os vínculos...as máquinas por vezes bloqueiam/avariam com frequência sendo difícil de qualificar o impacto devido à falta de conciência cívica:onde é que vai haver profissionais formados para arranjar os sistemas?Este cenário provém da realidade virtual,uma área a ganhar terreno.
Em plena época marcada pela crescente digitalização,é prioritário promover espaços de diálogo e aumentar o índice de literacia de modo o indivíduo comum se adequar a uma sociedade hiperconectada:sem essa preparação deve-se admitir que custa a entender o ecossistema digital ou arrisca-se a ser meros cursos faz-de-conta para sair nos relatórios das comunidades dos especialistas e dos académicos!
A abordagem deve ser feita com cautela por causa da existência de laboratórios de investigação bem financiados a produzirem máquinas no qual são dotadas durante o processo de construção que geram palavras e imagens,aprendendo através de modelos linguísticos a simularem milhares de milhões de respostas não orgânicas...bastando extrair conteúdo armazenado nas fontes acessíveis da web e em seguida calculada e comprimida.Tudo está entregue às corporações de robótica que conduzem as experiências por trás:as evidências são suficientemente fortes de que são eles que detêm a autoridade e persuadem os cidadãos para se submeterem às suas vontades.
Teoricamente considera-se uma revolução,no entanto assiste-se a uma escalada sinistra para um patamar catastrófico!!!A ferramenta não é aliada do ser humano pelo contrário,é uma entrave,um rôbot não alcança a capacidade de pensar e sentir e a estabilidade não vem garantida.
No que concerne aos gastos,consome muita energia logo não é sustentável:a sustentabilidade é o pretexto usado para publicitar os serviços das empresas de comunicação com o objectivo de criarem concorrência para as operadoras,representando acordos entre organizações poderosas que aproveitam lucrar com a tecnologia,encobrindo assim os verdadeiros problemas ambientais derivados do uso de dispositivos electrónicos.
Com esta conversa vem associado também o capitalismo da vigilância,termo cunhado e popularizado por Shoshana Zuboff,servindo para descrever o fenómeno da manipulação digital dos indivíduos a fim de instrumentalizar,interferindo obviamente na privacidade dos utilizadores.
A venda de dados emerge um novo tipo de controlo massivo e os clientes são as empresas que intervêm nos estudos de mercados de comportamentos futuros:uma dose de bom-senso faz bem nestas circunstâncias.
Resumindo,a ideia de simplificação é nociva pois a inteligência artificial trabalha por estatística e a visão da invasão robótica já está em marcha para as próximas décadas.

quinta-feira, 24 de março de 2022

A pirataria é anti-ética?

Saudações desalmadas!
Esta mensagem vai ser uma dissertação a propósito da pirataria e cibercrime.
Estes dois termos pelos vistos têm andado na ordem do dia e para complementar,surgiu um artigo do qual se discorda plenamente.
Para começar,o título não fica bem,é um grande paradoxo;segundo,ali não disse como é que detectaram esses grupos,ou seja,essas  entidades consideraram ilegal aquilo que era suposto ser normal para um utilizador e por último,os sectores não têm culpa se são afectados e sim os piratas,o que pode pôr em causa a veracidade da notícia.
A definição de pirataria continua a ser cliché e o conceito deve ser actualizado e não distorcido...acumular conhecimento digital individualmente também tem de incluir o lado menos bom durante a aprendizagem para se ter uma noção básica de cibersegurança.Por exemplo,a pirataria traz benefícios,citando aqui uns excertos:"Jornais e revistas partilhados diariamente entre dezenas de milhares de pessoas,livros inteiros ao dispor através de meia dúzia de cliques,filmes e séries amplamente acessíveis a troco de nada (por vezes ainda antes da estreia oficial),milhares de canais disponíveis por poucos euros.A pirataria está longe de ser um crime sem vítimas." E "Um sem-fim de material perversamente colocado ao dispor de mais de 50 mil pessoas (...)."
Como é possível que o direito à informação (e ao entretenimento) sejam classificados de roubo?Tudo decorre nas plataformas e não é o equivalente nem grave para ser denunciado até chegar na imprensa...francamente,isto é demais!!!
A perspectiva dos vigilantes é falsa.Existem online actividades muito piores que costumam ser desvalorizadas mas não,foram logo mexer num assunto inofensivo!
A notícia sugere uma comparação nociva e descabida pois neste caso,trata-se de partilhas em larga escala praticamente impossíveis de serem controladas porque não se encontram ao alcance de ninguém.Se existem esse tipo de grupos,é de louvar:não só ganha vantagens como torna o consumo cultural gratuito e isto está longe de ser pirataria,pelo contrário,a intenção de Rui Moura é intimidar os consumidores acusando-os sob a forma de alertas!São desculpas esfarrapadas para meter as pessoas ignorantes,dado que "o saber não ocupa lugar".
Citando em seguida o artigo:"De resto,nem os artigos científicos escapam.Há inclusive um famoso site de pirataria nessa área que se orgulha disponibilizar quase 90 milhões de artigos científicos de todo o Mundo a custo zero."
Ainda há dúvidas?Ora quando é favorável para as pessoas,obviamente que a partilha pirateada compensa,ou então deve ser urgentemente criminalizada,se o conteúdo for suspeito ou ilegal...é uma questão de analisar previamente aquilo que está a ser publicado nos espaços.
Antes de entrar por aí,deve-se comprovar os factos e identificar a credibilidade em vez de generalizar:se os conteúdos reproduzidos estão dentro do aceitável,é escusado fazer alarido em  torno deste problema e só no fim é que se deve emitir uma opinião mais solidificada.
Parece tão vago afirmar superficialmente que ler sem pagar é crime:se este fenómeno vai ocorrendo com frequência,é um sinal revelador do comportamento destes tempos,do qual as pessoas (sobretudo as que detêm autoridade) não estão preparadas para lidar...nem sempre é fácil abordar esta temática da pirataria devido às falta de experiência,porém é fundamental levar a sério.
Arriscar obter material legal de forma menos própria,facilita e no fundo a verdade custa a ser admitida:de que os piratas cibernéticos estão a prestar um serviço,auxiliando a comunidade e isto é uma forte condicionante (ou interpretado de afronta) para os media,distribuidores e produtores,daí o discurso politicamente correcto a este respeito.
Depois para variar,há os acordos no papel dos direitos de autor que têm pouco efeito na realidade...se o cibercrime for anti-ético, jamais deve ser alimentado!
Falar de cibercrime de ânimo leve é um erro crasso  mas é importante porque vai influenciar as próximas décadas.
Há a hipótese de ser por divertimento ou provocação,basta investigar escrupulosamente quem são esses invasores.
Resumindo,a pirataria (dependendo do contexto) bizarramente é positiva.

sábado, 29 de janeiro de 2022

Ideias em branco

Saudações sepulcrais!
Este relato vai ser sobre ideias batidas.
Através de um artigo captado aleatoriamente,reparou-se numa constatação a incidir na senda da desinformação.
Ora a escassez de ideias é uma questão que tem andado na ordem do dia devido ao facto de serem previsíveis,do qual não é normal assistir a um cenário volátil que não traz nenhum benefício.
Chegou-se a um patamar desprezível onde ronda um forte cepticismo no que concerne aos ideais defendidos.Formar opiniões próprias daquilo que as fontes oficiais impingem,está longe de muita gente.Será que o intuito é reproduzir um bot automático?E quem vai tratar de assuntos complexos se não se desenvolver o raciocínio significativo?E ainda outra pergunta:com o que é que se vai identificar?
A culpa não é da inteligência artificial como alguns referem erradamente por aí,ou seja,o sistema já vem instalado em todos os dispositivos informáticos e não há maneira de se livrar disso,cabe a cada um medir o impacto na utilização.
Exercitar o pensamento é uma actividade puramente humana e não se encontra codificado:adquirir informações não é sinal de conhecimento.É preciso saber avaliar,sintetizar e classificar os conteúdos disponibilizados aumentando a experiência,se não a exposição à vulnerabilidade é grande quando não há consciência do que se absorve...a pessoa deve buscar fortalecer as bases para futuramente servir de apoio.
Falta magia,ânimo,sobretudo contacto com o espírito criativo que molda a percepção da realidade e liberta das ideias tacanhas.Explicando melhor,há uma emergência a nível digital do qual é ignorada,onde os media são um recurso poderoso.
As notícias seguem a lógica da quantidade e da visibilidade,pois os editores vendem do mesmo para obterem lucro para a empresa e não com a finalidade de favorecer a curiosidade dos leitores:eles têm o dever de alimentar a imprensa de modo a não deixar nenhuma página em claro...a preocupação deles é caçar notícias rascas e de fácil interpretação.
Aqui nesta parte a maioria tem dificuldade em entender que os redactores fazem-no para transmitir a impressão ao público que estão ocupados a trabalharem como profissionais quando simplesmente estão a fornecer repetições podres,por isso só se preenche de matéria inútil e vazia,iludindo,gerando falácia e sairem a ganhar...no geral é assim que funciona.
No entanto é escusado depender de estudos científicos encomendados:esses também camuflam as vantagens e incutem o medo aos mais ignorantes...a desonestidade por trás é visível.
Para se prevenir,a pessoa tem de se certificar primeiro aquilo que está a ler antes de retirar conclusões precipitadas e de espalhar aos outros.
A incapacidade de um adulto sugerir ideias não está associada ao tempo excessivo diante do ecrã e sim ao mau uso das tecnologias e do lixo disseminado online que não deve ser prevalecido...além de haver muito faz-de-conta,uma das hipóteses é recolher resultados pouco eficientes!!!No fundo o motivo atribui-se às escolhas individuais que não são admitidas,acabando por ter consequências a longo prazo.
Não adianta estar na onda se não tiver noção do que é a cultura a sério:só a criatividade é que distrai de um mundo frio e pesado.
As ideias vivas acrescentam,modificam e renovam,sem isso torna-se insuportável e não se pode esperar grandes progressos...ideias batidas não dinamizam ninguém.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

A imprevisibilidade das palavras

Se há palavras que são imprevisíveis,a "internet" é uma delas e eis aqui um resumo.
Pela constatação,praticamente não há informação acerca deste detalhe,porém,surgiu um artigo interessante a propósito da internet do qual concorda-se plenamente.
A internet é uma palavra vaga pois informaticamente é um servidor:um campo virtual vastíssimo e infinito onde se pode encontrar muita coisa,literalmente é a base disso tudo que faz parte do dia-a-dia. 
Pouca gente inconscientemente reparou que a palavra "internet" se tornou generalista e já não consta no vocabulário da maioria das pessoas.Antigamente havia ânimo em usar porque estava no princípio da revolução que contribuiu para a sociedade da informação.
Embora o tempo da aldeia global não exista,a construção da verdadeira identidade da internet depende da participação activa dos colaboradores,só estes podem formar o significado desta palavra e não estruturas fornecidas por empresas privadas que andam por trás das plataformas...a questão ainda é recente para saber como funciona.
O utilizador fala directamente para onde vai aceder,ou seja, a expressão mais comum de ser ouvida actualmente é:"abrir o navegador" ou "apps","redes sociais","consultar páginas web","seguir sites de imprensa" mas nunca dizem "explorador windows"."Wi-fi" é uma variante desta palavra.
De facto perdeu o valor porque é um bem público.
O ambiente digital está num patamar medíocre e mecanizado em termos de capacidades por descobrir:o que será da internet nas próximas décadas?O modo como é usada determina o que a pessoa quer e o seu desempenho...é um paradoxo engraçado,há um longo caminho a percorrer na definição da chamada "janela para o mundo",basta ler o contrato para a web.
A internet é uma organização livre sustentada e composta por grupos académicos,profissionais e governamentais que controlam o público e pelos próprios utilizadores domésticos que a vendem como tal.Refere-se exactamente à tecnologia do sistema multimédia mais concretamente ao big data,um termo também pouco reconhecido.
Em vez de se dizer "internet" costuma-se dizer a palavra "conectar" como se a pessoa tivesse aversão ou simplesmente por soar melhor!!!
Por isso é importante explicar esta diferença para não gerar mal-entendidos.
Cada utilizador é um ponto a emitir milhões de dados pelo universo fora mas isto é outra história,só para se ter uma noção.
Talvez mais tarde comecem a debruçar neste assunto para acabar com as dúvidas:não é só associar à programação,é preciso ter uma ideia coerente.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

O despertar para o desenvolvimento intelectual

Esta mensagem vai ser sobre pensamento de software.
Pelo que foi constatado,praticamente não existe matéria disponibilizada relacionada com a literacia digital e com a problemática da desinformação.
Numa breve pesquisa efectuada a incidir neste tópico,foi deparado um artigo excelente e útil que aborda uma questão pouco discutida.
O texto refere-se obviamente à Era da informação,de como tudo é volátil porque um dispositivo sintetiza todo o esforço de um humano e das desvantagens que se está a suceder da vida em comunidade.
Desenvolvendo,diz-se que futuramente a inteligência artificial vai ser dominante,algo absurdo porque primeiro,a tecnologia é formatada;segundo,não passa  de um rôbot automático e por último,é uma grande contradição com as facilidades circundantes.
Isto não pode servir para preencher esta lacuna:há habilidades que se perderam  por causa da falta de humanização por isso o uso abusivo é degradante.
Deve-se consciencializar de que os filtros-bolha para além de atrasarem um indivíduo,distraem numa espécie de hipnose levando ao desfasamento do verdadeiro conhecimento,pois o algoritmo da internet foi programada para estar dentro de certos moldes,pondo em risco o desenvolvimento intelectual.Sujeitar-se a pensamentos fabricados é gravíssimo porque aniquila a formação cultural!!!É exactamente por não haver informação de qualidade que as pessoas no geral também não se interessam aprofundadamente por este assunto e esta lógica invertida é um erro crasso que se está a cometer.Reflecte uma sociedade apática e vazia condenada ao fracasso,contribuindo para o empobrecimento cívico.
Se não se explicar de que é nocivo e prejudicial à comunicação escrita,vai-se custar a entender o funcionamento dos motores de busca...a internet vai obter os resultados pela concorrência em vez de ir literalmente pelo conteúdo nos espaços.
Salienta-se de ser preciso haver estímulos de modo a evitar gerar lixo online:o intuito é travar o prevalecimento do ruído a bem da pegada digital,ou seja,o utilizador comum tem de começar a identificar com alguma perspectiva,prestando atenção com o que se dissemina nas plataformas e ser autónomo para seleccionar melhor aquilo que vê,pois infelizmente ainda não se nota a preocupação de adoptar medidas de estratégia nem ao menos conselhos a educar para a cidadania digital!!!
Por outro lado,é claramente uma prioridade impingir uma estrutura básica porque não se tem noção de utilização em segurança das ferramentas,daí ser caótico.
Os filtros-bolha são um atentado à liberdade de expressão porque controla detalhadamente por preferências do histórico e ideais do indivíduo,ocultando aquilo que é diferente do habitual,enfatizando assim a tomada de posições parciais e reduzindo o excesso de possibilidades proporcionadas.O ecossistema constrói um "terreno fértil" para mentalidades colectivas e grupinhos,erguendo um muro rigoroso de potenciais atritos.O algoritmo traça o perfil do utilizador através das sugestões como se a actividade digital estivesse a ser vigiada:portanto o processo traz exaustão psicológica.
Os filtros-bolha são provenientes do politicamente correcto,de egocentrismos e de tendências vigentes do qual a única solução é despertar para o desenvolvimento intelectual,afirmando que são fechados e que seguem padrões próprios e conveniências.
Informações diversificadas tornaram-se dificéis de achar e estão classificadas num patamar inferior às restantes.
No entanto para compreender a dinâmica,frisa-se de aumentar a experiência de navegação em vez de se reproduzir clichés ditos por alguém que mal sabe desta temática,é a forma mais adequada de se capacitar e as tais leis podem ser consultadas aqui.
Voltando à mensagem,a informação instântanea não acrescenta nem enriquece ninguém;porém,discernir o que se capta é o caminho para o conhecimento,por exemplo,uma informação elaborada é sinal de credibilidade e de compromisso ético:manifestar aquilo que incomoda com responsabilidade,privilegiando o bom-senso é um direito fundamental.
O indivíduo tem de ser cauteloso no que emite online porque os espaços agora são as novas fontes de acesso de qualquer tipo de conteúdo onde se retira impressões e se partilham publicações,daí subir o nível de exigência,rompendo a barreira dos números.
A bizarrice da informação ruidosa favorece filtros-bolha (e não filtros curadores),acabando por ser volume morto armazenado nos servidores.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Digitalidades

Saudações desalmadas!
O tópico desta mensagem vai ser sobre influenciadores,memes e assuntos dentro da temática digital.
Há já um longo período,descobriu-se aleatoriamente um artigo que chama a atenção para a preservação da privacidade.
Após efectuar uma pesquisa detalhada,constatou-se estranhamente através dos resultados obtidos de que a informação disponibilizada é escassa e dispersa no que toca a memes e imagens,ou seja,aquilo que foi retido é vago,impreciso e não tem nada de útil pelo que chegou a altura de abordar esta matéria.
Ora desenvolvendo,está na hora de salientar a profundidade do tema.
Os memes que tanto se ouve falar por aí,são espécies de caricaturas,gifs,frases,vídeos e imagens que representam emoções e estados de alma,dando ênfase às reacções,situações inesperadas ou partilhas espontâneas e surgem como resposta às interacções relacionadas com humor levando a imprimir animosidade.
São personagens de uma figura real,alterada ou imaginada cedida por pessoas normais e editadas por artistas anónimos,muitas vezes fora do contexto para serem divulgados em vários meios,destinados ao entretenimento,por exemplo:comparações,sarcasmo,moral,sensibilidade,etc. com a capacidade de suscitar diálogos.Contudo,onde se encontra a legislação para os criativos comuns?Isto contrasta com gente que não tem o hábito regular de conversar com pessoas e conhecidos e pouco participativas a nível intelectual...apesar de terem piada,a durabilidade dos memes é curta ou então vai sofrendo alterações com o passar dos anos.
A cultura visual infelizmente gera sempre tráfego ao site ou página,sinal de conformismo e hipocrisia e os memes obviamente não escapam à seriedade dos direitos de imagem:é fundamental ter cuidado na exibição de determinado tipo de fotos,pois corre-se o risco de gerar má-interpretação,de cair em graça,de causar embaraço ou constrangimentos.
Novas formas de comunicar contribuem para a expansão da cultura e aqui alerta-se para a relevância da área digital.
Nesta era oferece-se wi-fi gratuito fora de casa para aumentar o consumismo e dependência tecnológica por isso a acessibilidade à internet faz com que as pessoas se tornem (diariamente) mais ocupadas e conectadas aos dispositivos móveis,gerindo tudo ou adquirindo experiências a partir do bolso.
A normalização de filmar ou fotografar com o "smartphone" algo circunstancial visto na rua só para ter assunto,pode ser perigosa e invadir a liberdade dos outros!!!Há uma responsabilidade a ser assumida na exposição,ou seja,é preciso ter noção de que se apanha audiência em larga escala em todos os espaços digitais,daí ser discutível por questões éticas.
Houve mais um artigo curioso acerca das Google imagens.
Neste caso,o surto de marketing de influência é o principal culpado por insuflar egos:os ditos empreendedores digitais,trouxeram uma carreira do qual a base gira em torno da imagem,número e visualizações.
Os influenciadores não acrescentam rigorosamente nada de especial,além disso era suposto haver um estatuto para os que trabalham com plataformas de comunicação...há que prezar pela originalidade e desenvolver talentos.
Actualmente,transmite-se a ideia errada de auto-estima (através de "gostos") e de um falso conforto de que alguém sem seguidores não vale nada e é um fracasso,porém,deve-se ter consciência de que na internet tudo tem visibilidade.
Voltando ao segundo tópico,pesquisar imagens directamente no Google para encontrar inspiração ou simplesmente complementar conteúdo produzido,é um acto comum.
O motor de busca recolhe sugestões daquilo que foi comandado,por isso aparece o aviso de que estão sujeitos a direitos de autor/imagem e são retiradas de bancos de imagens,fornecidas por utilizadores que adquiriram uma licença ou propriedade intelectual...é um detalhe que raros reparam e geralmente é ignorado:quem é que foi definir que nem todas as imagens do Google pertencem ao domínio público?É uma estupidez pedir autorização de uso se já estão disponibilizadas para o mundo!Talvez seja por motivos de credibilidade do criador,referindo meramente a ilustrações onde incluem pessoas,claro!!!
Como é que se pode proibir um utilizador de reproduzir fotos se circulam livremente pelas fontes?As imagens ilustrativas saem logicamente de um site de arquivos,resta saber as condições de utilização legal.
Quanto ao tema em si,a actividade online dos influenciadores não é segura.Eles incutem irrealismo e competitividade em mentes vazias porque o objectivo é justamente focar em reputação,ou melhor,na proximidade com os seguidores.No entanto,não pode servir somente para medir popularidade e aqui,eles estão absolutamente enganados:os números e o tráfego são voláteis e não se pode controlar!
Eles geralmente têm "perfil" formatado,filosofias de algibeira e reproduzem discursos para aproveitarem a vantagem.Por outro lado,o que vai acontecer futuramente com as fotos que eles espalham na web?No fundo não atraem interesse de jeito nem têm significado...só disfarçam superficialidade arranjando um pseudo-argumento.
O que mais baralha acima de tudo,são pessoas que pessoalmente não têm coragem de exprimirem sentimentos,serem receptivas a amizades ou de fazerem parvoíces mas paradoxalmente são capazes de captarem fotos desses momentos e exporem a centenas de desconhecidos no ecrã a fim de agradarem e de ganharem uma aprovação bacoca e artificial online!!!Isto revela serem desprovidas de personalidade e também de humanidade,pois verifica-se uma tremenda falta de exigência em termos digitais...incentiva-se ao parasitismo por todos os cantos em vez de se aconselhar a deixar uma marca concreta!As pessoas comuns usam o poder das redes sociais para compensar a falta de estímulos cognitivos.
Portanto,é escusado impingir um modelo-padrão daquilo que é classificado de ídolos contemporâneos:na maioria das vezes são indivíduos independentes da área de empreendedorismo digital a venderem conteúdo preferido pelos seguidores de modo a alcançarem destaque,sendo que não passa de lixo emitido nas respectivas comunidades inscritas pelos influenciadores.
Sem dúvida que por falta de orientação,inunda rasquidão!Quanto aos memes,até que ponto é permitido a criação?Por exemplo,não há problema em copiar fotografias de alguém popular/influente para serem usadas como suporte material de projectos e base de apresentação de textos,artigos pedagógicos,científicos e culturais?
Resumindo:a temática digital é a "gota de água",talvez mais tarde venha a disseminação de conhecimento para reflexão.

quarta-feira, 6 de março de 2019

O papel do podcast

Saudações eternas!
O tópico desta mensagem vai ser sobre o papel que o podcast desempenha nos dias que correm.
Há uns tempos,surgiu um artigo interessante repleto de publicidade referente aos podcasters ao longo do texto.
Ora desenvolvendo,um podcast é o formato áudio de comunicação menos conhecido deste século.
Um podcaster é equivalente a um locutor de rádio e de entre todos os meios,este é o mais fácil porque não requer grande material:o equipamento basta ser um aparelho que esteja à mão para efectuar a gravação,por exemplo,um Ipod ou um recurso mais acessível,o resto o utilizador tem de saber dominar para editar o podcast online.
Ambos são passivos e carecem de diálogo com o interlocutor,ou seja,é o único meio de comunicação onde se pode falar como se estivesse ao telefone com alguém,com a diferença que há pouca interacção directa com o ouvinte/seguidor.
O podcast praticamente é uma nova dimensão do qual é preciso ter jeito para falar ou arrisca-se a ser enfadonho!É uma forma de divulgar informação através da oralidade recomendado aos que não gostam de se esforçar.
A pessoa pode escolher preservar a identidade ou manter-se anónima,porém há inúmeras desvantagens:há pouca hipótese de participação e a longo prazo as faixas deixam de ter importância,sobretudo se o tema estiver relacionado com celebridades.
Apesar de não ter quase nenhuma utilidade,serve para animar o público-alvo com humor,temas de conversa do dia-a-dia,atiçar curiosidades e contar histórias fascinantes.
Um podcast é ideal para passar o tempo e não tem grande valor.O registo falado diverge do registo escrito,isto é,o discurso do podcaster é imprevisível e por isso o ouvinte tem de ser paciente se for daqueles que prefere ouvir alguém a divagar do que ler...trata-se de uma questão de estabelecer rapidamente vínculos com o cibernauta ou fã,tal como se sucede numa conversa cara-a-cara,cria-se laços só que à distância.
Por outro lado,não se encontra nada de produtivo em ser podcaster:a matéria concentra-se em ficheiros áudio pouco credíveis do qual é preciso silêncio para ouvir alguém a emitir algo que não se sabe ao certo o que é mas partilha-se gostos em comum.
Há também uma dúvida a ser esclarecida:como é que o conteúdo permanece a nível histórico?As faixas publicadas vão caindo no esquecimento pela comunidade,tornam-se rasas e desconexadas...o áudio é uma espécie de tempo de antena onde a pessoa expõe uma opinião,fala de tendências actuais ou se distrai numa sessão de tertúlia.
O podcast capta mais a atenção da audiência que os restantes meios!
Resumindo,é uma ferramenta que oferece um papel activo em termos de dinâmica semelhante a um canal de rádio.

domingo, 13 de janeiro de 2019

O culto da (des)informação

Resultado de imagem para informação digital
Saudações desalmadas!
Este tópico é sobre o culto da (des)informação circundante nas plataformas sociais.
Há uns tempos,numa revista virtual de comunicação digital,descobriu-se aleatoriamente um artigo do qual se discorda completamente.
É um site óptimo que aborda diversas temáticas,no entanto,o autor ao expôr essa visão,revela uma tremenda falta de noção e uma dose de ignorância neste assunto além disso nem sequer conseguiu ser imparcial...só reproduziu um cliché alterando o discurso!
Ler notícias nas redes sociais não é nenhum caminho perigoso,muito pelo contrário,é a forma mais acessível de obter informação do que ir directamente ao site!Essa ideia de conteúdo relevante das duas,uma:ou não existe ou é subjectiva porque nisso o leitor tem de ser selectivo.
Alguém que não compreenda esta matéria,vai achar que ele tem razão mas não é bem assim:os algoritmos marcam consoante o que os utilizadores pedem para aparecer no feed de notícias.
Geralmente aquilo que é interessante os editores não publicam,a pessoa é que tem de procurar em sites específicos e é suposto saber discernir aquilo que vai captando no meio do excesso de informação.
Uma rede social pode ter tanta importância quanto um livro,o utilizador é que tem de criar coisas úteis e propiciar qualidade em vez de esperar que os órgãos de comunicação tragam diariamente lixo onde não se incentiva a raciocinar e a debater,aí sim já é um erro crasso e perigoso!Jamais se deve depender do que se partilha nas plataformas:a internet é um vasto universo que usado de um modo consciente traz inúmeros benefícios a nível cultural.
Neste caso,uma rede social ainda continua a ser versátil e esse autor não tem o direito de ditar que o consumo de informação instantânea é mau,é o mesmo que proibir o utilizador de ler novidades levando a perder o melhor.
Se a internet é um veículo de comunicação democrático,evoluir intelectualmente é urgente,isto é,a própria pessoa é que deve assumir o controlo subindo a fasquia daquilo que quer acompanhar na actualidade e não as plataformas!!!Subscrever newsletters e RSS pertence ao passado e não se recomenda a não ser que seja conformista.
Ignorar a informação rasca é a solução.O utilizador tem de aprender a exprimir livremente e não seguir um autor que começou por dar um péssimo conselho aos leitores da página,basta ter a capacidade de interpretar e analisar se aquilo que leu e foi emitido é verdadeiro ou falso.
Nos dias que correm,uma rede social desempenha um papel poderoso do qual é preciso despertar mentes neste âmbito,por exemplo:o clickbait serve para aumentar o número de visualizações pelo título e gerar comentários provocando a curiosidade do público,girando em torno de uma espécie de aprovação bacoca.
O intuito das plataformas é justamente moldar a visão do utilizador,baseando no histórico de acções,popularidade e feedback e não em conteúdo duradouro e sério. 
O autor do texto também é culpado porque vai influenciar uma horda de desprevenidos com essa dica e criar uma bolha redutora de pensamento...a perspectiva dele é superficial e irreal e não estimula o utilizador a desenvolver o intelecto e a argumentar em relação à (des)informação.
Nota-se que ele não tem conhecimento suficiente de como se processa informação relevante,apenas debitou no ar uma mera opinião sem nenhum fundamento crítico proveniente precisamente desta consequência.
O segredo é navegar na internet e verificar se o conteúdo disponibilizado é digno de ser absorvido,porém há um detalhe oculto:o utilizador tem de se exigir no grau de literacia.
Uma plataforma é um serviço gratuito ao alcance de qualquer pessoa e por isso deve-se evitar expôr ou partilhar o que quer e apetece só pelo facto de um órgão de comunicação social ter impingido,ou seja,é um truque para espalhar ruído e notícias indesejadas.
O utilizador tem de colaborar na redefinição de informação consultando e incluindo regularmente todo o tipo fontes fiáveis por exemplo:sites,portais,páginas,blogues e espaços de discussão porque a imprensa manipula em favor de lucro fácil ao anunciante que paga aos jornalistas para venderem notícias sensacionalistas em detrimento de notícias instrutivas.
Uma dica de ouro passa por ler o que foi partilhado digitalmente e se esforçar para confirmar se é original e não cópia para tirar vantagem ou fazer concorrência!!!Escrever é uma componente principal,logo se está pouco coerente é óbvio que se trata de desinformação.
O utilizador tem de determinar um padrão do que quer acompanhar,praticando a habilidade de buscar qualidade,se não o conteúdo encontrado online vai permanecer efémero e em função de reacções e "gostos" que no fundo não dão veracidade nem traduzem nada.
É lógico que o autor do texto está absolutamente enganado!Convém esclarecer esta fraca percepção e não normalisar.
Cultivar informação útil vai além de ler notícias nas redes sociais.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

A aplicação onde tudo pode acontecer

Imagem relacionada
Saudações desalmadas!
O tópico desta mensagem é sobre uma app de encontros.
Pela informação obtida após uma pesquisa efectuada,foi deparado entre alguns resultados um artigo de imprensa a propósito da "Happn",uma aplicação concorrente da "Tinder".
Desenvolvendo,é uma plataforma de encontros para dispositivo móvel super básico e visual onde se selecciona um membro por fotos.
Futuramente todos se vão concentrar nessas app's porque é o novo meio de conhecer pessoas em vez de ser directamente nas redes sociais (ou ao vivo) que lentamente se vão tornando no segundo plano...gente estranha e hipócrita muda a ordem das coisas.
Há motivos para se discordar da utilização do "Happn".Pelo que diz,se gostar de alguém pode-se interagir,ela vai receber o aviso desse utilizador e ainda decide se quer ou não conversar?!Muito mau gosto,como se não bastasse ser um amor não correspondido!É aconselhável principalmente para arranjar companhia e passar tempo a ver os tipos de pretendentes contudo há pessoas que se não se identificarem com outra,não assumem que escolhem pela aparência sendo extremamente superficial e seco neste sentido.
Uma psicóloga não devia ser permissiva defendendo esta ferramenta só para não parecer retrógrada!A opinião expressada é um autêntico paradoxo com a carreira;o profissional desta área como é um intermediário tem um papel de peso na consciencialização,logo convém discernir e não influenciar,alertando aos mais frágeis das desvantagens e do mau hábito que proporciona com ética mas actualmente as linhas já se esbateram,não estimulando o indivíduo a pensar duas vezes antes de meter nisso e a moral (ou a resolução) ficou ao critério de cada um.
Na aplicação apanha-se claramente um maior número de indivíduos disponíveis só não dá garantia de ser uma fonte segura.Os mapas vêm incluídos nos perfis que regista os locais por onde passa,sugere pessoas próximas por sistema de geolocalização e os que frequentam os mesmos sítios do qual activa-se automaticamente...sinistro!É preciso ter cautela no uso do GPS para não correr o risco de ser seguido através das pistas deixadas,até se não for automático.
O "Happn" destina-se àqueles que têm poucas hipóteses na realidade,ou seja,não favorece aos que mantêm pessoalmente um contacto vasto e alargado onde há facilidade de conhecer alguém em comum devido à receptividade e sim indicado para utilizadores com um círculo restrito de amizades.
Salientando o excerto do artigo:"Hoje já são poucos os que ficam "presos" ao companheiro atual.Esta é "uma transformação social e cultural de grande magnitude e positiva,sobretudo,quando as pessoal,na sua maioria mulheres,se viam forçadas a permanecer em relações disfuncionais e insatisfatórias por constrangimentos de várias ordens,até ao final da vida".Sinceramente,o que é que esta parte tem a ver com a plataforma?É absolutamente incompreensível e está descontextualizado do assunto.
Por outro lado,traz algumas barreiras,por exemplo:há pessoas que não procuram alguém para um relacionamento porque simplesmente não lhes apetece e querem se animar enquanto puderem e não tiverem estabilidade,por isso nem sempre é por causa de uma vida profissional preenchida;segundo,o utilizador pode aderir ao espaço por curiosidade sem nenhum objectivo concreto e último,muitos não escalam a conversa passo-a-passo porque não lhes assiste levando ao conformismo (ciclo vicioso).
As redes sociais no geral,não têm um propósito definido e a ferramenta neste ponto é positivo porque a "Happn" foi concebida especialmente para descobrir algum membro com preferências semelhantes através das funcionalidades para comunicar,ver quem é do agrado e não para ser usado para outros fins.
Comparar a plataforma com as centenas de caras e das pessoas que se vêem quando se sai à rua afirmando que todos olham para o físico e não o psicológico,é uma ideia errada e um tanto redutora apesar de haver razão!Numa certa altura não é o suficiente na lei da atracção e aqui neste caso trata-se a nível virtual,ambientes completamente diferentes.
Então e se o membro viver numa zona distante ou remota?A questão depende também da densidade populacional da região e das possibilidades que a "Happn" oferece.Por se ter aderido,não significa que esteja acessível...é um pormenor,ou seja,praticamente o serviço combina imagens,interacção por ícones,mensagens instantâneas e o percurso captado.
Tal como foi referido,a ferramenta recomenda-se ao público com dificuldade de conhecer alguém da cidade onde vive e está sozinho e isto revela uma falsa evolução,pelo contrário,o declínio nas relações interpessoais é mais acentuado!!!A importância atribuída à aplicação é lamentável:aquilo é uma espécie de jogo estilo caça ao tesouro com seres humanos para aliciar os membros a permanecerem na base de dados.
Logicamente que no fundo,a "Happn" possui uma faceta negativa,por exemplo:a plataforma móvel é um pronto a estabelecer conexão na palma da mão tal como era antigamente com as salas de chat online,o utilizador teclava/marcava encontros com desconhecidos pelo anonimato/às cegas só por letras.
Nas entrelinhas,o psicólogo não devia normalizar porque uma foto impede de ver o comportamento do membro...é sinal de andar desfasado e de falta de autoridade e de capacidade de explicar (ou de experiência) na abordagem da matéria das aplicações de encontro,daí disfarçar com um discurso alheio.
Por conseguinte,resta a dúvida:como se vai construir memórias no mar de uma galeria digital fugaz apresentada?

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Cibercultura

Resultado de imagem para selfies
Saudações sombrias!
Nesta crónica vai-se abordar acerca da cibertribo.
Numa breve pesquisa efectuada,constata-se que há uma falta de informação disponibilizada relativa à cibercultura,os resultados obtidos são escassos e pelo que foi retido,não ditam nada em concreto.
Ora divagando,chegou a altura certa de haver matéria sobre a teoria estranha desta era.
O universo digital está num patamar preocupante onde se prioriza coisas que outrora eram impensáveis e andavam longe de povoar o imaginário da maioria da gente.
Actualmente há fortes dificuldades em reconhecer alguém sério,acabando por serem ocultados devido à falta de sensibilidade alheia no uso de uma rede social...inunda-se comportamentos errados e bizarrices porque perdeu-se a essência da interacção humana.
Uma rede social tornou-se num antro destinado puramente ao exibicionismo e isso identifica-se sem precisar de fazer um estudo sociológico nem teses de doutoramento.
Estimula-se o faz-de-conta e a popularidade instantânea onde se valoriza o número de amigos (e seguidores) em vez de ser coisas importantes,basta detectar os sinais através daquilo que emitem nos perfis do qual é um problema grave nos dias que correm.
Os utilizadores que recebem mais atenção e mais poluem,geralmente são aqueles que se enquadram nestas categorias:os de assuntos superficiais/reciclados,boémios,pessoas fúteis,selfies,famílias/casais,narcisistas,grupistas,vulgares,
pobres analfabetos,lançadores de indirectas (alarves),parvoíces corriqueiras,ricos materialistas,modas fitness e ostentação de estatuto.
Os extrovertidos armam-se em famosos expondo a vida como se fosse um reality-show,ou seja,não costumam ter filtros nas pegadas e "morrem" se não aparecerem...todo este fenómeno a que se está a assistir é proveniente da extroversão que origina foleirice e brejeirice desmedida.A atracção principal deles dentro das plataformas digitais é a exaltação de egos e vaidades.
Quem é pouco expressivo tem mais vantagem em coleccionar amigos e os exibicionistas são fãs de marcas,autores,artistas pós-modernos,páginas bacocas de entretenimento,figuras públicas,"gostam"/divulgam serviços de marketing e vendas,seguem grupos de discussão,visitam países/lugares,interessam-se por romances de cordel,excertos parolos e gostos vagos e impingidos;eles só aderem meramente por motivos básicos e não com outros intuitos,ainda por cima são pessoas cuja presença online não é assídua por serem ocupadas em termos profissionais e não terem tempo para se dedicarem ao espaço.
Gente que se aproxima do narcisismo também são logo notadas ou então arranja-se desculpas esfarrapadas para não comentar as fotos quando não lhes agradam,ficando intimidados:é uma regra predominante bem como frases reproduzidas às carradas na descrição ou no perfil.
Esse tipo de utilizadores ganha aprovação com facilidade (dantes era um desafio da adolescência,agora são os adultos que compensam o que não puderam ter enquanto jovens andando com esse complexo),o resto passa despercebido.
Depois há aqueles que adicionam e falam só com os que conhecem pessoalmente na realidade...quer dizer,isto é algo lamentável e absurdo!!!É suposto um adulto ter capacidade de discernimento,pois uma rede social não é para ser tão redutora senão está-se a criar ilhas isoladas e esta situação é escabrosa.
Alguém desses não tem noção da dinâmica e quase seguramente que os discursos são tacanhos.
A sociedade não deve normalizar aquilo que é artificial,por exemplo:quanto mais "amigos" pescar no FB mais hipóteses tem de ser bombardeado de "gostos" e de merecer elogios,factor preferencial desta cultura exclusivamente visual onde se celebra a imagem individual,a chamada iconofilia contemporânea.
Um utilizador de concorrência nula não se pode afirmar,é preciso ter uns traços favoráveis para o perfil manter-se activo em "gostos" e comentários só dessa forma se consegue,se não não se tem o direito de receber nada das amizades por não se simpatizarem com pessoas foram do comum...este código social gera um fosso abismal e cria um sentimento competitivo de rotulação;é uma atrocidade que não devia ser alimentada porque é negativo e incentiva à inferioridade.
No fundo,cada um de todos os tipos de exibicionistas compõem uma nova espécie de tribo digital que são preconceituosos e discriminam o que é diferente deles!!!São indivíduos com um nível baixo de evolução natural.
Alcançar o pedestal por vias banais (ou através de "gostos" comprados caídos às centenas) é uma grande desonestidade que dura há quase uma década revelando falta de integridade e por vezes ofendem-se com críticas ou aqueles que ficam histéricos quando alguém descobre alguma publicação pessoal exposta na internet:é normal,pois eles dão a possibilidade dos outros verem e de procurarem sem autorização,os demais não têm a culpa!Além de serem um autêntico tédio,eles são arrogantes sem nada para oferecerem,só procuram ser idolatrados (alguns são semi-celebridades).
Esta é a plena época abominável de filosofias de algibeira do qual a maioria se convenceu de ser assim,da ditadura do politicamente correcto,do crime-pensar e do deixar-se levar.No entanto,apregoar este ideal deturpado é extremamente perigoso tanto para a auto-estima quanto para a mente!
Os utilizadores pouco participativos não produzem nada,são parasitas das plataformas que tornam o ambiente "insuportável".
É preciso moldar as mentalidades com clareza e coisas significativas,as aparências são efémeras caso contrário,por si já indica que vai haver indivíduos desprovidos de pensamento próprio:deve-se ter um grau de compreensão para saber que não pende só para um determinado alvo,aí é injusto.
O espaço jamais foi concebido para estes fins desprezíveis e sim para ser livre de conviver,ter um suporte aos solitários,um conforto,alguém à distância para animar,serve para comunicar com terceiros e até manifestar opiniões espontâneas.O reflexo do perfil relacionava-se com a personalidade do autor e não era colectivo a tirar fotos para confirmar ao mundo que esteve com fulano e beltrano envolvido numa actividade patética qualquer,fazendo da partilha um espectáculo em vez de aproveitar o momento e frequentemente nem se possui contacto nem confiança com esses elementos!Trata-se de uma questão de bom-senso:se não se cruza na rua nem se estabeleceu vínculos duradouros,é escusado expôr fotos de grupos a fingir ser amigos só para exibir que se está na companhia de alguém...é uma fragilidade inconsciente e não uma lembrança a ser registada.
Convém repensar no modelo transmitido,a impressão dada é a de que não se encontra conteúdo porque a tribo digital da banalidade impera por todos os recantos da internet sob diversas maneiras,não contribuindo em nada e desempenhando um papel sem credibilidade.
Terminando esta publicação:se a cibercultura é visual,vai-se sofrer com a ignorância intelectual.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .