quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Digitalidades

Saudações desalmadas!
O tópico desta mensagem vai ser sobre influenciadores,memes e assuntos dentro da temática digital.
Há já um longo período,descobriu-se aleatoriamente um artigo que chama a atenção para a preservação da privacidade.
Após efectuar uma pesquisa detalhada,constatou-se estranhamente através dos resultados obtidos de que a informação disponibilizada é escassa e dispersa no que toca a memes e imagens,ou seja,aquilo que foi retido é vago,impreciso e não tem nada de útil pelo que chegou a altura de abordar esta matéria.
Ora desenvolvendo,está na hora de salientar a profundidade do tema.
Os memes que tanto se ouve falar por aí,são espécies de caricaturas,gifs,frases,vídeos e imagens que representam emoções e estados de alma,dando ênfase às reacções,situações inesperadas ou partilhas espontâneas e surgem como resposta às interacções relacionadas com humor levando a imprimir animosidade.
São personagens de uma figura real,alterada ou imaginada cedida por pessoas normais e editadas por artistas anónimos,muitas vezes fora do contexto para serem divulgados em vários meios,destinados ao entretenimento,por exemplo:comparações,sarcasmo,moral,sensibilidade,etc. com a capacidade de suscitar diálogos.Contudo,onde se encontra a legislação para os criativos comuns?Isto contrasta com gente que não tem o hábito regular de conversar com pessoas e conhecidos e pouco participativas a nível intelectual...apesar de terem piada,a durabilidade dos memes é curta ou então vai sofrendo alterações com o passar dos anos.
A cultura visual infelizmente gera sempre tráfego ao site ou página,sinal de conformismo e hipocrisia e os memes obviamente não escapam à seriedade dos direitos de imagem:é fundamental ter cuidado na exibição de determinado tipo de fotos,pois corre-se o risco de gerar má-interpretação,de cair em graça,de causar embaraço ou constrangimentos.
Novas formas de comunicar contribuem para a expansão da cultura e aqui alerta-se para a relevância da área digital.
Nesta era oferece-se wi-fi gratuito fora de casa para aumentar o consumismo e dependência tecnológica por isso a acessibilidade à internet faz com que as pessoas se tornem (diariamente) mais ocupadas e conectadas aos dispositivos móveis,gerindo tudo ou adquirindo experiências a partir do bolso.
A normalização de filmar ou fotografar com o "smartphone" algo circunstancial visto na rua só para ter assunto,pode ser perigosa e invadir a liberdade dos outros!!!Há uma responsabilidade a ser assumida na exposição,ou seja,é preciso ter noção de que se apanha audiência em larga escala em todos os espaços digitais,daí ser discutível por questões éticas.
Houve mais um artigo curioso acerca das Google imagens.
Neste caso,o surto de marketing de influência é o principal culpado por insuflar egos:os ditos empreendedores digitais,trouxeram uma carreira do qual a base gira em torno da imagem,número e visualizações.
Os influenciadores não acrescentam rigorosamente nada de especial,além disso era suposto haver um estatuto para os que trabalham com plataformas de comunicação...há que prezar pela originalidade e desenvolver talentos.
Actualmente,transmite-se a ideia errada de auto-estima (através de "gostos") e de um falso conforto de que alguém sem seguidores não vale nada e é um fracasso,porém,deve-se ter consciência de que na internet tudo tem visibilidade.
Voltando ao segundo tópico,pesquisar imagens directamente no Google para encontrar inspiração ou simplesmente complementar conteúdo produzido,é um acto comum.
O motor de busca recolhe sugestões daquilo que foi comandado,por isso aparece o aviso de que estão sujeitos a direitos de autor/imagem e são retiradas de bancos de imagens,fornecidas por utilizadores que adquiriram uma licença ou propriedade intelectual...é um detalhe que raros reparam e geralmente é ignorado:quem é que foi definir que nem todas as imagens do Google pertencem ao domínio público?É uma estupidez pedir autorização de uso se já estão disponibilizadas para o mundo!Talvez seja por motivos de credibilidade do criador,referindo meramente a ilustrações onde incluem pessoas,claro!!!
Como é que se pode proibir um utilizador de reproduzir fotos se circulam livremente pelas fontes?As imagens ilustrativas saem logicamente de um site de arquivos,resta saber as condições de utilização legal.
Quanto ao tema em si,a actividade online dos influenciadores não é segura.Eles incutem irrealismo e competitividade em mentes vazias porque o objectivo é justamente focar em reputação,ou melhor,na proximidade com os seguidores.No entanto,não pode servir somente para medir popularidade e aqui,eles estão absolutamente enganados:os números e o tráfego são voláteis e não se pode controlar!
Eles geralmente têm "perfil" formatado,filosofias de algibeira e reproduzem discursos para aproveitarem a vantagem.Por outro lado,o que vai acontecer futuramente com as fotos que eles espalham na web?No fundo não atraem interesse de jeito nem têm significado...só disfarçam superficialidade arranjando um pseudo-argumento.
O que mais baralha acima de tudo,são pessoas que pessoalmente não têm coragem de exprimirem sentimentos,serem receptivas a amizades ou de fazerem parvoíces mas paradoxalmente são capazes de captarem fotos desses momentos e exporem a centenas de desconhecidos no ecrã a fim de agradarem e de ganharem uma aprovação bacoca e artificial online!!!Isto revela serem desprovidas de personalidade e também de humanidade,pois verifica-se uma tremenda falta de exigência em termos digitais...incentiva-se ao parasitismo por todos os cantos em vez de se aconselhar a deixar uma marca concreta!As pessoas comuns usam o poder das redes sociais para compensar a falta de estímulos cognitivos.
Portanto,é escusado impingir um modelo-padrão daquilo que é classificado de ídolos contemporâneos:na maioria das vezes são indivíduos independentes da área de empreendedorismo digital a venderem conteúdo preferido pelos seguidores de modo a alcançarem destaque,sendo que não passa de lixo emitido nas respectivas comunidades inscritas pelos influenciadores.
Sem dúvida que por falta de orientação,inunda rasquidão!Quanto aos memes,até que ponto é permitido a criação?Por exemplo,não há problema em copiar fotografias de alguém popular/influente para serem usadas como suporte material de projectos e base de apresentação de textos,artigos pedagógicos,científicos e culturais?
Resumindo:a temática digital é a "gota de água",talvez mais tarde venha a disseminação de conhecimento para reflexão.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .