terça-feira, 4 de março de 2014

"O sexo e a cidade"

Nunca me simpatizei com este filme nem depois de assistir a alguns episódios.
Trata-se de um bando de amigas solteiras e independentes que procuram relações ocasionais.São mulheres da classe alta que se comportam como adolescentes irresponsáveis e burras,do qual só a Carrie é o elo de ligação e a mais equilibrada do grupo.
Há uma parte em que ela se torna famosa pelos relatos sentimentais que escreve baseando na vida de cada uma delas,e não só é a colunista e a escritora mais lida da cidade como também foi a única forma de se fazer ouvir pelo grupo que pouco se importava com o que ela passava e pensava.
Charlotte é a amiga mais próxima desta,daí o grau de confiança ser óptimo.As outras duas são as típicas mulheres desesperadas que contam as suas aventuras e desventuras amorosas e sexuais.
Não consigo entender como é que se apoiam por mais parvas ou erradas que estejam em relação ao parceiro ou a alguma coisa...oh,afinal já me esquecia que isto foi para o ar nos finais dos anos 90,por isso há argumentos masoquistas.
Esta série de culto não tem nada de surpreendente,apenas retrata um grupo feminino que age como tal,sobretudo quando chega a esta fase.
Por outro lado,este programa foi o mais visto maioritariamente por trintonas com o útero em declínio...pois é,quando não planeia o futuro pessoal,chega-se a um ponto bastante aflitivo;acho absolutamente compreensível a popularidade.
A única coisa cativante,é o nome porque o enredo é comum.
E como isto é ficção,há mais um detalhe que escapa aos telespectadores:como é que as quatro combinam-se encontrar e sair sempre juntas sem nenhum problema?Se fosse na realidade cada uma tinha uma particularidade e quando estivessem indisponíveis,arranjavam conflitos.
E o segundo motivo pelo qual esta série é uma grande treta,é justamente por representar pessoas da classe alta,felizes e a esbanjarem dinheiro...não faz sentido!
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .