domingo, 26 de setembro de 2021

Imediatismo jornalístico

Esta mensagem vai ser sobre a desinformação jornalística.
Pelo que foi constatado,não existe matéria disponibilizada a incidir neste tópico,porém,foi deparado um artigo aleatório a relatar os desafios dos media.
Ora o texto apresenta uma visão um tanto negativa,salientando a série de entraves.
A questão do imediatismo dos media é pouco fomentada nas pesquisas efectuadas,detalhe preocupante dado que a desinformação é um problema ético.Por exemplo:as entrevistas à distância como hábito contradizem com o código deontológico a ser cumprido,é inadmissível!
A imprensa tem de ser reinventada e ajustada às necessidades do que se pede nesta geração e nesta época vindoura...como é que os jovens se vão identificar se não há nada dirigido à camada jovem-adulta?Será que já não se troca ideias nas equipas?Como é que futuramente se vai criar indivíduos pensantes se os media não produzem conteúdo adequado aos perfis dos leitores?O certo é que a temporada do marketing encontra-se ultrapassada e o jornalismo vai além disso,ou seja,desempenha um papel preponderante na democracia.Eles próprios bem podiam incentivar o público a ler notícias regularmente,afirmando o quanto é importante para o trabalho dos profissionais em vez de depender da audiência;este factor é decisivo para se adquirir consciência,se não ninguém vai valorizar pois os media são um motor catalisador no direito cívico.
Isto é um sinal óbvio de que os jornalista deviam assumir a posição em vez de obrigar a ler o que costuma sair por aí na imprensa convencional mas pelos vistos a classe tem pouca vontade em mudar,até porque os redactores detêm a autoridade na carreira.
Uma pessoa com fraco contacto informativo é fácil de ser formatada através do fluxo de notícias fornecidas e este fenómeno é alarmante,pois não contribui nem acrescenta nada apenas existem porque há consumidores a alimentar esse tipo de notícias,logo vendem mais e nem tem nada a ver com popularidade e sim por ser o "normal",o padrão seguido pela maioria.
A comunicação social tem uma grande culpa neste cenário bizarro a que se assiste...uma sugestão discutível seria determinar numa escala o que é útil e molda a perspectiva do leitor,elaborando inquéritos acerca dos temas favoritos a serem abordados para melhorar e reformular o serviço prestado...eles têm de saber vincular para atrair as "massas" e frisar de ser a base de formação de cidadãos:ao ler está-se a ganhar conhecimento das situações diárias e sobretudo a exercitar a liberdade de se informar,por aqui nota-se a quem cabe a responsabilidade.
Tal como foi referido,trata-se de variar uma vez que há falta de visibilidade e de representação dos jovens e de outras realidades.Por outro lado,há um conjunto de impressões erradas em relação aos media do qual é fundamental expôr:para uma geração que estuda tanto e depois é incompetente em termos de literatura mediática,chegou-se a um patamar profundamente lamentável e escabroso!Por este andar a informação vai deixar de ser gratuita por sentirem que não compensa,é um abismo enorme.
A ignorância do público é predominante porque os profissionais do jornalismo interpretam as notícias-lixo como aceitável,daí fabricam o mesmo para prevalecerem o ciclo vicioso,a lógica está absolutamente às avessas!!!Em vez deles darem desculpas esfarrapadas,era suposto facilitar,tudo tem conta,peso e medida.
No meio disto,existem inúmeros motivos para perderem público dos quais o mais comum são o grupo de leitores extremamente irritantes que preferem ler notícias em inglês (ou em outra língua) por puro exibicionismo ou por acharem que são credíveis:também é incompreensível e não faz sentido,pior ainda é incutirem em terceiros este pormenor que conduz directamente à liquidez cultural.Comparar e traduzir é dever do jornalista e não da pessoa;procurar verificar se a informação é fidedigna faz parte dos editores,a não ser que sejam jornaleiros.
Esclarecendo o tema,uma notícia praticamente é uma extensão daquilo que socialmente foi estabelecido de "desejável ou digno de ser lido" e catalogados por ordem dos conteúdos consumidos.Sim são classificáveis!!!(Sujeitos a alterações).
O imediatismo jornalístico pode ser uma hipótese do escapismo de assuntos concretos da camada jovem-adulta...escandaloso distrair do autêntico conceito de jornalismo:os media transformaram-se num faz-de-conta para irrealistas,a chamada imprensa performativa,por isso é estranho enaltecer mediocridade,os profissionais aproveitam-se dessa espontaneidade (ditada pelos algoritmos) com a finalidade de satisfazerem os interesses da audiência.
Entretanto,o único conselho de ouro a ser retido para acabar com esta estupidificação que condiciona o desenvolvimento em sociedade,passa por educar-se e guiar os próximos evitando o parasitismo jornalístico (as notícias corriqueiras) e começar a ensinar aos mais novos a distinguir notícias falsas/falaciosas das que merecem ser partilhadas,de modo a diminuir a pobreza de espírito,do contrário vai-se aumentar o analfabetismo acentuando a irracionalidade.Por exemplo:que recursos os estudantes vão ter na altura de irem fazer trabalhos?Sem dúvidas que vão ser afectados por informações inúteis a circularem nas plataformas de imprensa.
Resumindo:a desinformação embora seja sinistra e desproporcional,traz resultados desastrosos na literacia mediática.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .