quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Entre passividade e opções

Há tempos,foi abordado nesta mensagem,o tema sobre as diferenças entre parir e ser mãe e como tal,esta crónica é uma continuação.
Recentemente,surgiu uma notícia que reacende o velho debate do ter ou não ter filhos.
Uma jornalista londrina foi atacada nas redes sociais por ter exposto que queria fazer uma esterilização...ela esperava obviamente receber apoio mas em vez disso teve o azar de ler crueldades e muita praga rogada.
O comportamento deles dá pano para mangas e aí vão enumerados os motivos de como estão errados:antes de mais,os países ocidentais são democráticos e cada um é livre de fazer as suas escolhas.Passando agora ao desenvolvimento,a covardia dos ditos conservadores é infinita!
Em primeiro lugar,este preconceito de uma mulher ser inferior por ter optado não ser mãe,é do tempo dos avós:só servia para gerar descendência e quem renegasse era estigmatizada de egoísta e era mal-vista porque antigamente as crenças religiosas eram a raíz da sociedade,havia um certo de nível de opressão entre o género feminino e a ignorância reinava em todos os aspecto;
segundo,nem todas nascem com instinto de constituir família e isso deve ser respeitado;
terceiro,para os conceber tem de haver estabilidade financeira e sobretudo uma estrutura parental segura e não na brincadeira;
quarto,um filho é para o resto da vida e último,quem faz tratamentos de fertilização geralmente são pessoas acima dos 35.(os homens entram na andropausa)
É uma lástima ter sido diabolizada em praça pública e também tinha de se abdicar de muita liberdade para os criar!
Infelizmente este atraso revela uma lógica politicamente correcta e retrógrada ainda predominante.
Ter filhos não é sinónimo de felicidade e a educação tornou-se um privilégio de poucos.Há gente sem moral nenhuma a serem pais e depois culpam terceiros por não perceberem nada,outros são a favor do aborto quando simplesmente se pode prevenir e há "cadelas" parideiras chamadas de mãe que maltratam os filhos,ignoram,descuidam e aparece pessoas a defender...algo absolutamente incompreensível e abominável!!!
Outras abandonam crianças,os gays adoptam e têm o descaramento de dizer que é contra-natura?!Eles estão a fazer um papel que os heteros se vão demitindo e do outro lado,existem os que andam com desculpas de não conseguirem dar atenção a todos os filhos,como se houvessem duzentos ao encargo...inventam cada uma para não serem responsáveis que é impressionante!
Essa jornalista não foi nenhuma assassina.Optar por não ter,é sinal de ser consciente.
Ninguém é insensível por não querer filhos,pelo contrário,actualmente é antes a melhor decisão a tomar e a passividade é sinal de um grave problema.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .