terça-feira, 26 de julho de 2016

"Mente vazia,oficina do diabo"

O tópico desta crónica vai ser sobre o tão famoso jogo "Pokémon go".
Recentemente surgiu uma notícia em que a Nitendo lançou um jogo destinado aos adolescentes para fazer download no Iphone ou Ipad,de um desenho animado dos anos 90.
Trata-se de um jogo que só funciona no exterior,ou seja,na rua e em espaços de grandes aglomerações porque requer que o jogador se desloque a pé e interaja pessoalmente com outros membros para descobrir um pokémon,apanhá-los todos e evoluir para mestre das pokébolas.
Ora passa-se que surgiu um resultado de pesquisa a apontar neste site que é uma experiência do governo secreto,um big brother real.
O "Pokémon go" logo à partida já dá motivos para suspeitar só ao vaguear por aí por causa de uma pokébola virtual:após instalar,o jogo recolhe meticulosamente as toneladas de dados do telemóvel e envia para uma agência do outro lado do Atlântico que controla o utilizador,através do gps e da localização geo-espacial,o utilizador inconscientemente cede as suas informações privadas à CIA.Os sinais são emitidos por telecomunicação entre jogadores e desde esse momento o percurso é vigiado à distância 24h por dia.
A pessoa infiltrada nos pokémons vai saber tudo sobre o utilizador,as direcções e até onde é capaz de ir para os caçar...os pokéstops são o ponto principal do mapa,portanto não deixa dúvidas que no fundo seja um programa de espionagem cujo alvo está na mira dos agentes (ou de alguma entidade).
A teoria da conspiração diz que o criador tem acesso a todo o histórico de navegação na internet,bem como fotos e as coordenadas do jogador via satélite.
Ao contrário do que se pensa,não é um jogo normal de pôr os adolescentes a se mexerem nem é uma forma de conhecer os sítios por onde andam e sim de alienação.
O "Pokémon go" é um truque para levar o utilizador a arriscar a liberdade pessoal sem se dar conta de nada.
O mais polémico de tudo,foi ter observado a página da Marinha e da PSP em terem aderido à brincadeira quando tinham a responsabilidade de se informarem do verdadeiro propósito do jogo e de alertarem da seriedade escondida aos adultinhos acéfalos que acharam graça às forças de segurança terem incentivado o público a caçar pokémons com precaução!
Foi óbvio que quiseram ter boa disposição mas neste caso foi anti-ético,este país é inacreditável...geralmente são os mesmos que depois se queixam da falta de profissionalismo deles e os desprezam!!!O papel destes ignorantes é apanhar intrusos e prezar pela ordem dos cidadãos e não andarem preocupados com algo abstracto em serviço.
Para além disso,o "Pokémon go" também é uma ferramenta de conversão ao satanismo oculto com coincidências inocentes ou não,pois as personagens transmitem mensagens subliminares adaptada aos mais novos.
O conteúdo ainda é escasso a esse respeito contudo dá para entender que o projecto é o início do apocalipse zombie!
Do outro lado se as pessoas se empenhassem tanto em serem mestres a caçarem alguém no dia-a-dia,o mundo não ia estar tão individualista...o jogo não precisa de atenção,não se ganha nada com aquela parvoíce e os mais velhos deviam usar o cérebro antes de ser tarde demais,há "pokémons" melhores para se valorizar.
Como já foi referido,o jogo é uma experiência de vigilância bastante discutível.
Há uma espécie de ditado popular a definir a actualidade:"mente vazia,oficina do diabo",significando que é muito fácil atrair ou influenciar um pobre de espírito precisamente por não ter visão crítica e eles estão em maioria!
O "Pokémon go" não contribui para a felicidade de ninguém,isso só induz a geração jovem a ser totalmente robotizada porque mentes frágeis absorvem ideias inúteis.
Os órgãos de comunicação não deviam distrair o povo publicitando esse lançamento...aí é que se encontra o erro.
Concluindo a crónica,só resta afirmar:"mente vazia,oficina do diabo".

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Prazer feminino na adolescência

O tópico desta crónica é relacionado com a senda do erotismo feminino.
Há uns tempos quando se ressaltou uma publicação da importância de abrir a discussão sobre o prazer feminino na adolescência,surgiu imediatamente à tona a velha questão da privacidade pessoal dos filhos.
O "Delas.pt" é uma revista digital com base jornalística destinada ao público feminino que engloba diversos temas de todas as áreas da vida.
Ora analisando o artigo,o tema suscita alguma polémica pelo título deplorável atribuído e sobretudo pela forma distorcida de encarar a intimidade feminina na adolescência.
Se as próprias mães não adquiriram conhecimento suficiente a respeito do corpo feminino,como vão falar às filhas?Recorda-se que a geração anterior era conservadora,havia preconceito em relação ao papel da mulher e por isso vai-se evitar introduzir o assunto justamente por não se ter a ideia da naturalidade.
Também devia ter aproveitado para se incentivar as mães a comprarem acessórios eróticos às filhas..é cada uma!Depende da criação dos pais para haver esta abertura mas isso só vai ser totalmente possível nas gerações futuras,caso as adolescentes não reproduzam a mesma educação que as mães tiveram.
A escola não aborda o prazer feminino,aliás,a matéria ainda passa despercebida nessa fase e o pudor é notável porque a sociedade classifica para maiores de 18 e acha certo elas não terem acesso às informações ditas adultas...portanto há desigualdade e se considera escandaloso.
A javarda da Marta Crawford devia ter antes aconselhado as mães que se apanharem as filhas adolescentes a verem ou a lerem conteúdos impróprios,para não as reprimirem e não precisarem de saber tudo delas.
Por outro lado,se as mães não devem ser intrusivas,o artigo em si ironicamente já é controverso,citando a expressão:"Não fazer questões intrusivas.É importante respeitar a intimidade dos filhos que muitas vezes não se sentem à vontade para abordar com os pais detalhes da sua intimidade",ou seja,este ponto do guião imaginário de uma conversa contradiz com a mensagem que se pretende transmitir.
A seguir como se não bastasse,a publicação refere que se os pais não conseguem explicar sobre o prazer,a adolescente deve esclarecer as dúvidas com um adulto próximo...esta gente confirma mesmo estar fora da realidade e não tem o mínimo de noção do quanto pode ser embaraçoso e constrangedor e com uma amiga corre-se o risco de ser gozada e nem sempre se está a par das novidades.A notícia é muito incoerente!!!
Ela pode aprender o assunto por aí,alargando os horizontes ou então o melhor seria consultar um profissional,já que estes autores incompetentes nem sequer tiveram a consciência de publicitarem a clínica onde trabalham.
Por último,as adolescentes têm relações por outros motivos geralmente por serem provenientes de famílias permissivas e moralmente desestruturadas que nada tem a ver com o facto de não descobrirem o erotismo!
A Marta Crawford não é uma sexóloga credível porque discursa de uma perspectiva limitada e a partir das experiências que a marcaram no gabinete e dos estudos realizados,por isso nunca representou a actualidade.
Esse artigo elaborado seria útil há mais de uma década para "quebrar o gelo" acerca do prazer feminino na adolescência,apesar de ser confuso e com uma tendência vaga.Ela tinha uma óptima oportunidade para lançar um guia dirigido às/aos adolescentes para elas/eles se orientarem ao atravessarem essa altura tão conturbada,semelhante ao livro salientado de Mário Cordeiro,não ignorando a auto-estima mas a objectividade é um requisito em falta nesta "tia" desprezível disfarçada de sexóloga:lá pela pessoa ser adulta não significa que seja madura nesta área,pelo contrário,pode ser retrógrada!
Era suposto reflectirem naquilo que disseminam porque são alguém com estatuto,depois é difícil confiar.
Resumindo o tópico,o prazer feminino na adolescência passa pela promoção de uma abordagem saudável e não bacoca.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Ciúmes e possessividade

Saudações!
O tópico desta mensagem é sobre ciúmes no relacionamento.
Chegou finalmente a altura de desenvolver uma crónica sobre um sentimento natural outrora muito mal visto pela maioria das pessoas e que actualmente ganhou um sentido positivo.
Antes de mais,ciúmes é diferente de possessividade:a possessividade é proveniente da insegurança da pessoa,auto-estima frágil,falta de auto-controlo,de estrutura mental e do complexo de inferioridade.
Portanto,a sociedade foi induzida em erro.O excesso é que é desgastante e ninguém é um animal de estimação para ter uma coleira,aí se pode considerar uma psicopatologia digna de tratamento.
Passando agora ao tópico,num relacionamento os membros não são livres para fazerem o que quiserem,isso deve ser aproveitado durante a fase de solteiro.É normal haver ciúmes leves sobretudo no início,pois muita gente não sabe manter a fidelidade,o sentimento é inofensivo e não revela desconfiança nenhuma,pelo contrário,é zelo pelo outro até porque hoje em dia todo o cuidado é pouco.
Ter ciúmes tornou-se demonstração de afecto,medo da pessoa ser trocada ou de lhe mentirem devido a uma experiência negativa do passado e jamais deve ser confundido com a necessidade de pertença e sim que se importa e não é conformista na relação,algo difícil de ser entendido pela maioria!
Provocar ciúmes não tem graça.Caso o membro continue com faltas de respeito e a dar motivos apesar de tudo,o relacionamento deve ser terminado antes de aparecer uma avalanche de problemas...há quem meta a culpa nos ciúmes como forma de justificar a irracionalidade cometida.São raros os que sabem deste detalhe por isso convém estar em alerta dentro do compromisso,relembrando de que a pessoa emite sinais de traição e nem sempre tem a capacidade de medir as consequências.
Os ciúmes leves são causados pela paranóia no elemento feminino e pela vontade de assumir domínio no elemento masculino que obviamente não é grave,é essencial existir para fortalecer os elos.Infelizmente neste aspecto alguns no fundo sentem mas não admitem por causa dos rótulos associados.
A possessividade é o patamar seguinte da obcessão.
Concluindo,um relacionamento sem "trela curta" perde o propósito e dá a impressão do casal estar desinteressado.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .