terça-feira, 19 de março de 2024

A arte de informar a desinformação

O tópico que vai ser lançado é sobre a arte de informar e o foco vai ser particularmente dirigido para o domínio da distinção entre a informação verdadeira e a falsa.
Numa breve constatação,não existe matéria disponibilizada a reflectir esta temática,no entanto,tropeçou-se num artigo interessante.
Resumindo,o estudo foi feito em Nova Iorque mas encaixa perfeitamente.A afirmação é pertinente e quem recorre a esse método,demonstra preguiça:o detalhe passa despercebido porque dá a impressão de estar a complicar o internauta mas pelo contrário,é uma dica valiosa!
Ora dissertando,a veracidade comprova-se através da recolha de um conjunto de fontes que alinhem com o teor da notícia:é um trabalho que o motor não compensa justamente por ser uma comparação rápida onde se vai detectar informação reciclada e depois custa distinguir a verdadeira da falsa,devido aos prazos para se manterem no ar onde as mais antigas vão para baixo e as que vêm à superfície geralmente é lixo...filtrar as verdadeiras é como encontrar uma agulha num palheiro por isso é escusado se chatear.É preciso haver obviamente equilíbrio,isto é,o ruído deve estar numa escala tolerável porque também é importante mas quando dispara todos os limites e se instala uma desordem total no consumo de informação,aí sim,parte dos utilizadores buscarem a credibilidade do que leram;é um exercício de retórica e de argumentação que se aconselha praticar.
Por norma a durabilidade varia de acordo com a repercussão e explicabilidade de determinado assunto e só se cataloga de seguro quando assume um estatuto na web...quando ocupa uma posição no topo dos resultados de pesquisa,permanecendo anexado nas páginas.Entretanto não deixa de ser redutora!
É impossível proibir a desinformação porque surge da inconstância de vontades e a velocidade com que se ganha a força depende dos pontos de vista dos utilizadores,daí ressalta-se a subjectividade!!!
As opiniões divergentes neste contexto são fundamentais para classificar se é duvidosa,prejudicial,certa ou errada numa espécie de semáforo que sinaliza para avançar,recuar ou ter cuidado com a notícia lida:funciona como um atalho para o utilizador se certificar que a informação é altamente confiável,examinando pistas.
Decompor permite descobrir o significado epistemológico e formar juízos de valor adquire um papel preponderante para não condicionar o leitor!
Respondendo ao título da notícia,concorda-se,pois o indivíduo comete uma atrocidade não trazendo nenhum benefício.
Aqui entra a questão do senso-comum:não se chega à conclusão com filtros-bolha,é preciso apoio e perspectivas que sejam concisas e prevenir antes de emitir conhecimento de modo a não gerar publicações supérfluas no ecossistema digital.
Alongando,o indivíduo está em pleno direito de obter notícias fidedignas:quando não se apresenta online dados autênticos de uma notícia,só a curiosidade do leitor pode ditar se é falsificada ou alterada...é o sentido literal de veracidade.
O mecanismo regista conteúdos aplicáveis com o desejo do utilizador acerca da informação a ser revista,logo é uma pesquisa fraca originando preconceitos e ignorância do julgamento e crenças individuais,populares e de imprensa!!!Há um fio condutor a ligar os factos,só assim se diminui o fluxo ruidoso ao detectar omissões pela própria cabeça.
Na maioria das vezes é em vão saber se a informação noticiosa é aceitável ou reprovável e sim compreender que as circunstâncias em que se pesquisa favorecem as interpretações:há um padrão formulado não linear que ameaça  espaço online cuja verdade está por ser construída,tratando-se de um conceito distante a ser visualizado por causa da efemeridade.
Recapitulando e voltando ao início,serve apenas para induzir a verificabilidade e não exactamente para fazer distinções!
Portanto,é uma actividade investigativa e traduz vivamente a expressão de cidadania participativa.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .