quinta-feira, 5 de maio de 2016

Acerca dos casamentos de santo António

O tópico desta crónica vai ser centrado nos casamentos de santo António e na hipótese da potencial aldrabice.
Os casamentos de santo António são realizados a 12 de Junho com a benção do padroeiro dos noivos de Lisboa.É transmitido pelos meios de comunicação social e está ao cargo da câmara municipal.
Ora passa-se que o evento público foi perdendo a graça devido ao teor de casais seleccionados pela organização.
Há pessoas a darem o nó depois de viverem juntos e terem filhos,houve indianos a casarem pela igreja e até já aceitaram emigrantes a viverem em Lisboa...inacreditável ao ponto em que chegou quando devia ser simbólico!!!
regulamento não diz nada de especial ao invés de determinar critérios concretos de selecção,deste modo é susceptível a batota pois os casamentos de santo António são diferentes dos outros,é uma marca religiosa própria da cidade reconhecida no estrangeiro por ser milagreiro;o risco de haver oportunistas é elevado por causa dos programas fora do comum proporcionados pela CML onde eles têm de estar presentes.
A imprensa tem o péssimo hábito de chamar de jovens a pessoas adultas e supostamente com responsabilidades,pelo contrário,os casais têm idade suficiente para saber o que é a independência.A felicidade apregoada do enlace refere-se a duas pessoas solteiras a viverem cada uma na sua casa unidas pelo matrimónio e não cônjuges já com vida formada porque é uma nova etapa importante dos recém-casados com a benção desse dia depois de tanto tempo de espera por esse momento marcante e da fase do namoro (teste de compatibilidade)!!!
A organização devia ter consciência que o santo é o casamenteiro dos solteiros (e divorciados) e não devia ignorar esta parte fundamental,se não ninguém vai perceber.
Na lua-de-mel era escusado irem todos para o mesmo sítio,visto que assim que terminam de desfilar nas marchas,deixam de aparecer na imprensa.É um erro crasso preservar a privacidade porque é a continuação do evento,logo a viagem está incluída e devia ser pública,circulando nos meios de comunicação ou então mais valia ser cada casal a decidir o destino.
As amizades feitas entre eles são para inglês ver:como é possível durante os encontros saberem se há afinidades e medirem a confiança com o outro membro do grupo?Granda tanga,só afirmam de peito cheio por terem a sorte de terem sido seleccionados!
É óbvio que podem travar amizades,talvez com o objectivo de elegerem os futuros padrinhos dos filhos dos casais.
A imprensa também podia dedicar um espaço aos casais anteriores para contarem as suas histórias emocionantes,eles estão relacionados com o evento.
Voltando ao cerne deste tópico,o regulamento devia mesmo pertencer à igreja para os casais não falsificarem algum dado por desespero de casar no santo António ou outro motivo pessoal/financeiro.
Portanto,o padroeiro é para quem esteve solteiro e não para quem busca uma espécie de tábua de salvação do relacionamento para durar o resto da vida como tanto se vê agora.
A tradição decaiu nos princípios morais...não se devia permitir,por isso os candidatos se convencem que não há problema nenhum.
Nesse dia da celebração,eles recebem bajulações na internet e são descobertas por pessoas próximas através da revista "Maria".
As entrevistas de selecção dos casais são muito duvidosas mas enfim é a parolice e a ingenuidade tipicamente portuguesa que se destaca.
Em suma,os casamentos representam o santo popular de Lisboa e convém frisar o simbolismo da esperança.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Sem sombras de Grey

O tema desta mensagem vai ser uma mera observação sobre o tão famoso best-seller que andou nas bocas do mundo.
"As 50 sombras de Grey" é um romance erótico ao estilo "Crepúsculo" que conta a história entre um multimilionário e uma estudante.
O Christian Grey é um homem bem-sucedido,poderoso,com cara de psicopata,frívolo e distante e a Anastacia Steel é uma mulher de baixa auto-estima,carente e frágil de atenção masculina,ou seja,é uma personagem que não se auto-descobriu.Quando conheceu o Grey,ele foi o único que a fez despertar para o erotismo.Inicialmente ele não sabia amar demonstrando o afecto através do sado-masoquismo e aqui é importante não ser confundido com o prazer convencional,o BDSM é nítido e é preciso saber distinguir.
Pelas informações retidas,conclui-se que tanto o livro como o filme revelam os desejos reprimidos da autora e romantiza uma relação obsessiva,submissa e um tanto doentia,onde o estatuto tem o grande peso.
O romance não devia ter continuação da obra,desta forma é entediante;uma edição era o suficiente e os acessórios eróticos não são nenhuma novidade.O filme é ideal para púdicos e para casais de meia-idade que deixaram desvanecer a chama com a chegada dos filhos devido ao clima excitante no desenvolver da intimidade.As cenas do quarto vermelho foram obviamente pensadas ao pormenor e consoante as passagens descritas no livro para cativar o público mas sinceramente um filme de nudez explícita não devia passar nos cinemas e sim na televisão!
Ia ter piada se a trilogia fosse em versão pobre do Grey e uma personagem feminina de corpo real e não de pele pálida e com cu de paneleiro.
Hollywood é uma empresa cinematográfica com uma forte falta de diversidade de actores,certamente se fossem outros iam ter de representar papéis degradantes por causa dos estigmas associados...o modelo imposto e prevalecido é esse.Talvez mais tarde se comece a romper barreiras.
Os cartazes de publicidade são medíocres,juvenis e desadequados ao alvo,foi errado a E.L.James ter-se inspirado na saga e adaptado a história aos adultos...as imagens são básicas e a capa do livro é feia quando podiam ser original.
O youtube também proibe nudez e a autora está convencida que o romance causou impacto nos leitores quando no fundo gerou repercussão altamente negativa.
Entretanto,a bruxa gorda vai libertando a imaginação fértil entupida e os fetiches que não aconteceram na sua vida pessoal.
Quanto aos leitores masculinos serem uma minoria,é exactamente pela perspectiva feminina do best-seller:apesar da fraca qualidade,poucos se interessam em satisfazer as vontades.Além disso,há quem diga que o livro esteja mal traduzido.
As "50 sombras de Grey" em formato filme não deixam margem de dúvidas de ser uma produção para espicaçar a curiosidade.
Um relacionamento corre melhor sem as ditas sombras de Grey a distorcer a ideia do romance.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Ir ao cinema

Saudações do Reino assombrado!
O tópico desta mensagem é sobre ir ao cinema.
Ir ao cinema é retrógrado e tem vindo a entrar em declínio:a publicidade antes de começar o filme é interminável,as salas só estão cheias quando há estreias,na época natalícia o alvo são as famílias com crianças e o intervalo é quase no fim.
O cinema não dá assim tanto entusiasmo,ao contrário do início do milénio,quando não se tinha inventado a televisão digital e o youtube e todos ficavam naturalmente com vontade de ir.
Observar comportamentos é o desafio mais atractivo que o próprio filme,o resto são queixinhas de treta até porque actualmente há inúmeras escolhas:pode-se assistir online,a televisão oferece serviços de videoclube,há canais por cabo e os tão famosos dvd's.Em casa é muito mais confortável.
Não há nada de surpreendente,à partida todos ficam a ter mais ou menos por aí a noção do filme ou por ser continuação ou simplesmente por terem sido recomendados através de alguém ou de terem lido em algum meio.
Os filmes disponíveis são rascos e a merda do 3D existe desde a Grécia Antiga e chama-se teatro,portanto mais valiam serem reais e não incluirem personagens fictícias a não ser nos filmes de animação.
As regras retiram completamente a graça de ir ao cinema e deitam tudo a perder:é proibido conversar (ou murmurar),há quem se incomode de ouvir os outros a "triturar" pipocas com a boca,reclamam do chão sujo,a pessoa é obrigada a ficar colada ao assento até o filme acabar,os telemóveis têm de estar desligados,beber (ou borbulhar) o refrigerante faz ruído,o cheiro espalhado das pipocas dá náuseas a muita gentinha energúmena (era aconselhado viverem num buraco) e não se pode fazer barulho sabe-se lá porquê.
Não faz sentido olhar para um ecrã gigante com um sistema de som explosivo e ampliado de rebentar os tímpanos!Qual é o simbolismo do escuro?Poupar electricidade?Favorecer problemas de visão?Facilitar o roubo?O certo é que faz dar sono,preguiça e a pessoa sai a bocejar.
Ir ao cinema é aborrecido e no fundo a maioria nem sequer se interessa pela projecção.
Alguns critérios deviam estar mudados,tal como foi com os filmes classificados teoricamente para maiores de 18,onde hoje em dia é destinado a qualquer público,cabendo à pessoa mais velha decidir se os menores devem assistir ou não.
Os que ficam perturbadinhos com coisas insignificantes a decorrer durante a sessão,estão mal resolvidos na vida...se o princípio básico do cinema é promover o convívio e harmonia,é normal que as pessoas queiram trocar impressões daquilo que estão a ver e interagir,por vezes há cenas que captam a atenção e a pessoa precisa de reagir.
Se o objectivo é estarem mudas lá dentro,as pessoas deviam passar a irem sozinhas (ou deixarem definitivamente),ao invés de andarem a rezingar pelos cantos!Uma sala de cinema é diferente de uma biblioteca,aí deve haver o máximo de silêncio para os leitores se concentrarem nos livros,bem como na igreja e nos auditórios onde se deve piar baixo e prezar pelo respeito do local.
O ser humano está a escalar para um patamar de sociabilidade muito estranho...tem o dom de complicar tudo,depois de milhares de anos de evolução!!!
A visão deturpada dos indignados é discutível.
Isto agora para muitos o cinema é o único sítio de reunir com o grupo de amigos quando não é possível levar companhia em casa por vários motivos:em primeiro lugar,a casa é um lugar privado;segundo,ninguém confia em semi-desconhecidos;terceiro,caso alguém se disponha a convidar,é o anfitrião que tem de ter comida e não mandar cada um deles trazer (ah sim,dá trabalho) nem limpar e por último,em casa os barulhos são constantes e o ambiente não é isolado.Os terceiros deviam entender que proporciona outras oportunidades.
Uma sala de cinema devia servir para partilhar bons momentos,pois nem sempre há tempo para se encontrar e além disso há compromissos a gerir.As esplanadas não são a preferência dos jovens para essas actividades e assume outro papel.
As pessoas estão-se a tornar chatas e também a fazerem tudo ao contrário...não havia mal nenhum desde que fossem civilizadas e não é por acaso que a  indústria se chama de entretenimento!
Por outro lado,empaturrar-se de aperitivos doces enquanto estiver sentado a ver o filme,relembra o típico sedentarismo americano.
A ideia de ir ao cinema é somente distrair o público,por isso foi errado determinar regras,daí a falsa percepção de muita gente.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Utopias

Este tema é sobre a perspectiva do futuro.
O paradigma actual da sociedade é fortemente marcado por grandes mudanças:libertinagem,falta de valores,vitimização,gente narcisista,apatia total,influências multiculturais/gastronómicas,crianças precoces,exibicionismo,materialismo,obesidade,precariedade,imigração em massa,velhos a darem má educação ou sem estrutura para exercer autoridade,conflitos religiosos,hipocrisia,crise política e o boom tecnológico.Os bons exemplos praticamente são escassos e a decadência moral impera em toda a parte,principalmente nos media.
Todos estes acontecimentos e modas vão se tornar históricos e importantes para as gerações do futuro terem uma noção daquilo que o mundo sofreu no passado.
Os historiadores dentro de cem anos vão falar desta época como sendo a mais revolucionária e talvez venha a aparecer nos livros de história,entretanto os estudos já devem estar a ser preparados.
Daqui a um século,os gurus e os oradores ao menos vão poder afirmar em retrospecção que em 2016 há maior consciência global e ética da exploração animal e dos danos ambientais...se houvesse a hipótese de viajar no tempo,os costumes actuais são o legado deixado para as próximas civilizações que vão habitar o planeta Terra,tal como a teoria de big bang e a evolução da humanidade.
Prevê-se que no futuro,as escolas vão considerar o ensino desta época retrógrada porque o acesso ao conhecimento vai ser expansivo e ilimitado,nada a comparar com o sistema onde o aluno não é favorecido nem formado para ser um cidadão democrático e livre e onde não se estimula a vontade de aprender,somente para a ambição e poder.
A tecnologia e a ciência vão dominar as vidas e as memórias podem vir a ser eternamente armazenadas.
Quanto ao nível de mentalidades,os filósofos irão logicamente falar de muita coisa deste novo patamar emergente,mais precisamente das pessoas a viverem dentro de uma "bolha".
Hoje são utopias mas o conformismo no fundo foi responsável pelo engaiolamento do pensamento e certas ideologias ainda prevalecem devido à ignorância.
Daqui a cem ou cento e cinquenta anos os historiadores e outros especialistas vão referir esta era da mesma maneira como actualmente se estuda Albert Einstein,Shakespear,Aristóteles,Platão,entre outros autores consagrados com a diferença de ser tudo digital.
Centra-se no conceito de felicidade,de bem-estar e as reinvenções são constantes.As velhas barreiras e os estereótipos lentamente vão sendo libertados para dar espaço às variedades...é realmente um ano épico.
No futuro,a exaltação da superficialidade vai ser visto como um erro reprovável,assim como por exemplo a visão em relação à repressão feminina das décadas passadas foi impensável e não se reproduz mais.
São previsões meramente utópicas,pois a maioria não se preocupa muito com o futuro a longo prazo da sociedade...os livros lançados pelas editoras não acrescentam nada,só servem para entreter,por isso as pessoas embrenham-se por ideias parvas,seguem inutilidades e depois culpam os autores pela merda vendida!E o ciclo vicioso não acaba.
São um meio de abstracção da realidade para carrascos.
Este século também revela a incapacidade de se produzir obras literárias decentes e duradouras...portanto,não vai haver referências concretas para recordar dos moldes de comportamento,apenas pelo geral.É simples:se as editoras permitem banalidades (e não controlam as toneladas de papel),qualquer otário vai acreditar ser um escritor ilustre quando na verdade é uma ilusão e a natureza sai a perder.
As gerações vindouras não vão encontrar inspiração porque não se desperta para a seriedade de um livro.
Em resumo,as utopias levam a reflectir os desequilíbrios impingidos,os maus investimentos,as conveniências a serem rompidas e as ditas normalidades a serem revistas.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Acerca das dicas para blogue

Chegou finalmente a altura certa de dissertar uma crónica relativa às dicas para blogue.
Após uma breve observação,conclui-se que as dicas sugeridas são razoáveis e outras nem sempre são verdadeiras,depende das afinidades entre os blogues.
Segue agora uma lista enumerada de tudo o que um blogue não deve ter.

1 - Tamanho da letra
Se já é difícil ler textos de letra pequena no papel,pior é no ecrã!
Manualmente a pessoa escreve devagar como se estivesse a desenhar para sair uma caligrafia bonita mas no computador cansa-se facilmente de ler,o alvo não são as formigas,ainda por cima quando o título se sobressai com uma cor viva dá motivos para um leitor não seguir.

2 - Personalização
O excesso de personalização feita por photoshop com a marca do autor não significa nada.
Na blogosfera,os nomes são meros nomes de pessoas (comuns mortais).Aqui ninguém conhece a Helena ou a Joana e por isso convém ser um nome do qual o autor se identifique (por exemplo:cabeça no ar) e que corresponda com os grupos em que se vai inserir,mesmo que seja um diário pessoal.

3 - Imagens
As imagens gráficas florescentes ferem os olhos mesmo que as cores sejam equilibradas.

4 - Contraste
A falta de contraste/piroseira é um autêntico desastre visual.
A blogosfera não precisa nem faz concursos de melhor layout de blogue e quem descobre,não vai conseguir ler.

5 - Publicidade
As publicidades são um elemento distractivo,sobretudo se piscarem.
A única publicidade que deve ser adicionada são para sites de alojamento/parcerias de blogues.

6 - Links
Referir um link ou mais numa mensagem e não abrir numa nova janela de pop-up,é bastante irritante e frustrante para o leitor:perde-se o foco,a concentração,baralha-se e não dá mais vontade de continuar.
Quando se fala num assunto abordado anteriormente,menciona-se o link destacado noutra cor e não se manda a pessoa procurar em baixo ou nos arquivos.

7 - Cabeçalhos
Cabeçalhos grandes a ocupar metade do espaço,são ridículos a não ser que se encaixe em arte,desenhos,pinturas,montagens,edições digitais e fotografias.

8 - Ilustrações
Um blogue monótono e seco é semelhante a um rascunho.Isto verifica-se em blogues masculinos,todos a preto e branco onde as publicações sem ilustrações não valem nada.

9 - Fazer parte da blogosfera
Criar um blogue por apetecer é outro erro crasso e geralmente os membros acabam um dia mais tarde por abandonar.

10 - Informação
A falta de dados não cativa um seguidor e divulgar quando está no início não faz sentido,é apenas ser burro.

11 - Actualizações
Lançar mensagens todos os dias só para manter activo é inútil,bem como ficar muito tempo sem lançar nada.
O autor tem de procurar inspiração e evitar repetições:é preciso divagar e dar continuação com a perspectiva do autor.O propósito desta plataforma foi concebida para dar voz às pessoas.

12 - Referir a fonte
Falar de uma notícia/artigo de um site sem expôr a fonte,é plágio e quem estiver de fora não tem capacidade de adivinhação!
Sempre ensinam isso nas escolas e no domínio virtual não é diferente.

13 - Plano de fundo
Fundos com padrões,motivos ou cheios de camadas são para esquecer.

14 - Pontuação
Mensagens sem pontuação não dão entoação à leitura,pelo contrário,dificultam e a plataforma do Blogger não tem smiles incluídos por isso o autor tem obrigatoriamente de saber exprimir e usar a pontuação!!!
O José Saramago foi o culpado por disseminar este mau exemplo.

15 - Erros ortográficos/sintaxe
Um blogue destina-se às pessoas com predisposição para escrever bem.Portanto a escrita tem de ser praticada diariamente através da expansão do vocabulário,revisão e do uso de figuras de estilo.Acrescentar,fundamentar e estruturar textos devem ser constados no hábito.
Escrever umas curtas dez linhas sem articular as frases,relacionar ideias ou por tópicos é estar a fazer número na comunidade e desperdiçar tempo.Sinceramente,se a esmagadora maioria dos autores são formados em cursos superiores,porque ironicamente publicam textos à primária?Será que não têm consciência do trabalho realmente envolvido e do empenho dispendido pelos escritores para trazer novidades nesta plataforma?Incrível...

16 - Tonalidade
Letra leve e esmorecida tipo marca de água,deixa um blogue apagado e também custa a ler. (ver ponto 1)

17 - Publicidade encapotada
Comentar em algum lado sem ter lido nada ou lido na diagonal só com o intuito de divulgar o blogue,é uma tremenda falta de respeito!Se o parvalhão do bloguista pretende ter visibilidade,está longe de ser alcançada.

18 - Fotos
Partilhar fotos de viagens,passeios e coisas banais é dar o direito de terceiros copiarem.O Instagram ou o face servem praticamente para isso.
Se é assim tão necessário,pelo menos tem de haver o endereço nas fotos para se saber que pertencem ao autor,ou corre-se o risco dos outros pensarem que se está a fazer-se passar por alguém e de serem falsas. (ver ponto 12)

Estes foram os 18 pontos acerca das dicas para blogue.
No entanto,não existem truques infalíveis para ganhar milhões de seguidores tão apregoados por essas bandas afora...tudo é subjectivo ou no fundo foram inventados,justamente por se alimentarem do desespero de muitos bloguistas e as "almas" não aparecem da noite para o dia.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Lovehoney and money

O tópico desta mensagem é sobre um programa chamado "Frisky Business",transmitido no canal Odisseia.
O "Frisky Business" (Negócios Sexy em português) é um documentário que fala da maior distribuidora de brinquedos eróticos do Reino Unido,a "Lovehoney",uma loja online onde não é preciso ser sócio para fazer encomendas.
Antes de mais,na internet infelizmente não existe nenhuma notícia nem informação em português a publicitar a empresa,apenas pelos episódios exibidos na televisão,talvez no futuro haja mais disponibilizações.
A "Lovehoney" é uma marca reconhecida internacionalmente que acompanha o processo de concepção pelos designers,produção,venda e exportação dos acessórios para adultos.
O sucesso é visível,o lucro cresce a um ritmo alucinante,a equipa é bastante competente,humana e além disso,a ética e o aprumo são a base do negócio.
O documentário não tem nada a esconder:os produtos são escrupulosamente rotulados,a vulgaridade nas descrições e as imagens explícitas das embalagens são banidas e alteradas pelos argumentistas suavizando as palavras (em vez de vibrador,em linguagem popular,eles designam de massageador íntimo e o sqweel é o simulador oral),a empresa preza pelas críticas dos clientes através do serviço de atendimento,troca-se impressões das réplicas entre os membros e os artigos usados chegados à secção de devolução são verificados minuciosamente;caso não esteja em condições de voltar à venda,vai para a reciclagem ser destruída.
Convida-se personalidades para darem voz aos novos lançamentos,procuram modelos para representar,fazem workshops,espécies de palestras,marcam eventos para divulgar a prestigiada marca e a sede até já recebeu prémios.O negócio conquista a confiança justamente por ter 5000 diversidades de artigos no armazém...portanto a "Lovehoney" não dá motivos para se queixar!
Eles priorizam a qualidade dos produtos e o bem-estar dos clientes e não o dinheiro,por isso parecem ser felizes na profissão e a marca tem muito que expandir e progredir.
O departamento de marketing é fascinante e criativo,as regras não ficam pela teoria,tornando num excelente modelo de trabalho onde os colaboradores dão um bom ambiente.
A falta de matéria para desenvolver o tema é preocupante,a loja online merece destaque na imprensa e nos meios de comunicação,pois quase de certeza qualquer acessório erótico adquirido por aí (à distância,eles não têm filiais) seja proveniente desse armazém,ou seja,são eles que mandam fabricar.Por exemplo,a linha das "50 Sombras de Grey" é da "Lovehoney".
Só é de lamentar aqueles que não têm possibilidades de terem esses artigos de "luxo" para se satisfazer...nesta plena época assolada pela libertinagem,os meios artificiais de prazer são seguros,vantajosos e eficientes do que depender de alguém por causa das dst's e também pode-se escolher produtos mais discretos em outros formatos.
Porém,é deveramente absurdo passar no horário em que todos estão a dormir:não há conteúdo indecente nem obsceno para a entidade reguladora considerar perverso,pelo contrário,é importante que os telespectadores conheçam o documentário e o dia-a-dia dessa sede,para os clientes não serem induzidos em erro de se pensar serem vendidos por indústrias pornográficas.
Alguns membros da empresa partilharam as suas experiências pessoais em relação aos brinquedos,de como a intimidade melhorou em flecha e ao que as famílias acharam do trabalho e as filmagens decorreram com permissão.(a não ser que se tenha cortado algumas cenas)
Como já foi referido,a distribuidora entrega em vários países do mundo e dá um vazão no marketing.
As dúvidas são esclarecidas pela própria equipa sem constrangimentos,usando termos profissionais.(como se pode ver,não é preciso ser formado na área para ser entendido no assunto)
É só ter money para encomendar na "Lovehoney".

terça-feira, 5 de abril de 2016

Burrismo a todo o gás

O tema desta crónica é sobre a perspectiva que um romancista brasileiro (de rede social) tem de Portugal.
Recentemente Frederico Elboni,um publicitário,escritor e autor do portal EOH,lançou um vídeo da sua viagem à Europa.
Ora esse portal escandalosamente machista que ele administra,gira em torno de textos e contos românticos dirigidos essencialmente ao público feminino carente e sem tino nenhum e os colaboradores têm estatuto ao invés de serem simples anónimos.O conteúdo é o reflexo da falta de experiência de vida dos jovens.
O javardo com cara de convencido,tem ar de quem veio visitar o país em jeito de provocação,é como se tivesse caído de pára-quedas da maneira que documentou o seu percurso pelo norte.
Ele esteve acompanhado por um guia particular igualmente brasileiro uma grande atrocidade,quando devia ter arranjado alguém de cá!É por estas tristes influências que a língua portuguesa está desvalorizada e se esses bichos do mato têm assim tanta dificuldade em perceber o original,é problema exclusivamente deles que não abrem a cabeça para aprender.
Observando bem,o deficiente do Frederico gozou o tempo todo com este país (semelhante à Maitê Proença que ridicularizou uma vez os portugueses e nos dias seguintes apareceu para pedir desculpas) e vive das publicações cor-de-rosa no EOH,dos livros e dos vídeos editados lá na terra dele e diz ainda que ficou admirado por haver seguidores portugueses...nota-se perfeitamente ser xenofobia camuflada de bajulação depois acusam os outros de serem preconceituosos em relação ao Brasil!!!(ele estava à espera do quê na internet?)
Geralmente eles nunca se dão minimamente ao trabalho de conhecer previamente a gastronomia portuguesa antes de virem,são terrivelmente incultos e atrasados e ele representa muito bem esta faceta dos turistas brasileiros,por isso merecem ser alvo de desprezo e terem um país subdesenvolvido.
Quanto ao que pensam de Portugal,devem estar enganados mas é sem dúvida um paraíso.
O vídeo causa um ódio visceral pelo ressabiamento do autor...é incrível como conseguiu ser de mau gosto,pois tinha tudo para ser mais interessante e despertar a curiosidade dos leitores.
O que esse vómito ambulante soube é pouco,devia se informar melhor por ele próprio e acima de tudo dá a sensação de ser um garanhão literário sensível e no fim resolveu viajar com a merda da mãe...o tipo é hilariante!!!
Os brasileiros são péssimos a aconselharem sobre relacionamentos,a decência praticamente não existe e as gírias são repudiantes,constando no vocabulário diário mas entre eles é normal falar.
A menina que lhe explicou o que é uma tuna académica no Porto,ironicamente também é brasileira,acabando de confirmar o burrismo a todo o gás e na parte em que atravessa na passadeira ele diz que no país dele o trânsito é desordenado e cá é calmo...é óbvio,ele veio da selva daí achar estranho.
Cruzar com esta espécie de gente deixa uma pessoa solenemente maldisposta e o vídeo vai ter continuação da viagem pela Europa.

sábado, 2 de abril de 2016

As inseguranças da distância

Arreliantes saudações!
O tema desta crónica vai-se incidir nos relacionamentos virtuais.
Nesta mensagem,o tópico já tinha sido abordado mas agora vai ser mais aprofundado.
Através dos resultados de pesquisa efectuados,constata-se que a matéria ainda é pouco desenvolvida devido à complexidade envolvente e são desprovidos de conteúdo porque nem todos passam pela experiência.A informação existente é cliché e em modo fórmula mágica.
Um relacionamento virtual é catalogado frequentemente como um excelente meio para desinibir gente solitária e do outro lado,tem vindo a tornar-se cada vez mais numa vantagem nos dias que correm.
A distância abre naturalmente portas para a desconfiança,sendo raros os casos com coragem de assumir a verdade nesta parte relevante.Quem não consegue manter a fidelidade não deve entrar num compromisso,aguentar a distância é uma prova de amor pura e extrema que requer esforço brutal e uma maturidade descomunal,impossível de ser entendida pela maioria das cabeças ocas.
Conhecer alguém pela internet depende muito da rede social:quanto mais membros da mesma nacionalidade predominarem,mais hipóteses há de travar amizades e  de arrastá-las para o círculo real,do contrário é difícil se identificar.
O ecrã trouxe poder e oportunidades infinitas onde muitos utilizam lamentavelmente para fins negativos tornando o espaço escabroso.
Gente decente existe mas o ambiente virtual leva a acreditar que nem na rede social vale a pena,quando apenas está mal distribuída no mundo,ou seja,estão rodeadas e misturadas com gente medíocre e por lei da natureza,o semelhante atrai o seu semelhante daí a explicação dos bons acabarem solteiros.No ecrã a análise é mais detalhada e cuidada do que se for conhecer alguém pessoalmente:aquilo que se retém da pessoa é limitado,nem sempre há compatibilidade e principalmente mistério.É muito seco e aborrecido,a não ser que se procure uma relação comodista.
Num relacionamento virtual a regra tem de ser igual à da vida real:não vale trair nem se esquivar a nada para o outro membro do casal não criar paranóias,deixar no vazio é praticamente falta de respeito e também não pode haver egoísmo em nenhum sentido e sim colaboração.Se a comunicação não for clara,obviamente vai haver problemas,pois no domínio digital é um bocado diferente implicando grande seriedade e não como der na gana.
A distância é sem dúvida um obstáculo a ser ultrapassado porque sem contacto físico não se pode considerar relacionamento e aqui é escusado comparar aos casais que vivem juntos e no entanto estão longe do pensamento!Convém salientar que muita gente é casada por conveniência e além disso isto funciona como um teste,portanto é normal haver inseguranças.
Quando não há disponibilidade para teclar não vai dar certo mais adiante,as coisas devem ser resolvidas a tempo e a sociedade está saturada de comportamentos desprezíveis.
Os que viveram esta fase do namoro,relatam por aí um cenário absolutamente idealizado,transmitindo a ideia de artificialidade e um grau elevado de patetice ou simplesmente queiram insuflar o ego e convencer os desmiolados a encontrarem alguém da pior maneira.(em vez de se ensinar a serem selectivos)
Uma rede social vai ser a ferramenta desafiante do futuro para conhecer pessoas.
O tópico deve ser aberto e discutido com coerência,porque no ecrã há uma falsa perspectiva de estar acompanhada onde nada é garantido e ninguém nasce com visão raio-x para saber o que está a acontecer.
Concluindo a crónica:os relacionamentos à distância causam insegurança e quem já teve,opta por ocultar os sentimentos menos bons afirmando ser agradável.

sábado, 19 de março de 2016

"Em Terra de cegos,quem tem um olho é rei"

Houve uma notícia que estoirou nos meios de comunicação devido a uma resposta escandalosa de uma empresa a uma candidata.
Após ler atenciosamente,pode-se constatar que o anúncio era afinal de contas uma fraude.
Antes de mais,o email das empresas tem domínio próprio,o hotmail pertence ao domínio privado;segundo,as ofertas devem disponibilizar informação completa acerca do cargo;terceiro,têm de estar formalmente registadas;quarto,a "Clinique" tem consultoras e não colaboradoras e em último,os sites de oferta de emprego deviam ser controlados ou ter mais rigor para evitar problemas destes,porque há tendência de alguém estar a aproveitar das fragilidades e desespero dos candidatos.
O dito anúncio em nome da "Clinique" foi retirado do ar por ter sido ameaçado e a empresa já esclareceu o mal-entendido.
Por isso aconselha-se que as pessoas mandem o cv directamente nos sites,entrem em contacto ou então se desloquem ao local e não através de anúncios duvidosos:ela expôs os dados pessoais a algum anónimo.
A situação foi muito grave para a marca que foi duramente criticada por terceiros totalmente alheios às questões virtuais.O insólito é semelhante às brincadeiras de mau gosto que se faziam antigamente com os números de telefone.
Há muitas empresas obviamente a discriminarem candidatos pela idade e a seleccionarem consoante os atributos físicos mas isso vai contra a legislação...os patrões são os verdadeiros culpados por usarem a imagem dos funcionários para vender e atrair clientes nas lojas ao invés de ser pela aptidão.
Uma pessoa tem de ser reconhecida pela capacidade de trabalho e o tal critério da "boa apresentação" infelizmente para o recrutador tem outro significado.
A maioria das pessoas (ignorantes) também são culpadas por compactuarem com este sistema favoritista.As autoridades competentes são responsáveis por irem averiguar se eles cumprem realmente todas as normas e não estarem a depender apenas das queixas e papeladas,se não nunca mais se vai entrar nos eixos!
A notícia abre uma excelente discussão sobre este tema passado despercebido.O mesmo dos horários rotativos,não sobra tempo nenhum para o lazer/estar com a família,por isso o requisito pedido é muito estranho...cheira a trabalho escravo.
A única razão da preferência do alvo,são pelos jovens serem dinâmicos e terem espírito comunicativo,enquanto os mais velhos às vezes estão de trombas para o trabalho (sobretudo se forem efectivos) e dão um péssimo atendimento ao público ou um mau ambiente.
No entanto,como é que uma candidata com tanta experiência profissional não se lembrou da (falta de) ética empresarial nem desconfiou logo ser uma fraude?Pelo conteúdo,nota-se claramente que não foi uma marca a responder.
Esta gente agora por qualquer coisa corriqueira querem ganhar visibilidade e resolve espalhar tumulto sem primeiro saber a veracidade,neste caso,tratou-se de um falso anúncio de emprego que serviu de alerta aos restantes.
Lá confirma o velho provérbio:"em Terra de cegos,quem tem um olho é rei".

domingo, 13 de março de 2016

Obra do demónio

Esta crónica vai ser um desenvolvimento acerca do papel que a religião tem vindo a desempenhar neste século.
Tem circulado uma notícia de um padre que lançou o jogo dos pastorinhos para crianças,ou seja,uma aplicação para descarregar na appstore ou no google play.
O artigo,de causar indisposição,confirma porque a religião é cada vez mais mal-vista por muita gente,absolutamente desvalorizada e os padres a aderirem à onda das modernices para romperem a ideia do antiquado ainda prevalecida.
O jogo é uma forma de incentivar as crianças a rezarem o rosário e a saber a história das aparições,quando o dever de instruir cabe à catequese;o paradoxo é colossal das pregações da igreja e revela o abuso da autoridade.
Sempre se dizia que não se deve brincar com o sagrado e que a religião é para se respeitar,chega agora este vice-reitor desprezível e inventa um jogo de Fátima com o intuito do público infantil ficar agarrado ao ecrã?!As famílias vão perder de vez o controlo das crianças,pois vai ser difícil travá-las devido ao aspecto lúdico,enquanto esse feiticeiro do diabo aplaude o negócio a expandir e está convencido do seu sucesso.Tudo exactamente o oposto da mensagem que se pretende transmitir.
Citando a entrevista,o autor não responde directamente à pergunta do jornalista "francamente,não vejo onde possa estar o risco,antes de serem beatos,os pastorinhos foram crianças,que gostavam de brincar" mas não era com figuras religiosas e depois afirma "se as crianças se divertirem com o jogo electrónico,tanto melhor" significa que acabou a seriedade incutida e os costumes morais.
O mesmo acontece nos adultos com as aplicações para acompanhar as orações e difundir o catolicismo através das plataformas digitais de comunicação:é por estas razões que os fiéis se acomodam e desistem de ir à igreja por pensarem que substitui o ambiente real e os sermões.
O meio mais poderoso e intemporal de cristianismo continua a ser a bíblia,o resto são obras do demónio para afastar as "almas" do caminho de Deus,até porque é de lembrar que dentro da igreja há padres hereges e outros a cumprirem verdadeiramente as suas responsabilidades de cultivar a fé religiosa.
As crianças não deviam ter nenhum tipo de aplicativo.Alcançar este ponto é gravíssimo,praticamente estão a ser robotizadas.Elas vão inevitavelmente aceder à tecnologia quando deviam estar proibidas.Os filtros não as vão salvar,a curiosidade vai ser constante e a lógica do feiticeiro é deveramente errada e absurda.
Do outro lado,ele vai contra os conselhos dados pelos psicólogos e aqui se nota a asneira desmedidamente descomunal:o aplicativo não tem o mesmo impacto da educação moral cristã ao vivo (escola,colégio,igreja e até escuteiros).Por mais actual que seja,é muito diferente a começar pelo isolamento e vício desde tenra idade.
Não se devia permitir tamanha liberdade ao clero,há que ter discernimento até onde um determinado método do ensino religioso é aceitável.Assim leva-se a crer que Fátima (ou a religião) é uma fraude para gerar lucro aos membros que lá vivem.Se fosse outra pessoa a ter lançado algo parecido,seria alvo de polémica e condenado vorazmente em praça pública mas como é um vice-reitor,todos estão calados.
Aproveita-se também para ressaltar que as escrituras estão todas a bater certo desta era tão insana.
As crianças precisam de conviver em sociedade e além de mais,nem todas tem possibilidades de ter luxos.Enfim,o jogo no fundo é um apelo à profanação.
Os santos não estão presentes na internet nem nas aplicações e nesta parte convém explicar o papel relevante da oração.
Estes jogos criados são incrivelmente de mau gosto e não passa de uma estratégia para atrair fiéis mais ignorantes.
Resumindo o tema,há líderes religiosos que fazem obras do demónio.

quinta-feira, 10 de março de 2016

"É pior a emenda que o soneto"

Lauren Bacall

Por estes dias,surgiu uma notícia destinada ao público feminino em idade fértil que já levantava burburinho há uns anos mas só recentemente ganhou popularidade por ter sido uma das ideias mencionadas nas propostas do PAN.
Trata-se de um copo de plástico maleável em forma de funil que serve para reter o período e tornar a pessoa mais confortável durante esses dias.
É aderido por muita gente,justamente por ser ecológico,durável e reutilizável,três óptimas vantagens no futuro a longo prazo do planeta e do meio ambiente.
Contudo,o copo tem mais desvantagens do que a impressão passada e aqui vão enumeradas:
em primeiro lugar,ficar com aquilo tanto tempo metido lá dentro deixa com "um pé atrás" na questão da higiene íntima mesmo que o material seja inofensivo;segundo,para esvaziar,basta um descuido e a pessoa suja as mãos e as roupas (ver esta foto);terceiro,num sítio público não o vai poder lavar;quarto,não se vai saber quando vai estar cheio porque não há maneira de ver o fluxo;quinto lugar,de prático não tem nada porque quase de certeza não vai haver onde pousar o copo caso seja necessário (ou corre o risco de apanhar bactérias);sexto,pode haver tendência a surgir falsificações;sétimo,nas restantes horas usa-se o quê? e por último,não pode ser transportado na mala desadequadamente.
O artigo não esclarece estes pontos importantes e também não diz se deve ser retirado para ir à casa-de-banho...é uma dúvida inevitável.
A notícia no fundo é puro marketing.Se fosse informativa,obviamente não se ia ocultar os contras do copo;é apenas uma medida para diminuir a venda e o consumo dos pensos por causa dos danos provocados à natureza no seu fabrico.Uma simples alternativa a quem for mais económico.
Do outro lado lá diz a velha expressão de Barbosa du Bocage,"é pior a emenda que o soneto" pois o produto não chega a convencer o suficiente para ser adquirido.
Lendo com atenção,a experiência infelizmente só valeu a pena para testar a eficácia no uso e ser aprovada pelos médicos,onde talvez foram convidados pelos jornalistas a darem opinião sob a perspectiva profissional,de modo a que o público feminino não fique com receios,levando a pensar automaticamente ser a melhor escolha e mascarando assim os verdadeiros problemas.
Não se acredita que o copo colector seja mais higiénico que os outros absorventes,pelo contrário,não é recomendável a quem tenha fluxo abundante,espesso ou falta de habilidade manual,não sendo por essa razão confiável.
Concluindo a crónica,a "emenda" é a descrição e o "soneto" é o produto.

sexta-feira, 4 de março de 2016

O triunfo da acefalia

Saudações sombrias!
Como já não é de admirar,houve mais uma ideia polémica proveniente do feminismo!
A notícia diz que a Mcdonald´s vai deixar de ter happy meal para rapaz e para rapariga,ou seja,vai deixar de fazer distinção nos brindes por se considerar machista.
Os brinquedos disponíveis vão ter que ser pedidos à parte porque eles reconheceram que uma menina pode gostar do brinde de menino e vice-versa,portanto o funcionário vai falar ao cliente pelo nome da colecção.Então e se por acaso o boneco preferido da criança estiver esgotado e ela não gostar da outra opção?A teoria do movimento não defende propriamente no conceito unissexo e sim de que os rapazes podem romper o estigma,não havendo problema nenhum em gostar de brindes cor-de-rosa...esta recomendação patética é a gota de água do apogeu feminista!
A inversão da ordem natural não vai resolver nada.Agora os homens podem gerar um bebé,não tarda nada as lojas de brinquedos vão deixar de categorizar as secções de rapaz e de rapariga para não ofender os acéfalos,depois vão retirar do mercado maquilhagem para crianças devido à adultização precoce,mais um pouco e também vai-se legislar para as lojas não separarem roupa de homem e mulher e o mesmo com a secção infantil por se tratar de discriminação da identidade de género.
É verdade que a moda sofreu grandes alterações ao longo das décadas mas depois vai ser difícil identificar por exemplo um gay,porque o estilo (ou o comportamento) efeminado é uma característica própria deles do qual um homem hetero pode adoptar inconscientemente e ser rotulado erradamente.Antigamente aconteceu o mesmo com as meninas de modos masculinos,brejeiras,rudes e desprovidas de beleza:eram chamadas de maria-rapaz e meio rejeitadas do círculo por se pensar serem lésbicas (ou andróginas).Eram as tais que cresceram no meio de elementos masculinos e se sentiam constantemente inferiorizadas,chegando a ter inveja das mais vaidosas.
Com o passar do tempo,algumas se mantiveram fiéis à imagem e outras se tornaram femininas.
A comparação feita por muita gente é parva porque é suposto a moda ter um patamar definido sobre a normalidade para ambos e não incentivar à mariquice masculina.(um dia eles vão ter vergonha)
Promover a acefalia através dos brindes do happy meal é muito grave,no fundo os adultos é que criam preconceitos.Vejamos os motivos:primeiro,proibiu-se de vender armas para rapazes por medo de se tornarem bandidos;segundo,proibiu-se de transmitir desenhos animados violentos;a seguir o alvo foram os carros/motas/pistas de corrida por medo de ser uma má influência na vida da criança e causar acidentes na estrada e por fim não se brincava com o conjunto de cozinha por ser destinado às meninas.
No entanto não impede de haver crimes,violência,acidentes e homens a cozinharem melhor que as mulheres.
Não adianta canalizar a fúria doentia para os brinquedos porque é preciso haver referências de cada género e obviamente os neutros,a raíz do mal encontra-se justamente na incapacidade dos pais incutirem moral e ensinarem aos filhos até que ponto é aceitável um determinado estímulo;é simplesmente darem o equilíbrio.
Há uma falta de percepção grotesca da praga feminista ocidental...então e os perfumes femininos e masculinos perpetuam estereótipos discriminatórios?As diferenças de género não devem ser camufladas porque são estruturas básicas e complementares da civilização e o movimento não pode acabar com a diversidade existente.Que tipo de sociedade querem impingir?Esta gentalha anda mesmo alienada,que não perguntem um dia porque os jovens são gozados!!!
Os acéfalos estão a desafiar o molde do sistema cultural que vai afectar seriamente a identidade de género e no futuro vai haver ignorância e confusão em relação a esta troca.
A espécie masculina já vai perdendo a virilidade,resta apenas rever os costumes reproduzidos nos últimos anos.
As coisas estão a descontrolar e o triunfo da acefalia caminha a passos largos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

É melhor calar


É impressionante como o feminismo até já embirra com a gramática,era só o que faltava!
Desta vez o politicamente correcto falhou,a discussão é inútil e reflecte as típicas incongruências apregoadas.
A explicação dada está muito mal,pois as mulheres não são humanas,são seres humanos,tal como os homens.Ser humano significa pessoa/indivíduo e humano/a é uma característica que nos distingue dos animais irracionais pela sabedoria,portanto é mais complexo e se refere sobretudo ao comportamento.
Não há motivos concretos para se incomodar,ou talvez haja,uma vez que o ocidente precisa de humanismo.O feminismo só serve agora para países muçulmanos (e subdesenvolvidos):aí a opressão machista é grave e só com o passar das décadas elas vão-se conseguindo libertar das trevas se forem persistentes,enquanto que o feminismo ocidental exalta vida boémia,defende libertinagem e aplaude outros degredos.
Esse movimento radical caça qualquer insignificância para atacar e é baseado em ideais contraditórios.
A frase "somos todos portugueses" de Miguel Esteves Cardoso está certa porque está no plural,trata-se de um conjunto de homens e mulheres de uma nacionalidade,logo é neutra.
Na crónica,ela salienta uma parte a dizer o seguinte:"porque as regras não são para questionar,mesmo que sejam discriminatórias" e mais abaixo destaca-se a expressão "usar o masculino como a regra a que se subordina o feminino patrocina a invisibilidade de metade da humanidade.É incompreensivelmente machista",ou seja,nem ela própria entende a linha de raciocínio!
O M.E.C. afirma no texto que "as mulheres estão obviamente incluídas nos portugueses";mais divagações para quê?Apesar do título ser muito parvo e básico,o texto do autor capta mais a atenção do que um simples fanico.
Por outro lado,a redacção do "Público" não devia ter permitido um discurso feminista tão deturpado,desprovido de conteúdo e de argumentos plausíveis...o tempo de antena foi um desperdício,a opinião tecida é totalmente vazia e incabível,ainda por cima é estranho vindo de um jornal de qualidade.O artigo é mesmo para "encher chouriços".
A autora certamente não deve ter estudado latim para ter publicado tamanha atrocidade e o acordo ortográfico também foi suficiente para descambar a língua.Ela esqueceu-se de que o português é traiçoeiro.
Resumindo o tema,no fundo era essa inculta que ficava melhor se estivesse calada.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Viagem para oportunistas

Houve uma notícia em que a TAP tinha lançado um concurso para o passado dia 14 de Fevereiro,onde os primeiros casais que chegassem a um balcão dos aeroportos de Lisboa e Porto vestidos de noivos,ganhavam uma viagem de borla.
Ora se o desafio era destinado somente aos casais (seja hetero ou gay),a empresa devia ter em conta de ter definido um critério no regulamento a pedir aos participantes que comprovassem a autenticidade através de um documento legal,e não aceitar pessoas a fingir serem um casal só para poderem viajarem de borla!Ou então deviam ter publicado no site que os participantes habilitavam a ganhar nesse dia uma viagem para duas pessoas;era uma hipótese válida e bem melhor mas nem essa regra mencionada inicialmente foram capazes de cumprir...além disso na página da TAP houve comentários a queixarem (e com razão) de que alguns casais seleccionados também não cumpriram os requisitos do passatempo e mesmo assim foi-lhes oferecido os bilhetes,quer dizer,se foi uma má comunicação a companhia aérea devia ter a decência de assumir o erro e a responsabilidade na página:casal é casal e não pares de pessoas oportunistas!
Desta forma os concursos mostram cada vez mais que as regras servem só para ficar no papel e talvez para fazer número nas inscrições.
Esse concurso do dia de São Valentim foi claramente uma grande batota,nem de publicidade pode ser chamado porque a TAP não tem tido consideração:apagam críticas importantes dirigidas a eles próprios,optam por dar desculpas ou não responder,atrasam/cancelam vôos e finalmente fazem as tão famosas greves consecutivas.É esta a imagem negativa deles.
Este desafio causou confusão vindo de uma empresa tão reconhecida em tantos países,é por motivos destes que Portugal é mal-visto no estrangeiro.
Entretanto a notícia transmitida pelos meios de comunicação,foi focada num casal lésbico (alvo de discursos de ódio na página devido à celebração do dia,portanto nada a ver) que no fundo até devem ser duas amigas oportunistas,enfim,é a falta de escrúpulos e de profissionalismo dos jornalistas,pior são os que acreditaram sem verificar a veracidade por trás da informação circulada,desviando a discussão do cerne do problema.A foto do dito casal "lésbico" dá visibilidade a sabe-se lá o quê,parece amadorismos!
A batota foi muito grave da parte da TAP,acabando por favorecer os oportunistas e não quem realmente respeitou o passatempo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Modas carnavalescas

A dissertação desta mensagem vai ser sobre a relação entre a moda e os trajes de carnaval.
Cada vez mais se pode constatar de que a moda adquiriu um conceito bastante liberal:o que dantes era motivo de gozo,hoje é um estilo a ser copiado.
Ora a linha entre a moda e os trajes de carnaval é muito ténue,perdendo a típica surpresa e piada de outrora.
No resto do ano não é novidade nenhuma haver crianças adultizadas precocemente,jovens a aparentarem serem mais velhos e gente de meia-idade a aderirem a modas de "bairro problemático" e às outras extravagâncias.
Há uma falta enorme de consciência colectiva e a maioria anda cheia de manias!Este motivo é o suficiente para levar à desvalorização do carnaval.
Há fatos de adultos medíocres ao modo fetiche e erótico,a vulgaridade está presente no dia-a-dia e o samba para além de ser uma tradição importada do Brasil,não combina com o clima cinzento deste país.
A dança é uma imitação ridícula e mal feita na tentativa de se sobressairem com o ego inflamado,como de costume portanto não representa.Por vezes até chegou-se a desfilar corsos de menores em trajes curtos e impróprios,exibição abusiva e digna de ferir a vista...só mesmo os portugueses todos escandalosamente convencidos que são bons,certamente com a desculpa batida de ser dia de folia!
Do outro lado existem homens mascarados de mulher:para quê se a moda masculina tornou-se efeminada e adoptou-se comportamentos de mariquinhas?Não faz sentido apelar à palhaçada,não compensa nos adultos,o carnaval só reforça aquilo o que eles são.
As modas por si chamam a atenção através das meganails art com apliques,cores garridas,acessórios femininos pirosos,cabelo esticado,maquilhagem à cigana,peças de roupa brilhantes e com padrões,calçado de galdéria,calças justas para rapazes,barba comprida e malas de ombro.
Pela observação,o surto de loucura afecta gente de todas as estirpes desde que o bom-senso deixou de imperar.
As modas carnavalescas praticamente são regra para a maioria da sociedade, geralmente incapaz de discernir o adequado a um determinado tipo de imagem e também vivem na borga,logo o evento não faz diferença.
Como já foi referido no início,antigamente era impensável estes trocadilhos,sobretudo quando alguém de meia-idade tivesse um visual mais jovem ou inspirado nas barracas ou ainda uma pessoa forte com roupa justa,era de mau gosto e sinal de baixa auto-estima.
Em suma,as energias estão muito desequilibradas e talvez só com o passar do tempo tudo volte a ser restabelecido.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .