sábado, 31 de outubro de 2015

A escrita da ado(r)lescência

Saudações mortíferas!
O tema desta mensagem vai ser sobre uma rubrica existente no jornal "Público" dedicado aos cronistas adolescentes que causa um tanto de estranheza.
O "Adolescer" é uma secção onde os autores provavelmente seleccionados pela equipa,publicam crónicas daquilo que pensam,visões e filosofias de algibeira.
Ora bem bem,o texto da Luísa dá pano para mangas e aí vão enumerados os motivos:em primeiro lugar,só por estar bem escrito não significa que tenha maturidade para entender a vida,pelo contrário,é conveniente para aparecer num jornal e também ninguém nasceu com visão raio-x a ponto de saber se é uma jovem promessa;segundo,durante a fase passageira de crescimento,os ado(r)lescentes travam conflitos internos e descobrem-se,características próprias da construção da personalidade e por último,o jornal só pode ser oportunista tendo a finalidade de impressionar os leitores e ganhar visibilidade,através dos dramas típicos dos mais novos.
A rubrica é mais do que escusada e quando deixarem de estudar,certamente eles não vão poder escrever mais aí.
A crónica de "A dor que dá o amor" é no fundo uma dissertação normal como é habitual de se observar em vários sítios.A diferença encontra-se na sintaxe e na semântica utilizada.
Já nos "Refugiados...como nós" escrito por um outro autor cheio de mania que é esperto,não mostrou imparcialidade nenhuma na opinião.
Limitou-se a reproduzir aquilo que foi transmitido dos refugiados,apelando de um modo subtil à sensibilização,ou seja,expôs algo sem questionar as notícias nem ver o outro lado desta fuga e as intenções ocultadas,pois a cultura islâmica é inadaptável!
O Jantarada é vítima de um antigo sistema passivo e manipulador da comunicação social.Talvez um dia quando este adolescente ingénuo que acredita no que vê e no que ouve (feito burro com pálas) tiver neurónios,reconheça o quanto estava errado e o quanto precisa de aprender sobre o histórico desse povo bárbaro e desumano.
Só se deve ter orgulho quando alguém por exemplo cria uma invenção concreta para o bem comum;assim exalta-se egos frágeis sem nada de importante a acrescentar.A Malala Yousafzai (uma jovem activista da defesa dos direitos humanos das mulheres) tornada ícone pelo acesso à educação no seu país,mete-os num canto e essas crónicas são do nível escolar!!!
A rubrica "Adolescer" é desprezível.A redacção devia expôr uma breve descrição e de onde apanham os jovens colunistas...depois os leitores não podem queixar de que se tornam convencidos,só porque aparecem destacados num jornal por um artigozeco de treta qualquer.
As crónicas que eles escrevem são iguais às muitas que circulam diariamente no anonimato das plataformas,apenas despertam o interesse pelos autores serem ado(r)lescentes,daí todos ficarem pasmados.
A sensibilidade à flor da pele da ado(r)lescência não é novidade mas haver uma secção onde eles falem do básico é uma perca de tempo,a grande maioria das pessoas se esquece de que eles são moldados justamente pelos estímulos que absorvem.
Resumindo:em vez do "Adolescer",a redacção devia ter optado por uma rubrica onde as pessoas pudessem enviar crónicas de um assunto ao gosto pessoal.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

"Inominável"

A "Inominável" é uma revista virtual feita por bloggers e para bloggers.
Pertencente à plataforma do sapo,o blogue reúne vários autores,colunistas acidentais e a primeira edição já foi lançada.
Ao contrário da outra,o projecto nasceu recentemente e apesar de não ter informação útil (para variar),consegue despertar o interesse do leitor em tão poucas páginas.
O conteúdo é melhor que o da "Blogazine",a fonte dos artigos aparece no início,a linguagem usada é excelente,os elementos são cativantes,os autores têm boa capacidade de desenvolver um assunto e a escrita é apelativa.Nota-se muito bem que os colaboradores da equipa são compostos por pessoas mais velhas e não são uma infinidade como essa outra revista.
A organização é razoável:há páginas de colunas e outras só de texto ajustado.Em vez de uma fotografia a ocupar uma folha,podia-se diminuir e usar mais imagens para ilustrar.
A "Inominável" também é uma forma de dar visibilidade aos respectivos blogues,através das publicações.
Nestas andanças nem devia haver distinção entre plataformas porque blogosfera é blogosfera,só muda o nome (e o modelo,claro).
Porém,em ambas há um detalhe que faz impressão:os autores serem sempre os mesmos.
Neste aspecto,a equipa devia rever o critério e estar aberta a sugestões enviadas,seleccionando aquilo que agrada e alterando a ficha técnica consoante fosse necessário.
Essa base definida é absurda.Num mar de um milhão de bloguistas devia haver espaço para mais diversidade de novidades,os membros não sabem tudo e além disso o objectivo principal desses projectos,era exactamente de conhecer mais autores existentes por aí...portanto,tinham de ser descartáveis por um bom motivo,pois esta lógica não representa nada deste blogo-mundo,são apenas pessoas que querem aumentar os seguidores.
Enquanto que a "Blogazine" é dirigida aos adolescentes,o público-alvo da "Inominável" são jovens-adultos pelas diferenças de abordagem.
A secção do consultório pouco sentimental chama a atenção pela idade da autora que expôs a dúvida:como é possível alguém na casa dos quarenta ser tão burro?Lá está o reflexo da dita geração antiga convencionalista!!!
Para já,os sites de traição são invenções deploráveis;segundo,se a porcaria do marido não está lá registado e é fiel,é um caso de louvar aos céus e por último,dedicação e prazer não é com os púdicos nem comodistas.
A parvalhona da pg.20 devia saber que os parceiros costumam procurar fora o que um deles não dá em casa e por outro lado,trair é falta de consideração e coisa de gente fraca e sem carácter.Quanto às dores de cabeça,são as típicas desculpas comuns bastante acentuadas nesta faixa etária para afastar os homens,logo tem uma parte da culpa se o tipo desiste de tentar.
Pena que nesta rúbrica só teve uma pérola...que venham mais para animar!
Na pg.25 as palavras cruzadas foram desnecessárias e a contracapa não é grande coisa.
A "Inominável" é uma revista em flash elaborada em tom humorístico e perde pela falta de títulos nas últimas páginas;uma é um conto e a outra é reservada para publicidade (o leitor que adivinhe).

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O antes e o depois da música pop

Saudações!
O tema desta crónica vai ser sobre a música pop,desde os finais dos anos 90 até à actualidade.
A música pop é um género que sofreu alterações drásticas nos últimos anos.Originalmente eram cheias de ritmo e apesar de serem básicas,as letras tinham significado,exprimia-se sentimentos,rebeldias,eram positivas e transmitiam vivacidade,características próprias do pop da velha guarda.
A moda dos artistas era normal,ou seja,dentro dos padrões da altura e a carreira das estrelas da época era duradoura.As famosas não tinham o alter-ego insuflado nem iam à televisão com trajes carnavalescos,grotescos,baratos e excêntricos.
O início do milénio foi histórico:emergiram inúmeras artistas e as músicas atingiram o pico do sucesso,totalmente incomparável aos dias de hoje.
O tempo castigou algumas cantoras como Britney Spears e Christina Aguilera...de vez em quando bate uma nostalgia daquilo que foram,é incrível como tudo passa num ápice.
Kylie Minogue e as "Sugababes" também eram divas e tiveram grandes êxitos respectivamente com as músicas "in your eyes","spinning around","red blooded woman" e "too lost in you",depois a banda foi deixando misteriosamente de aparecer.
Actualmente tornou-se numa indústria de merda,com temas moralmente decadentes,fúteis e obscenas...nada supera os ídolos anteriores:impera uma leviandade colossal nesta nova geração de cantores!!!
O género pop perdeu a típica essência feminina,tomou um rumo bizarro e devia ser reinventado.
Outrora cantava-se,agora eles usam o corpo como forma de promoção...através da mediocridade não ficam esquecidos,exemplos lastimáveis!
O decorrer dos anos 2000 foram sem dúvida o expoente máximo da música,mesmo que a tendência volte,não vai ser autêntica nesta era insana onde já não existe alma nas letras e sim protótipos de cantores.
Quanto ao galderismo,para quem tem memória curta,Christina Aguilera foi a primeira artista a lançar a moda do twerk em 2002 no videoclip "Dirrty" e todos acharam escandalosamente vulgar.
Hollywood não tem valores éticos para permitir que comportamentos estúpidos das celebridades arruinem os jovens fãs...eles que não estipulem regras de conduta,não!
Para terminar o tema,recorda-se ter sido um privilégio crescer a ouvir músicas decentes,onde o visual inspirava,dava vontade de ser uma estrela pop e vendia-se cd's karaokes da sing star.

domingo, 11 de outubro de 2015

A falta do botão "não gosto"

A necessidade do botão "não gosto" tem sido discutida de tempos em tempos.
As ideias apresentadas pelos fundadores têm sido ambíguas e suscitado falácia nos utilizadores em torno da funcionalidade.
Segundo Zuckerberg,a finalidade consiste numa interacção social positiva e é esse o cerne do problema,pois a plataforma quer queira quer não,é uma fonte potente de impressões.
Antes de mais,há muita gente a clicar em "gosto" por milhentos motivos errados e de mau gosto:há quem clique como forma de dizer "já vi","olá,estou aqui",outros clicam para serem retribuídos,coleccionar páginas,"gostam" de fotos de pessoas doentes/falecidas/desaparecidas como forma de darem apoio/simpatizar,clicam "gosto" em notícias de tragédias/desgraças como forma de mostrar solidariedade,dão  "gosto" numa foto/publicação para incentivar o autor a alcançar em flecha a popularidade,"gostam" de comportamentos reprováveis e outros dão "gosto" aleatoriamente por apetecer.Ou seja,há interpretações nitidamente distorcidas do famoso polegar para cima.
É extremamente absurdo não reconhecerem a importância do botão "não gosto"...a estratégia da empresa passa por induzir os utilizadores a serem comodistas com aquilo que rodeia e a seguirem moldes ditados pela rede.
Este sinal revela que a sociedade permanece no patamar primitivo!A maioria precisa urgentemente de amadurecer,estar aberto a outras visões e sobretudo,evoluir.
Nunca ninguém morreu por lidar com críticas mas infelizmente o termo é confundido com enxovalhamentos e ataques.
Se o CEO ponderasse em conceber o botão "não gosto",tudo iria entrar nos eixos à velocidade da luz.
As marcas iam aprender a melhorar a venda do produto/serviço e a ter consideração pelos consumidores,as pessoas vulgares e exibicionistas iam piar baixo pela quantidade de ódios e as páginas de partilhas que se limitam a copiar conteúdos também iam começar com picardias.É tão aprazível imaginar essa funcionalidade a dar vazão.Sinceramente,qual é o mal?Crescer faz parte da vida!!!
Só se deve clicar em "gosto" quando se concorda ou adora por vontade própria.
A percepção negativa atribuída ao polegar para baixo,leva as opiniões opostas a serem desvalorizadas quando no fundo criaram um autêntico fosso preconceituoso;não existe essa de agradar a todos e afirmar "não gosto" não se trata de uma ofensa.
Se for dado numa foto pessoal de um álbum,não se deve levar a peito,basta ignorar!
Em resumo,a falta do botão "não gosto" reflecte em peso um grave atraso intelectual.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Irrealidades

Saudações sombrias!
Chegou a altura ideal de desenvolver uma crónica sobre relacionamentos virtuais e este vai ser o tema publicado nesta mensagem.
Uma vez ou outra,é comum observar notícias de casais que se conheceram através das redes sociais. Esta é um exemplo disso.
É uma história de que um conheceu o outro devido a um erro no FB:agora usa-se os enganos como um bom pretexto de fascinar os mais pobres de espírito!
Para já,uma rede social não significa que seja um mar de rosas,pelo contrário,é um espaço onde o membro vai encontrar todo o tipo de gente:indecente,frustrada,seca,narcisista,medíocre e sobretudo uma grande concentração de má educação e faltas de respeito.Portanto,não costuma ser fácil travar amizades sólidas.
Quando há enganos destes,a regra básica é pedir desculpas e alertar que não procura nada mas a natureza humana está repleta de surpresas estranhas:se fosse neste país não havia hipótese nenhuma,acabando por bloquear ou então nem iam responder por serem dois perfeitos desconhecidos.Meter conversa num momento semelhante,é estar a ser um bom oportunista!
Terceiro,é raro alguém arriscar a interagir pessoalmente com um desconhecido precisamente por medo do que possa acontecer:hoje em dia todo o cuidado é pouco e no domínio virtual não é diferente.A ideia positiva transmitida das redes sociais é errada e certamente provém de gente superficial e vazia de experiências.
Quarto ponto,reflecte a história de dois solitários,sinal revelador da falta de amigos na realidade,e por último,em todos os relatos surgidos nas notícias de casais unidos pela internet,por alguma razão só contam a parte a boa.
Para além da distância,estes casalinhos de treta nunca enfrentaram outros problemas do relacionamento?Será que nunca houve discussões online e saudades da presença?Ou seja,fica-se com uma impressão de que os contactos iniciados virtualmente não têm obstáculos,são melhores e cómodos quando na verdade conduz ao extremo.
O ecrã traz proximidade,a informação é profunda mas muitos usam lamentavelmente a fim de ganhar impunidade.As pessoas a atacarem opiniões adversas,confirmam a perda de tempo e a irrealidade do ambiente.
Se já é difícil manter um namoro real,quanto mais se dar ao trabalho de envolver com alguém da rede social?Pura e dura hipocrisia.
Por aqui as pessoas geralmente optam por expôr o final feliz,camuflando os pontos negativos e terceiros acreditam sem questionar,quando no fundo poucos vão passar por esta situação porque também não se pode esquecer das ilusões existentes na internet!
Dizer que houve amor ao primeiro clique no perfil especial,é irreal,duvidoso e altamente perigoso.Tanto uma sala de chat como o FB são sítios desafiantes e nada está garantido quando não se sabe filtrar,ou simplesmente são eles que não aprenderam a aceitar os atritos típicos virtuais.
Essas notícias ou relatos servem para dar destaque ao casal e não propriamente para estimular os leitores a terem esperança!
Nestes casos o processo de selecção é maior:frequentemente uma pessoa compatível mora longe,enquanto no círculo de amigos não há ninguém com quem se identificar.
Um relacionamento sério pelo ecrã não deve ser explicado de uma forma leve.É necessário prevenir para não se pensar que uma rede social é mágica!!!Pior é quem não carrega desgostos da vida real e afirma tamanha alarvidade...aí a estupidez não tem cura,só ver para crer.
As irrealidades sobre este assunto são constantes.A incapacidade de discernimento leva muita gente a entender mal e a adquirir uma visão cor-de-rosa das plataformas.
Conclusão:os relacionamentos virtuais têm um lado cheio de sacrifícios e só os corajosos conseguem.

sábado, 26 de setembro de 2015

A inocência perdida das palavras

Ao longo dos últimos anos,algumas palavras inocentes usadas no dia-a-dia adquiriram outro significado.
Dar,bater,agarrar,morder,meter,chupar,pau,lamber,loucuras,puxar,arranhar,comer são alguns exemplos mais populares de como se tornaram obscenas.
O principal culpado por esta distorção são os próprios meios de comunicação,onde aos poucos foram desvalorizando a simplicidade e passaram a vincular a ideias menos próprias...praticamente é regra terem outra conotação devido à banalização massiva.
As palavras acima originalmente pertenciam ao vocabulário infantil mas os adultos com mentes perversas trocaram e deitaram tudo a perder!!!
Proferir uma expressão de palavras com outro sentido conotativo,já é intimidante e a alteração foi escusada.
A linguagem indecente é caracterizada pela mistura de gíria e comparação,tão comum entre a maioria das pessoas.
Adulterar a inocência é retirar o ânimo,principalmente uma parte considerável do crescimento.
Chegar ao ponto de não poder dizer que "é saboroso chupar um rebuçado/chupa depois das refeições","comer salsichas é nojento" e "um gelado de gelo é para lamber" sem ir parar a pensamentos impuros,é grave e revela também sinal de uma sociedade hipererotizada e totalmente de fraca moral.
A lógica de algumas destas palavras causa um certo incómodo porque deviam ficar apenas em conversas privadas de adultos e não para incutir perversidades onde não existe;as coisas saíram fora do controlo e talvez por isso haja pessoas que evitam comer guloseimas a remeterem para esse tipo de maldades.
Em suma,a inocência perdida das palavras ganhou conotações absurdas.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Brigada anti-princesas

Recentemente,circulou uma notícia muito estúpida:uma editora Argentina publicou uma colecção de livros para crianças com heroínas reais.
São histórias de mulheres latino-americanas contadas em desenhos para o público infantil ler e se inspirar com mais nomes.
Pelo título,foi claramente uma ideia feminista!
Esse "vírus" costuma usar argumentos vagos,ver maldade onde não existe e sobretudo captaram o básico dos filmes sem tentarem perceber a mensagem e o simbolismo de cada uma das princesas..."vivem longe da realidade" só porque estão num castelo dito "frio"?Cada vez mais este movimento confirma ser desprezível e ridículo.
As crianças têm de fantasiar enquanto for tempo pois faz parte do crescimento,depois passa e os gostos mudam naturalmente.
As feministas são um bando de invejosas,frustradas e mal-amadas,onde até coisas inocentes ofendem;como elas não são ouvidas,arranjaram uma maneira de atrair seguidores porque sabem que as crianças são facilmente influenciadas por qualquer tipo de ideologia.
Frida Kahlo é uma péssima referência para ser glorificada:ela foi uma pintora mexicana mas não representou nada de importante nem deixou nenhum legado feminista,é um ícone artístico.
O público infantil precisa de aprender a formular os seus próprios conceitos e a construir os seus juízos de valor através daquilo que rodeia.
O que essa editora está a fazer é muito perigoso,quase um atentado à infância.Os livros deviam ser destinados aos adolescentes porque nessa faixa etária é essencial abrir debates e já existe capacidade de compreensão suficiente.
Chamar "anti-princesas" é meio-caminho andado para atiçar ódio contra os contos de fadas da Disney;ainda bem que um pequeno movimento de histéricos radicais não vai conseguir,pelo contrário,só dá motivos para ficar mal-visto.Esqueceram-se de irem protestar despidas à Disneyland a reclamar do machismo.
Este artigo reflecte melhor o verdadeiro feminismo de mulheres que foram protagonistas de batalhas nas suas áreas...pena passar despercebido na maioria das vezes.
Quando se decidir traduzir e importar a colecção da Chirimbote,certamente isso vai levantar uma grande balbúrdia.
Por essa ordem,também não tarda nada vão dizer para deixar de acreditar no pai natal,ou seja,o movimento não pode impingir uma determinada visão em detrimento de um modelo predefinido,tudo vale e tem de ser explicado e apesar de serem personagens irreais,os únicos estereótipos das princesas são o facto de serem jovens,magras e belas.Os princípes têm desempenhado um papel passivo e pouco reconhecido...enfim,só mesmo o feminismo radical com os seus discursos baratos.
A moral não corresponde com o que se quer transmitir e a colecção de livros devia ser num formato académico.
Conclusão:a brigada anti-princesas vai denegrir os contos da Disney e os fãs um dia vão ressentir a falta dos velhos clássicos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Manuais dispensáveis

No arranque do ano lectivo,a pressa em adquirir os manuais escolares é acentuada mas há duas disciplinas onde são totalmente dispensáveis.
Em educação visual e tecnológica,faz-se desenhos usando o material pedido nas aulas e elabora-se projectos mandados pelo professor.
Os testes não são por escrito:tem de haver capacidade suficiente para fazer o desenho sozinho a partir do enunciado e a avaliação baseia-se em todos os trabalhos constados dentro da pasta.
Em momento nenhum se utiliza o manual para se tirar dúvidas nem se precisa de caderno para os apontamentos (talvez ocasionalmente se precise de uma folha) porque a aprendizagem é através do modelo dado.
Na disciplina de educação física,o manual também é dispensável.
A teoria é o discurso do professor e as aulas são práticas,contando em peso a pontualidade,assiduidade,empenho e sobretudo a participação.
Quando não se gosta,geralmente por norma o professor dá nota baixa por se pensar que o aluno está-se a borrifar mas há quem compense por outros critérios.
É pouco frequente haver testes por escrito,a não ser que seja prova global ou alguma importante.
Costumam ser orais:o professor pergunta e o aluno responde.Por isso convém se estar preparado e atento,mesmo eles não referindo o manual.
Esta disciplina é a eleita dos arrogantes,conflituosos e competitivos,sendo desta forma que os docentes transmitem a reputação de física...enfim,tudo ao contrário ao invés de se preocupar com a integração e harmonia da turma,pois supostamente a filosofia principal era essa e não de exercícios como se fosse para um campeonato olímpico.
Nestes dois casos,os manuais deviam ser opcionais ou então,devia ser avisado logo no princípio para não se comprar:assim evitava-se gastar dinheiro e acumular tralhas desnecessárias!!!
Quanto à disciplina de moral,era recomendado alterar o nome para:"Moral e religião".Assim era mais abrangente e cativante.
Os alunos podiam aprender melhor sobre cada uma delas,senão,sempre vai continuar a haver mal-entendidos e tabus.
Não se trata de dar uma catequese mas sim de saber o essencial e da matéria incidir no objectivo.(obviamente com conteúdo actualizado)
Devia ser incluída nas conversas no ensino secundário durante os tempos livres e naquelas aulas estranhas.
Resumindo:a disciplina de educação visual (ou tecnológica) assenta na criatividade e inspiração;educação física é desporto escolar e no fundo o verdadeiro objectivo é ser extrovertido e activo para subir na avaliação,pois nunca se tocou em alimentação e bons hábitos.Como é assunto de ciências,não aparece nos manuais,por isso a lógica é não abrir discussão (um erro grave das editoras!) e moral devia estar relacionada com formação cívica.
Concluíndo:os manuais são mesmo dispensáveis,só vendem para ficar tudo completo na lista.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Histórias de terror(ismo)

Saudações aterradoras!
O tema desta crónica é uma comparação entre as histórias de terror e de terrorismo.
As histórias de terror eram narrações inventadas que fizeram parte do imaginário de miúdos e graúdos.
Tinham as características de serem assustadoras,misteriosas e tensas.Como eram pouco reconhecidas,foram sempre associadas a contos infantis,bruxas e monstros.
Na realidade as histórias de terror foram infelizmente destronadas pelas notícias constantes sobre os conflitos religiosos.
Antes de mais,é certo que debater sobre religião causa discórdia de convicções,fruto da má informação ou até da falta de tolerância para com os outros credos mas neste caso é impossível não notar a diferença.
Uma história de terror trata-se praticamente de falar de terrorismo.O islão entre todas é a única religião extremista e provocadora de ódio a quem for do contra.Está entranhado na raíz cultural deles viver de guerras santas e arranjarem problemas até mesmo sendo "farinha do mesmo saco".
Entretanto,com tanta distorção dos refugiados (de pobres e santos não têm nada),o ataque às torres gémeas de Nova Iorque,os talibãs,os ataques suicidas dos iraquianos e o atentado ao "Charlie Hebdo" em França,já se tornaram insignificantes e foram esquecidas porque esta é uma maneira de "atirar areia para os olhos",a fim do povo aceitá-los e eles irem aos poucos ganhando terreno,tal como têm planeado.
Os islâmicos são regidos pelo Alcorão e metem em marcha as barbaridades escritas pelo profeta Maomé(rda).
Os sacanas dos jihadistas dão um verdadeiro espectáculo de terror ao vivo,enviando participantes para jogos mortais e financiando jovens que viajam à Síria e alinham com eles nos combates sangrentos do estado,com o objectivo do islão triunfar.
As crianças em sofrimento são futuros terroristas que vão vestir à ninja e exibir orgulhosamente as armas em cima de jipes em nome do aldrabão do Alá.(morrem cem,nascem duzentos)
A capital mundial do terrorismo não deixa dúvidas quanto à opressão:decapitações,apedrejamentos em praça pública,chicotadas por se manifestar opiniões e orações feitiçaria ao ar livre...Meca é um bom antro de concentração de criminosos.
As histórias de terror(ismo) estão a ser disseminadas e o apelo solidário também revela puro cinismo...um dia vai haver uma grande confusão,pois estas ondas é só para ficar bem na fita e para a(s) vítima(s) não se sentirem desamparadas depois acaba à medida que se vai desmascarando.
É lamentável os velhos contos terem perdido valor e dado lugar a personagens reais...eram emocionantes e tinham um final feliz.Ainda há quem insista em acreditar que aquele livro de terror é religião.
Os mouros são uma irmandade infinita e tudo isto é no fundo uma metáfora dos islâmicos.
Concluindo:as histórias de terror(ismo) são uma obra do demónio.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Portugalidades

Segundo esta notícia,já vai haver uma edição do peso pesado para adolescentes.
Antes de desenvolver propriamente esta crónica,analisemos o escandaloso vídeo promocional.
A produção escolheu quatro meninas com atributos de modelo,(é aqui que começa a discriminação e o machismo dos media) onde elas descrevem o rapaz ideal mas quando deparam com um totalmente diferente ficam desanimadas;ou seja,a mensagem transmitida é a de que o gordo vai se tornar rico e mudar (emagrecer na herdade) para ser aceite na conquista e agradar os outros,caso contrário,não irá valer nada.
É notável que essas meninas têm cara de convencidas e são cabeças-de-vento mas como são da raça europeia,os mais velhos vão aplaudir porque foram moldados com esse estereótipo de imagem,deixando de lado as outras referências e quem não se encaixar nos critérios,atrasos só encontrados neste país!Depois ninguém sabe como aparecem os problemas.
Passando agora ao que interessa,todos os concursos portugueses são no fundo uma grande aldrabice.A televisão nacional por norma incute diariamente um modelo estético puramente preconceituoso.Com um vídeo daqueles só vai reforçar o bullying e além disso os adolescentes vão ser gozados em toda a parte pelas figuras tristes no ecrã durante os treinos...também há um certo aproveitamento da equipa por se tratar de ser na adolescência,uma fase vulnerável e repleta de inseguranças.Os programas sempre valorizam as histórias comoventes e os dramas dos participantes.
O outro erro atroz,é expôr menores num concurso anti-pedagógico,fechados e sujeitos a perguntas parvas e a ganharem apenas visibilidade numa espécie de circo estúpido,ao invés de estarem a estudar:só podia ser uma Portugalidade!!!
Enquanto muitos seguirem o politicamente correcto neste aspecto,a felicidade estará longe de ser alcançada.
Se não houvesse padrões de beleza,o que esta gentalha medíocre ia considerar bonito,feio,repudiante ou desejável?É lógico que se deve incentivar a ter um estilo de vida saudável e uma boa auto-estima na adolescência mas não no sentido negativo e básico.
As imposições são uma lacuna (supostamente para serem rompidas) e despertar-consciências é um processo demoroso.
As Portugalidades,incluindo a pimbalhada aos domingos,só servem para manter as audiências do canal.
Os menores não devem ser usados desta forma abusiva,devem ser protegidos e pelos vistos,os limites deixaram de ser reconhecidos.
O vídeo promocional do peso pesado teen revela superficialidade,falta de criatividade e traz sofrimento contra jovens obesos,típico das Portugalidades.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

(im)Oralidades

O tema desta crónica vai ser sobre as (im)oralidades ocorridas dentro de quatro paredes.
Como ultimamente se tem falado em partilhas de textos eróticos a roçar o porno,desta vez o foco será nas oralidades,que foram consideradas obscenas e perversas.
As correntes filosóficas recentes defendem que no prazer vale experimentar actos menos próprios com a boca.
O primeiro de todos que se ouviu falar,foi do s. anal,a seguir estava na moda o cunilingus...neste é de imaginar o tamanho constrangimento ver cus peludos,borbulhentos,malcheirosos,"lavados em lixívia",estragados e ainda saborear as bordas,correndo o risco de levar com bufas fétidas na cara!!!É por isso que não se tocou no assunto e a vontade passou xD
Quanto ao s. oral,era dada só ao elemento masculino (denominado de garganta funda).Poucos elementos femininos recebiam e conheciam porque estas (im)oralidades eram associadas a fetiche ou algo típico de acompanhantes de luxo e festas privadas de grupos.
Os órgãos no fundo são sempre nojentos,repugnantes e não estão limpos mas para ninguém se inibir,geralmente nunca se admite,uma vez que convém ter ambos uma boa higiene nessas alturas.
Não tarda nada,vai-se andar por aí a dizer que comer a merda do parceiro e beber o mijo é excitante e quem não fizer,vai ser chamado de preconceituoso...é que só falta isso acontecer,devido à falta de noção!
A pessoa que recebe o dito prazer da (im)oralidade,na verdade não geme,faz figuras tristes e autênticas palhaçadas na cama:pernas grandes abertas,olhos fechados (ou fora das órbitas),corpo absolutamente podre de feio e por algum motivo,todos se tornam contorcionistas.
E no fim o elemento masculino sai todo convencido da vida a achar que satisfez a parceira,que é a última coca-cola do deserto,e que essas reacções todas são fascinantes de se observar.Esta espécie realmente é retardada,falsa e despreza constantemente os outros elementos femininos,em vez de transmitir boas palavras!!!
Para já os gemidos lembram alguém a ser possuído pelo demónio/vítima de bruxaria (no caso masculino,são grunhidos das cavernas);segundo,é falta de auto-controlo;terceiro,as mordaças também contam e por último,revela fraqueza carnal,pois isso funciona como um enaltecimento ao ego de quem fez!
Cada vez mais se pode comprovar a presença da imaginação fértil em acção,através de pequenas exaltações à imagem feminina outrora ignoradas.
Qual será a próxima descoberta abominável?O melhor mesmo é deixar os tolos acreditarem nas tais (im)oralidades que levam ambos os lados ao delírio,quando o objectivo é banalizar o assunto.
Para quem segue as correntes filosóficas eróticas com atenção,vai notar imediatamente que muita coisa está camuflada de modo os leitores não se sentirem inseguros,ofendidos e com pudores na cama:no bom-senso a perfeição não existe.
Estas referências apareciam na revista "Maria" mas agora não se tem coragem de gozar,precisamente por ser imposição em nome do prazer.
Em resumo:as (im)oralidades são escandalosas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

(defi)ciências da natureza

Saudações mortíferas!
Esta crónica vai ser sobre a maneira como os manuais de ciências abordam a adolescência nas escolas.
Na parte da anatomia humana,só consta o básico no ciclo preparatório.
Para além do crescimento,nas aulas é ensinada a reprodução,contracepção,nomes dos órgãos,oferecem um kit inútil de iniciação à puberdade diferente para cada género e ainda por cima tem de se ouvir o professor a discursar de um modo sério como se estivesse a formar futuros médicos,ao invés de ser mais acessível e cativante.É por isso que ninguém aprende nada e leva-se má nota.E o mais curioso,é tornar a repetir a matéria no 8º e 9º ano.
Devia-se começar a acrescentar na matéria as sensações/benefícios do orgasmo (que não é da cabeça,por isso há fingimentos),a existência do ponto G que só uma minoria tem (conhecida na disciplina como glândula de skene) e quando estimulado liberta um líquido semelhante à urina mas não tem odor (por causa dos constrangimentos),referir a colocação do preservativo,o aborto e acima de tudo,o papel reprimido que o corpo feminino sofreu ao longo das décadas.
Muita discussão já está a ser aberta mas enquanto houver preconceito,complexos e pudor na selecção,vai continuar a haver gerações com ideias erradas e mal-esclarecidas.
Infelizmente,os profissionais seguem os estudos e as teorias dos (defi)cientistas e especialistas (des)entendidos no assunto,onde insistem em não acreditar no tal de esguicho feminino,gerando controvérsia...talvez um dia as coisas evoluam lentamente e sejam admitidas.
Dantes tinha-se a desculpa da (defi)ciência não ser exacta e ficava-se pelas descobertas,agora há muitas certezas e as pessoas devem estar (defi)cientes neste assunto.
O kit a explicar as mudanças e o comportamento desta fase com questionários e outras coisas parvas,são no fundo uma extensão da matéria e bem podia ser trocado por um guia único de beleza e auto-estima,algo imprescindível e em falta,para todos tomarem consciência das imposições e convenções incutidas diariamente a moldarem negativamente a sociedade.
Os esquemas disponibilizados online são mais completos e destaca-se melhor os ângulos da figura,ou seja,era tempo de se actualizar as informações (defi)científicas e haver referências.
Geralmente o ponto de vista dos cientistas quanto ao órgão reprodutor feminino nem sempre corresponde à verdade.Se aparecesse uma história no manual porque também devia estar incluída,não ia haver tanta confusão mas não,eles à partida estão mais focados em incidir nas doenças do que contribuir para tirar teimas importantes.
Em suma:as (defi)ciências da natureza neste aspecto não chegam a confirmar a veracidade e são limitadas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Romancistas de rede social # 2


Após ter relatado aqui a primeira parte acerca dos romancistas de rede social,esta mensagem é uma continuação do tema.
Como se tem observado,a corrente de escritores românticos/eróticos masculinos tem vindo ultimamente a ser popular.
Apesar dos textos serem copiados de páginas brasileiras,há muito a ser revelado,principalmente ao deparar com uma abominação destas.
Na verdade,homens nunca foram românticos.
A escrita intimista vai-se destacando devido à influência das "50 sombras de Grey",pois agora de repente todos decidiram "sair do armário" e lembrar que o elemento feminino é gente!
Paradoxalmente,é só letra na internet a fim de ter o ego massageado e insuflado.
Ora o texto descreve um romântico perverso na cama.No passado não tão distante,este papel de satisfazer o parceiro era exclusivamente feminino,pois em caso de memória curta,o direito ao prazer da mulher foi sempre renegado e poucos homens foram ensinados a saber levar uma relação!Por isso,a dificuldade enfrentada é avassaladora.
A imaginação do autor remete para uma cena típica de BDSM e portanto,as palavras não têm absolutamente valor nenhum,são descartáveis.
Enquanto ele perdeu tempo a escrever essa pérola para delirar o público feminino,de certeza passou uma oportunidade de ter feito em alguém.
Se fosse escrito na versão feminina,talvez as reacções fossem diferentes,uma vez que muitos ainda não entendem que os afectos devem ser retribuídos.
Em vez de um texto erótico,o autor bem podia publicar um discurso a propósito de todo o mal causado às mulheres,fruto da ignorância e imaturidade dos homens em geral mas até nem nisso são sequer capazes de reconhecer ou então oculta-se,para alcançar uma boa reputação.
Dizer cara-a-cara e sentir corpo-a-corpo não foi ultrapassado.Desta forma para além de entreter,cai na vulgaridade por se expôr ao mundo.No domínio virtual,qualquer anormal vai aproveitar essa ideia para dar a volta às cabeças fracas.
Houve tipinhos que tanto rotularam o romance de piroso e gozaram,que a situação no entanto já se começa a inverter!
Enquanto um escritor erótico masculino transmite no fundo falsidade,ou seja,encarnam uma personagem,uma escritora erótica (de rede social) liberta desejos autênticos,transparentes e fantasias mesmo sujas a serem realizadas,representando o ser feminino.
Os mulherengos existem.Só mudam de estratégia para pescarem seguidores.
Resumindo:os homens não costumam ser obscenos neste aspecto.A literatura erótica proveniente de autores masculinos é pura ilusão.

domingo, 9 de agosto de 2015

O fardo dos tpc's

Saudações sombrias!
A crónica de hoje vai-se incidir na inutilidade dos tpc's.
Segundo este artigo,o orador defende com toda a razão,de que as crianças não devem fazer os trabalhos de casa.
De acordo com os pontos 1 e 4,os trabalhos de pouco ou nada servem para a aprendizagem.
Um tpc só vale se for do que já tenha sido dado nas aulas,caso contrário,é stressante e altamente desmotivante!Pior é quando todas as disciplinas se acumulam.
Da óptica do professor,é um meio de avaliar se o aluno tem capacidade de estudar ou se acompanha a matéria mas no fundo trata-se de uma perca de tempo para os dois lados quando era suposto fazer os exercícios na aula.Além disso,há os trabalhos individuais,de grupo/pares e principalmente a revisão para os testes,como se não contassem.
Os tpc's são uma parte importante da meta a cumprir.Eles mandam para deixarem registados na agenda quantos fizeram e não fizeram,por isso muitos começam a afirmar que são um autêntico fardo.
Há casos em que mandam como castigo pelo mau comportamento e no dia seguinte têm a lata de criticarem se estiver mal.
Já basta os horários sobrecarregados,depois há quem fique confinado no ATL,alguns ainda devem frequentar explicações/apoio fora da escola ou então praticam actividades extra-curriculares e por fim chegam a casa tarde,exaustos e já sobra pouca disponibilidade para estar em família ou paciência para os deveres.
Não são queixinhas habituais,é o tão apregoado ensino moderno onde no fundo só traz improdutividade.
Os tpc's no geral nunca acrescentam nada.A visão entre o professor e o aluno vai ser sempre divergente porque a esmagadora maioria continua a acreditar que são benéficos e no velho cliché de que funcionam como complemento.Em vez desse fardo,devia-se focar na interpretação de textos e na análise do que é pedido nos manuais e fichas,isso é que é a base da compreensão.
Também se devia estimular a ter curiosidade daquilo que se ensina,através de uma breve pesquisa para se ter uma noção mais abrangente da matéria que vai sendo consolidada.
Actualmente com tanto por onde saber e buscar soluções,os trabalhos para casa tornaram-se desnecessários.
Se os docentes estivessem dentro do assunto,iam concordar com a notícia acima e procurar inspirar.É uma questão de escolher passar o adequado ao nível do conhecimento  adquirido e mudar certas estratégias de leccionar.
Em conclusão,as notas são o reflexo dos professores e a pressão só favorece os mais aptos.O resto desenrasca.

sábado, 25 de julho de 2015

Sem Control(o)

Recentemente,circulou uma notícia em que a marca de preservativos "Control" esteve presente no festival de música Nos Alive a fazer marketing.
Pelo que se vê no vídeo,trata-se de um palco montado onde os participantes simulavam as posições em cima de uma bola de ginástica com pontuação.Quem desempenhasse mais em dez minutos,ia para a zona vip comer de borla.Até aqui nada de mal,não fosse o problema a equipa ter admitido adolescentes.
A experiência dos "bons momentos",gerou uma repercussão de críticas negativas e com razão,pois a estratégia foi sem noção.
Antes de desenvolver o tema,a marca transmite uma ideia puramente estigmatizante de que o s. está virado só para corpos jovens,atléticos e saudáveis,por causa da passadeira e do desafio.Ou seja,é uma forma de impôr um "script" do que é considerado desejável.
Passando agora ao que interessa,foi mesmo fora de contexto e também revela muita hipocrisia da parte dos mais velhos:se nem no salão erótico se fala do uso de protecção,por que raio uma organização tinha de escolher um festival de música?E se fosse uma praxe universitária já estavam todos a queixarem do degredo e humilhação em público mas como foi uma acção decorrida num evento,usou-se a desculpa de ser divertido e pedagógico (que de nada teve,apenas notoriedade).
Se nem no anúncio publicitário é permitido um casal simular cópula,(ah pois,há regras para serem divulgadas na televisão) porque neste caso é aceitável jovens fazerem fila como se fossem para um casting de filme porno?No mínimo,controverso.
O mais preocupante,é ter havido adultos com menores,nessa brincadeira a aproveitarem o dito momento da "Control":incentivar à pedofilia é crime e se estivessem bêbedos ou assediassem,a gentalha ia mudar de opinião e a marca ia levar má reputação.
Este espectáculo deprimente lembra um pouco as páginas machistas do FB,onde as fotos maioritariamente de menores com trajes curtos são expostas e os rebarbados,babam-se.
É precisamente pelo s. ser levado na brincadeira que foi banalizado e os valores morais reduzidos a cinzas.O lema refere-se a casais de longo relacionamento,de modo a não ficarem tensos nessa altura!!!
Por outro lado,os mais velhos não participaram porque não se sujeitam a figuras tristes,acham escandaloso mas depois dentro do quarto é só manias,estes é que são os típicos púdicos que se deviam calar com os discursos!(e aprender porque pouco sabem)
A experiência é um alerta de um comportamento repudiante a ganhar rumo na cultura ocidental que deve ser travado e ensinado os limites e o bom-senso.
Despidos ou não,a iniciativa da marca foi obviamente sem control(o).Assim que se atinge o objectivo,geralmente apaga-se cenas embaraçosas divulgadas sem autorização.(e até actualizações de estado com comentários do contra)
A visão da marca acerca do s. é muito distorcida:andam movimentos a romperem barreiras e padrões de beleza estúpidos e do nada esta empresa resolve contribuir com preconceito e colocar prazo de validade?!É por causa destas opressões que uns sofrem de baixa auto-estima e outros acham normal.Fazer aquilo engloba igualmente as camadas mais velhas!!!
A mediocridade reinante é realmente infinita neste país atrasado...seguir critérios e modelos definidos pelos meios de comunicação,vai trazer desgosto neste aspecto e o acto íntimo resume-se na cama.
O posto esteve no festival de música a promover preservativos e a imagem do corpo fitness jamais devia ser associado!!!
A marca perdeu o Control(o).
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .