domingo, 8 de outubro de 2017

30 conselhos sobre as eleições que nunca contaram

Resultado de imagem para voto cruz
O tópico desta crónica é sobre alguns conselhos dirigidos ao eleitor.
Numa breve pesquisa efectuada por curiosidade a propósito de conselhos para votar nas eleições,constata-se de que não há nenhum resultado captado ou um guia útil a explicar a importância de comparecer na urna,algo inacreditável porque não é uma tarefa tão simples como foi incutida.Há uma tremenda falta de conteúdo numa altura em que apela à evolução de consciência política.
Antes de mais,votar significa escolher um partido da lista e pôr uma cruz no boletim de votos.
Seguem-se enumeradas as 30 dicas de ouro a serem retidas.
1 - Ver quais são os candidatos ou partidos que estão na concorrência ou em vigor;

2 - obter previamente as informações;

3 - o eleitor tem de se identificar com os ideais e valores transmitidos;

4 - filtrar a informação credível da duvidosa do cabeça de lista/partido;

5 - os panfletos são fonte de reflexão,por isso não se deve deitar fora ou então mais vale não receber;

6 - recolher dados relevantes;

7 - há uma diversidade de grupos logo é escusado dar desculpas para não votar em ninguém e dizer que não percebe nada;

8 - consultar os programas de cada um deles na internet;

9 - tentar contactar ou esclarecer dúvidas através de mensagem na respectiva página ou site;

10 - verificar a reputação do partido,isto é,se as propostas na prática correspondem e se o representante tem um discurso fiável ou irreal;

11 - ir decidido e não deixar os eleitores à espera;

12 - os pequenos são os que têm pouca visibilidade ou aderência do povo e não propriamente que sejam um fiasco:se está no papel é porque já conseguiu um assento parlamentar (via petição) portanto um porta-voz do movimento;

13 - a comunicação social nunca os dão a devida cobertura e tempo de antena para influenciar as pessoas com os partidos comuns,sendo intencional a desvalorização;

14 - estabelecer um perfil ideal do candidato político e uma expectativa daquilo que se imagina é um dos critérios de peso;

15 - saber os princípios apregoados sem entrar em fanatismos!!!;

16 - é preciso salientar que não é ao estar presente na secção de votos que se vai combater a abstinência,pelo contrário,lamentavelmente muita gente não usa nem aproveita o poder democrático e geralmente são as mesmas que andam com hipocrisias baratas em relação ao país que têm.Basta parar para pensar seriamente quantos no mundo gostariam de exercer a liberdade eleitoral de eleger um líder e não têm direito a votar por vários motivos?O voto em branco é grave nos dias que correm...é sinal de conformismo,de passividade e até de cepticismo e não de analfabetismo.Revela desorientação colectiva e isso vai custar a desenvolver ou ficar estagnado;

17 - as eleições são a oportunidade do eleitor optar pelo grupo preferido;

18 - ignorar as sondagens,as estatísticas e as previsões antes das legislativas:aquilo é encomendado e são meras notícias a fim de gerar discórdia,polémica e de incentivar o público a virar para esses partidos de modo a não perderem a sua legitimidade enquanto governo e assim estarem na liderança fortemente enraizada há décadas;

19 - procurar verificar quais são os objectivos definidos a serem alcançados,se a força partidária é segura ou se não tem hipóteses de ter futuro;

20 - se for discutir e trocar opiniões com pessoas próximas,é regra apresentar argumentos válidos,ter bom-senso e acima de tudo estar preparado para abrir este assunto...tem de saber ouvir,ter qualidade e ser frutífera porém não é fácil conviver com visões diferentes e por vezes conservadoras pois a política é uma crença;

21 - ver se o deputado tem ética profissional,se cumpre as normas e não é dotado de provincialismos bacocos;

22 - as eleições não são nenhum tipo de competição e sim uma questão de gosto individual e de apoio ideológico;

23 - marcar a cruzinha vai ditar o rumo nos próximos quatro anos,portanto cuidado redobrado;

24 - a televisão favorece os votos;

25 - é de lembrar que as campanhas eleitorais são uma forma de promover/publicitar na rua um determinado grupo:a comitiva limita-se a fazer a divulgação e quem estiver interessado,vota;

26 - assistir aos debates serve para se manter actualizado e também avaliar o candidato tipo entrevista de emprego:analisa-se a conduta perante os oponentes,se a lógica tem fundamento,o currículo e a agenda política;

27 - procurar sobre o histórico pessoal,biografia e conhecer o passado e as metas traçadas do representante em que vai eleger;

28 - outra das sugestões é:se for possível e houver vontade,participar em palestras,reuniões,comícios e eventos do partido pois faz parte de viver em comunidade e do percurso como eleitor e cidadão de um país!;

29 - uma das dicas de ouro que ninguém refere é de nunca votar num líder com ego insuflado,conflituoso,corrupto,arrogante,infiel aos compromissos e sobretudo manipulador...deve-se ter em atenção este pormenor crucial!

e finalmente o conselho número 30:fazer um balanço daquilo que é aceitável ou reprovável dentro das propostas lidas.

Estes foram os trinta factos que são ocultados em vez de serem contados para orientar o eleitor no caminho consciente.
A política é um direito cívico e os cidadãos devem começar a ter noção abrindo as mentes num bom sentido,claro...é preciso desafiar a velha ideia de ser proibido falar de política,com moderação e racionalidade não é nenhum crime,além disso é um ponto positivo para as gerações vindouras...enfim tem a ver com disciplina e cultura de uma nação.
Do outro lado,é errado moldar à semelhança dos pais:apoiar um partido é uma escolha pessoal do indivíduo e jamais deve ser uma imposição!
Se a pessoa não tiver um espírito de contribuir para mudanças sociais em várias áreas,o estigma de ser um tema ofensivo vai prevalecer e nunca mais vai-se sair do círculo vicioso.
Concluindo esta mensagem dos conselhos para votar que ninguém conta,o eleitor deve ter voz activa.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

30 dicas para o regresso às aulas

Este tópico é sobre algumas dicas para o regresso às aulas.
Numa pesquisa efectuada detalhadamente,foi reparado que não constavam uma série de dicas orientativas.
Muitas youtubbers brasileiras e portuguesas editaram vídeos a falar em mil e uma técnicas de gerir os estudos e de organização mas ninguém se focou concretamente no regresso às aulas em si...todos se distanciaram do tema,na verdade só os títulos são apelativos.
Há regras que estranhamente poucos têm noção (ou são ignorantes) e são conselhos de ouro para arrancar em grande a época lectiva.
Aí vão enumerados os trinta factos para os estudantes anotarem:

1- não andar carregado com diversos utensílios no estojo ou com uma colecção de canetas de marca,apenas o essencial pois há sempre um colega que pede emprestado e não devolve ou então perde-se!;

2 - há professores com truques e armadilhas:para não assumirem as responsabilidades e terem impunidade,faz do aluno uma bola de ping-pong mandando falar com outro professor e formando um triângulo de conversa,chegando por vezes a arranjarem argumentos para se encobrirem/enganar o aluno ou simplesmente mandam calar quando se sentem "ameaçados" pela pergunta a fim de cometer injustiça na avaliação.Basta estar atento;

3 - no início de cada ciclo,as turmas na sua maioria costumam ser compostas por elementos novos,é normal haver mais ansiedade e nervosismo;

4 - um professor contratado não tem tanto poder de decisão (autoridade) dentro de um estabelecimento de ensino quanto um efectivo:há uma hierarquia a seguir na sala de professores,isto significa que eles obedecem entre eles (em algumas circunstâncias) directamente às ordens de alguém mais experiente na carreira de docente e são os mais velhos que mandam e desmandam porque acham que é a casa deles:esses são os mais temidos por todos contudo os contratados são obviamente respeitados e exercem naturalmente a sua liberdade e função;

5 - os professores dos anos anteriores já sabem a informação acerca dos alunos e trocam algumas impressões com outros professores nas reuniões e conselhos de turma;

6 - o dia de apresentação de cada disciplina é crucial de modo o aluno conhecer melhor a maneira de ensinar e se ir adaptando ao perfil,embora muitos se queixem de ser uma seca é preciso tirar anotações para não se dispersar pela frente!;

7 - caso o aluno tenha mudado de escola,deve-se aproveitar logo para conhecer as instalações ao invés de esperar que alguém mostre;

8 - o regresso às aulas é um entusiasmo para quem passou e um "fardo pesado" para quem chumbou porque vai cruzar com os antigos colegas que talvez sintam pena ou critiquem sem saber das razões.É importante salientar que a transição de ano (ou não) não é uma competição!!!;

9 - a abertura do ano escolar propicia a convivência entre vários membros da comunidade;

10 - convém ter uma agenda ou um calendário planeador para estipular metas de estudo e andar actualizado;

11 - evitar faltar sem necessidade:apanhar a matéria mais tarde não é igual em acompanhar o raciocínio do momento,os apontamentos são de outra pessoa além disso é pior se o aluno tiver dificuldades a essa disciplina.Por outro lado nunca se sabe quando pode acontecer um imprevisto,há um limite de faltas a dar;

12 - pode ser exigido um determinado material para as aulas que vai ser pouco usado;

13 - reutilizar cadernos com folhas em branco para rascunhos;

14 - evitar levar acessórios de luxo para a escola,não por medo de ser roubado mas para não causar confusão e dar nas vistas;

15 - à semelhança do ponto nrº11,não se deve chegar atrasado à toa!!!Esta atitude incomoda os alunos pontuais,a matéria também fica para trás e os professores debitam sermões baratos para evitarem marcar faltas e aparecer uma "bola" de chatices.A assiduidade é um critério universal e quem não tem deve praticar até se disciplinar!Um dia pode calhar de realmente se atrasar por ter assuntos a resolver ou outro motivo e o professor vai desvalorizar a justificação;

16 - se os lanches da cantina não têm qualidade e são intragáveis,deve-se levar na mala (sem desculpas esfarrapadas) alimentos nutritivos ou do gosto pessoal para comer nos intervalos quando tiver fome;

17 - é recomendável usar um dossiêr para todas as disciplinas por ser mais eficiente do que os cadernos:têm separadores e os blocos de folhas são recarregáveis...ganham vantagem e o peso da mochila diminui drasticamente.A saúde está acima das manias estúpidas e da estética;

18 - quem é esquecido deve meter o horário das aulas como imagem de fundo do Iphone,bem como deixar um lembrete no aparelho para entregar trabalhos ou conciliar outras actividades (curriculares e extracurriculares),assim é fácil decorar por estar sempre à mão;

19 - uma dica importante para evitar o medo e a insegurança das apresentações orais,deve-se vestir cores leves e pacíficas que influenciem o humor e o estado de espírito,por exemplo:branco,laranja,verde,lilás e principalmente azul normal.As cores têm um significado e estas ajudam a relaxar e transmitem óptimas sensações.Usar o vermelho está fora de questão;

20 - a pen drive é como as chaves:deve ser transportada num sítio seguro como por exemplo,se tiver um porta-chaves de peluche,faz-se um furo,retira-se um pouco de algodão e enfia-se lá dentro;

21 - nunca adiar os tpc's passados pelo professor.É nesse dia que se faz quando se chega a casa;

22 - ter uma rotina definida em casa e envolver nas matérias é o segredo a fim de no dia do teste não surgir dúvidas relacionadas;

23 - ser participativo não implica estar constantemente a chamar o professor perturbando a turma feito um bebé chorão,isso é sinal de falta de autonomia e de distracção na aprendizagem das aulas;

24 - ao contrário do que se afirma por aí,a revisão para os testes e provas globais faz-se individualmente e não em grupo de esclarecimento porque a avaliação é individual e não colectiva;

25 - o comportamento dos colegas analisa-se em um mês e meio desde o arranque do ano lectivo;

26 - obter previamente os dados sobre a escola em que está matriculado a fim de evitar problemas ou de criar expectativas erradas;

27 - lembrar de acontecimentos positivos estimula a ir às aulas e a passar mais tempo dentro do recinto escolar;

28 - ser confiante/não forçar ou apegar às amizades:a escola é um lugar de passagem,há instabilidade e as relações que se cultivam são descartáveis.A hipótese de cimentar uma amizade permanente e duradoura,é de uma em cem no entanto é fundamental construir histórias e promover a harmonia na turma;

29 - as coisas mais interessantes acontecem na ausência do aluno;

30 - fazer uma alimentação adequada que reforce a memória cerebral:se não for o suficiente,pode-se tomar vitaminas de venda livre (ou consultar o médico se desconfiar ser grave).

Estas foram as curiosidades para começar o ano com optimismo e cheio de disposição.
Na altura do regresso às aulas geralmente surta vídeos de truques publicado por adolescentes que ao invés de se preocuparem com as notas,ainda arranjam tempo para se exibirem no youtube!E não é só ligar a câmera e falar:demora-se horas a ter um cenário e um ambiente favorável para o público visualizar e aplaudir o dito vlogger.
Por outro lado é escusado,pois quando estiverem na casa dos 30,aqueles vídeos online já não vão fazer sentido...portanto não é brincadeira nenhuma;elas aderem precisamente por estarem naquela fase típica de copiar uma personalidade,daí poluírem e desperdiçarem a disponibilidade à procura de fãs (entre elas).
Terminando,estes trinta segredos são fundamentais a serem retidos.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Influenciadores digitais?

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Nesta mensagem vai-se abordar sobre a definição de influenciador digital,um termo surgido recentemente.
Numa breve pesquisa efectuada por mera curiosidade a propósito de uma imagem de um post aleatório visto por aí,captou-se um resultado inesperado:duas autoras lançaram o livro sobre ser blogger.
É inacreditável terem-se lembrado de escrever sobre isto!!!
Ora passando ao desenvolvimento,o artigo é uma entrevista às autoras do livro.Elas são formadas em marketing com dicas clichés a constatarem o óbvio,para isso não é preciso editar um livro de conteúdo básico:se tivessem debruçado melhor no tópico,iriam ver que não estão a fazer diferença nenhuma e sim a reciclarem um assunto.Elas só se limitaram a recolher a informação encontrada,portanto aquilo que resolveram publicar não é original nem próprio!Foi uma forma de aproveitar para lucrar e já agora,deviam ter lançado em formato online mas no fundo garantidamente é um fiasco,disso não resta dúvidas.
Por se ter blogue não significa que seja bom e tenha qualidade:a pessoa deve-se destacar das outras no meio da blogosfera.
Ser um influenciador,é ser uma referência.É algo selectivo demais para ser dito aos que andam alheios e têm falta de noção da dinâmica digital,por isso é extremamente errado fazer essa associação e até generalizar!
Por outra perspectiva,estão a distorcer o sentido literal do termo,ou seja,um influenciador costuma ser alguém que sai do anonimato e se torna popular pela quantidade de visualizações do blogue no motor de busca,uma espécie de celebridade da internet que trabalha para tal e colabora com a imprensa.
A ideia delas é justamente fazerem número e retribuírem a quem as seguem porque a página não tem nenhuma novidade:promove bloggers para lhes darem visibilidade e ainda se acham importantes.O livro vai atrair "rebanhos" e gente vazia,o leitor que não entender acerca da plataforma vai interpretar mal.
Antes de tudo,deve-se ter um dom e uma certa capacidade de estar em contacto com um vasto público virtual e não aderir por moda.O autor tem de estar preparado para lidar com todo o tipo de opiniões e elas lamentavelmente não ressalvaram a parte menos cor-de-rosa,a das críticas!!!Daí haver muitos bloguistas a desvalorizarem seguidores que discordem com o que eles pensam:era suposto alertarem para a liberdade de expressão...depois eles se afastam e o blogue cai a pique.
Quanto ao primeiro passo,o influenciador tem de ter um plano definido a longo prazo e principalmente aprimorar a língua e a escrita,sabendo redigir um texto minimamente cativante e coerente.
Porém não existem regras específicas,fórmulas mágicas nem truques infalíveis para ter um blogue famoso e de sucesso...o que elas salientaram é subjectivo e depende do objectivo,daquilo que se procura e o que se consegue alcançar digitalmente.
Neste aspecto,ninguém pode determinar critérios,é absurdo.No entanto é fundamental ter em atenção alguns detalhes:primeiro,o blogue tem de ser o reflexo do influenciador e corresponder com a mensagem a ser transmitida através da imagem,por exemplo,se a categoria for moda e lifestyle não se deve falar de coisas fora da área!;segundo,os fãs estão relacionados com o interesse;terceiro,o bloguista deve estar frequentemente presente e nunca abandonar o espaço digital construído;quarto,estabelecer horários ou dias para vir é uma decisão que cabe à pessoa consoante a rotina e a disponibilidade e não numa dica de treta;pode-se publicar quando quiser e a qualquer altura desejada e último,o seguidor deve-se identificar naturalmente com o que estiver a ler se não não adianta.
Basta haver clareza na lógica de quem adere à plataforma.
Para se ser um influenciador também não pode ser com imposições!!!Como foi mencionado,um blogue é um projecto pessoal e independente e não um desafio.O autor é alguém que inspira os outros sem medos e não aquele que quer receber bajulações e ser idolatrado por motivos fúteis...deve ser individualista,marcante e os seguidores jamais devem ser uma prioridade,caso contrário,é um carrasco para agradar os outros.
Como foi possível elas tirarem licenciatura para explicarem algo que a maioria já conhece?São tão ignorantes!!!O blogue delas não tem rigorosamente nada de especial e poucos fazem disso uma profissão,até porque a sociedade não absorve o conceito nem está adaptada a fim de viver só das plataformas...há um caminho a percorrer e a evolução é lenta:é preciso disseminar informação consistente para no futuro se tornar numa carreira legalizada.
Concluindo,ser influenciador digital não é ser uma cópia de alguém,muito menos ser favorecido por isso continua-se a contar pelos dedos.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Aplicação para opiniões anónimas

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Esta crónica é sobre uma aplicação chamada "Sarahah",uma espécie de pronto-a-elogiar sem restrições.
Há algum tempo,surgiu um artigo num site da imprensa a falar de uma app para Iphone bastante popular entre a camada adolescente.
A "Sarahah" permite enviar e receber mensagens anónimas como "forma de obter feedback honesto dos seus amigos e colegas de trabalho" ou simplesmente pedir opiniões pessoais fáceis sem medos nem constrangimentos.
A aplicação é para os fracos se iludirem:o anonimato é uma estupidez,mais vale ser cara-a-cara.
Isso não substitui a realidade porque a pessoa cria um perfil que pode ser partilhado nas redes sociais para os colegas encontrarem depressa e andarem a brincar ao faz-de-conta,ou seja,o utilizador não imagina que pode estar secretamente a trocar comentários com alguém conhecido...a ferramenta foi concebida justamente por causa da necessidade de aceitação;mais,como é possível saber a sinceridade atrás de um aparelho onde não se ouve o tom de voz em que é proferido a frase?A aplicação impele a uma certa dependência tecnológica.
A psicóloga não devia suavizar este problema e sim alertar o utilizador para perguntar pessoalmente a alguém do círculo próximo e que devido a esse tipo de aplicações se interage pouco oralmente;a comunicação não pode ser constantemente feita através de teclas por qualquer motivo banal.
Ela também é culpada e está-se a contradizer,revelando falta de profissionalismo ao ocultar as desvantagens e a passividade da app quando é suposto orientar!!!O psicólogo nesta situação desempenha um papel de peso:ao invés de se aliar devia ensiná-los a distinguir as coisas e não contribuir para a formatação em massa,daí esta geração ser "zombificada" e esquisita.
É pelos jovens estarem frequentemente conectados digitalmente que inventaram a "Sarahah".Eles têm de perceber que não vão ser exaltados procurando opiniões numa plataforma móvel duvidosa,os comentários instantâneos não têm graça e que é importante ser em carne e osso e não no anonimato a soar a inútil,além disso não dá para confirmar a credibilidade das mensagens num ambiente artificial e impessoal.
Por outro lado,é divertido e um bom passatempo para meter os utilizadores entretidos nas alturas livres a conversar com o ecrã de telemóvel e a ler o que ele transmite.(para aumentar ainda mais o isolamento social)
O artigo é discutível e no fundo é uma publicidade encapotada de modo com que as pessoas fiquem curiosas e comecem a aceder à aplicação,pois é um meio de divulgar um objectivo.
O utilizador da "Sarahah" não pode descobrir quem está à distância a enviar um feedback:tanto pode ser da mesma idade como alguém mais velho e aqui neste ponto é perigoso porque há a hipótese do perfil ser falso,por isso deve-se ter cuidado e aproveitar num sentido positivo.
A aplicação é um mau hábito para se exprimirem em relação à imagem,uma fotografia não significa nada e a ferramenta tem capacidade limitada.
Se o utilizador escolher não emitir nada vai acabar por ser entediante esperar por comentários contudo obviamente não há mal nenhum em experimentar com equilíbrio.
Portanto,a ideia veiculada da "Sarahah" está errada!!!

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Acerca de fotos de crianças na praia

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O tópico desta mensagem é acerca das fotos de crianças na praia publicadas nas redes sociais.
Há tempos,foi deparado um artigo informativo dirigido aos pais.
O tema não é novo e já tinha sido abordado algumas vezes mas este tem a ver com outro contexto.
Passando ao desenvolvimento,divulgar fotos dos filhos na praia é arriscado e além disso,revela falta de princípios da parte dos pais.
A pessoa adulta tem de ter em conta de que há regras a cumprir e que não se deve exibir por mero egoísmo pois não se trata de um pertence,apesar do perfil ser individual.
Antes disso deve-se perguntar,tal e qual quando se tira uma foto com muitas crianças ou aos pais dos outros,bebés então estão fora de questão!
Não custa nada ponderar se vai causar embaraço,nas redes sociais todos os passos ficam imortalizados:no espaço virtual as fotos tornam-se do domínio público,mais vale não expôr nem a um grupo restrito como foi mencionado!As crianças vão crescer e podem não se sentirem confortáveis ao ver.
Registar fotos dos filhos na praia traz uma certa responsabilidade.Na internet,o próprio autor é que sabe se quer colocar por vontade,caso insista,é problema exclusivamente deles...um dia se acontecer algum incidente,paciência,cada um vai ter de responder pelas consequências.Um adulto não deve partilhar o que quer e apetece dos filhos e sim ter mais juízo do que alguém mais novo.
As pessoas têm uma falsa ideia de liberdade atrás do ecrã e isso deve acabar.A partir do momento em que um adolescente expõe uma foto imprópria tirada da praia,dá o direito de terceiros usarem as imagens para fins ilegais sem o autor se aperceber...está implícito;as actividades são pistas para reunir informação e até ser perseguido por um mal-intencionado!Os menores devem ser protegidos ao contrário do adulto que se defende sozinho e os adolescentes expõem fotos desse teor inconscientemente em busca de elogios típicos da fase contudo devem ser aconselhados para depois não virem a sofrer.
Também devia haver mais persistência ao introduzir este assunto da segurança online,(no âmbito da informática) não é só reproduzir clichés:é preciso haver seriedade através de conferências e debates (e guias digitais) como forma de prevenção.
Um adulto deve pedir autorização à criança que é inocente,visto estarem rodeadas de aparelhos tecnológicos,obviamente consoante a maturidade do filho em distinguir os dois ambientes e dependendo da capacidade de autonomia para tomarem decisões...os pais ainda desempenham um papel activo a este respeito,logo é importante não ignorar.A exposição de fotos na praia (ou não) tem de ser bastante cautelosa.
Resumindo,as fotos de crianças na praia deixam um histórico que pode prejudicar o futuro pessoal.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Educar para a auto-estima

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Esta abordagem é sobre a educação para a auto-estima.
Numa breve pesquisa efectuada,constata-se que não há matéria relativa a este assunto emergente o que é de admirar que ainda ninguém faça um esforço para desenvolver e que desvalorize quando é suposto haver uma séria noção.
Por falar ultimamente em imposições,zás,surgiu recentemente uma crónica a alertar para uma visão mais positiva do corpo.
Ashley Graham uma modelo de tamanho grande,deu um excelente discurso motivacional numa conferência sobre a aceitação corporal.
A activista despertou-consciências através de uma lição de autoconfiança.
A época apela ao derrubamento de estigmas e isso requer coragem...não vai ser fácil romper barreiras,pois nem todos têm maturidade emocional para compreender temas sensíveis e delicados:primeiro deve-se acabar com a imbecilidade idealizada pelo machismo e meios de comunicação que está decaída;segundo,o caminho da auto-estima é longo e tortuoso mas no final vai valer a pena e último,deve-se reforçar exemplos positivos para no futuro haver referências.
Já é plena altura de haver alguém para orientar em termos de imagem e afirmar que a beleza aparece em várias formas e feitios!
Assumir o modelo não é para qualquer um e só quem passa pela situação tem histórias para contar.
Educar para a auto-estima é fundamental de modo com que as gerações não fiquem perdidas e sem rumo.As pessoas devem estar previamente informadas e quem lida com jovens,tem de saber ensinar a este respeito:faz falta transmitir novas mensagens e celebrar a diversidade de padrões dos quais muita gente não reconhece por não estarem habituadas a verem!!!
As próprias famílias devem começar a adquirir conhecimento,promover diálogos e ter um espírito de mudança para a descendência se espelhar um dia...convém acompanhar os problemas e as inseguranças para na idade adulta não sofrerem de remorsos nem vazios e sim serem suficientemente capazes de enfrentarem as adversidades.Uma auto-estima normal é sinal de equilíbrio e isto não significa educar alguém para procurar aprovação de terceiros,pelo contrário,é fazer sentir-se bem com o corpo sem o politicamente correcto;por exemplo,a pessoa ao invés disso pode dizer para se cuidar melhor,pequenas dicas fazem a diferença só basta ter em atenção para não cair em exageros.
É preciso tolerar as características individuais,a beleza real vai entrar em força e ganhar um papel de peso e de destaque na sociedade,daí ser importante haver conteúdo disponibilizado para as pessoas serem mentalmente saudáveis!
Pensando no assunto,é um erro associar só ao marketing da "Dove",o objectivo é exactamente esse de redefinir o conceito de beleza só não se deve confundir elogios com exaltação de egos.
Se ninguém suscita discussão,vai-se meter psicólogos ao barulho a explicarem tudo em algum artigo e a darem conselhos (bacocos) que talvez nem correspondam com aquilo que a pessoa sente ou precisa de ouvir...fica esquisito porque é algo básico para ser dito por um profissional de psicologia.
Na continuação da senda,há mais um texto impulsionador onde se espera que as pessoas contribuam no combate aos estereótipos.
A auto-estima também depende dos estímulos que se recebe e daqueles com que se rodeia.
Em resumo,é preciso cultivar a ideia da aceitação corporal implementando projectos e dinamizar todas as faixas etárias para o conceito de beleza real.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Anti ditadura de beleza

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Saudações!
Neste tópico,vai-se aprofundar sobre os padrões de beleza.
Os padrões de beleza são a coisa mais estúpida que foram estabelecidos.
Não existe uma escala para medir o grau de atracção da espécie feminina,isso não se encontra naquilo que é ditado pela maioria das pessoas,aliás,lá por muitos optarem por seguirem alguma tendência nunca foi sinal de ser agradável ou popular,pelo contrário,é induzir alguém frágil a pertencer a um rebanho!
Ser contra a ditadura de beleza,é rejeitar todo o tipo de imposição!!!A beleza tem a ver com diversidade,é um atributo individual e defende que uma mulher pode ser bela em qualquer idade,nacionalidade,altura,classe social,estatura e tom de pele desde que saiba vestir consoante o físico,que tenha auto-confiança e que acima de tudo cuide fielmente da imagem...isso sim,é o verdadeiro padrão real.
Actualmente começa-se a entrar na indústria,modelos de tamanho grande porém ao implantar isso está-se a definir outro estereótipo,a cair no mesmo erro das altas e magras oprimindo quem não se encaixa nem se identifica.Além disso há uma diferença entre ser curvilínea/cheia de ter excesso de peso:a beleza não é um desafio e os homens que são competitivos e preferem mulher-objecto,ainda são machistas,precisam de amadurecer ao invés de fazer comparações descabidas e aprender a respeitar as mulheres.
Determinar um conjunto de regras,deixa o público feminino a sentir-se mal com o corpo,depois surgem as inseguranças,problemas de auto-estima intermináveis e que possivelmente marcam alguém para o resto da vida...a culpa é de quem promove e normaliza uma imposição.Essa hipocrisia leva muitos homens a idolatrarem mulheres vulgares ou narcisistas,provocando preconceito sendo por este motivo que muitas não conseguem ser felizes!!!
O que é que a sociedade vai considerar desejável daqui a 20 ou 30 anos?Os extremos não são saudáveis e deve-se libertar das imposições sádicas e doentias constantemente a ditarem o que é bonito ou feio...as pessoas não devem ser permeáveis a ponto dos meios de comunicação moldarem/distorcerem a percepção de beleza;quanto aos que apoiam isto e dizem ser giro de se ver na rua,certamente esse homem ou mulher (enquanto alguém mais velho) é um(a) mal-amado(a) e atrasado(a).
Se as plataformas disseminassem a diversidade e não o desleixo e bizarrices,o amor-próprio iria aumentar por aí e o impacto seria positivo porque tomaria grandes proporções e a mensagem seria alcançada.
Ora através de uma breve pesquisa efectuada no youtube a propósito da beleza das mulheres portuguesas,descobriu-se um resultado aproximado:trata-se de um vídeo ofensivo feito por um youtubber coreano.
Analisando o contexto,dá pano para tecer um longo desenvolvimento.
O youtubber foi à rua escolher somente estudantes universitárias e rapazes de aspecto vulgar para serem entrevistados com o objectivo do canal ter visualizações.
Como a pergunta não dava para ser respondida,algumas ficaram travadas e outros deram respostas parvas e ocas afirmando ser genético,do clima e do sangue lusitano...enfim,culto ocidental da futilidade,fruto de programas rascas.
O que foi completamente abominável e injusto,são as brancas a dizerem que são morenas,altas,lindas e modelos quando são simplesmente gentinha reles,acéfala,foleira de corpo deformado e a sofrerem de um tremendo complexo de inferioridade,típico do povo português ser convencido.
Esta geração de jovens tem uma lacuna grave de uma forte falta de valores,de bases e sobretudo de estrutura moral.Quando chegarem a velhos também vão ser uma merdice por pensarem superficialmente:desde quando beleza é ser umas iguais às outras?Que lições elas vão saber sobre auto-estima?
Elas têm influências de estilo e muitas nem são naturais e sim não têm paciência para cuidarem todos os dias da imagem pessoal,comem porcarias,têm vícios e envelhecem depressa...seguem algo relativo à beleza justamente por andar na moda e ser imposto pelo marketing (ou divulgado nas redes sociais) e não no sentido literal de vaidade.
Em relação à espécie masculina do vídeo (e aos rebarbados),partilham do mesmo pelo facto delas próprias inflamarem o ego.
O irónico é que estavam na universidade a estudarem tanto e nem sequer tiveram capacidade de formarem opinião?Isto é escandaloso...a pergunta é um elogio envenenado,talvez para testar e gozar com a reacção das pessoas porque há parvinhos que costumam acreditar em tudo o que ouvem.
O vídeo do coreano foi de mau gosto,transmite uma ideia degradante e incentiva à discórdia.
A publicação emitida inconscientemente,é uma autêntica exaltação à mediocridade:no fundo se refere à camada jovem e dirigidos a quem convém,há uma falsidade dissimulada nessa generalização de modo a arranjar conflitos!!!
Por conseguinte,não existe um ideal universal de beleza;o vídeo baralha a cabeça porque o seu significado foi invertido.A frase é manipuladora e foi inventada por gente ignorante!E lamentavelmente Portugal como país desenvolvido,não tem abertura nem campanhas com modelos reais e comuns,o que torna difícil a aceitação.
Terminando,a ditadura da beleza é a raíz do sistema machista e o vídeo captado foi o reflexo desse conceito redutor.

domingo, 23 de julho de 2017

Pegada digital

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O tópico desta mensagem é acerca do emprego e as redes sociais.
Já se tinha ouvido falar por aí das consequências que isso pode trazer um dia,há uma ideia errada de que influencia na contratação e por vezes nem sempre é assim como fazem crer.
Passando ao desenvolvimento,o artigo esclarecedor não refere alguns aspectos principais.
O mail do cv pode não estar associado às redes sociais e encontrar pistas da pessoa através do motor de busca,é um argumento exagerado por requerer filtragem de resultados!
Muitos recrutadores recebem os currículos e nem sequer lêem devidamente,quanto mais ter paciência para andar a verificar de fora a pegada digital de cada um no meio de dezenas de candidaturas?Eles vão lá perder tempo a pesquisar previamente que reputação online alguém transmite!!!
Parece invasivo mas no fundo é uma óptima ferramenta de ajuda na selecção e até se torna bastante importante de outra perspectiva.
Eles são alheios a esta realidade e além disso a empresa tem de ter disponibilizado serviço de internet ou só se agora forem obrigados a aprender a esse respeito,sendo conveniente haver preparação neste sentido.
O recrutador deve ter uma noção e obviamente estar actualizado,o que não pode depois é vir um superior justificar afirmando ser invasão de privacidade com o intuito de enganar as pessoas,precisamente por não terem capacidade de distinguirem as coisas porque aquilo que é partilhado virtualmente não é confidencial e é preciso entender isso acima de tudo...um discurso deve ser autêntico e coerente;isto não pode ser como se quer e apetece,há que prezar pela competência no local de trabalho.
O assunto aberto é discutível a fim de saber o histórico pessoal:talvez no futuro a longo prazo as redes sociais sejam fundamentais no processo de recrutamento.
A única vantagem de usar uma rede social,só em caso do candidato apresentar pouca ou nenhuma experiência profissional,aí concordava-se com a decisão tomada pois seria menos exaustivo e mais eficaz.
Quando o recrutador vai verificar a pegada deixada online,significa que é uma forma de obter informação complementar acerca de um candidato antes da entrevista,ver que tipo de pessoa é e se o perfil no geral é adequado à empresa,caso contrário,está-se a incutir uma ilusão,pois nos empregos básicos não se adopta essa medida a não ser que seja num escritório ou que trabalhe com informática e comunicações e só se pode descobrir as actividades tornadas públicas nas definições dessa pessoa.
Também há mais um problema a ressaltar:a maioria dos recrutadores não sabem mexer nos programas do pc e vão andar armados em detectives?Eles só fazem aquilo que lhes é ensinado ao invés de se instruírem a favor do conhecimento tecnológico!!!Quem é ignorante devia ter vergonha,não é só mandar por mandar como se fosse uma casa,deve-se saber gerir o cargo e ter profissionalismo...enfim.
Voltando ao tópico,não se trata de observar meticulosamente a vida do candidato e sim alertar para ter cuidado com o que emite porque é uma marca eterna e pode chegar a afectar na procura de emprego,tanto pela positiva como pela negativa.
Eles têm a liberdade de bisbilhotarem se desconfiarem de alguma coisa exposta no currículo ou salvo determinadas circunstâncias;isso tal da lei de protecção de dados é uma desculpa esfarrapada:usada nesta situação não garante que vá ser cumprida!Se na prática contratam por exemplo alguém pela aparência ou dão prioridade a emigrantes,já é revelador.
Pelos vistos,muita gente interpretou mal esta matéria a ponto de ocultar tudo ou ter receios;na verdade o que se pede é para o próprio ter controlo em relação ao que coloca online.
O artigo é uma abordagem séria contudo grande parte disso depende da vontade dos chefes/directores.
Resumindo o tema,verificar a pegada digital do candidato no contexto laboral é subjectivo.

domingo, 16 de julho de 2017

"Quem anda à chuva,molha-se"


Este texto é a propósito de uma crónica surgida no "P3".
Recentemente o site editorial da imprensa publicou uma crónica de uma pessoa sobre a violência nas redes sociais.
Analisando bem,ela é ingénua nas andanças da internet porque provém da falta de contacto com as redes sociais:ela conviveu numa época mais primitiva e distante na comunicação.
A autora é uma professora que veio procurar fama através da crónica:não tinha nada que criar um blogue e expôr para exibir que é moderna e sim se preocupar com a carreira dela,assim revela ser desocupada se o intuito é pescar seguidores.
O teor da crónica potencia um ciclo vicioso de comentários por duas razões:primeiro,ela devia ter observado melhor antes de debitar a opinião e segundo,tem uma percepção limitada a ponto de referir que é típico dos portugueses;o que não é verdade,qualquer nacionalidade assume outra postura atrás do ecrã,principalmente agressividade num espaço de debate e nesta parte não se mete o país ao barulho e sim questões educacionais.
O certo é que a Estefânia Barroso ganhou visibilidade e também está sujeita a críticas desagradáveis,pois não é só com os outros que acontece.Talvez os alunos cheguem a descobrir isso e as figuras ridículas que apresenta,mesmo que não falem nada e seja reconhecida na escola...uma licenciada com um tema do nível básico geralmente não é lá muito profissional no trabalho,costuma ser mente formatada e logicamente tem uma visão bacoca.
A equipa da redacção deve ter aprovado a publicação só por causa do estatuto,se fosse uma mera anónima não ia ter direito de ser lida;mal de quem a incentivou a escrever a não ser que fosse algo relacionado com a área dela!
É de admirar que só esse tipo de autores seja seleccionado para a secção do "P3",pois a constatação dela não é nenhuma novidade para alguém que depara diariamente com poluição verbal.
Há um detalhe controverso que faz confusão:ela salienta que as críticas são bem-vindas e em seguida fica ofendida ao dar um exemplo lido por aí de que os gays são obra do demónio?Esta é uma autêntica parvinha do politicamente correcto que se acha impune!!!
A liberdade de expressão para além de implicar ser racional,exige uma extrema imparcialidade e ela não pode lançar crónicas a influenciar terceiros com os seus gostos pessoais!
Pelo histórico lá no site,ela escreveu uma acerca do músico Salvador Sobral a defendê-lo dos achincalhamentos virtuais por ter proferido uma frase descabida durante um concerto solidário,citando até uns comentários que chamaram a atenção...ou seja,isto é demais!
Essa gaja irritante está a interferir com a reacção do público ainda por cima foram expostos sem autorização,ah pois é,acabou de reflectir a moral de plástico e o preconceito dissimulado...só pode ter sido uma forma de canalizar a frustração.
Quanto à página e ao perfil da quarentona,são desprezíveis!Parece ser uma pessoa que não atingiu maturidade suficiente devido ao conteúdo superficial e as fotos traduzem comportamento de adolescente o que compromete como docente.Ter assuntos insignificantes ou clichés é logo motivo para perder interesse neste caso,desconfiar porque ela já transmitiu uma reputação negativa.
A autora dá a sensação de ser intolerante com os que discordam por conseguinte é uma hipócrita que decidiu ter uma página e publicitar a fim de exclusivamente fazer número,aproveitando a vantagem de ser professora de modo a conseguir com que os leitores a respeitem e a oiça,emitindo coisas aleatórias.
Ela sabe pouco e quer apenas receber bajulações gratuitas para insuflar o ego.
Resta terminar com o velho provérbio:"Quem anda à chuva,molha-se".

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Caderno para folhas de rascunho

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Esta publicação é acerca de um caderno criado exclusivamente sem folhas.
Recentemente houve uma notícia que chamou a atenção:uma start-up australiana produziu cadernos só com capa,elástico e marcador.
A capa é dura e é no fundo um porta-rascunhos e não propriamente um caderno.
Desenvolvendo esta novidade,a ideia não tem nada de sustentável:o autor criticou os cadernos de papel reciclado mas ironicamente a capa também foi concebida a partir de papel 100% reciclado,ou seja,de material ecológico,dessas folhas que são rasgadas,portanto não é amigo do ambiente e sim uma forma arranjada para lucrar!!!
Como as pessoas não têm noção das centenas de folhas de papel impressas diariamente nem controlo sobre o que se deve realmente imprimir (ou fotocopiar),a lógica dele foi apenas atenuar o problema criando cadernos para folhas de rascunho;é uma base onde o utilizador se apoia para escrever na parte branca.
Quando estiver gasta o destino é o mesmo:ir para o lixo.
As folhas que saem da impressora no escritório,deviam ser guardadas para rabiscar,fazer molhos agrafados/cortados em tamanho pequeno para estar em cima da secretária ou então dar às crianças para desenharem mas muitos dispõem de uma máquina trituradora,algo grave!
O produto é mais um organizador recomendado especialmente aos mais desarrumados.Quem não pode ter,há sempre a hipótese de fazer exactamente a mesma coisa com uma bolsa ou pasta velha.
Isto é o fruto de imprimir resmas à toa (geralmente de um lado) quando é preciso começar a reduzir o impacto através de uma séria consciencialização dos danos ambientais provocados,economizando as impressões para no futuro a natureza não se ressentir.A reeducação neste sentido,tem de ser firme:não é chique nem normal desperdiçar grandes quantidades de folhas não por serem provenientes da empresa e sim das árvores.
O porta-rascunhos é o substituto de um caderno que evita a acumulação no escritório...é uma espécie de bloco de notas reutilizável.
Por outro lado,isto é a "gota de água" que leva as pessoas a reflectirem profundamente em relação à ética ambiental onde antes de chegar ao limite,deve-se expandir horizontes introduzindo este assunto.
Não se trata de fazer miséria no escritório até porque todas as folhas usadas para escrever têm a mesma origem só que vendidas em vários formatos e modelos:há uma diferença entre imprimir para fingir ser um intelectual ou trabalhador das que saem com erros ou falhas da impressora.
Convém acabar com o péssimo hábito impingido e deixar a máquina para desfazer as pilhas de arquivos e não folhas recentes e novas.Por exemplo,é escusado imprimir uma notícia ou página web para partilhar conteúdo interessante com alguém:lá por ser gratuito não significa que seja para andar a abusar dos tinteiros,pelo contrário,há que implementar um programa no local de trabalho partindo do individual para o colectivo.
O porta-folhas de rascunho é uma inutilidade inventada por moda quando o papel simplesmente pode ser reaproveitado sem a dita capa.
O objectivo do autor foi mal pensado e as impressões fazem impressão.

sábado, 1 de julho de 2017

Como obter informação de um emprego

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Saudações tenebrosas!
O tópico desta crónica é acerca de como obter informação de um emprego,principalmente como descobrir se um sítio é mau para trabalhar e se o ambiente não presta.
Ao efectuar uma breve pesquisa sobre as dicas de preparação para uma entrevista,os resultados captados são infinitos e é possível notar que são sempre unilaterais e não bilaterais,ou seja,são dirigidos ao candidato como se da parte do recrutador não precisasse de ser exigido uma certa conduta nem de saber nada antes dessa altura,transmitindo a velha mensagem de subordinação e de que se deve disfarçar a ignorância aparentando ser profissional e cordial para os agradar;esta crença está decaída e além disso eles mantêm confidencialidade da informação mais relevante.
Na realidade a história é diferente.O processo selectivo é o factor crucial que só pode ser adquirido através de experiências,onde evidentemente algumas pessoas andam totalmente alheias a isto devido à fraca dificuldade em arranjarem trabalho,achando ser culpa da pessoa em não conseguir uma vaga.Infelizmente nem todas passam por essa situação.
Pela constatação,aí vão enumeradas as 17 pistas para identificar um chefe ou até um futuro emprego rasca:
1 - se no dia da entrevista não tiver o currículo à frente,demonstra falta de ética;

2 - faz perguntas básicas e formatadas em vez de se adaptar ao perfil individual;

3 - quando o recrutador está ocupado e despacha o candidato,significa que não respeita quem está desempregado:o superior hierárquico não pode agir assim perante alguém que perdeu tempo em se deslocar até ao local para ser bem recebido;

4 - quando diz que precisa de alguém e depois afirma que tem de ter autonomia no posto:revela incoerência e além disso a maioria dos empregos requerem colaboração e não ficar sozinho a fazer tudo simultaneamente;

5 - marcar um horário e deixar o candidato à espera não valorizando a pontualidade,indica um chefe que não sabe gerir compromissos;

6 - quando diz que vai voltar a contactar nos próximos dias ou arquivar a candidatura para futuras oportunidades,na verdade o candidato foi descartado na entrevista;

7 - se não diz quanto é o salário,certamente é pouco ou então nem vão pagar;

8 - se não passa segurança e estabilidade profissional,é sinal de precariedade ou de alguma ilegalidade cometida;

9 - quando não há preocupação ou gentileza por parte do recrutador em perguntar o grau de necessidade,indica um péssimo exemplo de chefe que faz número na base de dados;

10 - se o emprego pede disponibilidade para trabalhar com horários rotativos ou determinados pessoalmente quando lhes apetece,é ainda pior:a pessoa vai estar sobrecarregada e se queixar durante a entrevista,não vai ser seleccionada para a função;

11 - se os empregados dão a impressão de não terem personalidade,é sinal de contratarem pessoas facilmente manipuláveis,desprovidas de capacidades próprias e ingénuas para formar uma espécie de equipa de "lambe-botas" ocupando o posto,um "clube de amizades" onde há conformismo,chico-espertice e onde os direitos passam longe do recrutador:eles têm tendência de aproveitarem dessa fragilidade,evitando colocar alguém normal para não ser visto como estranho pelas costas e não ser fofocado pelos colegas,procurando alguém pronto para os servir;

12 - se eles não deixarem as regras explícitas desde o princípio para não haver confusões,então aí é para esquecer;

13 - quando há seriedade só quando eventualmente convém,significa que é um mau sítio para se trabalhar;

14 - quando um chefe não se encontra presente durante algum tempo ou quando mais precisa,significa que no fundo está-se a borrifar para as responsabilidades e é um esquema deles para o empregado sentir-se obrigado a não abandonar o posto;

15 - se por acaso ouvir por aí que alguém andou a mudar de emprego,é claramente sinal de um chefe nervoso que coordena mal;

16 - se o recrutador não sabe cativar (ou é meio descontraído),também é um motivo para estar em alerta...esses não são de confiança e são uma armadilha para enganar o candidato;

17 - quando não é dito na entrevista o prazo estipulado do recrutamento para a empresa deixando dúvidas,é outro erro imperdoável!

É óbvio que existem empregos bons mas esses estão concorridos por serem poucos.
Não é difícil entender que existem pontos toleráveis e outros impensáveis,tudo é determinado após a entrevista:só cabe ao candidato avaliar mentalmente como correu em relação à expectativa criada.Entre a teoria e a prática,há um abismo.
O recrutador é o reflexo do contexto profissional envolvido...logo não existem muitos que sejam imparciais e competentes justamente por causa do modelo imposto na carreira que deixa muita gente condicionada.
Em suma,para obter informações sobre um emprego é preciso observar atentamente pelo geral o processo selectivo para chegar à conclusão que muitas entrevistas são feitas para eles estarem entretidos e se distraírem no trabalho.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Licenciatura em pipocas

O tema desta mensagem é sobre um anúncio de emprego caricato.
Há uns dias,circulou em duas fontes de imprensa uma notícia de uma empresa que procurava um vendedor de pipocas com licenciatura.
Antes de mais,ofertas destas são muito comuns com a diferença desta ter exigido alguém licenciado.
Passando ao desenvolvimento,os requisitos pedidos são estranhos para desempenhar funções tão simples.Seguem-se enumeradas as falhas:primeiro,porque é que eles preferem um candidato com experiência anterior em vendas?Não faz sentido,uma coisa não está relacionada com a outra porque para vender pipocas não é preciso apelar o cliente a comprar,neste caso não se deve confundir com o típico marketing comercial,isso claramente é uma treta imposta;segundo,porque é que deve ter elevada resistência ao stress?Lá está a controvérsia de alguns empregos!Mas afinal o candidato vai trabalhar em que sítio?Aí não está especificado e o stress faz mal,os recrutadores deviam ter bom-senso e não permitirem esse requisito e por último,porque é que o vendedor tinha de ter uma licenciatura?E era de quê que também não referia?Isto é extremamente de mau gosto,a empresa só pode estar a gozar com os candidatos!!!
Vender pipocas é um trabalho básico e acessível ao público geral,não é preciso ser profissional nem ter excesso de qualificações académicas.Quem determina assim um posto semelhante,comete um grave abuso,retira a hipótese de um desempregado ocupar esse cargo ainda por cima como é temporário não dá para progredir na carreira,grande tanga de anúncio!
Por este andar as pessoas vão começar a trabalhar antes de se reformarem...um emprego básico destina-se justamente a quem não tem estudos superiores nem tão pouco experiência na área,esse tipo de recrutadores deviam ser seriamente multados sem dó,além disso passa-se algo de muito errado para estes géneros de ofertas se tornarem frequentes:seguramente eles próprios não têm certificado nem formação teórica para ocuparem um lugar onde é suposto ser responsável e ter uma óptima capacidade de ética.Sabe-se lá através de que meios chegaram a chefes,o mal corta-se pela raíz e a culpa não é da Egor e sim da entidade prestadora de serviços.
Um anúncio de emprego não é como se quer e apetece,não se lança à balda,tem de ser bem pensado.
Entretanto,a Egor removeu esse requisito dizendo ser um lapso como se todos fossem parvos e acreditassem nesse argumento,talvez por terem sido apanhados pela comunicação social!A desculpabilização não engana ninguém.
Foi escusado andarem a responder porque não era só essa a questão que gerou discórdia,só apareceram para emendar o anúncio publicado porque sentiram-se obrigados a tal de modo a não ganharem visibilidade negativa e sairem prejudicados.
Pelo que se pode constatar,a justificação arranjada pela empresa foi mais para avisar de que viram o anúncio na imprensa e não com o intuito de convencer de que tinha sido um lapso:eles só apagaram o requisito para não sofrerem com o enxame de críticas,como é costume reagir quando a publicidade não foi do agrado da maioria!!!
Por conseguinte essa desculpa foi um truque utilizado;a lógica deles é sempre essa ao invés de enfrentar o problema.
Em relação à licenciatura,continua a ser reprovável...a entidade no fundo pode procurar um "licenciado em pipocas" e não admitir,o que é lastimável.E quando não há paciência para ensinar,querem logo uma "máquina" pronta a trabalhar,o dito esclavagismo.
Contudo não deixa de ser uma piada querer um vendedor de pipocas licenciado possivelmente em nutrição ou em agronomia alimentar para explicar ao cliente de onde vem o milho e o óleo da pipocologia.😂
Não basta ser uma empresa de trabalho temporário ainda têm de cair no ridículo com esse perfil para vendedor...francamente,só cá este "circo" é normal.
Santa ignorância!

quinta-feira, 8 de junho de 2017

"Quem trabalha de graça é o relógio"

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Nesta publicação vai-se falar sobre a definição de trabalho.
Há algum tempo tinha estado em destaque um artigo sobre umas mulheres que resolveram ser donas de casa.
Ora antes de começar,há um detalhe contraditório:por qual motivo duas dessas entrevistadas criaram um baby-blog?Nota-se que as autoras não têm lá grandes bases,se o intuito é exibirem o dia-a-dia dos filhos ou então a hipótese é a de estarem a usá-los de escudo para se protegerem e terem uma vida de parasita dado que não recebem ordenado.
Passando ao desenvolvimento,quando os filhos forem adultos vão ter vergonha de ter uma mãe que decidiu não trabalhar,pois depende só de uma fonte de rendimento para o sustento familiar e além disso,o dinheiro custa a ganhar.Eles vão crescer a ouvirem coisas absurdas numa época em que se apregoa a libertinagem.
Nem todas têm vocação para serem domésticas e vai ser difícil achar um homem que aceite isso por pensar ser interesseira!
Rejeitar uma oferta de emprego quando há possibilidade em detrimento de ser dona de casa,é arriscado,é querer no fundo um privilégio não assumido como foi o exemplo destes dois casos em particular.
Obviamente que tem inúmeras vantagens mas a pessoa fica condicionada de ter liberdade financeira porque não é um trabalho pago ao final do mês!É preciso ter em conta do lado menos bom:não se pode queixar se de repente acontecer algum azar.
Uma verdadeira directora executiva do lar tem de ter obrigatoriamente noção básica de nutrição,medicina,decoração,tecnologias,cultura geral,ser cozinheira,dar valores estruturados,formação cívica,ser equilibrada,racional,saber vestir (moda),ter uma organização eficiente,ser ecologista e ter consciência de ética animal.Deve-se ter um plano de gestão familiar,evitar ser acumuladora e dar luxos aos filhos.
A doméstica tem de aprender truques e dicas essenciais e ensinar um dia mais tarde aos elementos da casa,tal como dividir as tarefas se não vai ser confundida de criada do marido e muitas infelizmente continuam a cair nesse erro crasso!!!
Não basta constituir família para se esquivar à incompatibilidade de horário de trabalho:é preciso ter disciplina.
Por outro lado,já estava na hora de se reformular o conceito de actividade remunerativa...por enquanto um trabalho não lucrativo praticamente não traz dignidade apesar dos benefícios.Por esta perspectiva,o voluntariado também devia ser profissão porque a pessoa serve a comunidade,o mesmo de ser ambientalista é prezar pela natureza,cuidar pessoalmente de idosos e tomar conta de animais devia ser legalizados como trabalho!São funções a favor da dimensão ambiental,humana e animal.
Tudo faz parte de um grande ecossistema.Se estas opções fossem abertas,não iriam faltar gente a dinamizar a sociedade!Entretanto estes serviços são desvalorizados por simplesmente não terem ganho um papel importante...ainda se considera algo convencional:é necessário quebrar o preconceito e despertar para a realidade.Se for assim,quem haveria para se dedicar ao lar,à educação e ao resto claro?O tempo pede para repensar na definição de trabalho,o sistema está saturado.
Portanto,há ignorância em relação a ser dona de casa igual ao voluntariado que é associado à caridade e do qual os próprios afirmam que o altruísmo não tem preço.
O lar é o berço da civilização.Uma doméstica tem uma carga de responsabilidades!E talvez no futuro próximo o paradigma mude e os estigmas acabem.
Confirma-se o velho provérbio:"Quem trabalha de graça é o relógio".

sábado, 3 de junho de 2017

(re)Definição do conceito de leitura

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Saudações do Canto das Sombras!
Ultimamente tem sido ponderado lançar uma crónica sobre a definição de leitura e chegou agora finalmente a altura certa de abordar o tópico.
Ler costuma estar associado a livros,grandes obras literárias e autores reconhecidos,caso contrário,existem aqueles prontos a acusarem de não leitura.
A ideia impingida de que só devem ser livros para ser considerada leitura é errada (e grave),isso limita uma pessoa de saber mais.
Actualmente os livros são destinados a gente vazia que não estimula o pensamento e aos carrascos,ou seja,no fundo pouco ou nenhum valor tem tratando-se de histórias vendidas para a distracção e entretenimento de um nicho de compulsivos e fanáticos.Não têm teor moral,não revolucionam nem agitam a vida do leitor...um livro tornou-se meramente num produto rasca.
O público geral depende da leitura real para cultivar o intelecto e sobretudo ter o espírito crítico:jornais,revistas em edição papel/formato digital,sites de imprensa,notícias,blogues,fontes fiáveis de informação,visitar páginas web e plataformas oficiais de discussão tudo conta como leitura.
Ler é ler seja o que for até no smartphone.É preciso acabar urgente e definitivamente com o rótulo de leitura corriqueira,por ser efémera e deixar de criar este preconceito:traduz-se numa questão de receptividade à informação.
Ler é ouvir alguém através do ecrã o que o emissor está a comunicar e é a base da aprendizagem.
O receptor tem de ter a noção daquilo que filtra,uma leitura é uma mensagem disseminada,logo há que ter o cuidado de ler coisas importantes,de qualidade e concretas e não ajudar a alimentar a má-informação.Deve-se evitar absorver conteúdos abusivos,duvidosos e falsos e prestar muita atenção quando se navega na internet e ao que se capta...a construtividade além de melhorar o ambiente virtual,promove a curiosidade em ler e gera motivação pelo impacto positivo que causa.
Por exemplo,esta nova corrente de psicólogos aproveitam para editarem livros por preguiça de explicarem e aconselharem o paciente ou o grupo pessoalmente,alguns deles se distanciaram do objectivo profissional ao aparecerem para discursar publicamente,retirando totalmente a credibilidade à profissão da área da saúde mental:esse tipo de psicólogo ironicamente o próprio é que precisa de terapia por reduzir o papel de psicologia.
Um livro de auto-ajuda não deve ditar clichés muito menos ser uma marca pessoal!!!Alguém assim transmite uma péssima reputação pelo facto de não fazer parte do trabalho.
À semelhança do ambiente virtual,a pessoa deve seleccionar aquilo que é supérfluo e emite poluição verbal nas estantes das lojas do conteúdo que interessa.Por exemplo:porque é que jornalistas,famosos e alguém de uma posição privilegiada tem de escrever a merda de um livro?Aí está o problema.
Voltando ao tema,ler uma informação online dispende o mesmo tempo de um livro normal e ninguém pode negar.Enquanto o primeiro é eficaz,o segundo leva dias a ser concluído e requer paciência e capacidade do leitor.
Um artigo bem redigido enriquece o vocabulário do seguidor e inspira terceiros a escreverem sobre um determinado assunto,revelando também o grau de desenvolvimento cultural e educativo das pessoas.
Depois obviamente há sempre aqueles que não têm disponibilidade para ler devido à falta de tempo;é sempre recomendável reservar a ler generalidades durante um período livre por três motivos comuns:
- ler com regularidade fortalece a memória e os neurónios a longo prazo;
- ilumina a mente;
- passa-se a entender aquilo que rodeia,diferente da comunicação oral.
Isto não é uma doença contagiosa para se andar com desculpas esfarrapadas!Todos já têm habilitações suficientes para interpretarem textos,portanto deve-se esforçar para ler artigos úteis e formais...é só praticar e manter um hábito!
Ler não custa nada nem implica exactamente estar metido numa biblioteca ou livraria feito maluquinho a devorar livros:a percepção a este respeito ainda é ultrapassada e antiga que não corresponde com o conceito moderno de leitura,é hora da lógica ser redefinida.
Recordando o provérbio "o saber não ocupa lugar",salienta-se que jamais deve haver distinção entre um livro ou outro meio utilizado para acumular conhecimento literário!Tudo serve e se encontra relacionado e é fundamental na próxima escalada da evolução humana.
A leitura generalista contribui em peso na expansão da visão e dos horizontes.
Terminando a mensagem,resta afirmar que vai despontar a era da (re)definição do conceito de leitura.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .