"A vida é um piano.Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia.Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música." A Última Música
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Estrella- la fiesta loca
E como o calor aparece aos poucos,deixo esta música que combina bem com o verão.
viva o verão
*A dona deste blog deseja-lhe um bom resto de dia.*(cheia de luz e magia!)
João Manzarra
Testa grande,barba lixa,sorriso de cavalo,cara inchada como um porco,ar roqueiro e comportamentos de puto de turma é a imagem de marca desta figura pública.
Mas é claro que ele tem qualidades como saber dançar e cantar bem uma música qualquer.
E depois é de ver a pitalhada toda histérica na televisão com cartazes a dizer:"João Manzarra,faz-me um filho".
Mas será que não havia outro jovem melhor do que esta criatura que aceitasse o convite para estar na sic?É que o João Manzarra ficava muito bem na sic radical.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Estado do blog
Declaro que este blog está assim (vazio). É só eu que vê o que este blog tem,é só eu que ando aqui,os outros mal aparecem! (Ou se calhar nem devem existir)
Desculpem estar a escrever assim mas tem de ser.Já que não posso obrigar ninguém a fazer com que chova comentários logo ao minuto seguinte em que a mensagem é lançada.
Meus senhores e minhas senhoras,este blog está escasso em termos de comentários,graças a vocês!
Eu comento uma mensagem ou outra de uns blogues,precisamente com a esperança de ser retribuída!Mas não!O tal bloguista (como a miss Kitty Fane,que não vou enumerar os erros das estruturas dos textos que cada mensagem tem só por respeito) lança por dia meia dúzia de mensagens e depois fica horas sentado à frente do pc como um rei à espera que chovam comentários e que todos aplaudam como se fosse o único da blogosfera!!!(que também não acredito que todos gostem do tal bloguista,porque sei que muitos não têm coragem de criticar e muitos não aceitam as verdades)
Eu sou viciada em estar aqui...nunca pensei que ter um blog fosse melhor que estar registada numa rede social,isto é bué da fixe estar aqui sempre a escrever e ler as histórias dos outros!
Contudo o estado do blog continua vazio e assim continuará devido ao vosso contributo.
Mensagem relacionada:
terça-feira, 27 de abril de 2010
José Sócrates (deixemos a política de parte)
Hoje deu-me para falar acerca do senhor primeiro-ministro José Sócrates.
Como todos sabem,o líder do PS é sempre muito mediatizado entre todas as outras figuras públicas e são poucas as vezes em que o tipo (desculpem mas está-me a dar para rir) aparece de cara séria.
O Sócrates aparenta ter um ar vaidoso quando é assediado pelos paparrazzis,está sempre a sorrir para todos e quando passa é como se estivesse a espalhar boa disposição.
Não sei se vocês acham o mesmo mas o que sobressai mais é o nariz que é grande como o do Pinóquio.
Acho muita graça hahahahahaa e também acho graça da voz do gajo como se fosse um papagaio a falar hahahahaha.
E vocês.Quais são o(s) vosso(s) líderes políticos favoritos?
segunda-feira, 26 de abril de 2010
O direito de ser diferente (e a formação de grupos)
Boa tarde!
O tema de hoje é sobre os grupos e convivência humana.
Reconstruí este texto a partir de um relatório meu (e portanto de um trabalho desenvolvido) em a.p. (quando andava na escola) e apesar de ser muito básico,acho que isto faz falta a muita gente.
Todo o ser humano é diferente.Cada um de nós é reconhecível como indivíduo,inicialmente e, mais superficialmente,por nossa aparência física.Contudo,nossa singularidade como seres humanos individuais envolve,não apenas,sermos distinguíveis dos outros,mas também sermos diferentes em nosso comportamento,personalidade,gostos e antipatias,talentos,género e nacionalidade.Nossa origem linguísta,religiosa,cultural e étnica também ajuda a definir quem somos.Alguns dos factores que nos tornam diferentes dos outros são resultantes de exercermos nossos direitos democráticos e nossas preferências,mas existem outros aspectos que,em circunstâncias normais,não podemos escolher.Estes incluem nosso sexo,a cor da nossa pele ou a família ou tradição cultural na qual nascemos.
Ainda assim,somos todos membros de uma indivisível raça humana.
Um dos problemas mais difíceis de lidar que surgem da nossa condição humana,é nossa tendência de definir outras pessoas em termos meramente negativos,e de ver todo o grupo ao qual pertencem como inferior.Isto levou à ideologia e à prática de classificar as pessoas em grupos distintos e homogéneos,com base em critérios tais como,cor da pele,idioma,religião ou herança genética ou cultural.Por este processo,os povos do mundo são classificados em hierarquias fixas de imutáveis características desejáveis ou indesejáveis,que são usadas para definir e rotular todas as pessoas de um tal ou qual grupo.
A raça humana tem uma longa história de intolerância à diferença.Ao longo de todo esse tempo,ser rotulado de "diferente" tem sido sinónimo de ser visto como inferior,indesejável,apartado e,assim,apropriado apenas para a servidão,a escravidão ou a eliminação.
O desafio de ser diferente
Desde a pré-história,já eram encontrados indícios de que os primeiros homens buscavam viver em grupos,da mesma maneira,percebemos essa característica também entre os animais.Em grupos,os animais conseguem,com mais eficácia,sua sobrevivência,e consequentemente,está assegurada a perpetuação da sua espécie.
Embora se compreenda a eficácia de se viver em grupos,na civilização moderna,o que se constata muitas vezes,é a dificuldade da convivência.Temos a impressão de que muitas pessoas,às vezes,preferem viver a sua independência,se fechando para o outro,ao invés de se adaptar às exigências de algumas regras básicas,necessárias,que são estabelecidas naturalmente em função do bom relacionamento.
Diante de tamanha particularidade,entendemos que dentro de um relacionamento- juntamente com os demais integrantes,cujos comportamentos também são diferentes e únicos- podemos enfrentar alguns desafios.Obviamente uma pessoa terá problemas de convivência,dentro de um grupo social,se manter o caractér de disputas,de autopromoção no desejo de se destacar sobre os demais,de concorrência ou de ciúmes.
Padrões culturais
Padrão cultural é o conjunto de comportamentos,práticas,crenças e valores comuns aos membros de uma determinada cultura.
Os padrões culturais servem de quadros de referência e marcam presença enquanto interpretações acessíveis às pessoas.Por outro lado,ao influenciarem as actividades,os modos de relação entre pessoas e os significados que lhe são associados,ajudam a determinar,para um dado grupo cultural,quais são as experiências comuns e o que estas experiências podem significar.
A cultura a que pertencemos exerce uma forte influência na forma como pensamos e sentimos,naquilo que consideramos bonito ou feio,bom ou mau,aceitável ou inaceitável.
Influencia a roupa que usamos,o que comemos,o modo como nos relacionamos,definindo o que consideramos normal ou anormal.
Aculturação
A aculturação é o conjunto dos fenómenos resultantes do contacto contínuo entre grupos de indivíduos pertencentes a diferentes culturas,assim como as mudanças nos padrões culturais de ambos os grupos que decorrem desse contacto.
Este processo é de uma sociedade global resultante das viagens,do turismo,das migrações e das comunicações.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
O ódio liga mais os indivíduos que a amizade
O ódio,a inveja e o desejo de vingança ligam muitas vezes mais dois indivíduos um ao outro do que o podem fazer o amor e a amizade.Pois está em causa a comunidade de interesses interiores ou exteriores e a alegria que se sente nessa comunidade onde é muitas vezes determinada a essência das relações positivas entre os indivíduos:o amor e a amizade- é sempre relativa e não é em nenhum caso um estado de alma permanente;mas as relações negativas,essas são,a maior parte das vezes,absolutas e constantes.O ódio,a inveja e o desejo de vingança têm,poder-se-ia dizer,o sono mais ligeiro do que o amor.O menor sopro os desperta,enquanto que o amor e a amizade continuam tranquilamente a dormir,mesmo sob o trovão e os relâmpagos.
Arthur Schnitzler,in "Relações e Solidão"
*A dona deste blog deseja-lhe um bom resto de dia.*(cheia de luz e magia!)
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Caixa de mensagens
Muito boa tarde!
Eu só venho dar uma informação acerca da caixa de comentário deste blog.
Não se assustem se virem o fundo ou as cores das frases de côr diferente,comentem na mesma.Eu apenas formatei o aspecto do meu pc,porque estava muito farta de ver azul e branco por todo o lado (predefinição do windows).
Para quem não sabe como se altera as letras e os fundos do pc e também gostava de mudar o visual,deixo aqui a pista:
menu do pc> clic tecla direita do rato> propriedades>aspecto> avançadas> (o resto é ao vosso critério).
No fim clica-se em ok na janela do aspecto avançado e depois na janela das propriedades.
No fim clica-se em ok na janela do aspecto avançado e depois na janela das propriedades.
(Para voltar a estar tudo como estava é só seleccionar predefinição azul e clicar em ok nas propriedades de visualização)
E fui assim que descobri.
*A dona deste blog deseja-lhe um bom resto de dia.*(cheia de luz e magia!)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Privacidade pública
Muito boa tarde!
Como devem ter reparado,nas mensagens abaixo envolvi-me em pesquisas sobre a influência dos media e sobre o sensacionalismo.
Embora eu já não seja mais estudante,continuo a cultivar-me porque sou fascinada por temas que dizem respeito aos media e à televisão,gosto sempre de saber mais,e além disso nunca é tarde demais para aprender e o saber não ocupa espaço.
Hoje o tema é sobre privacidade.
Viver num mundo moderno e globalizado não é fácil.Temos cada vez mais conhecimentos científicos ao dispôr,as informações circulam rapidamente por todo o lado,todos os anos são nos impostos novos padrões de beleza,novos modos de vida e o que era considerado tabu deixou de existir. Também na área da tecnologia surgem constantemente novos avanços técnicos.
Contudo há muitos valores morais que foram decaíndo e grande parte da população passou a ser liberal.
A partir do momento em que temas como a educação s ***** passaram a ser mediatizados e discutidos nas escolas e na televisão,deixou de haver privacidade no que diz respeito a questões íntimas das pessoas e todos aprendem este tipo de coisas desde cedo,o que origina relações precoces.
Os media é que contribuiram para quebrar o tabu das vidas das pessoas,mas por outro lado são culpados pelos conteúdos impróprios.É por isso que as crianças crescem à força e os jovens perderam a inocência,o que faz com que a privacidade de uns esteja em causa devido ao liberalismo de outros.(quando os valores se chocam,há muito preconceito e nem todos conseguem aceitar as diferenças uns dos outros)
O outro tipo de privacidade que existe,(e isto é comum) é o das redes sociais.
É nas perguntas básicas e nas descrições uns dos outros que podemos conhecer ou desconhecer muito sobre alguém.
E não venham dizer que só quem quer é que preenche todo o questionário,porque todos nós temos tendência para expôr dados pessoais na internet,como o local onde vive e a escola que frequentou,só que uns expõem mais e outros menos.
Concluindo:a televisão é um meio que divulga muito informações menos próprias acessíveis a todas as faixas etárias em vez de ser só dirigida ao público adulto,e isso leva com que os jovens tomem isso como modelo,mas também se não fossem os media continuávamos a ser uns completos ignorantes.
É por isso que cada vez mais a privacidade é pública.
terça-feira, 20 de abril de 2010
A influência e o poder dos media
Ética, Comunicação e Sociedade
Influência da comunicação social na opinião pública
Introdução
A ideia de que a imprensa, a rádio e o cinema podem influenciar e manipular os indivíduos, vem desde o final dos anos 30, princípios dos anos 40.
O Poder politico tenta usar os media em proveito próprio, principalmente a imagem: ela vale mil palavras. Mas em assuntos delicados e comprometedores ele zela cuidadosamente para que não circule nenhuma imagem. Neste caso trata-se de uma forma de censura, nem mais nem menos. Os relatos escritos, os testemunhos orais podem ser apresentados dado que nunca irão provocar o mesmo efeito. O peso das palavras não se compara ao choque das imagens. A imagem, quando é forte, apaga o som e o olhar transporta-a até ao ouvido. Deste modo hoje existem por aí imagens sob forte vigilância, ou até mesmo, proibidas, que é a maneira mais precisa de segurá-las.
À medida em que a nossa civilização se desenvolve, parece haver uma indiferença cada vez maior das pessoas perante a vida humana. Ninguém se espanta quando o noticiário da televisão exibe assassinatos ou acidentes horríveis. Este comportamento de indiferença pode ser explicado, em parte, pelo facto de os programas de televisão se caracterizarem, na sua grande maioria, pela indeterminação do tempo e do espaço. Num determinado momento, pode-se estar a falar sobre a vida dos indígenas na Europa do século XV e alguns segundos mais tarde na explosão de um vulcão no Japão e, mais alguns segundos depois, aborda-se um acidente de avião ocorrido noutra cidade. Esta variação rápida de tempo e espaço não permite que o nosso cérebro faça um julgamento adequado dos acontecimentos, acabando por esquecer alguns dos detalhes.
Percepção dos meios de comunicação social como “não-problema”
O indivíduo tem tendência a não associar mensagens que entrem em contradição com a sua forma de pensamento. Tem tendência a ouvir apenas o que vai ao encontro das suas opiniões. O receptor procede a uma percepção selectiva ligada à sua interpretação, filtrando a mensagem em função do seu pensamento. Esta filtragem pode levar à alteração da mensagem inicial, ou seja, as pessoas que consomem as visões do mundo produzidas pelos media também as reinterpretam de maneira diferente de acordo com as suas tradições, religiões e, de uma forma geral, de acordo com a sua ética.
A comunicação social tem um papel fundamental na opinião, pois sem a presença de uma informação vinda de fora a opinião não era formulada. Mas a única opinião formulada é aquela para a qual o indivíduo já está predisposto. Conteúdos que eventualmente contrariem a sua crença são geralmente descartados.
De acordo com esta perspectiva, os meios de comunicação são um não-problema, já que a base da opinião se encontra basicamente dentro de cada cidadão, nas suas limitações éticas, nas suas preocupações e não na informação despejada pelos media.
Influência da comunicação social
Vivemos numa actualidade em que a televisão aposta muito em novelas e desenhos animados violentos. Será isto uma boa influência? Vejamos: as novelas retratam a vida do público ou tentam criar uma imagem do dia a dia de cada indivíduo, mas se analisarmos bem, quantos divórcios ocorrem em cada novela? Quantas crianças faltam às aulas? Quantas desobedecem aos pais? Quantas fazem asneiras? No meu ponto de vista as pessoas por vezes esquecem-se que aquilo é ficção e que a vida é a realidade. Algumas ficam preocupadas com o que aconteceu na novela e esquecem-se dos problemas do dia-a-dia. Outras seguem a novela como exemplo e não se preocupam se desrespeitam os pais, os educadores e outros indivíduos.
Isto é considerado normal, pelo menos na novela.
Por outro lado, a televisão tem um efeito preponderante na educação, como é o caso dos documentários, debates, etc, que desenvolvem uma cultura melhor, uma melhor argumentação, um aprofundamento de novas linguagens e uma visão do mundo que não está ao alcance de todos os indivíduos, podendo contribuir para mudanças de atitude e de respeito pela diversidade.
A publicidade em ajudas humanitárias também tem uma grande importância, porque mostra às pessoas os problemas a que a humanidade está sujeita, como é o caso de doenças incuráveis como a SIDA ou o cancro, ou também problemas derivados à escassez de rendimentos por parte de algumas famílias, o que leva à fome ou a algumas limitações.
A televisão é muito utilizada para efeitos de marketing, influenciando o público a comprar determinados produtos. Na altura do Natal são imensas as publicidades feitas a todo o tipo de brinquedos, para que as crianças peçam aos seus pais aquela boneca que viram na televisão ou aquele carro e para não falar na quantidade de propaganda feita aos telemóveis. É um absurdo, leva a que as pessoas queiram comprar um outro topo de gama porque tem mais funcionalidades, ou porque é mais bonito, ou porque cabe no bolso ou até porque dá para vestir com umas calças mais apertadas. De facto é impressionante como a televisão influencia o consumismo da população.
Manipulação da opinião pública
A televisão influência, e muito, o consumismo da população. Em muitos dos casos só se compra um produto porque apareceu na televisão. Por exemplo imaginemos que estamos a comprar um perfume e hesitamos em qual das marcas escolher; muito provavelmente vamos comprar a marca de que mais nos falaram. Ora o mesmo acontece no caso de estarmos numa cabina de eleições. Se estivermos indecisos em qual dos políticos votar, votamos no que mais ouvimos falar.
O público em geral apenas analisa os políticos pela imagem que eles nos dão, pelo que assistimos na TV. O que o público quer é vê-los no seu comportamento quotidiano, no universo da sua vida privada. Os políticos pouco poder têm sobre os problemas da vida: o desemprego, a pobreza… O que conta é a generosidade, a qualidade de relacionamento para com os cidadãos, e é por meio da televisão que se pode fazer uma ideia da simpatia de um homem público. Mas o que nos garante que essa informação que a TV transmite é a realidade? O político pode muito bem ir a uma festa do povo, uma feira por exemplo, e chamar os media para assim influenciar a opinião pública. É o que se vê hoje, em dia de campanha. É difícil dizer qual o político mais “bondoso”; eles visitam lares, escolas, etc. De certo modo é isto que o público quer, mas também é pedida a maior das sinceridades, que por vezes não é cumprida. Apenas como exemplo e não querendo dizer nada em concreto: “o presidente dos EUA, no dia do atentado de 11 de Setembro de 2001, encontrava-se no meio de uma sala de aula com crianças quando o informaram que as torres gémeas tinham sido atacadas”. Pode ter sido apenas uma coincidência mas... e se não foi?
O jornalismo pode ser também usado como forma de manipulação da opinião pública. O trabalho jornalístico consiste em recolher várias informações dispersas e distribuí-las pelos meios de comunicação. O consumidor que lê um jornal ou assiste a um noticiário não tem como verificar se essa notícia realmente aconteceu. Ele confia no jornal ou no noticiário. Esta incapacidade de comprovação leva a que possam ocorrer notícias irreais apenas para o aumento das audiências ou para manipulação da opinião pública. A confirmação da confiança que se concede a um determinado noticiário só poderá ser efectuada pelos noticiários concorrentes que apresentam o mesmo conteúdo. Ou seja, se um jornal apresenta uma notícia falsa ou deixa de relatar algo que tenha relevância, os seus concorrentes irão denunciar a fraude ou a omissão, em busca de benefício próprio, mas actuando em proveito do público.
Por vezes os meios de comunicação são alvo de censura por parte do governo, ou por forças maiores, ocultando informações importantes que não convém que venham a público. O caso da guerra do Golfo, em que os jornalistas foram proibidos de mostrar aquilo que queriam,vendo-se obrigados a que todos os despachos fossem visados pela censura militar antes de serem enviados assim como à interdição de fornecer detalhes sobre as perdas e destruições importantes que ocorressem no campo de batalha.
A falsificação de informação é uma realidade bem presente nos media, desde falsificação de programas de entretenimento, de notícias, de documentários, etc. Por exemplo, quando o telespectador telefona para um programa de entretenimento com o intuito de, quem sabe, ganhar algo respondendo a uma simples pergunta, quem nos garante a fiabilidade do concurso? Será que os resultados não são manipulados?
Também existem programas em que actores são contratados com a finalidade de se fazerem passar por simples pessoas que foram enganadas ou que perderam algum familiar e que o querem encontrar. Isto tudo para “comprarem” audiências e a atenção do público.
Com o avanço tecnológico que estamos a viver é cada vez mais fácil falsificar notícias e imagens. Com a tecnologia digital tudo é possível, fácil e nada caro. Todas as modificações em fotografias existentes, todos os truques, toda a técnica de digitalização estão acessíveis a todos, podem alterar tudo sem que possamos defender-nos disso.
Imprensa
A comunicação social encontra-se dominada pelo mercado e pelo lucro. A vida íntima das pessoas públicas torna-se noticia para qualquer noticiário ou para qualquer revista. Os paparazzi não são mais do que o resultado da situação geral dos meios de comunicação. Estes fotógrafos, cuja profissão consiste em surpreender vedetas e celebridades na sua intimidade e cuja função tem como finalidade tornar pública a vida privada, sobretudo quando é suposto que essa privacidade continue a ser privada, perseguem, “caçam”, vivem em “esconderijos” e preparam “emboscadas” sempre prontos a dispararem flashes quando menos se espera.
Conclusão
Estas ocorrências alertam para o facto de, nos dias de hoje a manipulação da informação ser bastante perigosa. Embora seja um dado adquirido que a informação é manipulada pelos poderes instalados, quer sejam económicos ou políticos, torna-se cada vez mais difícil conseguir efectuar essa manipulação sem que, mais cedo ou mais tarde, se seja penalizado por isso.
Com os progressos quase diários a nível tecnológico, é difícil para o poder político controlar os meios de comunicação. Com o aparecimento da Internet a informação rapidamente se transmite e chega aos cidadãos. Nas sociedades democráticas é cada vez mais importante,quer para os media quer para os órgãos e instituições políticas, obter o consentimento e o apoio da população.
Os meios de comunicação social são a forma de as pessoas se sentirem em contacto com o mundo desconhecido, estando constantemente informadas quer sobre acontecimentos mediáticos quer sobre catástrofes naturais ou até mesmo doenças mortais. Desta forma tornam-se importantes os meios de comunicação para divulgar e prevenir o alastramento de certos tipos de vírus que possam contagiar um maior número de indivíduos, como foi o caso da gripe das aves, em que rapidamente toda a população dos países envolvidos tomou conhecimento das medidas preventivas que poderia adoptar de forma a não ser contagiada. Esta rápida divulgação apenas foi possível recorrendo aos meios de comunicação social.
*A dona deste blog deseja-lhe um bom resto de dia.*(cheia de luz e magia!)
sábado, 10 de abril de 2010
Escrever é triste
Escrever é triste.Impede a conjugação de tantos outros verbos.Os dedos sobre o teclado,as letras se reunindo com maior ou menor velocidade,mas com igual indiferença pelo que vão dizendo,enquanto lá fora,a vida estoura não só em bombas como também em dádivas de toda natureza,inclusive a simples claridade da hora,vedada a você,que está de olho na maquininha.O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália,puré de palavras,reflexos no espelho (infiel) do dicionário.
O que você perde em viver,escrevinhando sobre a vida.Não apenas o sol,mas tudo que ele ilumina.Tudo que se faz sem você,porque com você não é possível contar.Você esperando que os outros vivam,para depois comentá-los com a maior cara-de-pau ("com isenção de largo espectro,"como diria a bula,se seus escritos fossem produtos medicinais).Seleccionando os retalhos de vida dos outros,para objeto de sua divagação descompromissada.Sereno.Superior.Divino.Sim,como se fosse Deus,rei proprietário do universo,que escolhe para seu jantar de notícias um terremoto,uma revolução,um adultério grego-às vezes nem isso,porque no painel imenso você escolhe só um besouro em campanha para verrumar a madeira.Sim,senhor,que importância a sua:sentado aí,camisa aberta,sandálias,ar condicionado,cafezinho,dando sua opinião sobre a angústia,a revolta,o ridículo,a maluquice dos homens.Esquecido de que é um deles.
Ah,você participa com palavras?Sua escrita-por hipótese-transforma a cara das coisas,há capítulos da História devidos à sua maneira de ajuntar substantivos,adjetivos,verbos?Mas foram os outros,crédulos,sugestionáveis,que fizeram o acontecimento.Isso de escrever «O Capital» é uma coisa,derrubar as estruturas,na raça,é outra.
E nem sequer você escreveu «O Capital».Não é todos os dias que se mete uma ideia na cabeça do próximo por via gramatical.E a regra situa no mesmo saco escrever e abster-se.Vazio,antes e depois da operação.
Carlos Drummond de Andrade,in "O Poder Ultrajovem."
----------------------------------------------------
*A dona deste blog deseja-lhe um bom resto de dia.*(cheia de luz e magia!)
Subscrever:
Mensagens (Atom)
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca
"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .