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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Invenções insólitas

Saudações assombradas!
Esta mensagem vai ser uma observação acerca de umas ideias seleccionadas da cimeira mundial.
Há já algum tempo,circulou duas notícias interessantes da feira de empreendedorismo tecnológico e das conferências relacionadas com o mundo digital que podem ser lidas aqui e aqui.
Começando pelo primeiro artigo,é possível tecer longas considerações acerca da diversidade das aplicações móveis inventadas por programadores anónimos vindos de todos os países para a apresentação de projectos em busca de investidores ou de simplesmente lançarem empresas start-up.
Indo por ordem,destaca-se algumas invenções insólitas:
a primeira é um chuveiro inteligente tipo semáforo para controlar o banho da pessoa que tem uma app opcional para instalar no smatphone chamada "Hydrao" caso queira um relatório completo no final de cada duche,uma ajuda para quem costuma desperdiçar litros de água.
Isto deixa uma dúvida:como é que se vai levar um smartphone para o banho,ou melhor,como é que se vai conectar?Será é que a pessoa é que tem de introduzir o tempo gasto?Bom,de qualquer maneira é engraçada;

a segunda é bastante polémica e chama-se "Teamwork Family",a app do divórcio.
É uma plataforma onde o ex-casal se regista,responde a um questionário e gera-se um calendário onde os compromissos são automaticamente ajustados em comum.Pelo que refere "sugere a melhor prática caso os dois não consigam chegar a acordo em algum assunto",é paga,envolve psicólogos,advogados e a outra característica é dividir os bens via virtual...inacreditável ao ponto de ser uma aplicação irritante a decidir algo pela pessoa.No fundo é uma desculpa esfarrapada para obrigar os elementos a terem contacto sob o pretexto das crianças.
Bom,como é pago talvez nem todos adiram;segundo,não substitui um intermediário real é apenas uma ferramenta auxiliar para se conciliarem à distância com os dias em que vão estar juntos com os filhos e por último,a aplicação é discutível devido à controvérsia monumental gerada:então o autor resolveu fazer parceria com advogados para compactuarem com artificialidade?Ninguém sabe se o sistema é credível,isso serve para o utilizador andar entretido no aparelho;

a próxima aplicação chama-se "Pikkle",inventada por dois britânicos e destinado ao alvo preguiçoso.Trata-se de um assistente pessoal com inteligência artificial onde o utilizador registado escolhe uma pessoa disponível para ir a casa cozinhar ou lavar a roupa à hora desejada e o pagamento é feito através da aplicação em vez de ter mais opções...motivo para desconfiar.

E a última aplicação chama-se "FlatFit App" que preenche sobre a pessoa e os hábitos em casa para saber se é compatível com o futuro colega com quem for viver.
A invenção não tem graça se só vale para o território espanhol!Só pode usufruir quem quiser morar em Espanha,logo é marketing turístico encapotado para levar o utilizador a registar,pois não está aberto aos outros países...funciona como um isco de atracção.Confirma-se o velho provérbio:"De Espanha,nem bom vento,nem bom casamento".

E o rol de banalidades e ideias desnecessárias continua para inglês ver e os aficcionados passarem o tempo,pensando ser novidade quando não fazem sentido e chegam a roçar o ridículo.
Do segundo artigo,a primeira aplicação chama-se "Wikinight",é uma plataforma criada para o utilizador pesquisar por bares,discotecas e tem um QR code associado aos empresários da treta para passar,ganhar pontos e receber brindes.
Lê-se ainda na página que inclui uma comunidade online de quem experimentou usar a app,abrange vertentes de negócios,serviços de entrega ao domicílio,packs com noites luxuosas em limousines e organização de festas privadas.A Wikipédia da noite destina-se obviamente ao alvo boémio e jovem porque são eles os maiores consumidores;

a segunda invenção absurda é o "Blue Code" onde se encosta no ecrã do telemóvel ao leitor.Não parece seguro e não explica a parte de como se carrega o saldo para pagar;

a terceira chama-se "Places",e pelo que diz serve para adicionar lugares e saber se um amigo chegou ao mesmo sítio em que o utilizador se encontra,ou seja,é meio-caminho andado para seguir os passos de alguém mesmo sendo inofensivo,bastava só combinar algo do que depender de uma potencialidade patética;

a quarta é a app mais insólita de todas:trata-se de um cofre online em caso de morte onde a pessoa guarda em vida informação confidencial encriptada.
O inventor deve estar a gozar!Isso nunca vai substituir um cofre a sério porque fica armazenado numa espécie de nuvem digital e permanece lá eternamente,portanto deita a perder todo o valor;

a seguir vem a "Biklio",uma aplicação que dá prémios a quem anda de bicicleta:esta pelo menos é uma excelente forma de motivar o utilizador a praticar exercício e depois tem um spot próprio para obter recompensas e tal,aliás é a única que traz algum benefício.

E por último vem a "Supper Stars",uma plataforma que permite encomendar um chefe de renome em casa duas horas antes da refeição,só basta a pessoa reservar um menu michelin e deixar o cozinheiro tratar do resto.
Isto é uma maneira das pessoas desfrutarem da alta cozinha noutro sítio sem ser num restaurante de luxo e de comerem sem gastarem um balúrdio,enfim o alvo são utilizadores da classe média-alta.

Após este desenvolvimento,há um detalhe a salientar:cada app é dirigido a um alvo específico,logo a adesão do público está condicionada.
As extensões promovidas foram no intuito de proporcionar conforto e não para fins úteis...só poluem o dispositivo.
Voltando ao assunto,deve-se distinguir um programador a fingir daquele que realmente adquiriu competências e tem hipótese de vir a construir uma carreira...muitos inventam aplicações só para usufruirem da fama e pelo fascínio profissional porém nem todos têm o dom informático e não tem nada a ver com formação:para se ser um empreendedor digital a pessoa deve traçar um plano sólido a longo prazo e não vir brincar ao faz-de-conta na cimeira mundial com discursos formatados.
Resumindo,uma invenção lançada implica que seja um projecto empreendedor com futuro criada por génios da computação com criatividade e imaginação e não ideias compradas.

domingo, 23 de julho de 2017

Pegada digital

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O tópico desta mensagem é acerca do emprego e as redes sociais.
Já se tinha ouvido falar por aí das consequências que isso pode trazer um dia,há uma ideia errada de que influencia na contratação e por vezes nem sempre é assim como fazem crer.
Passando ao desenvolvimento,o artigo esclarecedor não refere alguns aspectos principais.
O mail do cv pode não estar associado às redes sociais e encontrar pistas da pessoa através do motor de busca,é um argumento exagerado por requerer filtragem de resultados!
Muitos recrutadores recebem os currículos e nem sequer lêem devidamente,quanto mais ter paciência para andar a verificar de fora a pegada digital de cada um no meio de dezenas de candidaturas?Eles vão lá perder tempo a pesquisar previamente que reputação online alguém transmite!!!
Parece invasivo mas no fundo é uma óptima ferramenta de ajuda na selecção e até se torna bastante importante de outra perspectiva.
Eles são alheios a esta realidade e além disso a empresa tem de ter disponibilizado serviço de internet ou só se agora forem obrigados a aprender a esse respeito,sendo conveniente haver preparação neste sentido.
O recrutador deve ter uma noção e obviamente estar actualizado,o que não pode depois é vir um superior justificar afirmando ser invasão de privacidade com o intuito de enganar as pessoas,precisamente por não terem capacidade de distinguirem as coisas porque aquilo que é partilhado virtualmente não é confidencial e é preciso entender isso acima de tudo...um discurso deve ser autêntico e coerente;isto não pode ser como se quer e apetece,há que prezar pela competência no local de trabalho.
O assunto aberto é discutível a fim de saber o histórico pessoal:talvez no futuro a longo prazo as redes sociais sejam fundamentais no processo de recrutamento.
A única vantagem de usar uma rede social,só em caso do candidato apresentar pouca ou nenhuma experiência profissional,aí concordava-se com a decisão tomada pois seria menos exaustivo e mais eficaz.
Quando o recrutador vai verificar a pegada deixada online,significa que é uma forma de obter informação complementar acerca de um candidato antes da entrevista,ver que tipo de pessoa é e se o perfil no geral é adequado à empresa,caso contrário,está-se a incutir uma ilusão,pois nos empregos básicos não se adopta essa medida a não ser que seja num escritório ou que trabalhe com informática e comunicações e só se pode descobrir as actividades tornadas públicas nas definições dessa pessoa.
Também há mais um problema a ressaltar:a maioria dos recrutadores não sabem mexer nos programas do pc e vão andar armados em detectives?Eles só fazem aquilo que lhes é ensinado ao invés de se instruírem a favor do conhecimento tecnológico!!!Quem é ignorante devia ter vergonha,não é só mandar por mandar como se fosse uma casa,deve-se saber gerir o cargo e ter profissionalismo...enfim.
Voltando ao tópico,não se trata de observar meticulosamente a vida do candidato e sim alertar para ter cuidado com o que emite porque é uma marca eterna e pode chegar a afectar na procura de emprego,tanto pela positiva como pela negativa.
Eles têm a liberdade de bisbilhotarem se desconfiarem de alguma coisa exposta no currículo ou salvo determinadas circunstâncias;isso tal da lei de protecção de dados é uma desculpa esfarrapada:usada nesta situação não garante que vá ser cumprida!Se na prática contratam por exemplo alguém pela aparência ou dão prioridade a emigrantes,já é revelador.
Pelos vistos,muita gente interpretou mal esta matéria a ponto de ocultar tudo ou ter receios;na verdade o que se pede é para o próprio ter controlo em relação ao que coloca online.
O artigo é uma abordagem séria contudo grande parte disso depende da vontade dos chefes/directores.
Resumindo o tema,verificar a pegada digital do candidato no contexto laboral é subjectivo.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Licenciatura em pipocas

O tema desta mensagem é sobre um anúncio de emprego caricato.
Há uns dias,circulou em duas fontes de imprensa uma notícia de uma empresa que procurava um vendedor de pipocas com licenciatura.
Antes de mais,ofertas destas são muito comuns com a diferença desta ter exigido alguém licenciado.
Passando ao desenvolvimento,os requisitos pedidos são estranhos para desempenhar funções tão simples.Seguem-se enumeradas as falhas:primeiro,porque é que eles preferem um candidato com experiência anterior em vendas?Não faz sentido,uma coisa não está relacionada com a outra porque para vender pipocas não é preciso apelar o cliente a comprar,neste caso não se deve confundir com o típico marketing comercial,isso claramente é uma treta imposta;segundo,porque é que deve ter elevada resistência ao stress?Lá está a controvérsia de alguns empregos!Mas afinal o candidato vai trabalhar em que sítio?Aí não está especificado e o stress faz mal,os recrutadores deviam ter bom-senso e não permitirem esse requisito e por último,porque é que o vendedor tinha de ter uma licenciatura?E era de quê que também não referia?Isto é extremamente de mau gosto,a empresa só pode estar a gozar com os candidatos!!!
Vender pipocas é um trabalho básico e acessível ao público geral,não é preciso ser profissional nem ter excesso de qualificações académicas.Quem determina assim um posto semelhante,comete um grave abuso,retira a hipótese de um desempregado ocupar esse cargo ainda por cima como é temporário não dá para progredir na carreira,grande tanga de anúncio!
Por este andar as pessoas vão começar a trabalhar antes de se reformarem...um emprego básico destina-se justamente a quem não tem estudos superiores nem tão pouco experiência na área,esse tipo de recrutadores deviam ser seriamente multados sem dó,além disso passa-se algo de muito errado para estes géneros de ofertas se tornarem frequentes:seguramente eles próprios não têm certificado nem formação teórica para ocuparem um lugar onde é suposto ser responsável e ter uma óptima capacidade de ética.Sabe-se lá através de que meios chegaram a chefes,o mal corta-se pela raíz e a culpa não é da Egor e sim da entidade prestadora de serviços.
Um anúncio de emprego não é como se quer e apetece,não se lança à balda,tem de ser bem pensado.
Entretanto,a Egor removeu esse requisito dizendo ser um lapso como se todos fossem parvos e acreditassem nesse argumento,talvez por terem sido apanhados pela comunicação social!A desculpabilização não engana ninguém.
Foi escusado andarem a responder porque não era só essa a questão que gerou discórdia,só apareceram para emendar o anúncio publicado porque sentiram-se obrigados a tal de modo a não ganharem visibilidade negativa e sairem prejudicados.
Pelo que se pode constatar,a justificação arranjada pela empresa foi mais para avisar de que viram o anúncio na imprensa e não com o intuito de convencer de que tinha sido um lapso:eles só apagaram o requisito para não sofrerem com o enxame de críticas,como é costume reagir quando a publicidade não foi do agrado da maioria!!!
Por conseguinte essa desculpa foi um truque utilizado;a lógica deles é sempre essa ao invés de enfrentar o problema.
Em relação à licenciatura,continua a ser reprovável...a entidade no fundo pode procurar um "licenciado em pipocas" e não admitir,o que é lastimável.E quando não há paciência para ensinar,querem logo uma "máquina" pronta a trabalhar,o dito esclavagismo.
Contudo não deixa de ser uma piada querer um vendedor de pipocas licenciado possivelmente em nutrição ou em agronomia alimentar para explicar ao cliente de onde vem o milho e o óleo da pipocologia.😂
Não basta ser uma empresa de trabalho temporário ainda têm de cair no ridículo com esse perfil para vendedor...francamente,só cá este "circo" é normal.
Santa ignorância!

quinta-feira, 8 de junho de 2017

"Quem trabalha de graça é o relógio"

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Nesta publicação vai-se falar sobre a definição de trabalho.
Há algum tempo tinha estado em destaque um artigo sobre umas mulheres que resolveram ser donas de casa.
Ora antes de começar,há um detalhe contraditório:por qual motivo duas dessas entrevistadas criaram um baby-blog?Nota-se que as autoras não têm lá grandes bases,se o intuito é exibirem o dia-a-dia dos filhos ou então a hipótese é a de estarem a usá-los de escudo para se protegerem e terem uma vida de parasita dado que não recebem ordenado.
Passando ao desenvolvimento,quando os filhos forem adultos vão ter vergonha de ter uma mãe que decidiu não trabalhar,pois depende só de uma fonte de rendimento para o sustento familiar e além disso,o dinheiro custa a ganhar.Eles vão crescer a ouvirem coisas absurdas numa época em que se apregoa a libertinagem.
Nem todas têm vocação para serem domésticas e vai ser difícil achar um homem que aceite isso por pensar ser interesseira!
Rejeitar uma oferta de emprego quando há possibilidade em detrimento de ser dona de casa,é arriscado,é querer no fundo um privilégio não assumido como foi o exemplo destes dois casos em particular.
Obviamente que tem inúmeras vantagens mas a pessoa fica condicionada de ter liberdade financeira porque não é um trabalho pago ao final do mês!É preciso ter em conta do lado menos bom:não se pode queixar se de repente acontecer algum azar.
Uma verdadeira directora executiva do lar tem de ter obrigatoriamente noção básica de nutrição,medicina,decoração,tecnologias,cultura geral,ser cozinheira,dar valores estruturados,formação cívica,ser equilibrada,racional,saber vestir (moda),ter uma organização eficiente,ser ecologista e ter consciência de ética animal.Deve-se ter um plano de gestão familiar,evitar ser acumuladora e dar luxos aos filhos.
A doméstica tem de aprender truques e dicas essenciais e ensinar um dia mais tarde aos elementos da casa,tal como dividir as tarefas se não vai ser confundida de criada do marido e muitas infelizmente continuam a cair nesse erro crasso!!!
Não basta constituir família para se esquivar à incompatibilidade de horário de trabalho:é preciso ter disciplina.
Por outro lado,já estava na hora de se reformular o conceito de actividade remunerativa...por enquanto um trabalho não lucrativo praticamente não traz dignidade apesar dos benefícios.Por esta perspectiva,o voluntariado também devia ser profissão porque a pessoa serve a comunidade,o mesmo de ser ambientalista é prezar pela natureza,cuidar pessoalmente de idosos e tomar conta de animais devia ser legalizados como trabalho!São funções a favor da dimensão ambiental,humana e animal.
Tudo faz parte de um grande ecossistema.Se estas opções fossem abertas,não iriam faltar gente a dinamizar a sociedade!Entretanto estes serviços são desvalorizados por simplesmente não terem ganho um papel importante...ainda se considera algo convencional:é necessário quebrar o preconceito e despertar para a realidade.Se for assim,quem haveria para se dedicar ao lar,à educação e ao resto claro?O tempo pede para repensar na definição de trabalho,o sistema está saturado.
Portanto,há ignorância em relação a ser dona de casa igual ao voluntariado que é associado à caridade e do qual os próprios afirmam que o altruísmo não tem preço.
O lar é o berço da civilização.Uma doméstica tem uma carga de responsabilidades!E talvez no futuro próximo o paradigma mude e os estigmas acabem.
Confirma-se o velho provérbio:"Quem trabalha de graça é o relógio".

segunda-feira, 27 de março de 2017

Fotografias de nascimento

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O tópico desta crónica é acerca de uma divulgação de fotógrafos de nascimento.
E quando se achava que o fim da gravidez é um momento de respeito e não de causar burburinho online,zás,aparece uma notícia destas como se as pessoas não soubessem o que é um parto.
Isto é tão abominável que nem tem pés nem cabeça!!!
As fotos fazem lembrar as reportagens televisivas em que os casais falavam de como se conheceram e esperavam anunciar a chegada da criança.Contactar uma fotógrafa para captar a instante de sofrimento,não é diferente.
Primeiro,as fotos são bonitas para os pais e não para quem está de fora;segundo,devia ser confidencial e último isso é uma busca por um protagonismo doentio com o objectivo das grávidas não serem contrariadas.
A galeria é forte e perturbadora:como é possível elas terem coragem de exibir um dia mais tarde fotos tão constrangedoras aos filhos (e à descendência)?As imagens são nojentas,extremamente perversas e acima de tudo irracionais estilo cadelas parideiras.
Pelo site,essa associação não é lá muito fiável:o membro devia se registar para aceder ao conteúdo restrito e não estar disponibilizadas a desconhecidos...os visados podem se incomodar por motivos óbvios;devia ser obrigatório eles terem uma base de dados,daí a contradição da descrição.
Há uma blogger que abordou aqui algo semelhante com toda a razão:há grávidas que fazem uma sessão reles na tentativa desesperada de caçarem elogios como se fosse moda,ou seja,são egocêntricas e não percepcionam os limites entre o escândalo e o bom-senso,arriscando as fotos de irem parar a sites eróticos.A culpa é de quem lhes satisfaz o ego,por isso elas recusam ser discretas.
Voltando à mensagem,fotografar o parto também é desnecessário e as pessoas devem estar mergulhadas nas profundezas da obscuridão para não achar nada estranho.
Os fotógrafos de nascimento fazem negócio porque há casais desmiolados que os procuram e eles agradecem!As profissionais não olham a meios para atingirem os fins se houver alguém que apoie a ideia mesmo sendo banalizada.
É crucial haver um intermediário para aconselhar num período tão frágil devido às grandes alterações hormonais ocorridas,antes de sujeitar um ser indefeso a indecências:esta falta de pudor mais tarde vai afectar.É lamentável já não haver estofo moral nem princípios na maioria das famílias,a dignidade está perdida.
As imagens vão circular entre os colegas de trabalho ou então os membros podem ser identificados por acaso na escola e depois o ambiente há-de ser uma maravilha...o casal até pode fazer um book do nascimento da criança se for essa a vontade,desde que seja pessoal e não exposto.São um alvo fácil de serem alojados em sites impróprios e um com uma criança a assistir!!!
Será que esses casais têm noção de que podem ser acusados de pedofilia?Ou de que os filhos podem ser retirados injustamente devido a esse exibicionismo camuflado de retrato feliz do nascimento do irmão mais novo?Esta gente é um asco,fotos desse tipo levam a ser mal interpretadas e são duvidosas.
A criança é um escudo de forma a todos aceitarem a naturalidade do corpo da mulher,dado que muitas têm uma fantasia não assumida/reprimida de serem vistas por terceiros sem complexos na internet,logo o parto é um pretexto usado para estarem nuas sem serem enxovalhadas.
Estas mães não têm discernimento das figuras tristes...além disso outra hipótese é no futuro mostrar a foto para influenciar e contar mentiras (onde aparecem sozinhas) arranjando confusão.
Geralmente são as mesmas que conseguem sempre aquilo que querem,não prestam,são permissivas com os filhos,as tais de índole medíocre que saem como vítimas.
Estes casais acreditam erradamente que estão a fazer um bom papel mas só se aprende se passarem por uma experiência negativa e entretanto vão-se esquecer que tiraram fotos bizarras.
Neste caso é inevitável queixar do assédio,estão a pedir.
As fotografias de nascimento colocadas online são o rasto da nova geração de pais,onde a privacidade não consta no vocabulário.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O despontar de uma nova era de professores

O tópico de abordagem é sobre uma notícia da área da educação.
Há uns dias,destacou-se um artigo interessante:trata-se de uma entrevista feita a um professor espanhol acerca da perspectiva de ensino.
Após a leitura,conclui-se que o César Bona não focou em questões importantes.
Para haver uma mudança de paradigma,ele esqueceu-se de falar sobre os pais que nunca vão às reuniões nas escolas,dão desculpas esfarrapadas da falta de tempo quando no fundo sentem vergonha de lá meterem os pés ou acham que não precisam de ir porque os filhos são grandes e responsáveis deixando lá depositados:esses para além de não colaborarem,são totalmente alheios à realidade dos filhos,pois não se importam com o seu percurso e há outros que dizem que vão e depois não aparecem!
Através dos pais se vêem como são os alunos e geralmente quem vem são sempre os mesmos.
O autor não teve em conta de que pais,professores e alunos estão interligados e que é dever deles proporcionar um ambiente acolhedor nas salas de aula.É incrível como este dito revolucionário não se lembrou que os psicólogos também contribuem para o crescimento dos jovens...eles convinham estar actualizados para orientarem melhor porque desempenham um papel de peso!
Ele deve estar mais preocupado em publicitar o livro que lançou.
O César Bona devia alertar que uma reunião não serve para fazer queixinhas inúteis:apesar de não ter incidido nesta parte,o tema tem de ser aberto.
Uma das hipóteses é mandar correspondência para a casa do aluno com o motivo de forma a obrigar o e.e. a ir e a segunda é telefonar para o telemóvel.Dar o contacto por email é informal,o professor não vai estar todos os dias disponíveis e tem de saber quem é a pessoa.
O dever do director de turma na reunião de pais,é incentivar a dialogar em casa e detectar as causas das más notas/comportamento em cada disciplina.Jamais deve falar algo sem conhecimento ou julgar alguma atitude sem primeiro entender o motivo,tendo o cuidado para não provocar ruptura com ninguém ao comunicar!!!As escolas não devem passar a imagem de cultivar o individualismo,às vezes é preciso discutir o problema.
A entrevista não é esclarecedora mas ele devia fazer congressos destinado ao público que lida com alunos,pois o desafio é global.
Ao fazer o filme mudo ele já se distanciou das salas de aula e nem sequer é referido o nome,dando a impressão de não ser muito competente a leccionar.
Pelos vistos o autor aprendeu por experiência pessoal,o que é muito raro entre os professores justamente por não haver receptividade em modernizar o ensino...o próprio a mudar é diferente.Era suposto haver um coach ou conselheiro para guiar os demais porque têm uma visão mais âmpla,estão de fora e sobretudo faz falta nesta época,eles são os mediadores!!!
Alguém como o César Bona não pode ter medo de pedir opiniões a terceiros que já passaram pelas salas de aula e têm vontade de ajudar a adoptar outro estilo e gostariam de ver um novo sistema nas salas de aula:descobrir a técnica sozinho não é o ideal e o autor não pode obrigar os outros a seguirem,isso é um erro crasso.O objectivo era recolher o máximo de informação e expôr no livro,porque vai marcar uma nova era de professores!!!
O autor fez mal em deixar escapar esta parte.Um professor tem de aconselhar os pais a serem activos e participativos na vida dos filhos nas reuniões,não custa nada a quem é revolucionário (ou não)!
O artigo não chega a convencer o suficiente.Se ele afirma que o desafio anda por aí à espreita por outras palavras claro,não pode limitar só em tirar boas notas às disciplinas:tudo está envolvido nesta corrida!
O César Bona não salientou que ser um velho do Restelo e haver distância entre os dois lados pertence ao século passado.É preciso adaptar à turma.
Um detalhe:uma aula expositiva onde o professor debita matéria,é semelhante a uma conferência.
Concluindo,o despontar de uma nova era de professores está à vista.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Educação física diariamente

Este tópico é sobre a ideia de ter educação física diariamente nas escolas.
Recentemente surgiu uma notícia que suscitou um debate:diz aqui que os alunos deveriam ter educação física nas escolas todos os dias.
Ora antes de começar,logicamente isto gera discórdia em muitos aspectos.
Se os alunos estão o dia inteiro parados,porque raio só os do ensino básico têm de fazer exercício?O coordenador do programa nacional para a promoção da actividade física não deve estar dentro do assunto pois não é desta maneira que vai conseguir.
Eis os motivos enumerados:primeiro,os horários já estão preenchidos;segundo,em vez disso a prioridade é mudar a refeição da maioria das cantinas e retirar os doces e os bolos secos e oferecer uma alimentação nutritiva e de qualidade;terceiro,ele não contou com aqueles que praticam desporto fora da escola e último,a culpa não é dos adolescente serem sedentários é de como tudo foi regulado!
Não tarda nada estão a transformar as escolas em semi-internatos de tanto tempo passarem fechados em salas de aula.
A solução era acabar com as disciplinas que não têm nenhum propósito nem acrescentam nada e não aumentar a carga horária de e.f.O artigo só mostra que o Pedro Teixeira não ponderou bem a ideia.
O coordenador foi comparar o incomparável:o sistema de ensino dos países do norte da Europa é desenvolvido,independente e eficiente.Por cá uma hora não serve de nada,pois há os atrasos,a teoria e o aquecimento envolvidos,sobrando pouco tempo para pôr em prática;a assiduidade nunca foi o forte da maioria.
Portanto ele está muito enganado,a não ser que seja uma forma de manter os docentes da área ocupados.
O mal é dos professores que não sabem promover a disciplina,não é só ensinar modalidades chatas do costume e isso que foi referido é inútil.
Se o intuito do programa da DGS é pôr as crianças e jovens activos,então a e.f. tem de ser valorizada por outros professores:o núcleo de docentes podia dinamizar por exemplo a semana da escola com torneios micro-turmas,jogos e danças para toda a comunidade escolar conviver ou pelo menos pôr a mexer para ninguém pensar que a disciplina é rígida.
Eles têm o dever de actuar em conjunto com ciências e incentivar os alunos para uma vida equilibrada e não é um terceiro totalmente alheio que vai ditar o que é melhor para combater a epidemia que afecta os adolescentes...a educação física devia ser destinada do 5º ao 12ºano e não desde da primária!!!
A obesidade também está relacionada com aquilo que se vende nas escolas.
Os professores têm de tomar consciência e dar aulas livres a fim de cada um desenvolver as aptidões num determinado exercício naqueles dias mais leves,diversificar o plano introduzindo actividades menos conhecidas do manual,ensinar coisas novas de modo a criar elos e simplesmente deixar libertar a energia e a tensão acumulada seja em que ano for.
Os profissionais da área têm de entender que não podem dar constantemente na cabeça dos alunos e a mandarem calar:por mais que tentem controlar,é impossível as aulas de educação física serem sempre atinadas,essa técnica está ultrapassada!Eles têm de sair do buraco onde se escondem,encontrarem com as turmas nos intervalos e conversarem normalmente.Bolas,carambas será que custa muito?Era meio-caminho andado no "quebra-gelo".
A disciplina tem de fazer divertir os alunos,ser vivaça e justa,se não as notas de quem não se identifica saem baixas...a avaliação devia englobar tudo isso,incluindo o espírito de equipa:essa é a verdadeira essência de educação física.
Esse coordenador não tinha de decidir sozinho se os alunos devem fazer física diariamente durante uma hora,isto não se conclui às "três pancadas",é demais!!!
Duas ou três vezes por semana é o suficiente,o resto provém do autoritarismo "policial" dos docentes desta área:só eles têm o poder de promover o desporto escolar e não é o aumento da carga que vai trazer benefícios aos adolescentes!Que não "abram os olhos" e vão ver onde vão parar com esse modelo batido das aulas.
O papel deles é serem interventivos,é urgente aflorar essa parte porque entramos noutra era!
Os tempos lectivos de educação física são o suficiente para proporcionar infinitas actividades.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Dúvidas em linha

Saudações das sombras!
O tópico desta crónica é sobre a psicóloga clínica Vânia Beliz.
Há uns tempos ressaltou um artigo curioso:os jovens já podem tirar dúvidas com a sexóloga pelo "Whatsapp".
Desenvolvendo a novidade,isto só pode ser uma piada.
Em primeiro lugar,o projecto de esclarecimento não tem nada de sigiloso como a própria refere porque o número de telemóvel fica identificado;segundo,abre portas para as brincadeiras de mau gosto e último,ela não é uma amiga para ser adicionada na aplicação e aqui é que faz confusão.
Após a leitura do artigo,conclui-se que o método além de ser contraditório,é anti-ético e não deixa a pessoa à vontade.É um terreno fértil para os inibidos e reprimidos se esconderem atrás do aparelho.
Se é para toda a família (e outras pessoas),não é assim que ela vai conseguir alcançar,ainda por mais estando associado a um preservativo torna-se num grande entrave a quem procura simplicidade e anonimato nas respostas,obviamente claro dirigido aos que possuem um grau de compreensão tecnológico.
Mais vale ser apologista da pessoa ou jovem se dar ao trabalho de cultivar do que esclarecer dúvidas através de mensagens.
Esta forma de aconselhamento é uma autêntica desvantagem:perde-se o contacto cara-a-cara,tempo a digitar e a trocar,não dá para alongar muito e depois há centenas de pessoas em linha à espera de serem atendidas.
Os jovens só vão recorrer a esse serviço por estar à mão,visto a aplicação ser popular,especialmente nesta camada.
Ao mandar a mensagem,talvez ela peça para dizer se é menino,menina,homem ou mulher,idade e nome outra desvantagem captada do projecto.
Por "Whatsapp" não se pode adivinhar o tom em que foi escrito por ser demasiado informal:nesse tipo de comunicação estabelecida,há artificialidade,ou seja,a sexóloga no fundo está a banalizar a sessão de dúvidas,um assunto relevante,delicado e que atravessa também outras faixas etárias.
A Vânia Beliz não passa nenhuma credibilidade igual à Marta Crawford:enquanto uma aborda o tema de forma convencional e fora da realidade,esta implanta ideais feministas quando na verdade não diz respeito ao trabalho,é um modelo de criação pessoal e os pais não deviam permitir (ou pelo menos estarem atentos para os jovens não absorverem imbecilidades)!
O feminismo é anti-democrático e aproveita-se da desestrutura moral e do vazio para influenciar:a corrente é segregadora e a página dela (e o perfil) deixa muito a desejar...basta ir lá comprovar.
A profissional devia ter pensado numa ideia para se aproximar ao vivo dos adolescentes sem lhes causar embaraços,intervindo por exemplo,em escolas,distribuindo inquéritos,fazendo estudos,impingindo programas curriculares em ciências e marcando palestras em auditórios para dar formação ao público-alvo pretendido com o objectivo de alargar horizontes,dinamizar,promover o diálogo para uma intimidade satisfatória e simultaneamente divulgando o seu trabalho.Tem de suscitar um debate porque o tema mexe com todos!
O aconselhamento por mensagem de "Whatsapp" retira totalmente o papel de psicóloga clínica...isto chama-se ignorância porque no espaço digital instântaneo,não sobra tempo de analisar o conteúdo:descobrir o contexto social da pessoa,a experiência vivida,o ambiente familiar e em linha é impossível relacionar a dúvida ao parente do adolescente e tentar chegar a um acordo.
Os dados são vagos e há falta de sentimentalidade.Como é que ela vai confirmar a veracidade através de um princípio muito conformista?O conselho é individual mas devia ter em conta os valores do adolescente a fim de não provocar atritos,ela é meramente uma intermediária e devia fazer jus ao nome e não substituir nem doutrinar!As gerações seguintes vão-se ressentir com esta abertura.
Se prevalecem as mesmas dúvidas,significa que alguém ensina ou explica mal devido ao pudor não assumido e esta técnica utilizada não vai ajudar a pessoa,só serve para mostrar que é moderna.
Por "Whatsapp" pode-se inventar uma história e testar alguma reacção...praticamente vai-se perder tempo a pensar e a escrever e este projecto não é fácil como foi afirmado no artigo,pois requer uma agilidade supersónica para responder a muita gente!!!
Com tanto para falar dentro desta área,foi logo expôr um número de telemóvel e ser invasiva?As coisas só vão evoluir a partir do momento em que os sexólogos romperem com os clichés...é preciso adquirir conhecimento,renovar e elaborar sondagens para orientar o adolescente.
Apesar de ser uma profissional em linha,há que evitar aconselhar como se tratasse de uma criança,tudo depende da linguagem e ninguém é parvinho.
Um detalhe:se um preservativo é para maiores de 18,porque é que ela vai mostrar essa gama toda aos menores?Com a desculpa de iniciarem a vida sexual cedo?Quebrar esta regra é grave.
Este projecto sigiloso por mensagem de "Whatsapp" não convence,está mais para suprimir a carência da pessoa sem ser julgada e a Vânia Beliz como psicóloga clínica não devia esquecer de abordar esta parte,é dever deles consciencializar da naturalidade do tema!!!
Ela como educadora devia ser uma referência,aplicando a terapia presencialmente à medida do relato.Isso aí é a velha questão do conforto momentâneo,ela devia "mergulhar" na profissão que certamente iria aprender muito.
Uma sexóloga que lida com jovens devia manter-se primeiro actualizada antes de ajudar alguém.
Exibir o estatuto pertence ao passado,é suposto ter vocação em vez de aparecerem psicólogos clínicos a causarem polémica e a lançarem livros.
E já agora:se associaram o número de telemóvel à marca "Control",não será que anda por aí marketing encapotado?
Resumindo,esclarecer dúvidas sigilosas em linha não é a solução no combate ao preconceito.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Acerca dos vídeos sem graça

O tópico desta mensagem é sobre um youtubber famoso,mais propriamente de um vídeo sugestivo surgido entre alguns que existem.
Há um tempo através de um histórico,apareceu uma página de um vlogger e comediante americano cuja publicação era este vídeo banal exaustivamente exaltado e partilhado em larga escala.
Não é difícil perceber o que é:ele retrata alguém que sente saudades (do corpo curvilíneo) da parceira e quando finalmente a vê,abraça-a só para tocar nas formas.
Desenvolvendo aquilo que ele representou,isto dá para elaborar uma "tese de doutoramento".
Ora antes de começar,os americanos já têm reputação negativa e esse vídeo transmite apenas o reflexo da cultura exibicionista a que se está sujeito diariamente.
Em primeiro lugar,o Curtis Lepore editou um vídeo machista porque a parceira é a típica mulher-objecto;segundo,há racismo à mistura:é sabido que a raça europeia sofre de um tremendo complexo de inferioridade em relação aos povos mais morenos só que o problema nunca é admitido e por último,na idade adulta quem está num relacionamento por causa da forma do corpo só demonstra que não procura algo duradouro.
Eles revelaram um comportamento digno de miúdos na puberdade com as hormonas em ebulição (depois de muitos ensaios).Além disso nota-se muito bem que o corpo dela não é treinado (ou é mas com treinos fracos),aquilo é mais flacidez da comida artificial senão seria firme,ela usou leggings para fingir que tem curvas pronunciadas quando no fundo o traseiro é chapado e pequeno,o peito está caído e não tem volume,a cara é podre e a cor do cabelo é loiro deslavado.
Ela queria mostrar o quê mesmo?Eles foram bajulados por ser raro as americanas terem um corpo naturalmente curvilíneo,elas geralmente costumam ser altas e rectilíneas (ou ainda fortes).
Portanto,é impossível achar graça onde não existe.
Isso tudo é a influência das músicas actuais.Onde está nestas alturas a porcaria do batalhão do falso-moralismo para discursar da importância do carácter?O mais irónico é que se fosse ao contrário,lá vinham as mesmas pessoas a escarnecerem a mulher e a darem infinitas lições de moral!!!Quando vêem um corpo torneado afinal acaba-se por ignorar o resto,porque o que conta é o físico para a espécie masculina,tendo a especial atenção de ser o pequeno passo a ponto de despertar atracção suficiente,pois ninguém suporta narcisistas nem o outro extremo,o descuido total.
Youtubbers desprezíveis destes surgem devido à superficialidade incutida nas cabeças frágeis justamente pelas plataformas de comunicação.
Afirmam ser comediantes e fazem cenas e piadas sem graça pela mera ideia de ganhar protagonismo na internet e catapultar o projecto pessoal de um modo fácil...os comentários que o vídeo disparou são a prova do vazio social.
Conteúdos apelativos destes são um ciclo vicioso para quem navega online e depara com tamanha falta de inteligência e originalidade!O vídeo infelizmente é ridículo,degradante e não tem bom-senso.
Não há nada de bonito em ver um traseiro a fingir que é curvilíneo,aquilo não é saudável há claramente diferença,o corpo está longe de conseguir curvas.O ângulo da câmera é que proporciona essa ilusão e de modelo fitness tem muito pouco!
Havia outro vídeo também semelhante e sem graça nenhuma.
Ela tem corpo de ex-obesa,celulite e muitas covas de "sangrar" a vista.Caminhar de cueca e top à volta do jardim como se estivesse a fazer desporto e se achasse boa,é de ferir mortalmente a alma mas em plena época de valores invertidos tornou-se aceitável.
De repente todos começaram a gostar de ver cus estragados e cheios de gordura por qual razão?Só não podem impingir como modelo porque não é fitness nem tem atributos para ser enaltecido como se pensa,logo não faz sentido!
É esquisito meninas tão jovens com aspecto envelhecido quando deviam estar na idade de cuidarem da imagem,depois culpam a hereditariedade.
Os americanos precisam de ser estudados.
O primeiro vídeo só serve para insuflar o ego do autor,pois certamente se fosse uma diversidade real no lugar dela ia levar rótulos com o pretexto de que uma ocidental é mais linda,o preconceito ronda por aí camufladamente e isso constatou-se quando venderam a dança do ventre,reggae,reproduziram algumas práticas asiáticas e divulgaram os kizombas.
Quanto ao segundo,é um dó terem escolhido um "hipopótamo" para corpo desejável,eles têm uma visão muito limitada e errada que até dá gozo!Não se deve confundir curvas com gordura.E que mensagem transmitem às próximas gerações?
Ser fitness a sério requer dedicação,paciência e restrições alimentares coisa de que esses parvalhões não têm noção e o pior é ficarem a bajular o que não são.
Conclusão,o vlogger americano é irritante e a comédia é de mau gosto.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Ginásio com ideais ultrapassados

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O tópico desta crónica é sobre o marketing de um ginásio.
Recentemente,circulou uma notícia que fez estourar na rede social uma onda de alvoroço:a "Solinca" lançou um anúncio bastante ofensivo.
Trata-se de dois vídeos semelhantes,onde no primeiro aparece uma mulher de corpo tonificado a suar às estopinhas enquanto que no segundo aparece um senhor de terceira idade com aspecto vigoroso.
Ambos faltam ao respeito através das descrições altamente degradantes...um objectifica e noutro apela ao aspirar a um corpo de jovem (desde que seja por meios naturais e não tomando suplementos e bombas para inchar) sendo vazios de conteúdo.
A publicidade ressalta a ideia básica de se inscrever porque cultivar a imagem é o mais importante,ou seja,este ideal foi dos anos 60!!!
Já era tempo de ultrapassar este conceito de ir ao ginásio para competir com alguém,é muito rasca e acabou por ser um tanto reles por perpetuar um estereótipo redutor e antigo.
O objectivo é atrair clientes mas a "Solinca" conseguiu exactamente o contrário:se eles querem motivar,deviam meter pessoas reais,promover um estilo de vida saudável aliado à nutrição e salientar as qualidades para inspirar os outros.
A dita longevidade está relacionada com os sacrifícios por trás dos treinos,portanto é incrível este falhanço desmedido do foco.
A publicidade revela o erro crasso que lançaram e se esqueceram das regras e hábitos a serem mantidos para alcançarem o resultado final.
O argumento utilizado da parte do ginásio,"...e tal como os nossos vídeos sublinham com humor,as motivações de cada um são pessoais e intransmissíveis" é inválido (e incoerente).O humor não surge em altura nenhuma,eles que deixem de encobrir a asneira e comecem a assumir as culpas porque perderam uma oportunidade de estarem calados!A "Solinca" assim piora aquilo que transmitiram e a avalanche que o anúncio gerou não é sinal de ter dado visibilidade como poucos pensam e sim de repercussão negativa mesmo,no fundo é isto que aconteceu:"deram um tiro no próprio pé".
Quando é que neste século as marcas vão aprender o que é bom marketing?E de que a razão está sempre do lado do cliente?A direcção do ginásio devia ter em conta de que o absurdo é injustificável e que esse "amadorismo" foi de mau gosto.
O anúncio não incentiva à prática de actividade física do qual deveria ser preocupação de um espaço desportivo e o mais estranho de tudo são os próprios instrutores fitness terem permitido vender desta forma...a equipa só prova que é incompetente e não tem capacidade crítica nem bom-senso.
Recorda-se que antes de ser publicado,a ideia passou nas mãos de todos os membros responsáveis,sendo inacreditável que ninguém tenha notado a gravidade da mensagem.
Pela quantidade de queixas que os vídeos despertaram,a "Solinca" deve ser uma porcaria.
A página em vez de estar lá a pescar potenciais clientes,devia estar diariamente em contacto com o público,valorizar as opiniões,responder às dúvidas de modo a trazer proximidade à pessoa e estar actualizada.
Esse ginásio também devia adquirir um ponto de vista positivo e educacional e sobretudo ter o cuidado do impacto que vai causar em pessoas com baixa auto-estima e nos adolescentes...eles têm de saber vender o negócio apregoando ideais modernos.
Um corpo modelado jamais deve ser prioridade para quem treina,além disso há quem já tenha um corpo favorecido geneticamente e frequentar um ginásio vai acentuar essa característica tornando definido,tal como existe gente que tem tendência a engordar e o exercício vai melhorar o desempenho do organismo.Treinar regula a saúde,o cérebro,dá bem-estar e agilidade.
A "Solinca" desviou a atenção para algo muito superficial e reforça o estigma em vez de combater:se os treinadores desse ginásio têm essa lógica e filosofia,então significa que o serviço não presta.
Quando o público emite reacções inflamadas,geralmente é porque o marketing do anúncio não acertou e precisa de efectuar mudanças.
Para terminar,o ideal de corpo fitness é suposto vir por acréscimo da dieta seguida e não um pretexto para criar confusão ou até inveja entre os amigos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

"O trabalho não mata ninguém"

Saudações assombradas!
O tópico desta crónica é sobre o impacto das horas excessivas de trabalho,um novo tipo de esclavagismo.
Há uns tempos,surgiu uma notícia interessante:um psiquiatra alertou para os perigos da carga horária a que a maioria está sujeita através de um estudo realizado e do atendimento em consultório.
Após ler o artigo,resta perguntar:será que vai ser preciso um psiquiatra suscitar discussão?Obviamente que é só o começo mas devia ter incidido nos trabalhadores comuns e não em quem trabalha com computadores.
Ora desenvolvendo a mensagem,aquilo que ele referiu chama-se no fundo horário rotativo e é um dos obstáculos laborais da actualidade.Quem define são os superiores hierárquicos.
Fazia falta uma empresa administrativa para controlar as empresas onde isso existe,por exemplo cadeias de fast-food.Seria fundamental haver uma empresa intermediária tipo recursos humanos para tratar destes assuntos básicos...a "act" pouco pode fazer e serve para outros propósitos.
Deviam avaliar se eles realmente têm capacidade e perfil de serem recrutadores.Se não tivessem deviam receber formação adequada e terem um guião mental,pois muitos fazem entrevistas à pressa,têm falta de sensibilidade,formulam mal as perguntas e nem sequer têm o cv do candidato à frente!!!
Assim os gerentes iriam ser obrigados a abedecerem às normas impingidas por uma entidade reguladora acima deles...isto não funciona às três pancadas como eles pensam,por isso nunca lhes acontece nada.
Se houvesse uma empresa dessas,os candidatos iriam enviar a candidatura e depois seria automaticamente reencaminhada ou recolhida até à base de dados para a filtragem dos cv's,comunicando ao empregador e este contactando o candidato,de forma a legalizar as coisas.
Iria-se acabar com o raio dos horários mal distribuídos/sobrecarregados,diminuia-se o stress e estabelecia-se simultaneamente um compromisso ético.Os recrutadores deviam ser obrigados a entregarem um documento legítimo a informar dos termos e condições gerais à pessoa contratada,mesmo que seja num café ou loja de esquina.
Uma empresa controladora iria servir para detectar irregularidades/falhas nos critérios de ofertas,por exemplo os factores da idade,experiência,favoritismo (cunhas),"boa apresentação",etc. era uma óptima ideia para incutir seriedade e pô-los dependentes de leis.Entretanto cada um deles vai gerir a empresa à sua maneira,andarem na balda e o trabalho escravo (full-time) vai continuar activo na maioria dos postos...lançar uma legislação é insuficiente pois ainda permite ao empregador ter o poder da decisão de cumprir ou não,quando o intuito é obrigá-los a seguirem as regras na prática e em unanimidade!!!
Quem devia fazer horário excessivo é quem sobe na carreira porque eles ganham mais do que um colaborador,não é só ocupar a vaga!
Devia haver fiscalizações e penalizar os patrões responsáveis pelo esclavagismo e pela falta de consideração pelos desempregados...enviar o cv directamente no sítio pretendido não resulta,a pessoa só está lá para fazer número...era suposto haver uma entidade antes do topo da hierarquia a dar conta disto tudo...os chefes também trabalham e não sobra tempo para determinar se a pessoa tem competência para a vaga,ficando o cv frequentemente arquivado.
O sistema está errado e alguém tem de travar e impôr ordens.Recta final de 2016 e deixa-se a pessoa sem saber de nada?!Então confirma-se a falta de uma autoridade de alto escalão para meter os chefes nos eixos,é completamente inaceitável e revela um grave atraso económico e profissional!
Chegar e trabalhar pertence à época dos avós e já devia estar evoluído:dantes as pessoas eram colocadas a trabalharem horas a fio sem saberem quando iam ter férias e pagava-se mal por não terem capacidade de se revoltarem.Hoje em dia o esclavagismo não faz sentido,frisando que o candidato é desvalorizado e visto como um burrinho pelo empregador,um aspecto a ser mudado.
É esperado que uma entrevista seja estimulante para despertar a vontade de trabalhar e não algo formatado!
Uma entidade reguladora era a solução viável e iria contribuir para atenuar o desemprego,visto que o horário excessivo contrasta com a falta de oportunidades para os outros,tudo está relacionado.
Neste caso as pessoas deviam se unir e criarem uma petição a exigirem uma empresa estatal,pois não existe a quem se dirigir e queixar ou então um departamento dentro da "act" especificamente voltado para os cargos de chefias...só se presta atenção a este pormenor quando for abordado na televisão.
O velho ditado diz que "o trabalho não mata ninguém",o que mata a produtividade é a má gestão.Para além disso,devia ser obrigatório os gerentes estarem devidamente credenciados e possuirem um certificado pessoal e não só assinado no papel.
Resumindo:esta perspectiva distorcida das empresas tem de ser combatida para o ambiente laboral ser equilibrado.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

As diferenças de classes sociais

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Após uma pequena ponderação,chegou finalmente a altura certa de abordar e aprofundar um tópico sobre as diferenças entre ricos e pobres.
Como já se sabe,as duas classes sociais são completamente opostas.
Numa ampla observação,constata-se que os ricos nunca se misturam com os pobres por serem puramente preconceituosos.
Gente da classe alta pelos motivos óbvios,têm melhor estabilidade devido à condição financeira e por terem tudo servido de bandeja.
Identificá-los não é difícil.Eis as pistas:
- moram em vivendas grandes/condomínios fechados;
- procuram segurança;
- frequentam sítios próprios onde eles todos se reúnem ou passeiam nos tempos de lazer por exemplo:teatros,museus,exposições,espectáculos de entretenimento;
- ganham independência cedo;
- são sérios;
- odeiam poluição sonora,modas baratas e músicas decadentes;
- viajam nas férias,têm acesso a luxos incluindo bons cuidados de saúde;
- podem reservar espaços para festas e eventos familiares com direito a catering;
- podem ostentar e esbanjar dinheiro em bens materiais e comprando em lojas de marca;
- o maior receio é de ganharem pouco;
- são ambiciosos (a emigração entra neste critério);
- deslocam-se todos os dias de carro para o trabalho ou escola;
- envolvem-se em actividades desportivas e sociais
e por último,quando convém usam o estatuto para mostrar superioridade em relação aos outros.

Uma pessoa pertencente à classe alta têm os pais ambos licenciados e instruídos,alguns estudaram em colégios e já têm um futuro profissional à espera com menos preocupações e pouco sofrimento como se a vaga estivesse reservada.
Gente da classe média-baixa são exactamente o oposto e eis as pistas básicas para identificá-los:
- há instabilidade financeira/emocional;
- encontram dificuldades e problemas pelo caminho;
- há grande propensão da pessoa vir a ser desempregada;
- queixam muito devido à precariedade;
- são mais responsáveis;
- criam vícios;
- dependem da boa-vontade de terceiros para organizarem um lanche por exemplo ou simplesmente para se confraternizarem (solidariedade para a classe baixa);
- encomendam produtos online,vão às lojas baratas,lojas de 2ªmão,feiras,campanhas de preços baixos e lojas dos chineses;
- há mais probabilidades dos pais terem abandonado os estudos;
- a classe baixa não visita sítios cultos,monumentos históricos,nem sempre têm acesso à alimentação saudável e ficam privados de frequentar os mesmos lugares da classe alta,causadas pela desigualdade económica;
- procriam (irracionalmente) na miséria;
- vivem de migalhas
e por último andam de transportes públicos.

Os pobres apesar de sofrerem,são mais altruístas,fazem sacrifícios para comprar algo caro que foi do agrado e se for possível poupam no dinheiro.
Porém,os ricos escondem um lado negro e estão cheios de desvantagens.
Primeiro,têm falta de sensibilidade;segundo,são orgulhosos com a mania que os filhos são espertos;terceiro,vivem de aparências (narcisismo) e quarto,geralmente não desenvolvem habilidades nem têm capacidade para se revolucionarem.
Disfarçam a ignorância através de discursos clichés para compensar a falta de experiência de vida,manifestam pouco o conhecimento cultural e no fundo nem gostam de aprender.
Gente da classe alta recebem princípios ultrapassados,limitados e sem desafios e não têm histórias para contar porque os pais ensinam os filhos a evitarem ou a serem atinados.
Quanto à parte profissional,só por sorte ou imposição eles trabalham com quem não gostariam de se relacionar e aqui a sociedade é mais tolerante e aprova passivamente do que se fosse com uma pessoa da classe baixa,que seria obrigada a trabalhar por necessidade porque o dinheiro é fundamental:as críticas arriscam a não serem ouvidas,por isso o ambiente nunca evolui.
O que ambos têm em comum,é o facto de criarem amizades com gente do mesmo estrato e background.
Para alguém ser da classe média-alta só tendo o privilégio de nascer numa família com curso superior e um grau académico elevado,caso contrário,é complicado um pobre escalar de nível...só um em cem conseguem conquistar riqueza pessoal e muitos pobres também caem no erro de aprovarem superficialidade entre eles,a não ser quando não há hipótese e se vêem desesperados para arranjarem um emprego,aí mudam logo de opinião e concordam!
Alguém rico se relacionar socialmente com pobres é de estranhar porque os favorecidos estão longe de serem solidários e sim pelo estatuto e compadecimento.Eles pensam que gente da classe média-baixa são maleducadas,parasitas e incultas porque estão livres de estigmas...bem pelo contrário,eles é que são os parasitas mas projectam na classe média por serem pessoas mais vulneráveis enquanto neles é insignificante ser isso tudo porque estão protegidos por lei.
Os ricos não entendem que o dinheiro não compra a educação.O respeito tem de estar enraizado no carácter.
Uma pessoa pobre é suposto ter uma visão mais realista e os "pés assentes na terra" ao invés de se deixar influenciar por filosofias de quem tem mais poder...eles se exaltam constantemente por não estarem habituados a viverem com menos,achando ser vergonhoso,duro,proferindo ocasionalmente uma série de rótulos incabíveis e absurdos,ou seja,praticamente desprezam profissões de baixo rendimento porque na concepção deles é feio ser subordinado.
A descendência de gente rica evidentemente vai seguir essa linha de educação preconceituosa...cabe à classe média-baixa "abrir os olhos" e se valorizar,sobretudo nos momentos felizes.Eles infelizmente não têm noção do que é trabalho escravo porque não produzem,borrifam-se para os pobres.
Portanto é ridículo alguém da classe média-baixa imitar/aspirar ser rico,eles nunca foram um modelo para ninguém!Além disso não mantêm elos afectivos com a família,são desunidos...o que confirma o preconceito existente.
A classe alta está destinada a viver separada e a não ter contacto com os outros do escalão inferior.
Os ricos são cínicos e os pobres mesmo com falta de meios,apreciam a vida.
Resumindo a mensagem:são dois (ou três) mundos diferentes.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A conversão da "Mcdonald's" ao vegetarianismo

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O tema desta mensagem é sobre um novo hambúrguer da "Mcdonald's".
Recentemente,circulou uma notícia que chamou a atenção:o restaurante de fast-food lançou o mcveggie,um hambúrguer vegetariano.
Visto ser a única marca que dá ouvidos aos consumidores,eles não tinham nada de chatear pedindo alternativas à carne.Agora a "Mcdonald's" foi obrigada a lançar uma versão correspondente às necessidades da maioria,onde se vai abandonando velhos hábitos prejudiciais e adoptando um estilo de vida mais harmonioso.
Contudo,não deixa de perder o conceito de comida processada:é um hambúrguer igual aos outros de vários dias armazenado,leva alterações para não apodrecer e aquilo tem farinhas e óleos adicionados para dar um aspecto desejável e estaladiço,continuando a ser fingido.
Um hambúrguer vegetariano natural e fresco só é servido em um restaurante próprio.Já se sabe por exemplo,que as saladas do "Mcdonald's" consideradas saudáveis não têm nada de saudável,certamente o mesmo das sopas,por conseguinte esta novidade dá milhentas razões para desconfiar.
As parvas das pessoas estão a procurar comida vegetariana no sítio errado!!!
O princípio da marca sempre foi o hambúrguer de carne de vaca,a linha são as carnes de origem animal porque é histórico.Assim abriu concorrência dentro do restaurante e fica esquisito porque aos poucos vai-se transformando numa opção ética ao introduzir no menu alimentos vegetarianos...a empresa não está a ser fiel às bases,não tarda nada ainda vão inventar hambúrguers de bacalhau,atum,peixe,etc. para se adaptarem aos gostos do público quando é suposto haver em sítios específicos (embora haja uma tremenda falta de lojas e supermercados fora do convencional) do qual os clientes não entendem e que não é o dever nem cabe à "Mcdonald's" mudar a sua imagem primordial.Nesse sentido o melhor que se podia fazer era petições,empregando simultaneamente pessoas nos postos trabalho a serem criados.
Esta é uma forma de atrair o cliente através da ganância e manipulação para a marca sair a lucrar com as vendas.Os consumidores não pensam previamente que estão a ser enganados,sendo convencidos a comprarem os produtos através dos argumentos da "Mcdonald's":se diz que uma determinada substância foi aprovada por alguma entidade reguladora e as normas são da UE,é o suficiente para não se questionar mais porque a empresa é intocável.
E se a substância de preservação for aprovada,não é na mesma um químico nocivo à saúde humana?A "Mcdonald's" até chegou a ser rotulada ao equivalente a comida de cães...esta gente anda doida ao ponto de acreditar na justificação da marca!
Numa altura em que se vai ganhando consciência eles apenas aproveitaram a ideia,passando a incluir um hambúrguer vegetariano no menu para estarem de acordo com a actualidade e não ficarem estagnados no tempo.
Quanto ao lixo produzido diariamente,é ocultado do público e também dá pano para mangas.
A tonelada de papel e plástico proveniente das cadeias de fast-food causam danos ambientais desastrosos que eles não têm noção...o desperdício é uma coisa impressionante!
O plástico custa muito a decômpor e as embalagens vão para a reciclagem,ou seja,são do lixo para combinar com a comida.Nisso ninguém abre discussão quando o assunto está relacionado e é igualmente importante abordar porque emite poluição tóxica durante o fabrico,ao estampar os logótipos para fazerem marketing para as marcas.
Voltando ao tema,por muito que a "Mcdonald's" afirme que os mcveggies são saudáveis,descobriu-se que os hambúrguers contêm amónio e nestes não são diferentes!O certificado ecológico apresentado,é uma maneira de "atirar areia para os olhos" dos consumidores,é uma fonte não fiável,um embuste notavelmente contraditório com os valores da marca.Não passa de uma grande piada!!!
Em termos de higiene no trabalho,não é bem como se apregoa ao público,sendo duvidosa em alguns critérios,por exemplo:eles não mostram totalmente as etapas da confecção dos hambúrguers e em que condições estão as carnes...justamente o aspecto crucial antes de serem formatados e fornecidos à "Mcdonald's".
A cadeia de restauração é uma epidemia social!A empresa pode apostar em alimentos verdes e alternativos que está longe de ser original,a marca só está a diversificar as escolhas para não cair no esquecimento,os clientes é que precisam de ter esta percepção.
Resumindo a crónica:a conversão gradual da "Mcdonald's" ao vegetarianismo é incoerente,puro faz-de-conta e na prática diverge do conceito autêntico de ecologia em todos os níveis.

sábado, 19 de novembro de 2016

Brincadeiras à parte

Saudações assombradas!
O tópico desta crónica é sobre um desafio que correu na internet.
Há uns dias,surgiu uma notícia de que as forças de segurança aderiram à onda do mannequin challenge,que consiste em cada elemento do grupo paralisar por uns minutos na tarefa que estava a fazer enquanto um deles filma,como se tivesse carregado no botão "stop" do comando ao vivo.
Ora passa-se que é um enorme contra-senso com o trabalho desempenhado lançarem um vídeo de uma brincadeira puramente exibicionista,por isso algumas pessoas não levam as autoridades a sério!
O papel da PSP (e da Marinha) não é entreter o público através da página.Se isto ocorresse antigamente na era pré-digital onde as redes sociais não tinham destaque passando na televisão e eles se divertissem durante o trabalho,o grupo já estava lixado:iriam receber uma carrada de críticas,aparecer processos e correriam o risco de serem suspensos.Uma coisa é ficar só entre eles,outra é a exposição.
Estas formas de distracção são muito graves e um dia mais tarde vai acabar mal para a própria polícia e responder às consequências...a função deles é fazer apelos,publicar conteúdo relevante como fotos explicativas tiradas em diversas situações,imagens impactantes,vídeos educativos/informativos que o membro tem de saber e actividades onde a PSP se envolve.
Qual é o sentido de se expôr fotos na página a sorrirem como se tivessem muito tempo livre ou de emitir de vez em quando algo engraçado?Quer dizer,eles estão a ser completamente anti-éticos e a arruinarem a dignidade da farda porque a missão da polícia não é gerar boa disposição!!!
A confiança que a PSP quer passar aos cidadãos é errada ao quebrar a imagem de polícia convencional,trazendo aproximação com o utilizador,é um desrespeito.
Naqueles minutos desperdiçados à toa,dava para adiantar muita coisa.
Porém estas brincadeiras chamadas actualmente de "abertura" podem ser no fundo uma mera adaptação das forças de segurança ao contexto virtual,ou seja,os agentes podem estar a testar o comportamento e as reacções dos seguidores ao contrário do que se pensa.
O facebook é uma ferramenta de comunicação.Quem sabe se não é uma estratégia secreta onde podem estar a gravar o endereço de IP dos membros e acederem aos seus dados pessoais e histórico de navegação?É apenas um método de apanhar uma pessoa.
Isto dos polícias entrarem em brincadeiras virais e mostrarem que são modernos,é suspeito.O utilizador tem de ter a consciência de filtrar e colocar um limite porque um agente é diferente de um amigo bem-disposto,por mais que se diga que são pessoas iguais a todos nós e venha discursos humanistas.Eles podem ter a permissão de vigiarem alguém online em tempo real,instalando um programa de espionagem remota no pc de trabalho caso seja necessário agir,dado que têm esse poder.
Se não for esta a hipótese,então é lamentável...eles não ganham para copiarem piadas e sim para prezarem o bem-estar dos cidadãos,produzindo publicações originais relacionadas com a PSP.O facebook é uma lixeira com muita poluição acumulada,mais lixo visual é escusado,a polícia ao menos podia poupar.(ou talvez nem conheça o ambiente)
Do lado oposto da moeda,um dia algum "colega" pode descobrir o vídeo e usar para manchar o nome da Marinha ou da polícia se houver um problema:ah pois é,não é brincadeira nenhuma,as leis têm de ser coerentes e começar justamente por eles na prática.
Eles também estão a transmitir a ideia de falta de percepção daquilo que é considerado os seus deveres e portanto estão longe de convencer!
Os polícias não têm nada de serem humoristas...isso descredibiliza a profissão por si já mal-vista.
Eles deviam ser sorridentes quando vão às escolas fazer acções de sensibilização às crianças ou quando estão com pessoas de terceira idade,aí concordava-se com a boa-disposição mas só o são quando dá jeito e visibilidade.
O mesmo na página da Marinha:eles deviam divulgar eventos e tratar de assuntos e actividades relacionadas com o ramo.
Resumindo,as autoridades deviam manter o desafio (e as brincadeiras) entre a equipa porque ao exibir ao resto do mundo,assume um tom de irresponsabilidade e parvoíce.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .