sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Riqueza miserável

O tópico desta crónica é sobre a avareza.
Recentemente surgiu um artigo interessante:um guru chamado James Altucher vive apenas com 15 objectos.
Segundo a notícia,o milionário americano teve muitos altos e baixos na sua carreira e por isso decidiu ser radical.
Na prática é impossível viver só com 15 objectos.Prestando atenção,ele não tem shampôo e gel de banho,pasta e escova de dentes,roupa de inverno,roupa interior e não cozinha,ou seja,ele não faz a higiene diária nem sequer tem panelas portanto é um grande inconveniente pois os básicos são indispensáveis.
Para quê doar mais de 40 sacos de lixo cheios de pertences (incluindo os pessoais) se ele vive no sofá de amigos ou em apartamentos da Airbnb?Que raio de amigos são esses que abrem a porta de casa para acolher um milionário?Se o empreendedor está a fazer o que o próprio apregoa,acaba por ser uma má inspiração para o público que o segue!
Há uma certa confusão do conceito minimalista...originalmente foi copiado dos japoneses onde muitos já aderem a este estilo de vida baseado em pouco materialismo mas como é lógico,isto não tem nada a ver com minimalismo:no fundo é trauma não assumido depois de ter passado por insucessos financeiros.
Se ele optou por viver de miséria,não faz sentido nenhum os livros de auto-ajuda continuarem a terem saída no mercado,também devia de ter abdicado porque o dinheiro obtido está relacionado com a venda das publicações.
Não adianta ter dez ideias por dia se o dito guru não se sabe ajudar a si vai muito menos conseguir ajudar os outros!!!
O James Altucher revela uma tremenda incapacidade de auto-gestão e além disso representa o típico americano tolo.
Apesar de tudo não tinha de ir do oito para oitenta (ou ao contrário) dado que os 4 mil dólares estão a ser mal aproveitados e isso não é simplicidade e sim pobreza;ele devia ter feito uma doação a alguém mais carenciado (e não aos amigos),mudar de emprego onde ganhasse menos e em comum à maioria da classe baixa onde pudesse ter poucos objectos em casa e não implicasse gastos exacerbados,bem como não desse para acumular coisas supérfluas e fosse num espaço pequeno.
Ele é que ironicamente precisava de ser aconselhado antes de chegar a esse ponto...os amigos em vez de o permitirem,deviam ter o bom-senso de incutirem juízo e de avisá-lo do erro crasso que está a cometer mesmo tendo aquela idade e sendo de confiança,era esse o papel deles.Lá na América costuma haver inúmeras oportunidades de trabalho e os problemas não são tão graves quanto aos de cá,por isso foi escusado ser avarento;o estilo de vida adoptado por James Altucher está mal planeado e só é aplaudido entre acéfalos (ou talvez por ele ser reconhecido).
É a tal velha história:não vale ter tanta riqueza se o objectivo é ser um completo miserável.
Como foi mencionado no texto,o minimalismo assenta-se em questões ecológicas e éticas,tratando-se em dar um ambiente leve e natural à casa para quem puder é claro assim como foi salientado na entrevista feita à guru Bea Johnson ou então reduzir ao máximo os plásticos,loiça,textêis e acessórios,deixando somente o necessário a ser utilizado e consumido no dia-a-dia consoante aquilo que se pode comprar e encontrar nas superfícies comerciais.
Concluindo a mensagem,um rico larga tudo menos o dinheiro logo o guru está longe de ser considerado um bom exemplo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Revoluções bizarras

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Saudações!
O tópico desta crónica,trata-se apenas da continuação da corrente polémica feminista.
Como foi abordado em algumas mensagens inclusive aqui,é chato martelar constantemente o mesmo assunto mas desta vez é um mero aprofundamento.
Há algum tempo,circulou uma notícia de o facto de um menino de três anos estar a usar tutus.
Antes de mais,a atitude do estranho foi uma grande falta de respeito.Embora tivesse razão ele não tinha de confrontar a mãe por causa da saia e muito menos tirar uma foto do menino e divulgar na internet,com o intuito de corrigir a depravação de gentinha daquela estirpe onde entretanto já ficaram com o ego insuflado.
Lamentavelmente,esta é a primeira de muitas notícias que hão-de surgir acerca da definição da identidade de género.
Passando ao desenvolvimento,não é novidade nenhuma gente vazia da cabeça a se reproduzir.Ela convinha ter explicado e orientado a criança no melhor sentido porque quando for adulto ele não vai saber distinguir a indumentária e acessórios próprios do s.masculino e feminino,esta permissão vai torná-lo num adulto frustrado ou talvez um gay...ela está a criá-lo para ser um maricas,pois nessa idade não se tem autonomia para tomar decisões e aí já se pode chamar mesmo de escândalo!
O movimento feminista é a raíz da libertinagem e o verdadeiro culpado pelo declínio acentuado dos bons costumes e cidadania:as ideologias vieram desestabilizar completamente a ordem natural das coisas e arruinar os valores.
Ela está enganadíssima ao dizer "nós é que vamos mudar o mundo".Se actualmente os homens decentes são uma escassez,pior vai ser a geração do futuro cheios de homens efeminados,fracos e mulheres brutas onde a maioria deles terão códigos de vestuário baralhados com a desculpa esfarrapada dos estereótipos,dando a impressão do prevalecimento da ignorância.
Deixar os mesmos vestirem peças de roupa femininas é retirar o papel viril,pervertê-las e corromper a sociedade de princípios.
Esta bizarrice só pode ser proveniente de feministas obesas,feias,invejosas e peludas que "vomitam" discursos de ódio contra homens e "pingam" barbaridades desmedidas em todos os cantos,normalizando tudo o que é errado e até vitimizando.
Basta analisar as páginas feministas brasileiras e as de sátira para se chegar à conclusão que o movimento pretende implantar gradualmente a ideologia de género nas escolas do Brasil,por isso isto é demais.Para além de ser anti-pedagógico é anti-democrático...o combate à violência exercida sobre as mulheres é uma arma de arremesso utilizada para submeter a espécie masculina ao matriarcalismo.O feminismo não defende nada,é puro ruído para ganhar adesão em vários países do mundo.
Já se ofenderam com as princesas da Disney,a seguir o alvo foram os brinquedos,depois embirraram com as cores referentes aos meninos e às meninas...é notavelmente um movimento a ser banido da face da Terra.
Por outro lado,elas pegaram no exemplo do conceito de beleza real,distorceram,levaram ao extremo e obrigaram as pessoas a achar bonito o que sempre foi reprovável,bizarro,digno de chacota e outrora considerado sinal de baixa auto-estima com o pretexto da opressão machista.Há uma diferença abismal entre gordura provocada e gordura natural,a propósito do ditado "gordura é formosura".O mesmo se passa em ignorar os cuidados diários e o zelo a ter:a feminilidade desaparece.
A beleza real está associada com o despertar-consciências e amor-próprio.São questões de percepção da imagem corporal e da sua individualidade,tem a ver com a aceitação e abertura de diversidade de padrões estéticos que só vale se a moda favorecer todas as formas físicas,nacionalidades,faixa etária e estaturas.
Baseia-se em revelar as inseguranças para as pessoas não se sentirem conformadas e rejeitadas com o típico modelo feminino alto,magro,olhos claros e objectificado pela cultura machista europeia,de modo a não pensarem serem menos atraentes.
O lema "meu corpo,minhas regras" também foi descontextualizado e não tem nada a ver com feminismo,andar semi-nua ou vestir como se apetece e sim com a imposição de limites pessoais num relacionamento!As ideias foram apropriadas.
Em constatação,o movimento potencia uma falsa revolução:defendem comportamentos anormais,causam discórdia e sobretudo segregação.E muita gente de fora ainda acredita no argumento da "igualdade" tão apregoada.
Voltando à notícia,os pais iguais a essa energúmena não têm noção nenhuma naquilo que estão a meter...o novo paradigma é abominável mas um dia mais tarde vai cair no ridículo.
Concluindo o tópico,as revoluções bizarras são um alerta vermelho do rumo e da proporção que se está a tomar.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Leitura motivacional para estudantes

Saudações assombradas!
O tema desta mensagem é acerca de um livro publicitado recentemente e recomendado para o início deste novo ano lectivo.
Numa breve pesquisa efectuada,surgiu uma notícia de que um professor universitário e bancário chamado Jorge Rio Cardoso lançou em 2008 um livro para incentivar a ser bom aluno.
Como é lógico,já nada é de admirar e aqui fica a pergunta:como é que o autor na altura teve tempo de editar um guia para os estudantes se orientarem quando a vertente prática é a mais importante de tudo?Será que ele teve de abdicar?
Talvez ele não seja lá muito competente e em compensação resolveu arranjar este meio de alcançar os estudantes dando conselhos para tirar boas notas.O único detalhe é o facto da ferramenta ser destinada aos que já possuem um certo grau de "inteligência" e não quem tem negativas medíocres,além disso nem todos têm predisposição para ler tornando assim numa péssima forma de motivação porque no final de contas acaba por ser selectiva e hipócrita!
O calhamaço é o produto da experiência do docente enquanto jovem,ao invés de ter incluído uma compilação de visões e técnicas dos alunos brilhantes encontrados ao longo da carreira,pois um professor está num patamar superior,logo as dicas partilhadas são ao estilo pessoal e diferentes daquelas que fossem dadas por quem está dentro do assunto,salientando alguns tipos de personalidades que pesam imenso e do qual o autor não deve ter essa percepção.
O livro é mais um objectivo de obter lucros e deixa muito a desejar como profissional...o erro crasso é impôr um modelo de estudo através do guia e ainda por cima na época dele não havia tecnologias facilitadoras,sendo passível de causar confusão.
Não existe um exemplo ideal de motivação e sim circunstâncias,factores,hábitos e conselhos que podiam ser abordados para ajudar mas seria necessário receptividade.
O "Ser bom aluno:bora lá" é um protagonismo encapotado,certamente só incide na visão subjectiva do autor não sendo abrangente.
Em 2013 Jorge Rio Cardoso lançou outro livro intitulado "O professor do futuro",um guia destinado obviamente aos docentes para melhorarem as aulas.
Ora no excerto ele esqueceu-se de mencionar que não se deve ir lá pelo poder e preocupar-se com o salário (miserável) a receber no final do mês se a figura quiser ser valorizada,justamente a regra principal e refere que nesse livro ensina os alunos a identificar os bons professores...quer dizer,isto não faz sentido nenhum e pouco vai adiantar!
Geralmente eles é que costumam ser o cerne do problema por isso muitos aprendem mal e utilizam métodos de estudo inconvenientes ou então perdem o fio à meada mas esta parte continua a ser ignorada.
Também quem realmente precisa de saber infelizmente nunca vai chegar a ler esse livro!Era bom que o autor conseguisse convencer os professores efectivos (e conservadores) a cativar os alunos...esses são um grande obstáculo por não se adaptarem a um ensino moderno e aberto a mudanças positivas,andam metidos numa bolha.
Editar um guia motivacional para estudantes,foi escusado e de mau gosto:se ele cumprisse o seu papel,iria ter o bom-senso de não o ter publicado a fim de evitar esta injustiça de uns lerem e outros não e as palestras não são suficientes.
Essa leitura vai gerar discordância porque é proveniente de alguém que devia ter a prioridade de incentivar os alunos a tirarem notas altas em contexto de sala de aula,bem como ter o dever de divulgar o conhecimento e os truques de ensino aos docentes,tudo está relacionado e depois diz que fazia falta uma disciplina para aprender a estudar...é cada uma!E depende do gosto do aluno.
Por outro lado,não é assim que vai levantar um debate,daí a ironia do autor.
Em suma,o "Ser bom aluno:bora lá" é no fundo uma leitura desmotivacional para entender algo tão básico.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .