sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

É melhor calar


É impressionante como o feminismo até já embirra com a gramática,era só o que faltava!
Desta vez o politicamente correcto falhou,a discussão é inútil e reflecte as típicas incongruências apregoadas.
A explicação dada está muito mal,pois as mulheres não são humanas,são seres humanos,tal como os homens.Ser humano significa pessoa/indivíduo e humano/a é uma característica que nos distingue dos animais irracionais pela sabedoria,portanto é mais complexo e se refere sobretudo ao comportamento.
Não há motivos concretos para se incomodar,ou talvez haja,uma vez que o ocidente precisa de humanismo.O feminismo só serve agora para países muçulmanos (e subdesenvolvidos):aí a opressão machista é grave e só com o passar das décadas elas vão-se conseguindo libertar das trevas se forem persistentes,enquanto que o feminismo ocidental exalta vida boémia,defende libertinagem e aplaude outros degredos.
Esse movimento radical caça qualquer insignificância para atacar e é baseado em ideais contraditórios.
A frase "somos todos portugueses" de Miguel Esteves Cardoso está certa porque está no plural,trata-se de um conjunto de homens e mulheres de uma nacionalidade,logo é neutra.
Na crónica,ela salienta uma parte a dizer o seguinte:"porque as regras não são para questionar,mesmo que sejam discriminatórias" e mais abaixo destaca-se a expressão "usar o masculino como a regra a que se subordina o feminino patrocina a invisibilidade de metade da humanidade.É incompreensivelmente machista",ou seja,nem ela própria entende a linha de raciocínio!
O M.E.C. afirma no texto que "as mulheres estão obviamente incluídas nos portugueses";mais divagações para quê?Apesar do título ser muito parvo e básico,o texto do autor capta mais a atenção do que um simples fanico.
Por outro lado,a redacção do "Público" não devia ter permitido um discurso feminista tão deturpado,desprovido de conteúdo e de argumentos plausíveis...o tempo de antena foi um desperdício,a opinião tecida é totalmente vazia e incabível,ainda por cima é estranho vindo de um jornal de qualidade.O artigo é mesmo para "encher chouriços".
A autora certamente não deve ter estudado latim para ter publicado tamanha atrocidade e o acordo ortográfico também foi suficiente para descambar a língua.Ela esqueceu-se de que o português é traiçoeiro.
Resumindo o tema,no fundo era essa inculta que ficava melhor se estivesse calada.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Viagem para oportunistas

Houve uma notícia em que a TAP tinha lançado um concurso para o passado dia 14 de Fevereiro,onde os primeiros casais que chegassem a um balcão dos aeroportos de Lisboa e Porto vestidos de noivos,ganhavam uma viagem de borla.
Ora se o desafio era destinado somente aos casais (seja hetero ou gay),a empresa devia ter em conta de ter definido um critério no regulamento a pedir aos participantes que comprovassem a autenticidade através de um documento legal,e não aceitar pessoas a fingir serem um casal só para poderem viajarem de borla!Ou então deviam ter publicado no site que os participantes habilitavam a ganhar nesse dia uma viagem para duas pessoas;era uma hipótese válida e bem melhor mas nem essa regra mencionada inicialmente foram capazes de cumprir...além disso na página da TAP houve comentários a queixarem (e com razão) de que alguns casais seleccionados também não cumpriram os requisitos do passatempo e mesmo assim foi-lhes oferecido os bilhetes,quer dizer,se foi uma má comunicação a companhia aérea devia ter a decência de assumir o erro e a responsabilidade na página:casal é casal e não pares de pessoas oportunistas!
Desta forma os concursos mostram cada vez mais que as regras servem só para ficar no papel e talvez para fazer número nas inscrições.
Esse concurso do dia de São Valentim foi claramente uma grande batota,nem de publicidade pode ser chamado porque a TAP não tem tido consideração:apagam críticas importantes dirigidas a eles próprios,optam por dar desculpas ou não responder,atrasam/cancelam vôos e finalmente fazem as tão famosas greves consecutivas.É esta a imagem negativa deles.
Este desafio causou confusão vindo de uma empresa tão reconhecida em tantos países,é por motivos destes que Portugal é mal-visto no estrangeiro.
Entretanto a notícia transmitida pelos meios de comunicação,foi focada num casal lésbico (alvo de discursos de ódio na página devido à celebração do dia,portanto nada a ver) que no fundo até devem ser duas amigas oportunistas,enfim,é a falta de escrúpulos e de profissionalismo dos jornalistas,pior são os que acreditaram sem verificar a veracidade por trás da informação circulada,desviando a discussão do cerne do problema.A foto do dito casal "lésbico" dá visibilidade a sabe-se lá o quê,parece amadorismos!
A batota foi muito grave da parte da TAP,acabando por favorecer os oportunistas e não quem realmente respeitou o passatempo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Modas carnavalescas

A dissertação desta mensagem vai ser sobre a relação entre a moda e os trajes de carnaval.
Cada vez mais se pode constatar de que a moda adquiriu um conceito bastante liberal:o que dantes era motivo de gozo,hoje é um estilo a ser copiado.
Ora a linha entre a moda e os trajes de carnaval é muito ténue,perdendo a típica surpresa e piada de outrora.
No resto do ano não é novidade nenhuma haver crianças adultizadas precocemente,jovens a aparentarem serem mais velhos e gente de meia-idade a aderirem a modas de "bairro problemático" e às outras extravagâncias.
Há uma falta enorme de consciência colectiva e a maioria anda cheia de manias!Este motivo é o suficiente para levar à desvalorização do carnaval.
Há fatos de adultos medíocres ao modo fetiche e erótico,a vulgaridade está presente no dia-a-dia e o samba para além de ser uma tradição importada do Brasil,não combina com o clima cinzento deste país.
A dança é uma imitação ridícula e mal feita na tentativa de se sobressairem com o ego inflamado,como de costume portanto não representa.Por vezes até chegou-se a desfilar corsos de menores em trajes curtos e impróprios,exibição abusiva e digna de ferir a vista...só mesmo os portugueses todos escandalosamente convencidos que são bons,certamente com a desculpa batida de ser dia de folia!
Do outro lado existem homens mascarados de mulher:para quê se a moda masculina tornou-se efeminada e adoptou-se comportamentos de mariquinhas?Não faz sentido apelar à palhaçada,não compensa nos adultos,o carnaval só reforça aquilo o que eles são.
As modas por si chamam a atenção através das meganails art com apliques,cores garridas,acessórios femininos pirosos,cabelo esticado,maquilhagem à cigana,peças de roupa brilhantes e com padrões,calçado de galdéria,calças justas para rapazes,barba comprida e malas de ombro.
Pela observação,o surto de loucura afecta gente de todas as estirpes desde que o bom-senso deixou de imperar.
As modas carnavalescas praticamente são regra para a maioria da sociedade, geralmente incapaz de discernir o adequado a um determinado tipo de imagem e também vivem na borga,logo o evento não faz diferença.
Como já foi referido no início,antigamente era impensável estes trocadilhos,sobretudo quando alguém de meia-idade tivesse um visual mais jovem ou inspirado nas barracas ou ainda uma pessoa forte com roupa justa,era de mau gosto e sinal de baixa auto-estima.
Em suma,as energias estão muito desequilibradas e talvez só com o passar do tempo tudo volte a ser restabelecido.

domingo, 31 de janeiro de 2016

A evolução da Barbie

Recentemente circulou uma notícia aguardada há bastante tempo:a Mattel lançou três novos modelos de Barbie.
A colecção foi inspirada em mulheres de corpos reais,pois o original não representa a maioria e as minorias finalmente ganharam destaque nas estantes...as crianças têm o direito de se identificarem com o brinquedo,desafiando desde cedo os padrões de beleza inalcansáveis e responsáveis pela baixa auto-estima de muita gente.Deste modo sentem-se mais felizes pela diversidade de escolhas,ou seja,agora as novas Barbies já se apresentam com roupas coloridas (e não de luxo),algumas têm pés rasos,cara lavada,os penteados são a réplica do estilo humano e os acessórios são da moda.
É a primeira evolução da empresa em 57 anos do reinado da loira de medidas fantasiosas que obviamente não vai ser ignorada:trata-se apenas de uma reinvenção depois de atingir o pico de saturação de vendas.
Já houve uma notícia semelhante a fazer concorrência à Barbie da boneca Lammily e apesar da figura estar de acordo com a realidade de muitas ocidentais,o protótipo é único.
A empresa não perde nada em ter criado uma nova linha de Barbies,pelo contrário,continua a ser icónico mas na cabeça dos preconceituosos o diferente sempre foi desprezível e motivo de críticas até para um simples brinquedo;a mudança é necessária a fim do público infantil aprender a valorizar no futuro a imagem pessoal e a respeitar as outras porque os estereótipos só trouxeram problemas.
No meio disto tudo,como é possível ninguém se ter lembrado de queixar das bonecas "Monster high"?Essas é que deviam acabar e serem retiradas do mercado por serem totalmente sem graça e bizarras.
A lego também vai ter pela primeira vez na história uma personagem numa cadeira de rodas.
Entretanto,a brigada do politicamente correcto reprova a evolução,precisamente por estarem habituados ao modelo antigo e idealizado,não dando espaço para as restantes formas e tamanhos.São os tais conservadores que causaram estagnação ao longo das décadas,achando normal tudo quanto lhes foi impingido em vez de actualizarem as visões,por isso este rompimento de barreiras é mal-visto deixando algumas pessoas mais velhas,ofendidas!
Esta nova linha de Barbies é no fundo a celebração das figuras femininas anónimas.
Resumindo:que a evolução venha para durar e a empresa da Mattel aproveite para redefinir o Ken.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Acerca de relacionamentos

O tema desta crónica vai-se tratar de um balanço sobre alguns detalhes de um relacionamento.
Actualmente constata-se de que os relacionamentos são à base de superficialidade.
Observando com atenção,todos os portais de relacionamento dão sugestões repetidas,machistas e vulgares nunca focando no essencial:os afectos.
É comum de vez em quando enfatizar-se por aí de que o ocorrido dentro de quatro paredes não se deve contar a ninguém mas paradoxalmente é aceitável andar a partilhar experiências pessoais na rede social?Não há diferenças entre desabafar com um amigo e desabafar para o mundo através de páginas adultas,pois também é uma forma de se expôr no palco do protagonismo,são gente a sofrer de uma tremenda necessidade de afirmação e acaba-se na mesma por saber tudo!
Passando agora à parte afectiva,há muitos assuntos que ainda não são abordados.
Ultimamente poucos têm noção do que é um romance.
A maioria acha que oferecer um peluche à parceira e sinal de ser sentimental e os ignorantes defendem a ideia.
Geralmente o brinquedo esconde outras intenções:tanto pode ser uma forma de perdoar as ausências como ter traído.
Nestes casos é frequente o sentimento ser passageiro e não significa que se lembra da pessoa amada,um dia termina-se a relação e lá vai o peluche para doação.
Outros oferecem por ser uma norma social e mais tarde a pessoa sente-se na obrigação de dar.
No fundo são casais que não querem ganhar maturidade e terem responsabilidades.
Elas costumam dizer que não têm idade para brincar e quando a pessoa especial oferece um brinquedo,ficam histéricas feitas meninas mimadas!E quando não houver dinheiro para oferecer presentes?O patamar supremo de harmonia entre o casal é demonstrar espiritualmente a dedicação no dia-a-dia e não através de recompensas materiais.
Gente carente são do piorio,pois um presente não substitui o afecto pela pessoa e além disso está no direito de rejeitar sem ter de ouvir um "devias levar um chifre,depois não te queixes de não existirem homens românticos",uma grave falta de respeito.
Primeiro precisa-se de aprender de que as coisas não funcionam assim por troca de objectos e homens convencidos e covardes jamais devem ser apoiados e sim guiados porque o raciocínio deles está mal!!!Um verdadeiro romântico do contrário,tem consciência de que a relação tem de estar acima e valer mais que qualquer futilidade;oferecer peluches é para os fracos.
Por outro lado,se os membros do casal não se completam,é óbvio que vão ter amigos do género oposto.São pessoas que não descobriram o verdadeiro sentido do amor,podendo mais tarde chegarem até a serem amantes de tanta confiança desenvolvida.Não é normal uma pessoa comprometida ter amizades com o género oposto enaltecendo em cada recanto,sobretudo se o casal for ciumento.
O último detalhe a escapar,são as dicas.
Todos os portais de relacionamento destinam-se ao público-alvo comprometido com casa própria ou independente e o resto não existe,ou seja,o princípio deixa visível o preconceito contra os solteiros:é como se não merecessem gostarem de alguém e não precisassem de estar informados,tornando praticamente num privilégio dos que têm parceiro.
Apenas três em doze desses seguidores se interessam pelos conselhos e matérias do site onde supostamente devia estar incluído publicações sobre comportamento afectivo.
Tudo isto é o reflexo de gente desnorteada com os relacionamentos,pois tudo se encontra envolvido num compromisso.
É justamente por se favorecer os casados que os leitores solteiros entram em desespero e em pleno 2016,não há motivos para estas classificações estúpidas e absurdas causadoras de problemas!
Os portais têm de referir todos os tópicos respectivos ao relacionamento porque os textos que se lêem por aí,são básicos e a idealização baralha as cabeças.
O prazer de um relacionamento é a reciprocidade e a mutualidade,não um estar aberto para fazer as vontades e o outro fechado para receber novas experiências,não é difícil entender.
Enquanto há casais a oferecerem presentes para provar o amor,muita gente sonha simplesmente em ter alguém para partilhar e somar a vida sem os típicos convencionalismos estabelecidos.
Num relacionamento existem barreiras a serem conciliadas e os sites não incidem no seu propósito real,transmitindo aos leitores a impressão dos dois temas (amor e s.) serem desfasados um do outro quando na verdade as dicas deviam estar englobadas,organizadas e servirem para todos os tipos de gente:conservadora,libertina,solteira,casada,a namorar e dependente de segundos,ocasionais,perversas,etc.
Era importante os autores repensarem em captar um público mais vasto,com conteúdo melhor e agradável.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .