sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Maldades boas e maldades más

Muitos não aprenderam a distinguir dois tipos de maldades:as que transtornam e as que revolucionam.
Uma maldade má afecta os laços,corta o que é bom e provoca danos.
Já as boas,são essenciais e animadoras.Andam disfarçadas sob a forma de sarcasmo e sátiras,fazendo ver a situação de um outro ângulo que causa menos dor.
As maldades boas são realistas e movidas pela rebeldia,enquanto as más são tenebrosas.
Uma ponta de malícia não tem mal nenhum se for bem canalizada.São alfinetadas que fazem despertar,pois são suaves e inofensivas.
As maldades repletas de malvadez são ácidas e bastante contagiosas...é preciso evitar porque trazem malefícios.
É claro que a maldade não deixa de perder o seu sentido e obviamente não é apaziguante.
As maldades más são grotescas e as boas funcionam como uma espécie de alerta em relação a uma atitude.
Resumindo:os dois tipos de maldades competem-se entre si.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

As regras do facebook

Todas as redes sociais têm regras e o facebook é o próprio exemplo da hipocrisia.
Pouco ou nada serve denunciar porque raramente um item proibido de ser exibido é apagado.É por isso que a rede tem uma tonelada de spam,páginas a promover ódio contra animais,conteúdo impróprio/sugestivo,publicações ofensivas,ataques contra membros,conteúdo irritante e fraudulento.
Este é o retrato da rede social mais popular do mundo,composto essencialmente por lixo virtual.
As regras só lá estão de enfeite porque se fossem cumpridas,podia-se encontrar um espaço de convívio muito melhor.
No geral,a informação exposta é altamente perigosa e tóxica,levando os utilizadores a gerarem comportamento negativo.
Esta plataforma de comunicação é demasiado manipuladora,se fosse apenas más interpretações,seria fácil de serem detectadas mas diverge disso e muitos fazem o que querem e apetece.
Não há nenhuma regra do facebook que retire do ar páginas desactivadas...inacreditável!!!
Os padrões da rede não batem certo:agem quando convém e por vezes,as imagens inocentes são consideradas reprováveis.
Não vale a pena fazer alarde porque a política desta rede foi concebida assim.É inevitável deparar com tanta estupidez online.

domingo, 23 de novembro de 2014

Lápis ou lapiseira?:o dilema

E uma vez que nesta mensagem se falou das canetas coloridas,vou aproveitar para dissertar sobre o próximo material de escritório.
Um lápis e uma lapiseira não são a mesma coisa,o primeiro só tem desvantagens.
Escrever a lápis,tem vindo a estar cada vez mais fora de moda.
A classificação mais comum do nível de rigidez e espessura,mede-se por B,H,F e HB acompanhado de um número.
Ora a sua produção tem um impacto na natureza pois é feita de madeira e tinta e quando já não dá mais jeito para segurar,vai um bocado fora desperdiçado com grafite!
Sou apologista de que um lápis é adequado para crianças,artistas e para fazer rascunhos.
Para além do carvão acabar depressa,é chato ir afiando de cinco em cinco minutos:a ponta vai ficando grossa,não pode ser nem muito grande nem pequena,quando parte não se sabe de qual deles é o defeito,interrompe o raciocínio e deixa a folha suja!
O seu complemento é um afia que também tem de ser de qualidade.
Já uma lapiseira é moderna e mede-se por 0.5 e 0.7 mm sendo esta a mais aderida.
Só precisa de ser recarregada com minas e é ideal para escrita de rajada e nas entrelinhas.A forma mantém-se igual e a letra sai fina e melhor.
Um lápis é bastante primitivo e complexo de ser escolhido pois há modelos lisos e modelos com espécie de atritos como a "Staedtler",que pode magoar os dedos.Já uma lapiseira não tem nada desses problemas,se tratar de um modelo destinado ao público jovem ou se for simplesmente confortável.
A marca "Rotring" é um dos poucos modelos com design executivo,especificamente destinada a cargos formais.
Não há dilema entre um e outro.Ambos são necessários dependendo da finalidade e da intensidade de utilização.
A destreza é um requisito fundamental para se escrever a lápis,enquanto que a lapiseira é mais económica,decente e duradoura;aliás,as minas até podiam ser maiores!

sábado, 22 de novembro de 2014

Escrever a cores

Escrever a cores era um acto pouco comum.
Dantes era muito em voga as canetas da Uni-ball signo tinta de água,canetas em tinta de gel/brilhantes,canetas de cheiro,e sobretudo,as florescentes.
Escrever a florescente palavras relevantes e breves expressões por motivos estéticos,era meio criticado por se ressaltar e o objectivo era exactamente esse.
O mesmo se passava com as canetas vermelhas:havia conjuntos à venda mas nunca se podia usar por ser considerada ofensiva.Ao invés dessas,tinha-se de optar por escrever a verde que não havia muito.
Só mais tarde se começou a afirmar que as cores ajudavam a fixar,o cérebro decorava mais facilmente e que um caderno escrito a neutro dizia muito do modo de estudo.
Ora bem,geralmente quem não era lá grande adepto de esferográficas coloridas,usava marcadores para reter ideias.
O que é estúpido é essa dita convenção social a proibir de escrever a cores,seja onde for,sobretudo a tinta vermelha...santa ignorância,era só o que faltava!
Actualmente até já existe à venda conjuntos de esferográficas de todas as cores e modelos possíveis,canetas ninja,blocos de post-it de diversas formas engraçadas e fortemente ostensivas!Por isso é absurdo dizer que só se deve escrever a azul e a preto,ninguém vai andar a verificar cadernos e blocos de notas pessoais,essa época já foi e era uma grande falta de respeito mandar na "casa" dos outros,assim como num blogue,no editor de mensagem,encontra-se algumas cores de letra disponíveis mas usa-se muito pouco por "fazerem mal aos olhos"!!!Se alguém anda com problemas de vista,deve consultar imediatamente o oftalmologista,pode ser grave!
O erro típico é esquecer-se de que as cores também dão ânimo aos apontamentos e cativam,sob o risco de serem borrados.
Por mais piroso que sejam,escrever a cores é um modo criativo da memória registar mais rapidamente.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .