segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Silenciei-me...

...a partir do momento em que a comunicação social e sociedade,retrataram e quiseram que a mulher fosse objecto de prazer masculino em todas as circunstâncias;silenciei-me,a partir do momento em que o romantismo se extinguiu;silenciei-me,a partir do momento em que um hipócrita arruinou tudo;silenciei-me,a partir do momento em que o cinismo e ilusão ganharam terreno;silenciei-me,a partir do momento em que a banalidade foi incentivada;silenciei-me,a partir do momento em que beleza e estatuto se sobrepuseram a respeito e educação;silenciei-me,a partir do momento em que o humor passou a ser visto como palhaçada;silenciei-me,a partir do momento em que o amor verdadeiro e amizade duradoura foram considerados ultrapassados;silenciei-me,a partir do momento em que vi jovens a se perderem em busca de afirmação;silenciei-me,a partir do momento em que a tecnologia passou a ser prioridade do que o contacto pessoal;silenciei-me,a partir do momento em que a inveja entranhou na alma de muita gente e causou grandes danos na vida dos outros;silenciei-me,a partir do momento em que surgiu um surto de mães solteiras e consequentemente famílias incompletas;silenciei-me,a partir do momento em que as concretizações pessoais passam por metas "servidas de bandeja" ou de um caminho pré-traçado por segundos e terceiros;silenciei-me,a partir do momento em que a confiança foi envenenada.
Silenciei-me...no meu silêncio.

sábado, 3 de agosto de 2013

Acerca da utilização de carros

Faz-me impressão ver um carro de quatro lugares onde só vai uma pessoa.Se os automobilistas precisam mesmo de carro mas não têm intenção de partilhar e conviver durante a viagem,mais valiam comprar um smart fortwo ou uma mota.
Triste e solitário é possuir carro por vaidade em vez de contribuir para o bem em comum!
Imaginem se cada membro de uma família tivesse um que não dividisse com ninguém (ou só ocasionalmente) e usasse no dia-a-dia para curtas distâncias?Neste caso,a melhor opção seria andar de transportes.Mas,se os membros tivessem uma vida dinâmica e preenchida a longo prazo e precisassem frequentemente de fazer grandes deslocações,é lógico que devem utilizar o carro (e sobretudo partilharem com alguém se forem para o mesmo destino).
Do meu ponto de vista,os carros servem para quem tem boas posses financeiras,pois considero isso um bem material de luxo.Do contrário,é tudo treta que os automobilistas dizem,pois se mal têm dinheiro para o sustento da casa (ou para comer),é o veículo que está a mais!!!
Conclusão:as pessoas nunca se devem esquecer de medir o grau de importância do automóvel no futuro delas antes de o adquirir.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Modas esquisitas

Depois dos calções-cueca justos que deixam o cu dividido,mini-tops estilo soutien,tops largos até ao meio da barriga e com uma tira de cada lado,calças-legging e t-shirts estampadas,chegou a moda das cores vivas e florescentes.
Isto faz-me lembrar os tempos em que quando eu andava no ensino básico e tinha entre os 11 e os 14 anos,se fosse vestida para a escola com roupas coloridas,cor-de-rosa e cheia de enfeites (não me refiro a nenhum estilo),havia sempre alguém que chamava de infantil ou criança reprovando o visual,dizendo para equilibrar as cores ou para usar peças de roupa mais escuras,do qual me irritava solenemente.
Hoje sou eu que odeio ver esta moda esquisita das cores garridas.As peças de roupa "fazem mal aos olhos",substituem perfeitamente os coletes reflectores e acima de tudo acho que esta colecção néon foi inspirada em circos e em festivais nocturnos,onde os acessórios brilhavam no escuro.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .