quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Uma imagem vale mais do que mil palavras?

Saudações reluzentes seus morcegos!
Esta mensagem vai ser sobre um assunto incomum.
Após uma breve ponderação,constatou-se que raramente se aborda matéria relacionada com artes.Ora desenvolvendo,dantes dizia-se que uma imagem valia mais do que mil palavras mas quando é que esta afirmação caiu gradualmente?
Lamentavelmente nos dias que correm as imagens são algo bastante normalizadas e instantâneas onde se presta pouca atenção ao que se comunica,no entanto quando se trata de arte,as perspectivas mudam.

"Monumento para a nova geração" de Anna Uddenberg,Suécia
A figura representa um registo típico desta época:uma escultura toda contorcida a fotografar atrás o dito cujo com uma vara de smartphone...está mais virada para uma crítica comportamental do que para uma exaltação.
A posição feminina retrata mulheres que seguem carreiras de conteúdo adulto e que vêem esse caminho como uma ascensão fácil,apesar de ser degradante.
Do outro lado alerta seriamente para os perigos da exposição online da intimidade.
Socialmente costuma ser reprovável exibir uma figura esculpida imprópria por ser vulgar contudo é importante em vez de ser considerada loucura de escultores independentes:o dinheiro e o prestígio não devia mandar nos artistas!!!
Geralmente quanto menos simbólico e saído da algibeira for,mais visibilidade tem e quanto mais criativo e elaborado,menos reconhecimento se dá.Há uma falta de percepção de criatividade artística incrível...é por isso que a valorização patrimonial é fraca.
O monumento apela à reflexão da sociedade contemporânea de forma polémica e original que remete para a descoberta do erotismo bacoco,grosseiro,hilariante e nomeadamente virtual.A obra de arte icónica dificilmente passa despercebida e pode perdurar ao longo das décadas.
Esta pergunta ainda faz sentido?Neste caso,esculpir continua a ser um veículo da estética,das idealizações,hábitos ou preferências pessoais:mesmo que seja obscena,é preciso moldar para "abrir os olhos" a temas escondidos,só assim as gerações vindouras podem identificar símbolos/pessoas ou personagens que marcaram determinadas alturas,aquilo que se previu,o que se pensava e a intemporalidade da estátua através de uma retrospectiva.

A seguir vem um segundo exemplo que representa o busto de Ronaldo:
feito obviamente às pressas e de mau gosto a roçar o caricato,tendo sido alvo de piadas e memes da qual a escultura reproduz uma personalidade bastante malograda,em comparação com o primeiro que é mais fiel e próxima das características do jogador.Pelas informações retidas,esta é uma versão corrigida da anterior.

É fundamental despertar para este tipo de arte manual:a escultura é a prova da verdadeira iconografia!!!
O investimento é necessário:por tecnologia mais avançada que implementem,nada substitui a escultura que também é uma conexão existente entre o ser humano e as aspirações e portanto,a impressão 3D em maior ou menor escala é brincadeira à frente da imagem em escultura...é uma concorrência muito desonesta.
Voltando ao cerne,uma obra de arte praticamente é uma expressão materializada da imaginação ou sentimento do escultor:a partir de uma escultura,induz-se valores,admira-se e acima de tudo suscita-se reacções.Os detalhes fazem toda a diferença nisto...uma escultura é um modelo de inspiração para qualquer indivíduo.
Sintetizando,ao recuperar este trabalho manual,pode-se formular impressões que são transmitidas ao público ou para quem observa.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Pluralidade singular

Este balanço vai ser sobre o mercado editorial.
Surgiu aleatoriamente um artigo favoritista de deixar uma pessoa irritada do qual se discorda parcialmente.
Ora tecendo uma dissertação profunda,começa-se pelo título sensacionalista e o conteúdo patético,típico discurso da carochinha:ler mais não é sinal de uma população racional,pelo contrário,acentua-se a ignorância!O intuito é equilibrar o índice de analfabetismo através de estratégias implementadas.
O CEO usou certamente a justificação da estimativa encomendada pelo mercado de editores para dissimular um cenário sombrio da pseudo-cultura,estando logicamente sujeito ao escrutínio.
Ele está confundido e desfasado da verdadeira realidade...chega a ser parvo enaltecer tanto:o autor está enganado.Nos dias que correm há uma abertura para trocar ideias de livros nos diversos espaços onde a mensagem do leitor circula depressa,ou seja,a propensão para se expressar na autopublicação é acessível a qualquer pessoa mas não significa garantia de êxito cultural!
Este fenómeno marca o início da pluralidade.Existe sim maior consciencialização da leitura,logo a aderência é notável:está-se a dar os primeiros passos,portanto são testes experimentais e a quantidade neste caso não é importante,desde que o leitor saiba consumir e não adquiridos para preencher vazios!!!
A necessidade de editar geralmente são por motivos de preguiça de falar,disseminando clichés,outros para compensar a falta de ouvintes contando histórias para boi dormir e outros como forma de ocupação,por exemplo,quando não têm emprego.Por isso não se deve levar essa notícia a peito!!!Fora da bolha há um universo alarmante de indivíduos com poucas bases que optam por fazer cursos de escrita para seguirem carreiras autónomas e teóricas,caprichando superficialmente no livro que vão produzir e isto ocorre devido à baixa filtragem das editoras.
Pelo que se dá a entender,não existe nenhuma preocupação especial no prevalecimento de obras...estipulam um tempo de durabilidade de sucesso para o escritor se ajustar com a concorrência e este processo pode despertar futuramente uma grande crise intelectual!!!
Fazendo um ponto da situação,existe uma pluralidade singular neste mercado que leva ao abismo.
Apesar de trazer inúmeras vantagens deve-se encarar o lado menos positivo:trata-se em termos digitais onde socialmente não é bem-visto pois é uma biblioteca online dos livros vendidos...é uma questão de escolha do autor.
Depois o que é que acontece?As editoras não vão conseguir escoar todos os livros que não foram vendidos e que sobraram das tiragens:não se pode comparar o incomparável,apenas são vias diferentes de edição quando se fala no mercado editorial.Também era suposto associar às bibliotecas e livreiros em vez de se exportar para países lusófonos:devia haver acordos entre as entidades e esta parte lamentavelmente é ocultada do público,por isso há uma falta de noção terrível do ciclo de vida do livro.
Uma regulamentação das distribuidoras gráficas e melhor coordenação com a procura é o único modo de sustentabilidade,daí o tópico ser discutível.
Da perspectiva da notícia,a informação é insuficiente e vaga para elaborar o perfil do leitor comum:não se pode descartar as dificuldades que provém deste tipo de inquéritos,do qual não se avalia as capacidades dos leitores!Isso aí sai mal na ficha técnica dos hábitos de leitura.
Um pormenor que escapa,é a de que não se salienta qual é a camada consumidora de leitura...pensa-se sem dúvida de serem os licenciados que são os que por norma estão aptos por lidarem com o universo literário e estarem rodeados de livros.Por conseguinte esse artigo não é confiável!!!
Que referências de autores vai haver nas próximas décadas?Como vão ser recordados e documentados?São duas perguntas que não couberam nessa opinião espontânea.
Voltando ao cerne,a pluralidade editorial tem origem na expansão de novos horizontes onde os anónimos são transformados em escritores ilustres,construindo personalidades literárias.A singularidade autêntica é o palco que dá "voz" à própria pessoa e simultaneamente a centenas de leitores.
Para fechar,a pluralidade singular dos livros é a praga manual desta era.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A arte do lazer

Saudações!
Esta dissertação vai ser incidida nas ocupações dos tempos livres.
Após uma breve pesquisa efectuada,foi constatado de que os resultados disponibilizados são clichés e incrivelmente é um tema pouco abordado!Vem associado mediocremente a programas de âmbito cultural e recreativo em vez de haver artigos de opinião;no entanto,foi deparado um artigo aleatório cuja matéria saiu de algibeira para compensar a falta de perspectiva social,revelando incongruência entre vocação e habilidade:não há cuidado nenhum em discernir,levando o leitor a cometer um erro crasso!
Continuando,existem obviamente dois tipos de passatempos:mental e desportivo.O pior é quando se transforma em negócio!Simplesmente é uma actividade de lazer lamentavelmente desvalorizado:é preciso depois vir um coach para encorajar a descobrir a porcaria do interesse...o que o ser humano é capaz de fazer para se manter distraído!!!
Indo ao cerne da notícia,não se costuma atribuir a devida relevância à natureza das habilidades sem misturar com o lado profissional:é o único meio de superar crises e não para agradar ninguém!
Preencher os dias com uma ocupação para evitar absorver os problemas ainda é aceitável,pois nas fases menos boas paradoxalmente há maior impulso em desenvolver algo por vontade própria como modo de desafiar as barreiras,agora impingido como regra é absolutamente descabido e escusado até porque deixa de fazer sentido e passa a ser aborrecido mas isto a sociedade não admite...o intuito é exactamente entreter com o passatempo,se não praticamente vai ser um fardo extratrabalho e não é isso que se quer:a ideia é dispender tempo de qualidade bem aproveitado e desfrutado!
A actividade de lazer melhora a condição geral da vida e levanta o ânimo e a energia,proporcionando sobretudo confiança à pessoa:não tem de ser feito nada às pressas e sim ao ritmo individual por ser um propósito escolhido.
Outro pormenor que passa despercebido e que também é incompreensível,é a classificação em relação ao tipo de ocupação:por exemplo,o exercício físico é mais predominante e fortemente preferido do que os que estimulam a cognição dos quais são rotulados de "arte-terapia",o que é abominável e preconceituoso pois por si ocupar (seja no que for),já é uma arte de estar despreocupado,portanto uma actividade é uma terapia que traz vivacidade por isso discriminar em função do carácter do passatempo é sinal de profunda ignorância!
Reinventar é a base.Consequentemente é urgente libertar de estigmas,só assim a actividade de lazer pode ser acessível e não seguindo por tendências determinadas...qualquer actividade ocupacional consta na lista,devendo ser normalizada.
Indiscutivelmente serve para lembrar de não ser nenhuma novidade:o tempo livre jamais deve ser "criminalizado" e sim usado para descomprimir sem medo.
Uma ocupação de lazer é um escape que torna a pessoa útil ajudando a adquirir requisitos pela descontracção.
Finalizando,(des)ocupar é a arte de se realizar (fora do emprego) e de ser uma "ventilação" para a felicidade.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

A redefinição de autoria

Esta mensagem vai ser sobre a redefinição da palavra autoria.
Há uns tempos,tropeçou-se num artigo a enfatizar o plágio.
Ele divaga tanto que acaba por não dizer nada de jeito,moralizando o leitor e alertando à sua seriedade.
O ensaio apresenta-se muito bem articulado,de leitura eloquente onde se disseca as condicionantes da autoridade do escritor,complementando com citações um tanto irónicas e nocivas para os que não compreendem a sua importância.O intuito do texto não é reduzir a uma nulidade e sim reflectir em algo que a sociedade decide como "autor" enquanto detentor de direitos autorais:o termo "função-autor" serve para suavizar a conotação de autor,com as razões de ser "plágio" de diversas interconexões textuais.
Desenrolando agora em seguida,a autoria imprime a pegada do autor cuja expressão escrita é a sua legitimidade.
O único elemento patético e ridículo de um escritor,é a biografia que curiosamente não vem aí mencionada!!!É algo que não devia ser obrigatório...no que concerne à autoria,por si já é a norma que orienta e revela "autoridade":é polémico mas é verdade,caso contrário,tentar provar além disso é estar a convencer o público e também é uma forma agressiva de competir com outros escritores.
A biografia praticamente é contar uma história pessoal para encantar os parvos dos leitores que acreditam que os autores têm vidas inquestionáveis!Esclarecendo:não dita se tem boa ou má reputação e sim é um modo de chamar a atenção da audiência,identificando a pessoa que por espontaneidade quis voluntariamente editar um trabalho próprio.
O artigo incide num tema invisível,principalmente perante as editoras que produzem a ideia de autor:o perfil traçado de autoridade é relativo,ainda por cima num país onde há um fraco impulso no domínio da comunicação escrita!!!A autoria é a assinatura de alguém disposto a partilhar a palavra,ou seja,o autor é um indivíduo capitalizado e sub-produto das suas obras,portanto a função autoral é a sentença declarada.
O que é que tem de tão sagrado para ser colocado num pedestal?Um autor é dono e está longe de ser autoritário.
Quanto ao plágio no sentido literal,é catalogado imediatamente de crime de propriedade intelectual!Contudo a palavra não foi destacada,foi referida superficialmente e desvalorizada.
Por conseguinte,a palavra autoridade assume outro significado,geralmente associado a um representante de uma hierarquia do qual possui maior controlo ou simplesmente um líder.Por isso é pesado demais afirmar que um escritor é um ser supremo à face da Terra...quem incute essa perspectiva comete uma atrocidade:empregada neste contexto,pende para o lado metafórico e não real,remete à literatura e à desvirtualização,podendo a interpretação ser induzida em erro.
O termo "autoridade" apenas confere estatuto dado o propósito do projecto de escrever!
A autoria é a definição abrangente de uma pessoa que cria qualquer tipo de publicação impressa com vista a distinguir dos anónimos,consciencializando de que não caiu do céu nem apareceu do nada.
Chegou-se à conclusão de ser um reconhecimento de raíz,onde não se suspeita da veracidade do autor.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

A inteligência artificial adequada...

E por se falar em automatização,vai-se aproveitar para esmiúçar o tema corrente.
Captou-se um excelente artigo pendente do qual se concorda plenamente.
Interpretando,desmascara-se os sistemas de conversação,abordando ao longo do texto a visão da IA consciente de forma concisa acabando ainda por se achar incompleto.
Tecendo uma dissertação,trata-se de um ensaio pertinente sobre os bastidores da inteligência artificial e o segredo ocultado.
Para se discernir,descobriu-se que existem dois tipos:a barata e a cara de modo a se ter noção.
No primeiro,existem por trás trabalhadores (em espécies de centrais ou em sítios remotos) a darem cliques manuais para o utilizador,guiado e controlado constantemente por alguém responsável e são designadas de semi-autónomas,sendo então a mais comum de se lidar;enquanto que no segundo,é totalmente autónoma,ou seja,é conduzida por um especialista da área que determina o algoritmo,verificando periodicamente o curso que está a tomar representando uma ameaça à natureza,exigindo conhecimentos profundos para a máquina funcionar equivalente a um híbrido.
Transmite-se um enorme "faz-de-conta" da tecnologia ganhar vida,um êxito comprado onde se glorifica uma falsa percepção de métricas de desempenho,levando os anunciantes a pagarem por cliques que não são orgânicos e sim provenientes de pessoas precárias ou bots,sendo classificado de actividade fraudulenta:comete-se aqui sem dúvidas uma ilegalidade absoluta!!!
De facto,existe notavelmente uma falta de sincronia entre o debate e o desenvolvimento...em muitos casos é pura especulação até porque a inteligência artificial consciente não é fácil de ser democratizada e por este motivo várias vezes se confunde com um bot caro,pois dispende obviamente de investimento e só se torna acessível ao privatizar para as empresas.
Cara ou barata,no fundo é um terminal que se adapta aos desejos do público-alvo.
Seja a bem ou a mal,os investigadores científicos precisam de se reinventar:só assim se acumula alguma experiência em relação à tecnologia que é vendida,realizando estudos direccionados aos que as corporativas pedem...a IA é a economia deste século e os patrões procuram implementar a todo o gás,daí surgir a desonestidade!
Tal como foi frisado no princípio,os chamados "click farmers" executam o trabalho de que era suposto os utilizadores fazerem:há uma cultura de cliques obscura que pouca gente sabe,o resto é "palha para burro comer".
Por convenção,os fabricantes anunciam de ser consciente quando só uma ínfima parte dos algoritmos lançados são verdadeiramente definidos de autónomos,semelhantes a um ser humano.
Enfim,a inteligência artificial adequada serve para passar a ideia de utopias futurísticas.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

A ascensão das máquinas

Saudações sussurantes!
O tema que vai ser lançado é acerca do chat GPT.
Através de uma pesquisa efectuada,constata-se claramente que a página web apresenta dezenas de resultados (extremamente intrigantes) com o termo cursos chat GPT,plataforma ultimamente bastante popularizada.No entanto,tem estoirado artigos controversos relativamente da sua utilização contudo,foi deparado um artigo útil a alertar de que não pode ser citado como fonte.
Ora o chat,de carácter disruptivo,promete revolucionar a produtividade,sendo um alvoroço no universo tecnológico.
Explicando melhor,é uma simulação de uma conversação do qual se apoia em milhares de exemplos da comunicação humana,ou seja,disponibiliza um extenso volume de dados espalhados online:o chat GPT colecta informações recentes dos navegadores,agregando conhecimentos de livros,bancos de imprensa,fornece publicações oficiais,replica mensagens de redes sociais,enciclopédias e documentos.
Indo directo ao assunto,já é considerado um recurso de aprendizagem da actualidade,chegando a um nível problemático de formatação porque alguma coisa não bate certo:isto é muito caricato e o pior de tudo é que requer registo!!!
Ora o chat GPT é um terreno fértil a propiciar o parasitismo intelectual.Custe o que custar,o auxiliar tem de vir da inteligência natural e não às "três pancadas":é lamentável não insistirem neste meio antigo e eficaz porque simplesmente é alguém que acompanha semelhante e não uma interacção com um bot!
Depositar conteúdo num mecanismo automático é perigoso:a informação tem de estar incluída em sites abertos e não confinados,ainda por cima gerados por inteligência artificial!A matéria-prima é capitalizada para as empresas que criaram essas aplicações e convertidas em bytes para a economia digital...pode ser complicado não resistir à concorrência,pois os desenvolvedores são muito espertos e pensam nos interesses deles consoante a adesão ou exigência do público.
Não se percebe qual é o fascínio em usar o chat GPT...isso não se deve levar a sério,está mais virado para uma ferramenta pedagógica dada a versatilidade.Pelo que foi retido em geral:cria-se roteiros de viagens,prepara o internauta para entrevistas de emprego,cria-se histórias de ficção,cospe-se letras de música/receitas/textos/resumos,pode-se solicitar recomendações de filmes e entretenimento,explorar opções de jogos realistas,consultar o histórico de conversas,usa-se como assistente virtual,pode-se responder a perguntas e pedidos de diversos tópicos e pelo que se diz,pode ser usado para escrever código em linguagens de programação,portanto é um serviço de inteligência artificial infinito!
Por outro lado,levanta a questão legal entre os limites da responsabilização e da informatização do qual é preciso ter cautela ao abastecer o chat GPT porque obviamente tem a capacidade de aprender profundamente sozinho a partir daquilo que é estabelecido e depois o algoritmo treina para compôr novos modelos,algo assustador!!!
Apesar de ser sofisticado e detalhado,a relevância massiva que se dá ao chat GPT também é estranhamente bizarro:o mecanismo não tem filtros e os riscos encontram-se à espreita!
Por consequência não se pode citar o chat como fonte porque não há nenhuma autenticidade nisto,muito menos legislação específica no que toca aos sistemas de inteligência artificial...anda tudo à deriva e dependente do (bom) uso que se faz disso.É por estas razões que se discute os efeitos colaterais que eventualmente pode causar durante a investigação nessa plataforma tão peculiar,onde o léxico é rico havendo uma forte hipótese de ser a próxima geração de motores de busca.
Mexe num ponto sensível porque passa a ideia de que o esforço não vale nada e de ser uma perca de tempo adquirir cultura pela própria cabeça...revoltante!
Sintetizando,a i.a.do chat GPT executa a investigação do utilizador com a máxima precisão,aumentando a ilusão de uma consciência:tal como se previa,é a "gota de água" da ascenção das máquinas.
Finalizando,a profecia está em marcha.

domingo, 24 de setembro de 2023

Pontos de interrogação (???)

Sombrias saudações!
Esta mensagem vai ser sobre a curiosidade.
Através de uma breve pesquisa efectuada,constatou-se que praticamente não existem resultados a apontar para o tema e a informação disponibilizada é escassa,no entanto,tropeçou-se num artigo intitulado "O superpoder da curiosidade".
É uma notícia lembrete que pouco ou nada acrescenta!
Dissertando,corresponde ao saber imediato que conduz à aprendizagem.
Nos adultos,promover esporadicamente a curiosidade aumenta a produtividade a longo prazo,desperta o interesse no sentido âmplo,alivia incertezas e melhora a memória."Estudos sobre a curiosidade" soa redutor,pois por si própria já é a recapitulação,aliás,o motor de combate contra a pobreza de espírito,estando relacionada intimamente com a filosofia estranhamente abdicada!
Como é o alimento da imaginação dos humanos,impulsiona as pessoas a serem inspiradoras,podendo traduzir em projectos materializados:a curiosidade é a origem da investigação que é a base do conhecimento empírico.
Consumir "tempo livre",ao contrário do que afirmam,compensa imenso!!!Perguntar não faz mal a ninguém,assim se altera e se compreende os elementos.
É evidente que um curioso influencia positivamente no geral e é uma fonte credível para os que estão acima porque é guiado pela arte da busca de assuntos incógnitos.
Investigar é avaliar e fomentar a descoberta num trabalho extensivo de exercício do raciocínio abstracto,crucial para estimular a criatividade desde que não se caia no excesso.Sejam que tipo de perguntas for,ditam caminhos onde terceiros não conseguem enxergar...quando não se preza por esta habilidade,comete-se um crime gravíssimo porque os princípios éticos exigem pensadores.
Epistemologicamente apesar de haver inúmeros benefícios,existem barreiras a desencorajar a curiosidade:uma delas é a mentalidade errada da exploração por se acreditar que surgem divergências (a percepção limitada não permite ir além),na maioria das organizações as pessoas recebem a mensagem implícita de ser considerado um desafio indesejado à autoridade,ouvindo daquilo que convém...contudo,é daqui que provém a inovação e novos horizontes.
São os investigadores que suscitam discussões em torno de teorias e áreas que predominam grande parte do quotidiano do qual envolvem estudiosos e comunidades de "especialistas" a debitarem conselhos úteis:se cortar esta raíz,a cultura torna-se volátil e dispersa prevalecendo um desfasamento terrível,ou seja,o indivíduo é condenado ao fracasso,portanto jamais deve ser ignorada.
Eles são os ponta de lança de tópicos invisíveis e menos tolerados,sem os interrogadores não ia haver classificações entre o aceitável e o reprovável numa espécie de escala comportamental.
Academicamente é escusado passar certificados aos investigadores porque primeiro por norma são impunes para disseminarem matéria (é uma carreira cuja actividade é livre e flexível) e segundo,também é um indício de um enorme oportunismo:aproveita-se vezes sem conta do conhecimento comum para divulgar publicações reproduzidas do senso popular,a não ser que seja novidade,aí concorda-se plenamente em seleccionar alguém com aptidão!!!
Dentro da equipa há sempre um seriamente entendido para representar,logo ganha-se vantagem em detrimento ao investigador anónimo e sem "estatuto",algo abominável,pois qualquer pessoa que saiba alguma coisa,está a contribuir para a sociedade,tratando-se de uma troca em favor da evolução...o reconhecimento é o esperado.
O início dos pontos de interrogação têm o poder absolutamente incrível de justificar factos,retirar conclusões,acender mentes e estar em sintonia com o meio:interrogar é princípio do fim.
Resumindo,a curiosidade é uma ocupação altamente assumível.

sábado, 9 de setembro de 2023

Caras e identidades

Esta mensagem vai-se incidir no reconhecimento facial.
Há um longo tempo,foi deparado um artigo descritivo a ilustrar a utilização de câmeras e da tecnologia avançada,cujo tópico marca a actualidade.
Ora continuando o que vem referido no texto,fala-se dos acessos de dados no geral,ou seja,dissemina-se uma orientação básica e limitada.Na parte em que se explica a verificação,a autenticação e a identificação são em termos administrativos e não se dirige em particular,logo sujeita-se a um erro de interpretação porque pelo comum as definições são diferentes:no primeiro o indivíduo confirma que é o próprio e no segundo,é um processo onde se extrai detalhadamente os ditos dados pessoais.
Tecendo uma dissertação,a eficiência dos dispositivos são reveladores deste impacto.
A inteligência artificial encontra-se sem dúvida nenhuma associada à hipervigilância:os programas retiram impressões (físicas) e efectuam a leitura facial,analisando através do cruzamento de fotografias suficientes a ponto dos resultados serem fiáveis e satisfatórios,depois registam numa listagem pré-estabelecida (ou por truque manual) onde posteriormente vai permanecer activo nos ficheiros se houver algum problema grave,funcionando como uma espécie de denúncia prévia a ser emitida ou simplesmente para futuras investigações onde se busca a cara num instante.
Os padrões biométricos são semelhantes à foto do cartão de cidadão do qual vai tudo armazenado nos sistemas de vigilância,tornando-se perigoso da perspectiva social,até mesmo se o indivíduo permitir por lei ceder imagens porque não se pode garantir que sejam salvaguardados!
É preciso formar profissionais altamente qualificados para dar resposta na área emergente de privacidade digital e especialistas competentes que abordem a matéria no âmbito do cibercrime sem ser pesada e com a máxima transparência,no intuito de consciencializar cada vez mais cidadãos.
A exposição representa uma ameaça ou depende da situação ocorrida caso o indivíduo tenha sido captado pelas câmeras?Existem obviamente relatividades,colisões e falhas que nem sempre saltam à vista e nem são possíveis de detectar nos regulamentos sobre a protecção de dados e afins...muito disso é "carne para canhão" para servir de burocracia,por isso o melhor é prevenir do que remediar.
A legislação acompanha o desenvolvimento tecnológico (vai atrás) e o bom-senso não se deixa de lado nesta questão.
A recolha de informação tem de ser precisa uma vez que na prática todo o cuidado é pouco porque lida-se com um terminal que segue um conjunto de princípios determinantes ocultados ao indivíduo e as directivas de tratamento de dados para fins de segurança pública estão lá certamente por imposição sendo razoavelmente facilitadoras.
A hipervigilância não deve ser levada muito à letra...há logicamente excepções em que os mecanismos de visão digital são valorizados,embora sejam vagamente aprováveis por falta de preparação,devendo ser expressamente autorizadas a divulgação da cara!A ideia de supremacismo de vigilância está longe de ser alcançada:ainda se vive em pleno patamar primário onde o controlo (e o requisito) de imagem é mínimo e não se dá a devida importância (dos direitos e liberdades).
Neste contexto,a inteligência artificial ajuda a descobrir traços acerca do retrato de alguém,sobretudo pistas do percurso de indivíduos alheios o que pode suscitar mal-entendidos.
Concluindo,as câmeras são o novo policiamento.

terça-feira, 15 de agosto de 2023

À velocidade da luz

Saudações criaturas obscuras!
Este tópico vai ser um balanço da implementação da frequência 5G.
Há já um tempo,tropeçou-se num artigo curioso onde se relata a disponibilização do suporte móvel para o 5G.
Tecendo uma dissertação,trata-se de uma pura especulação:eles instalam as antenas em áreas densamente populacionais.
Devido à complexidade,não se pode garantir que seja realmente a rede de última geração.A infra-estrutura está dependente da qualidade das antenas,dos equipamentos,do modem,das condições metereológicas e dos sítios das estações,havendo vários factores a envolver a velocidade que se consegue atingir com o aparelho,incluindo o tipo de ambiente onde está!!!Para correr à velocidade da luz,as ligações devem estar preparadas para suportar a força até ao servidor ou corre-se o risco do sinal ser fraco.
Pode ser uma versão melhorada da anterior camuflada de 5G com a afirmação de maior rapidez...não é aldrabice e sim uma questão de comercialização (e financiamento) das próprias antenas a fim dos patrões não perderem lucro!A ideia deles é ganharem confiança com os fabricantes para deterem o poder da tecnologia que convém ou interessa vender ao cliente,uma vez que a internet é um bem essencial para o cidadão oferecida pelos governos:o intuito deles é acelerar metas para a transição digital e económica,de modo a cumprir a legislação porque a conectividade é um direito.
Não compensa investir tanto.Os investidores apenas querem criar concorrência e obterem licença que nem sempre é fácil,já para não falar que as ditas empresas com "falsos" 5G's simplesmente não têm ou não podem ter patentes que tornem a tecnologia aceitável e fascinante ao público.
Além de favorecer principalmente organizações e entidades,potencializa as distribuidoras de energia a fazerem acordos com as operadoras de fibra óptica a adquirirem a tecnologia supostamente mais avançada com o argumento de ser eficiente e ampliado,diminuindo o tráfego móvel online.
Os fabricantes atribuem a classificação de rede 5G conforme a percepção que acham adequada,incentivando as pessoas a comprarem;portanto essa é a designação legal do termo quando no fundo neste país ronda muita controvérsia acerca do verdadeiro 5G,sendo uma forte hipótese de discurso ilusório a comprovar que as entidades assinaram protocolos de que entraram na onda da internet veloz.
Neste artigo relacionado,os gráficos apresentam a cobertura da rede 5G acessível em território nacional.
As entidades solicitam informações para sair nas fichas e constar nos documentos o número determinado de utilizadores que aderiram ao 5G,ou seja,o objectivo das fontes oficiais é transmitirem a reputação de país de vanguarda enquanto paradoxalmente o nível de literacia digital é baixíssima por falta de pensadores éticos,logo é útil para colectividades.
As corporações privadas lançam o rumo das tecnologias e estabelecem as prioridades para os fabricantes impingirem às empresas de telecomunicações responsabilidades de desenvolverem produtos em concordância com as preferências dos consumidores finais,há uma coordenação entre a indústria de robótica,as operadoras e as entidades reguladoras/prestadoras de serviços digitais.
Resumindo,os laboratórios medem o grau de compatibilidade/proximidade com a tecnologia 5G para ser catalogada de supersónica.

domingo, 30 de abril de 2023

Espectáculo desvinculado

Saudações mortíferas!
Esta crónica vai ser acerca da definição de informatização.
Através de uma pesquisa efectuada,constatou-se de que não existe informação disponibilizada a incidir neste tópico e os resultados confirmam a falta de matéria,no entanto encontrou-se um artigo excelente cujo ensaio está bem explicado e elaborado.
Nunca é demais abordar temas que vão na senda do capitalismo de vigilância.
Ora desenvolvendo,o resumo não refere exactamente quem lucra com a economia do espectáculo mas pensa-se que seja o algoritmo!
O texto aponta,trocado por miúdos,para o espectáculo desvinculado.Ali existe uma certa alienação no consumo de "entretenimento" (devia estar entre aspas porque não se trata propriamente de entretenimento puro e sim fabricado online),traduzindo,eles querem dizer que a internet é o palco de qualquer pessoa que procure protagonismo porém este princípio é básico,pois a democratização dos meios digitais trouxe esta liberdade infinita de pão e circo pelo mundo afora.
Como é um tema de domínio cognitivo,dá a impressão de terem focado no pior por isso soa tão redutor e hipócrita,ou seja,ao longo do artigo o autor "bebe" pensamentos intoxicados de Wark,do qual os limites estão esbatidos e as métricas estão acima de todo o resto que comandam as preferências dos espectadores:apesar de ser um facto,discorda-se plenamente.Só se for no sentido contrário do que é esperado (sensacionalismo bacoco que não se acrescenta nada) o cenário claramente é esse.Logo o termo,classe vectorial - usada para descrever o mercado electrónico,é vaga e não indica como se processa!
Por outro lado,ironicamente esqueceram-se de dirigir aos "influenciadores",justamente o alvo mais importante!
Salienta-se aqui a ambiguidade do título do artigo:cada um com o seu dispositivo assiste a episódios dantes considerados corriqueiros como a coisas de caractér didácticas,encorajando terceiros a promoverem o conhecimento de alguma área...as representações dos ecrãs são reencaminhadas e capitalizadas sem ninguém notar.
O ensaio,lido com atenção,está generalizado para o leitor ter uma noção contudo não se pode normalizar o rol de encenações gratuitas.As partilhas são o sistema que alimentam a sociedade digital,isto é,ao iniciar sessão,o indivíduo torna-se uma espécie de "actor" perante uma comunidade de seguidores com quem não tem nenhum vínculo e a actividade passa meramente por entreter com expressões gráficas (frases/vídeos curtos,desenhos,fotos/imagens e mensagens rápidas de interpretar) onde só se fica condicionado por caracteres quem quiser ser instantâneo!!!Esta temática dá muitas cartas.O internauta além de "vender" bocados de vida quotidiana,ao mesmo tempo também tem de ser curador de conteúdo (é produto e produtor) e este ciclo superficial (de falsa sensação de dinamismo) leva à transitoriedade.
Ao abrir o navegador,os espaços fornecem recomendações suficientes que depois são desintegrados e convertidos em dados,seguindo um padrão de lógica daquilo que as visualizações sugeriram.As publicações espontâneas provocam uma séria discussão no que concerne à pegada deixada pelas imagens,do qual os discursos são articulados em forma de mini espectáculos...a concentração de fluxo facilita o entretenimento individualista e isso é reprovável porque não há o sentir naturalmente cara-a-cara!
A troca de comunicação actual vai ser mercantilizada e servir de base para a inteligência artificial,lá para os centros de dados:cria-se novos modelos de linguagens a partir da exposição de retratos diários e sobretudo das entradas da página web.
Segundo a consultoria,a inteligência artificial generativa interfere na privacidade e possui inúmeras desvantagens entre as quais,a capacidade de identificar dados e detalhes com precisão,modificando imagens e influenciando a decisão do espectador/consumidor do entretenimento.
A desintegração do espectáculo quotidiano marca uma nova era digital onde tudo é arquivado para posteriormente ser reproduzido e usado para outros fins menos fiáveis:literalmente é a morte lenta da civilização.

domingo, 1 de janeiro de 2023

A utopia do futurismo

Esta mensagem vai ser focada no conceito do futurismo.
Há já um tempo,reparou-se num artigo intitulado "Futurismo".
Resumindo,o autor limitou-se a fazer uma constatação básica,compensando a falta de perspectiva própria com uma expressão de um filósofo americano.Também foi mencionado um outro autor para reforçar a teoria e disfarçar simultaneamente a ignorância em relação à descrição do futuro:é preciso estar de acordo com o país em que vive nesta questão.
Ele deixa claro o cepticismo e isso é grave porque influencia os que não entendem nada do assunto...num período marcado por repletas conturbações,é nocivo lançar uma publicação desmotivante vinda de um jornalista!
Por exemplo,como é que será contada a história europeia daqui a cem anos?Que ideais vão rondar as próximas décadas se a formatação prevalecer?No fundo,sem contrastes não há progressos.
À vista parece uma utopia mas o certo é que rende horas de conversa produtiva e funciona bem ao nível da imaginação,pois o tema é fortemente especulado principalmente na indústria do entretenimento.A ficção científica retrata tipicamente aquilo que é suposto alguém esperar quando se mexe neste ideal:carros voadores,inúmeras torres de controlo com pistas aéreas e sistemas robotizados.
Na verdade várias metas já foram conseguidas e as coisas se tornaram acessíveis,aliás,há uma citação de Fernando Pessoa a enfatizar que diz:"Deus quer,o homem sonha,a obra nasce".
O conceito é insignificante e interessa somente aos académicos (historiadores,pensadores e futurólogos) por soar comum e de carácter utilitário,atribuído para simular uma dimensão paralela.
Conclusão:o futurismo costuma ser tema de bolso pronto a usar para justificar o vazio e tem a ver com previsibilidade!

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Colecção e acumulação

Esta mensagem vai ser sobre colecção e acumulação.
Após uma ponderação espontânea,reparou-se de que o coleccionismo é um assunto superficialmente disponibilizado e a de que não existe artigos a divagarem sobre este modo de entretenimento.
A obsessão-compulsão é uma vontade baseada em um vício muitas vezes difícil de controlar e no sentido filosófico estranhamente não há nada a descrever esta mania,rotulada injustamente de defeito.
Daquilo que foi retido,tenta-se convencer que traz benefícios porém é mentira,a não ser que a colecção seja de cariz lúdica:aí já é valiosa tal como as raridades clássicas!
Coleccionar é um desejo material negativo visto como uma ocupação para desenvolver o perfeccionismo (positivo),a minúcia e a curiosidade.A actividade não é restrita para certos grupos de pessoas,trata-se de um passatempo com pouquíssimas vantagens e sim de um fascínio por algo.
A "arte" de coleccionar não é do passado,pelo contrário,é um lazer que ainda se mantém bem vivo,embora seja insignificante na maioria das vezes.
Acumular items repetidos em diferentes versões não tem graça nenhuma e chega a ser tremendamente egoísta...o lado bizarro da compulsividade é que pode literalmente acabar por ganhar um contributo especial para a criatividade,para as correntes históricas,filosóficas e culturais,dependendo da compilação em causa.Abre novos horizontes e acima de tudo leva o ser humano a reflectir o seu papel com os objectos:a sua percepção e a forma de encarar o materialismo.
Não só serve para reconhecer padrões estéticos como permite organizar,classificar e memorizar cada item da colecção,isto é,se a obsessividade dentro do normal for espremida,vai-se encontrar razões para alguém compulsivo andar entretido,uma delas é por prazer.
O acumulador por norma vem predisposto para a compulsão,dado que ínfimos indivíduos continuam persistentes durante a vida adulta:se cai no exagero,está tudo perdido pois é suposto ser fã de uma ostentação ao gosto pessoal e não estar lá a "afundar" em coisas supérfluas. 
Existem por exemplo,marketing de venda limitada que incentiva indivíduos comuns a adquirirem um produto que se vai tornar parte da colecção impingida no mercado e isso é reprovável porque impulsiona o consumo pela futilidade sobretudo nas faixas etárias jovens e quando se fartar disso,vai custar a ser descartado!!!É a dita necessidade de possuir.
Colecção e acumulação são dois termos que estão relacionados,portanto acumular varia um bocado porque remete para o instinto de sobrevivência. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Acerca da informação falsa

Saudações arrepiantes directamente cá do canto!

Neste tópico vai-se injectar um antídoto contra a praga da informação falsa.
Numa breve pesquisa efectuada,praticamente não foi encontrada matéria disponibilizada e os resultados obtidos apontam para a definição geral.Constatando,a informação falsa é uma temática na ordem do dia e para comprovar,tropeçou-se em dois artigos:o primeiro intitula-se "Fake news" e o segundo "Pensar antes de partilhar",pelo que discorda-se plenamente.
Ora tecendo uma dissertação,vai ser acrescentado mais umas linhas que não vêem lá abordadas.
Para começar,a desinformação afecta a comunicação por isso o papel interventivo é fundamental para não corromper a democracia.
O primeiro artigo foi feito a pensar nos estudantes por serem o alvo principal mas vale para qualquer pessoa!
Aquilo que o vídeo apresenta é um trabalho que pertence aos jornalistas e não ao cidadão digital...prevenir é melhor que remediar e investigar já se tornou num hábito importante a ser adquirido no âmbito das competências virtuais.
Eis agora a protecção contra a desinformação obscura.

Há títulos que podem ser "clickbaits" para acumular "gostos" e subir no ranking,não tendo nada a ver com a notícia.
As organizações e iniciativas de verificação de factos,apesar de estarem associadas à imprensa,não costumam ter visibilidade,funcionando como agentes intermediários entre o cidadão e a notícia,atenuando as suspeitas.Em outros casos,são programas instalados com um bot automático a executar as ordens mandadas ou então uma equipa de jornalistas que detectam a veracidade da história:se fossem competentes deviam ser entidades licenciadas!
Os sites de jornais compactuam porque se não não podem editar certas notícias de maior interesse,assim o leitor percebe se os factos estão dentro do autorizado,de serem fiáveis ou de uma brincadeira através dessa avaliação,poupando tempo aos redactores.É um recurso inútil para os que estão fora da área profissional.Por exemplo,o "Polígrafo" tem uma escala com sete níveis de classificação dos factos...é impressionante!!!
Quanto aos preconceitos,aí é complexo:há juízos formados devido ao prevalecimento de estereótipos,outros por baixas capacidades críticas e outros movidos por emoções,portanto basta ser imparcial sobre determinadas notícias na altura de analisar.
Um pormenor:o número de seguidores de uma página informativa não dita se o site tem credibilidade ou se está condenada ao insucesso,essa ideia está totalmente ultrapassada.
No vídeo não afirmam que só os media independentes é que precisam de apoio e de financiamento,do contrário é mentira!!!
Um facto curioso:eles esqueceram-se ironicamente de referir acerca dos direitos de imagem,justamente os jornalistas que não devem ignorar a peça de ouro das notícias!!!
O redactor tem de analisar se a dita foto pode ser publicada e é permitida a livre utilização ou é paga,para não gerar problemas de uso indevido como muitas vezes se sucede ao ler notícias...há um código estabelecido a cumprir e não é tão simples por causa dos prazos curtos de entrega à redacção mas compensa para não andarem a repetir frequentemente as mesmas imagens,com o intuito de não se esforçarem nem de se chatearem com a visualização!!!Inconscientemente passam a ideia de serem sensacionalistas:este é o erro crasso que se comete ao elaborar um artigo de comunicação social...uma imagem deve ser previamente vista antes de editar um artigo no meio jornalístico para se certificar de que é aceitável (ou pelo menos compatível) e não com artifícios e cheios de modificações.À semelhança dos dados a montar,existem directivas cujo enquadramento devem ser legais e não resolvido às "três pancadas",se não o texto deixa de ter credibilidade;por norma os redactores armazenam imagens clichés,populares e impactantes para facilitar a emissão,despachando e evitando irem caçar aos depósitos de fotos...este é o motivo pelo qual surgem imagens de padrões similares nos diversos veículos,pior sendo o peso do conteúdo da notícia!!!O leitor deve verificar se a imagem usada corresponde com o teor da notícia,se é actual,se foi retirado de um banco de imagens gratuitas ou se foram cedidas para tal,pois a foto tem de acompanhar aquilo que se está a disseminar ao público:se for uma mera ilustração,o redactor deve citar a fonte por uma questão não só de princípios como também de coerência e se for possível,o nome do autor!Cabe ao cidadão digital aceder ao "Google images" para descobrir com nitidez as pistas da imagem pretendida,identificando se a imagem online foi expressamente autorizada para circular na imprensa.
A hipótese é a de terem omitido esta parte propositadamente:a concorrência de uma notícia pauta-se logicamente pela imagem no cabeçalho e o título é suposto ser um apelo à leitura e não para outros fins...aí está o segredo da autenticidade!

No que concerne ao "Pensar antes de partilhar",é errado comparar uma publicação às cores do semáforo:se algo é privado,é para manter guardado com a própria pessoa e não para meter na internet.Se representa uma ameaça,porque é que precisa ser exposta?Aproveita-se para frisar de que não há diferença entre privado e íntimo!!!
A distinção entre vida offline e online depende sobretudo do tipo de perfil do cidadão digital:existem internautas mais vulneráveis que outros...nem sempre tudo é assim tão linear como se refere,existem personalidades divergentes.
O ideal a ensinar a alguém são os filtros:servem para qualquer domínio e são infalíveis...convém ser prudente de modo a garantir uma boa sanidade virtual.Além disso,cada internauta é responsável pela informação fornecida.

Quem mais deveria saber,lastimavelmente despreza este "antídoto" poderoso:buscar informação de qualidade é uma arte que poucos dominam e consomem...exige paciência e empenho.
Há que reconhecer a seriedade da informação no desenvolvimento de uma sociedade futura e de que online nem tudo é como parece no momento offline...existem obstáculos à mistura,incrível falta de bom-senso e por aí em diante:a lista das nocividades é longa em ambos os casos.
Finalizando:abrir discussão é o único rumo a tomar porque esta actividade é mentalmente habilidosa.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

A definição de autoajuda

Esta mensagem vai ser uma dissertação a propósito da definição de autoajuda.
Numa breve constatação,não foi obtida matéria disponibilizada a incidir nesta temática,no entanto surgiu um artigo a despertar este tópico.
Explicitando acerca do que se trata,apesar de andar na ordem do dia,sujeita-se a conflito de definição.Fomentar este assunto está-se a tornar fundamental,contudo a abordagem deve ser delicada porque o desenvolvimento pessoal é uma área abrangente.
Ora para começar,discorda-se parcialmente por causa daquilo que eles sugerem:no texto está mencionado de que o psicólogo recomenda leituras,algo absolutamente abominável!!!
Um livro não substitui o papel interventivo de um terapeuta,nas mãos de uma pessoa sem bases é prejudicial,além disso é um paradoxo,a não ser que o paciente venha com problemas recorrentes,aí sim é benéfico ler livros de autoajuda.Nos romances sinceramente,investir nesta literatura para se motivar só podem estar a gozar:desde quando um género fictício retrata um relacionamento?Os romances são um escape onde a história contada é irreal e as personagens não têm defeitos,sendo uma grande loucura!
Desenvolvendo,o artigo é excelente sobre a aplicação da psicoterapia.
Aderir a livros de autoajuda à toa revela uma falta de noção generalizada onde é suposto guiar para o processo de cura.A autoajuda só tem valor quando a pessoa é inteligente a nível emocional e sabe usar a favor,do contrário serve para fabricar legiões de carrascos de ideias vazias e desprovidos de ética:os psicoterapeutas notam o aumento do desespero do público pela busca da felicidade e do bem-estar e depois aproveitam-se desse fenómeno para editarem livros psicoterapêuticos que não levam a lado nenhum e são sem dúvida a fachada deste século!!!Sem maturidade psicológica não se pode evoluir sozinho,a autoajuda deve ser feita de forma consciente e com acompanhamento profissional para dar o efeito desejado,pois associa-se à abertura de espírito.
A literatura de autoajuda é uma forte condicionante para as sessões terapêuticas...deve haver cautela e bom-senso antes de fazer tal afirmação!Aprende-se vivendo no meio de inúmeros desafios e não lançando sistematicamente livros para cada situação imediata:isso chama-se enfiar os leitores numa "bolha" fantasiosa do qual não vão conseguir lidar com as adversidades,e neste ponto há a hipótese de vir a provocar uma crise grave de saúde mental...deixa-se aqui o alerta de que os psicoterapeutas devem ter um truque oculto para atraírem pacientes aos consultórios e os de capacidade fraca caem nessa armadilha.
Portanto a lógica deles é tornar o conceito utilitário,daí ser discutível devido à desinformação:se fosse importante não iria vender,sendo um princípio tóxico!A autoajuda é clara e isso basta.
Os autores entram em concorrência e os leitores decidem se preferem seguir determinada linha terapêutica ou não e dentro da área o que tiver mais popularidade de vendas alcançam logo o estatuto de "coach especialista".
Por ser de teor pedagógico devia estar restrito apenas aos licenciados desta área mas infelizmente o mercado literário assim o permite.
A literatura de autoajuda além de ter uma pequena margem de erro,existe um risco acentuado de ser um terreno fértil para induzir na pessoa preconceitos técnicos...convém ser flexível.
O argumento dos psicoterapeutas é a de que esses livros guiam no percurso interior do indivíduo quando simplesmente as matérias encontram-se lá concentradas.
Em relação aos autores pouco credíveis e habilitados,não têm autoridade para ditarem conselhos:eles evidenciam pistas de sensacionalismo e de serem fontes duvidosas,aí o leitor tem de ser esperto e detectar a fraude dos discursos de autoajuda!
Os gurus de faz-de-conta fazem disparar a ignorância na psicoterapia e este pormenor não deve passar despercebido...os livros destinam-se entre os terapeutas profissionais porque só eles entendem aquilo que vem exposto,porém jamais devem ser um mero atalho para camuflar as experiências ocorridas,recordando que este tipo de literatura equivale a uma peça de roupa onde nem todos os leitores procuram ou precisam da mesma solução.
Nesta analogia,existem variantes da autoajuda levemente reconhecidas pelo público,ou seja,se não há contacto prévio com a ciência ou o "coaching",os gurus ganham vantagem em influenciar os alvos fáceis,transmitindo a falsa impressão de conforto.Já nos autores credenciados,o indivíduo ao absorver o conteúdo vai modificando o comportamento (possivelmente reproduzido e não científico) que alguém impingiu e atribuiu a classificação de autêntico:no fundo é uma questão de obediência massiva a uma posição de poder justamente por eles acharem que estão no direito,tirando o privilégio ao conhecimento de pessoas comuns.
Posto isto,a definição de autoajuda é subjectiva e não existe nenhum padrão universal estabelecido.Também não existe nenhuma escala de discernimento entre o aceitável e o reprovável na psicoterapia.A solidão,a volatilidade dos laços e as restantes barreiras dos tempos actuais impulsionam a esmagadora maioria da sociedade a serem fãs desta categoria de leituras:estas raízes são a alma do negócio que alimentam os "coachees",do qual é encarada de normal enquanto por trás cavam um abismo de humanidade!!!O caos e o medo pautam o êxito desta área de estudos.A percepção ainda é equivocada porque o conceito obviamente está no patamar primário onde gera estranheza.
Entretanto,o leitor deve ir filtrando o livro adequado ao perfil exigido sobretudo conforme a fase que atravessa.
Ao ressaltar a seriedade da literatura de autoajuda,frisa-se de que o objectivo é a satisfação plena,promovendo o equilíbrio,a harmonia e ajudando a descobrir o potencial.
Salienta-se que os profissionais têm de ser vigilantes com o que disseminam em vez de debitarem parvoíces!!!
No que concerne aos romances,a indicação dada é extremamente desfasada da realidade:comparar o incomparável não faz sentido e revela desonestidade e estupidez intelectual...a perspectiva deles é alheia e medíocre.
Resumindo,a cultura emergente da autoajuda veio para ser predominante nas próximas épocas e uniformizar o conceito é incompreensível.

terça-feira, 28 de junho de 2022

O erro da inteligência artificial

Este tópico que vai ser emitido é sobre as desvantagens da inteligência artificial.
Numa breve constatação,a matéria disponibilizada ainda é fraca e os resultados obtidos são relativos à definição,contudo tropeçou-se num artigo curioso intitulado "A inteligência artificial ainda tem muito para aprender".
O conceito tem andado cada vez mais na ordem do dia por ser novidade tanto em menor quanto em maior formato.
O ensaio apenas descreve o potencial da inteligência artificial,desenvolvendo,perguntar quem a vai educar não faz sentido porque é impessoal e o contributo é mínimo pois é dependente do ser humano,logo a responsabilidade é de quem manuseia porque o sistema não é autónomo,isto é,não se corrige sozinho e sim comandado.Tem um lado que desumaniza o papel relevante de um ser pensante,daí ser inaceitável valorizar um rôbot programado por alguém competente onde os dados estão lá pré-estabelecidos e implementados por normas.
Vem instalada em qualquer equipamento digital,explicitando,encontra-se presente em relógios inteligentes,radares que detectam infracções na estrada,caixas de supermercado de pagamento próprio,drones,aplicações móveis,postos/balcões de atendimento ao público,sns,autocarros e por aí em diante.
Isto implica umas questões a serem colocadas:que consequências vai trazer?E até que ponto a tecnologia é fiável?Por ser cómodo,eticamente é ilógico.O algoritmo baseia-se nos padrões de reconhecimento,portanto não ensina nada,é uma nulidade porque não tem capacidades próprias,tratando-se de um objecto inanimado com linguagem codificada.
Por exemplo,ao efectuar pesquisas,o nível de refinamento vai-se afunilando e vai ficando tão altamente afunilada e determinada com precisão que parece ter sido transferido espontaneamente da cabeça da pessoa...e aqui surge a pergunta:será que a informação solicitada é isenta ou tendenciosa?É claro que a inteligência artificial regista todos os movimentos online dando a impressão de ser infinita mas existe mesmo liberdade de escolha ou é uma autêntica ilusão?O fascínio colectivo pela sofisticação tecnológica vai levar a melhor...a única dica é evitar usar à toa.
Para ser previsível,recolhe-se conhecimento empírico,verifica-se variantes de análise,comprova-se factos,identifica-se e classifica-se,senão a margem de erro é grande.No fundo torna algo instantâneo.Medir a eficiência é impossível.
Dissemina-se o argumento de ser o elemento-chave para o desempenho de coisas corriqueiras contudo a posição atribuída ao motor é falsa!!!Há detalhes a escapar como a ambiguidade e deve ser interpretada conforme o contexto.
Partindo do princípio de ser alternativa às actividades dinâmicas,só o indivíduo normal tem a aptidão de interagir no estado puro com o meio envolvente,continuando a ser o principal veículo de comunicação:por esta razão as diferentes perspectivas são primeiro fundamentais e só depois é que pode passar para este plano.
Além de substituir funções monótonas,perde-se totalmente os vínculos...as máquinas por vezes bloqueiam/avariam com frequência sendo difícil de qualificar o impacto devido à falta de conciência cívica:onde é que vai haver profissionais formados para arranjar os sistemas?Este cenário provém da realidade virtual,uma área a ganhar terreno.
Em plena época marcada pela crescente digitalização,é prioritário promover espaços de diálogo e aumentar o índice de literacia de modo o indivíduo comum se adequar a uma sociedade hiperconectada:sem essa preparação deve-se admitir que custa a entender o ecossistema digital ou arrisca-se a ser meros cursos faz-de-conta para sair nos relatórios das comunidades dos especialistas e dos académicos!
A abordagem deve ser feita com cautela por causa da existência de laboratórios de investigação bem financiados a produzirem máquinas no qual são dotadas durante o processo de construção que geram palavras e imagens,aprendendo através de modelos linguísticos a simularem milhares de milhões de respostas não orgânicas...bastando extrair conteúdo armazenado nas fontes acessíveis da web e em seguida calculada e comprimida.Tudo está entregue às corporações de robótica que conduzem as experiências por trás:as evidências são suficientemente fortes de que são eles que detêm a autoridade e persuadem os cidadãos para se submeterem às suas vontades.
Teoricamente considera-se uma revolução,no entanto assiste-se a uma escalada sinistra para um patamar catastrófico!!!A ferramenta não é aliada do ser humano pelo contrário,é uma entrave,um rôbot não alcança a capacidade de pensar e sentir e a estabilidade não vem garantida.
No que concerne aos gastos,consome muita energia logo não é sustentável:a sustentabilidade é o pretexto usado para publicitar os serviços das empresas de comunicação com o objectivo de criarem concorrência para as operadoras,representando acordos entre organizações poderosas que aproveitam lucrar com a tecnologia,encobrindo assim os verdadeiros problemas ambientais derivados do uso de dispositivos electrónicos.
Com esta conversa vem associado também o capitalismo da vigilância,termo cunhado e popularizado por Shoshana Zuboff,servindo para descrever o fenómeno da manipulação digital dos indivíduos a fim de instrumentalizar,interferindo obviamente na privacidade dos utilizadores.
A venda de dados emerge um novo tipo de controlo massivo e os clientes são as empresas que intervêm nos estudos de mercados de comportamentos futuros:uma dose de bom-senso faz bem nestas circunstâncias.
Resumindo,a ideia de simplificação é nociva pois a inteligência artificial trabalha por estatística e a visão da invasão robótica já está em marcha para as próximas décadas.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .