Esta crónica vai-se incidir no problema da literacia mediática.
Foi deparado um artigo do qual se discorda totalmente.
Ora sintetizando,o programa de educação para os media em linha,no fundo é um teste experimental.Ainda por cima só se pode escolher uma assinatura de publicação periódica:obviamente que não se vai reter nada,a comunicação social apenas quer os euros sem ter o objectivo de informar.
A secretaria-geral do governo tem o intuito de manter a camada jovem entretida porque sabe que são um alvo fácil de convencer,enquanto que se fosse acessível para adultos era mais dispendioso!Assim têm a desculpa do âmbito da educação,contudo os titulares são os encarregados.
Esta medida da legislação foi exactamente por atravessar um tempo de crise na imprensa e por medo,o governo implementou este decreto-lei porque não querem perder leitores ou irem à falência por falta de consumidores.
Indo à dissertação,só se combate a desinformação comparando fontes e analisando a veracidade.Neste caso,está-se claramente a incutir sensacionalismo dissimulado de informação séria e fiável...nota-se que é uma oferta de algibeira que não tem "pernas para andar" nem tão pouco produzir cidadãos conscientes do que consomem online:só favorece a banca de imprensa e o Diário da República consentiu em emitir algo rápido que não preenche as competências básicas,sendo um meio de formatação em massa,uma controvérsia que mais tarde vai trazer consequências negativas!!!
O cenário encontra-se num patamar atrasado em relação ao acompanhamento da actualidade.Os adolescentes do secundário saem prejudicados por causa da ignorância da sociedade quanto ao verdadeiro significado do direito em buscar conhecimento comum:se não houver espaço crítico,não há um crescimento pluralista,logo não compensa porque a criatividade é o segredo que contribui para expandir mentes.
Curioso que não são temas ajustados aos interesses deles e sim perspectivas fabricadas para venderem a ideia de culto à informação,disseminada pelas redacções...eis a grande diferença detectada.
Ao menos esse dinheiro podia ser usado para incentivar os profissionais na área,no entanto,encoraja publicações clichés e recicladas das entidades envolvidas.Por isso em vez de aceitar é importante questionar o jornalismo e o sistema de edição de notícias:a dispersão da opinião pública conduz à passividade,portanto a criação de um hábito é fundamental a longo prazo para não se instalar pontos de vista prontos!
A quantidade de jovens que se vão armar em inteligentes e adultos com fraca orientação em interpretar os media,vai ser estrondoso...o cidadão que pouco contacto tem,vai custar a adquirir a habilidade da literacia mediática com dificuldades em se adaptar.
O analfabetismo não desaparece com uma proposta simplista:a subscrição não fornece bases,pelo contrário,é utilitária e enganosa!Foi impingida para eles explorarem.
Infelizmente por norma nunca se admite que não se estimula o intelecto nos jovens.
No currículo escolar,não consta cômpor textos nem é priorizado trabalhos teóricos e individuais:por aqui já se pode deduzir o que o ensino pede,quanto mais exigir que se classifique a leitura de notícias...foi longe demais!
Salienta-se de ser preciso urgentemente vigilância,senão era escusado o Estado meter nisto,pois eles não podem controlar os media:esta actividade cabe aos directores de imprensa tomarem decisões e de discutirem o método.
Em constatação,foi de facto uma ideia desagradável pôr os jovens a consultarem notícias quando os adultos nem sequer têm tempo de lerem os periódicos ou lêem se não tiverem nada e na diagonal para gerarem conversa de circunstância com os próximos,que também são estúpidos e têm baixas capacidades de concentração pois não foram treinados para calar,reflectindo depois o preconceito nos conteúdos seguros dos media digitais,preferindo as espontâneas:daqui vem a explicação das notícias superficiais e imediatas viralizarem e serem amplamente partilhadas!
Há uma antipatia encoberta por publicações que impulsionem e redefinam novas fronteiras de visões,aptas a construirem o cidadão no dia-a-dia:essas são desprezadas,tornando invisíveis a quem procura,passando a impressão de que não existe jornalismo autêntico.
Praticar o domínio escrito leva ao sucesso linguístico e principalmente comunicativo:como esta componente é descartada,o índice de fracasso é elevado e expõem através da aprendizagem de literacia digital,o que é extremamente reprovável!
A hipótese é a de que estão a gozar.
A recomendação está virada para uma linha de matriz e o resultado é este ciclo vicioso que não responde à realidade dos adolescentes:primeiro tinha de ser devidamente avaliado os prós e os contras e no fim avançar com estratégias adequadas às noções deles.
É incompreensível,a política é de curta duração,aliás "palha para burro comer" com a justificação de ser para o bem...enfim.
A formatação em literacia mediática serve para o sector editorial levantar um balanço da situação.
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