terça-feira, 21 de agosto de 2018

"Kidzania",a cidade dos mini-adultos

Recentemente,foi deparado um artigo de imprensa que dá 7 motivos para ir à "Kidzania".
Ora no fundo está revestido de publicidade para eles venderem o negócio e de divertimento tem muito pouco.
Prestando atenção,aquilo foi um parque concebido para os filhos se entreterem sem chatearem os pais enquanto passeiam no centro comercial:a criança entra lá sozinha (a não ser que sejam dias específicos para irem com a família) como se fosse embarcar para outro país recebendo passaporte,dinheiro e vai descobrindo tudo por um labirinto.
Crianças menores de 5 anos não vão entender o que o adulto estiver a explicar em cada posto por serem muito novas...lá eles são tratados como mini-adultos,logo a linguagem é dos mais crescidos e quando é assim cabe aos pais decidirem se têm maturidade para irem à "Kidzania" ouvirem sermões.
O conceito é uma ideia engraçada,considerado uma referência porém razoavelmente atractivo.É escusado fingir serem adultos porque o tempo vai chegar e a infância não volta mais!É preciso aproveitar o momento da melhor maneira.
Como é que eles se vão desenvolver com brincadeiras um tanto formais?Se afirmam ser educativo é suposto deixar livre para desempenharem os papéis,depois não vão desfrutar das actividades.
Esse projecto de jogos temáticos devia constar nos programas extracurriculares,na pré-primária e ATL's por estar relacionado com a área da educação:estimula-se vocações,as crianças ganham autonomia,entusiasmo e responsabilidades durante as experiências,sendo que não pode ser classificado de parque de diversões porque não se enquadra nessa categoria,é um grande engano chamar de brincadeira por causa da seriedade envolvida e de ficarem condicionadas.
Se o objectivo é incutir o gosto,valorizarem os empregos existentes e o esforço para conseguirem aquilo que desejam,as escolas devem tomar a iniciativa de realizarem visitas de estudo marcadas pelos professores,pedindo autorização dos pais para todos conhecerem a "Kidzania"!!!Ali as crianças também estão a ser simultaneamente alunos:o profissional ensina e a aprendizagem é feita através da prática;é uma excelente oportunidade para começarem a processar as regras acerca de como são exercidas as funções em cada espaço e todas as exigências requeridas.
Quanto à adolescência ao contrário do que refere o artigo,a maioria deles já têm uma ambição definida,sabem muita coisa e o que querem.Além disso,nem andam na rua à trela dos pais!Ainda por cima são velhos demais para lá brincarem fazendo figuras de deficientes,a não ser que sejam dos curiosos e entrem em particular na cidade por vontade própria e pelo fascínio de imitarem todo o tipo de empregos que encontrarem pelo caminho.
A idade limite de aceitarem os jovens nas bilheteiras é até aos 15 anos,ou seja,corresponde exactamente até aos alunos do 9ºano (se for grupos escolares) 3ºciclo,fim do ensino básico a tal fase crucial que dita o que a pessoa quer seguir ou ser na vida.
Por outro lado,dá a impressão que vão ser cultos só num dia a brincarem,santa ignorância!O parque por exemplo,é bom para aqueles que são preconceituosos e têm a mania de estigmatizarem funções menos popularizadas pela sociedade...é a única maneira de verem o trabalho por trás da diversidade oferecida onde frequentemente passa-se despercebido e do qual é importante captar o interesse.
A "Kidzania" serve para se identificarem com uma determinada profissão tendo contacto com a actividade lúdico-pedagógica.
A lição transmitida é a de futuramente serem peões conscientes,adultos éticos nas tarefas do dia-a-dia e respeitarem as carreiras dos outros.
A abertura de um vasto leque de empregos que costuma estarem longe de serem povoados e falados no mundo imaginário infantil,evita que eles julguem as escolhas achando ser inferior quando é diferente,merecendo obviamente o seu devido valor.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

"Escuteiro uma vez,escuteiro para sempre"?


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Saudações tenebrosas!
Após uma longa ponderação,chegou finalmente a altura de lançar um tópico sobre o escutismo.
Através de uma pesquisa efectuada,constatou-se ironicamente não existir informação disponibilizada acerca do que os escuteiros fazem,sendo que é de realçar a importância de haver matéria neste âmbito.
De uma visão geral,era fundamental abordar para não haver mal-entendidos,desta forma vai-se sempre pensar ser uma parvoíce de lavagem cerebral.
Ora desenvolvendo a mensagem,há inúmeras vantagens e algumas desvantagens de aderir aos escuteiros.
Eles são destacados quando há missões de solidariedade e causas e serviços que envolvam o movimento de vertente temática e pedagógica onde os guias (vistos como irmãos mais velhos) recebem formação/instrução adequada para dirigir o grupo.
Há milhentas razões para pertencer aos escuteiros,instituição de cariz educativa.No entanto,é extremamente errado associar os valores cívicos da honra,dignidade e lealdade ao escutismo e sim vir de casa:eles pregam isso para defenderem o nome do grupo.
Os pioneiros e exploradores têm um chapéu de quem vai ao safari,usam jarreteiras,lenços ao pescoço,ténis de montanha,bastão de caminhante e andam carregados com a casa às costas como aventureiros corajosos em busca de novidades.
A organização por si já é desafiante:eles montam acampamentos no meio do mato,ficam de vigia,fazem alvoradas,toca-se viola à volta da fogueira,dão caminhadas,fazem nós com cordas e inventam jogos.Por estarem em contacto com a natureza,eles têm de aprender sobre primeiros socorros,saber orientar com as bússolas e cartas topográficas,desenrascar com o clima,fazem desportos radicais ao ar livre e aprendem a fazer as refeições estilo militar em combate...é um autêntico curso de sobrevivência,só é preciso ter uma grande autonomia mas infelizmente nem todos são dotados de vocação!!!As actividades requerem partilha,confiança,entre-ajuda e um espírito de equipa incondicional.
Pertencer aos escuteiros,implica fazer cedências,cuidar do ambiente,adquirir uma disciplina,ficar semanas sem ver a família,sacrifícios,abdicar de vaidades,respeitar a hierarquia e as regras estabelecidas e lidar com a falta de privacidade por se estar constantemente rodeados de amigos para se apoiarem...revela-se o lado humano.
Os motivos dependem de como os jovens encaram:uns vão para lá conviverem,outros levam como um desporto,andam lá para terem uma experiência nova,outra das hipóteses é a de serem despejados pelos pais durante as férias para eles se distraírem,gastarem energia ou simplesmente vão com o objectivo de acumularem insígnias!Há muito oportunismo à mistura e o orgulho é um sentimento  com carga negativa,estar incluído no grupo só para exibir a terceiros,não tem significado e é deveramente atrasado.
É controverso porque o exemplo de comportamento começa antes disso:por ser escuteiro não garante que seja bom cidadão,santa ignorância!Fora do círculo e sem as fardas,ninguém demonstra o que reteve e é aqui que se encontra o problema.
A ocupação é enriquecedora porque desenvolve-se práticas e capacidades que não é possível no dia-a-dia,o mal é que poucos aproveitam por não entenderem que certas coisas só se alcançam em conjunto algo que o escutismo proporciona,fornecendo bases sólidas que não aparece por aí.
Socialmente,eles são pessoas completamente diferentes e não como se transparece com os típicos discursos polidos de meninos atinados:os escuteiros têm um código a cumprir e funções atribuídas,portanto isso tudo é falsidade.
Afirmam serem úteis e prestáveis e em contrapartida não incentivam os jovens a entrarem no CNE...depois discriminam os que nunca lá meteram os pés em vez de explicarem o que se ensina,numa espécie de seita de mentalidade fechada intolerantes às críticas,quer dizer,isto é demais!É assim que os outros perpetuam estereótipos deles.
Esse modo de vida também pode ser adoptado por alguém independente que tenha vontade aventureira de explorar a natureza.
O lema "escuteiro uma vez,escuteiro para sempre" actualmente não tem lógica nem faz sentido.Fora da organização,eles esquecem-se que são/foram escuteiros,ou seja,há um preconceito não assumido em relação ao mérito:sem farda isso não é reconhecido e quem já passou por aí,dá a impressão que saiu mil vezes pior!
Palavra de escuteiro agora é um gozo e não tem credibilidade.Traduzindo a expressão,é a dita promessa que eles fazem entre eles quando têm cerimónias e esses privilégios calham a quem não merece!!!Tudo é previamente planeado e há programas a serem seguidos,logo qual é a satisfação que se retira se o hábito não entranha?
O escutismo adulto é desnecessário:devido às responsabilidades,pouco têm a ganhar além disso deve ser muito aborrecido,a não ser que haja uma dose de curiosidade para se meter no grupo.
Os ideais implementados não são os mesmos dos mais novos:pende para o voluntariado,lazer e actividades que criem vínculos duradouros com os membros,trata-se de uma questão de preencher vazios interiores compensando com aquilo que não puderam ser enquanto eram adolescentes procurando companhia no grupo e traçando um rumo colectivo.Se a pessoa quiser,pode optar por ser um voluntário de modo particular porque é pura estupidez estar metido em movimentos tribais para agradar o fundador!!!
Baden-Powell usou princípios morais como pretexto para fundar a instituição a nível mundial,onde no fundo é um grupo como outro qualquer com leis próprias a serem obedecidas variando obviamente consoante o movimento...o escutismo foi a primeira revolução das tribos urbanas.Se não existisse,as pessoas seriam obrigadas a serem naturalmente amigáveis e generosas e não iria haver esta confusão de grupistas e não-grupistas pois o voluntário é um anónimo que serve outro anónimo em casos de desastres ou em épocas solidárias.
Formar uma equipa escuteira na idade adulta é mais para terem aprovação e os valores são:ética,receptividade,altruísmo e fraternidade.Claro que pode haver membros com uma mente tacanha e desprovidos de personalidade por terem sido moldados com uma percepção distorcida dos grupos...compõem uma irmandade,sobretudo se forem mais antigos.
Na realidade são pessoas medíocres longe de terem amabilidade e simpatia pelo próximo,chegando a serem ofensivas e desprezíveis com a comunidade onde vivem.
Essa imagem transmitida dos escuteiros que foi mencionada, representa meramente a organização,até porque a maioria dos indivíduos são rasos e espiritualmente reprimidos:é um pormenor que raros notam.
Concluindo,resta a dúvida:"escuteiro uma vez,escuteiro para sempre"?

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

As utilidades de cada plataforma

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Numa breve pesquisa efectuada,constata-se de que chegou a altura de abordar um tópico relativo às plataformas de comunicação.
Cada uma delas tem um propósito que não deve ser retirado e é destinado a um certo tipo de público:o utilizador tem de distinguir e descobrir qual deles é o mais adequado ao perfil.
Esta mensagem é uma matéria a esclarecer,pois não se pode concentrar todos num único sítio.
Ultimamente verificou-se estar a ocorrer uma varredura na blogosfera,ou seja,muitos cibernautas vão abandonando gradualmente os blogues contudo não é mau sinal:apenas está-se a libertar para os bloggers verdadeiros permanecerem...muitos começam a perceber que aquilo é para quem é resistente.Por mais que o tempo passe e que se queira impingir o contrário,um blogue vai continuar a ser um blogue,é escusado abrir um à toa ou deve-se migrar para outra plataforma digital!Alguns vão-se adaptar,outros vão desistir e uns quantos vão desprezar este progresso como de costume,basta procurar formas rentáveis de obter visualizações.
Ora desenvolvendo,as várias plataformas digitais têm um papel fundamental do qual não se tem noção.
Eis em seguida as utilidades de cada plataforma social:
blogue
Serve para relatar por escrito,trocar experiências,expôr conteúdo próprio do autor,identificar-se com histórias surgidas aleatoriamente e partilhar perspectivas em larga escala.
Devido ao cariz introspectivo,requer-se alguém racional visto ser uma oportunidade para ganhar uma voz de destaque na blogosfera e se desenvolver (detalhe:faz parte de um motor de busca),pode-se redigir aprofundadamente o que apetecer e simultaneamente ser um leitor:é um megafone silencioso a fim de suscitar discussão,exprimir e de trazer vivacidade às palavras.
Envolver o marketing digital com a justificação de que os leitores se aborrecem com textos longos,é um erro abominável porque o espaço digital não é para linguagem retardada nem para preguiçosos!!!Paradoxalmente,se podem ler livros de treta de pseudo-escritores que não acrescentam nada,também podem ler mensagens de blogue,o resto são desculpas esfarrapadas.
Num blogue,veicula-se uma mensagem para uma audiência...as pessoas actualmente estão enganadas no uso da ferramenta.
Escrever é uma habilidade relevante na argumentação:pode-se lançar iniciativas (caso seja uma organização) e construir-se referências,sendo que dá para ser gerido por autores individuais e colectivos (colaboradores) em vez de esperar que alguém rasca faça acontecer!
É um espaço para se contribuir com algo útil e válido (expandir horizontes) ou então pronto para conselheiros de modo a orientar.
Só não faz sentido estar muitos cibernautas a serem bloggers por protagonismo,mais vale serem comentadores (ou irem para o "Twitter") compensa imenso!O projecto precisa de dedicação e paciência tal como criar um canal no "Youtube".
Nos dias que correm,muita gente é incapaz de interpretar (ou de elaborar) um texto quanto mais escrever facto a não ser ocultado,subjectivizar é outro problema:qualquer dia vai surtar por aí cursos e oficinas de escrita criativa por causa desses ignorantes para adquirirem prática (tal como se sucedeu com a informática).
Não tarda nada futuramente vai-se precisar de uma espécie de aprendizagem básica a fim de ter competência em termos intelectuais e até literários...vai-se andar a incutir nas cabeças que escrever é importante para coordenar a lógica e as entidades/responsáveis vão sair a lucrar!
Um blogue é fixo.As mensagens ficam registadas e ordenadas cronologicamente,tem um excelente ponto positivo de que as pessoas não usam a favor,por exemplo,ensinar a pensar fora da caixa vai ter impacto sério na sociedade.

"Twitter"
Este sim é redutor,controlado e serve para emitir mensagens curtas,debitar frases formatadas,ideias pequenas e links com imagens a fim de gerar repercussão imediata.
É uma rede social apta para mensagens de uma dúzia de linhas tipo publicidade para os seguidores não se cansarem de ler...são de coisas superficiais e de visibilidade efémera.

"Instagram"
O "Instagram" é ideal para admirar fotos de todos os tipos,filtros,fotomontagens,modelos e trabalhos fotográficos profissionais.
Esta rede serve exactamente para exibir fotos espontâneas,dar aprovações,fazer descrições e as famosas hashtags.Facilita narcisistas e utilizadores com intuitos visuais.

"Pinterest"
Esta plataforma é destinada aos coleccionadores de imagens onde se pode depositar e trocar gostos comuns para fazer ilustrações...pertence ao domínio público.

"Youtube"
Destina-se ao alvo com preferência por comunicação audiovisual.
Fazer vídeos é o novo tipo de representação onde na maioria das vezes não se depende de ninguém para ajudar a gravar,só é preciso ter dom de apresentador ou artístico de criar personagens para entretenimento.O vlogger edita e compõe tudo o que vai publicar para os subscritores,ou seja,o cenário é o estúdio das gravações.
Por outro lado,há a hipótese de haver à mistura vídeos falsos (clickbait) e o vlogger está sujeito a enxovalhamentos.
Implica muito esforço,a concorrência vai ser feroz e os seguidores não serão fiéis.

"Facebook"
Entre todos é o mais versátil e poucos aproveitam as funcionalidades disponibilizadas!!!
Devido ao teor democrático,tem a utilidade de partilhar,manifestar opiniões e de circular informação e não de ser transformado no "Instagram" para alcançar popularidade instantânea e de aumentar o número de fãs!
Serve para dar conversa,conhecer pessoas,estabelecer comunidades e proporcionar proximidade com marcas e com terceiros.
As pessoas não devem baralhar e espalhar conteúdo pessoal ou tóxico,o intuito é distrair e animar.

"Google +"
É um serviço associado ao "Google" raramente falado com o objectivo de unir pessoas,agrupando-as por interesses,publicar arquivos,links de forma impessoal e dá o direito de comentar no "Youtube" e "Blogger" através da conta.

Neste leque de plataformas,existe ainda o "Linkedin",uma rede social profissional de procura e oferta de emprego.

Posto isto,há opções além do "Facebook" e do blogue (de qualquer domínio),os cibernautas não sabem decidir o melhor para eles e por isso consciencializar é o caminho viável,tornando as plataformas acessíveis.
Quem é passivo e não se encaixa em nenhum sítio,mais vale não se dar ao trabalho de aderir a nenhum desses espaços,além disso esses mesmos utilizadores nem sequer participam no FB!!!Podem ser sempre observadores e criarem contas só para comentarem...eles dão a impressão de serem questionáveis pela natureza neutra.
Uma plataforma de comunicação supostamente é para se ter vontade de dinamizar entre os membros e nesse aspecto infelizmente não se nota nada.
Concluindo:um blogue não é o "Twitter" nem o "Facebook" é o "Instagram",os espaços digitais têm a sua utilidade já concebida.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Cibercultura

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Saudações sombrias!
Nesta crónica vai-se abordar acerca da cibertribo.
Numa breve pesquisa efectuada,constata-se que há uma falta de informação disponibilizada relativa à cibercultura,os resultados obtidos são escassos e pelo que foi retido,não ditam nada em concreto.
Ora divagando,chegou a altura certa de haver matéria sobre a teoria estranha desta era.
O universo digital está num patamar preocupante onde se prioriza coisas que outrora eram impensáveis e andavam longe de povoar o imaginário da maioria da gente.
Actualmente há fortes dificuldades em reconhecer alguém sério,acabando por serem ocultados devido à falta de sensibilidade alheia no uso de uma rede social...inunda-se comportamentos errados e bizarrices porque perdeu-se a essência da interacção humana.
Uma rede social tornou-se num antro destinado puramente ao exibicionismo e isso identifica-se sem precisar de fazer um estudo sociológico nem teses de doutoramento.
Estimula-se o faz-de-conta e a popularidade instantânea onde se valoriza o número de amigos (e seguidores) em vez de ser coisas importantes,basta detectar os sinais através daquilo que emitem nos perfis do qual é um problema grave nos dias que correm.
Os utilizadores que recebem mais atenção e mais poluem,geralmente são aqueles que se enquadram nestas categorias:os de assuntos superficiais/reciclados,boémios,pessoas fúteis,selfies,famílias/casais,narcisistas,grupistas,vulgares,
pobres analfabetos,lançadores de indirectas (alarves),parvoíces corriqueiras,ricos materialistas,modas fitness e ostentação de estatuto.
Os extrovertidos armam-se em famosos expondo a vida como se fosse um reality-show,ou seja,não costumam ter filtros nas pegadas e "morrem" se não aparecerem...todo este fenómeno a que se está a assistir é proveniente da extroversão que origina foleirice e brejeirice desmedida.A atracção principal deles dentro das plataformas digitais é a exaltação de egos e vaidades.
Quem é pouco expressivo tem mais vantagem em coleccionar amigos e os exibicionistas são fãs de marcas,autores,artistas pós-modernos,páginas bacocas de entretenimento,figuras públicas,"gostam"/divulgam serviços de marketing e vendas,seguem grupos de discussão,visitam países/lugares,interessam-se por romances de cordel,excertos parolos e gostos vagos e impingidos;eles só aderem meramente por motivos básicos e não com outros intuitos,ainda por cima são pessoas cuja presença online não é assídua por serem ocupadas em termos profissionais e não terem tempo para se dedicarem ao espaço.
Gente que se aproxima do narcisismo também são logo notadas ou então arranja-se desculpas esfarrapadas para não comentar as fotos quando não lhes agradam,ficando intimidados:é uma regra predominante bem como frases reproduzidas às carradas na descrição ou no perfil.
Esse tipo de utilizadores ganha aprovação com facilidade (dantes era um desafio da adolescência,agora são os adultos que compensam o que não puderam ter enquanto jovens andando com esse complexo),o resto passa despercebido.
Depois há aqueles que adicionam e falam só com os que conhecem pessoalmente na realidade...quer dizer,isto é algo lamentável e absurdo!!!É suposto um adulto ter capacidade de discernimento,pois uma rede social não é para ser tão redutora senão está-se a criar ilhas isoladas e esta situação é escabrosa.
Alguém desses não tem noção da dinâmica e quase seguramente que os discursos são tacanhos.
A sociedade não deve normalizar aquilo que é artificial,por exemplo:quanto mais "amigos" pescar no FB mais hipóteses tem de ser bombardeado de "gostos" e de merecer elogios,factor preferencial desta cultura exclusivamente visual onde se celebra a imagem individual,a chamada iconofilia contemporânea.
Um utilizador de concorrência nula não se pode afirmar,é preciso ter uns traços favoráveis para o perfil manter-se activo em "gostos" e comentários só dessa forma se consegue,se não não se tem o direito de receber nada das amizades por não se simpatizarem com pessoas foram do comum...este código social gera um fosso abismal e cria um sentimento competitivo de rotulação;é uma atrocidade que não devia ser alimentada porque é negativo e incentiva à inferioridade.
No fundo,cada um de todos os tipos de exibicionistas compõem uma nova espécie de tribo digital que são preconceituosos e discriminam o que é diferente deles!!!São indivíduos com um nível baixo de evolução natural.
Alcançar o pedestal por vias banais (ou através de "gostos" comprados caídos às centenas) é uma grande desonestidade que dura há quase uma década revelando falta de integridade e por vezes ofendem-se com críticas ou aqueles que ficam histéricos quando alguém descobre alguma publicação pessoal exposta na internet:é normal,pois eles dão a possibilidade dos outros verem e de procurarem sem autorização,os demais não têm a culpa!Além de serem um autêntico tédio,eles são arrogantes sem nada para oferecerem,só procuram ser idolatrados (alguns são semi-celebridades).
Esta é a plena época abominável de filosofias de algibeira do qual a maioria se convenceu de ser assim,da ditadura do politicamente correcto,do crime-pensar e do deixar-se levar.No entanto,apregoar este ideal deturpado é extremamente perigoso tanto para a auto-estima quanto para a mente!
Os utilizadores pouco participativos não produzem nada,são parasitas das plataformas que tornam o ambiente "insuportável".
É preciso moldar as mentalidades com clareza e coisas significativas,as aparências são efémeras caso contrário,por si já indica que vai haver indivíduos desprovidos de pensamento próprio:deve-se ter um grau de compreensão para saber que não pende só para um determinado alvo,aí é injusto.
O espaço jamais foi concebido para estes fins desprezíveis e sim para ser livre de conviver,ter um suporte aos solitários,um conforto,alguém à distância para animar,serve para comunicar com terceiros e até manifestar opiniões espontâneas.O reflexo do perfil relacionava-se com a personalidade do autor e não era colectivo a tirar fotos para confirmar ao mundo que esteve com fulano e beltrano envolvido numa actividade patética qualquer,fazendo da partilha um espectáculo em vez de aproveitar o momento e frequentemente nem se possui contacto nem confiança com esses elementos!Trata-se de uma questão de bom-senso:se não se cruza na rua nem se estabeleceu vínculos duradouros,é escusado expôr fotos de grupos a fingir ser amigos só para exibir que se está na companhia de alguém...é uma fragilidade inconsciente e não uma lembrança a ser registada.
Convém repensar no modelo transmitido,a impressão dada é a de que não se encontra conteúdo porque a tribo digital da banalidade impera por todos os recantos da internet sob diversas maneiras,não contribuindo em nada e desempenhando um papel sem credibilidade.
Terminando esta publicação:se a cibercultura é visual,vai-se sofrer com a ignorância intelectual.

sábado, 23 de junho de 2018

Trabalho não é felicidade

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O tópico desta mensagem é sobre trabalho.
Há uns tempos,surgiu um artigo de imprensa a falar que trabalhar dá felicidade do qual discorda-se absolutamente.
Ora o título não está de acordo,baralha a noção do leitor em relação à definição actual de trabalho,metendo a psicologia ao barulho de modo a suavizar,induzindo alguém a servir o sistema.
Passando ao desenvolvimento,o texto suscita um debate interessante e encontra-se dividido em duas partes:o desemprego e a má gestão,levando a uma reflexão.
O primeiro parágrafo é contraditório pois cai-se na rotina e monotonia,trazendo raramente um sentimento de pertença e inclusão a uma organização pelo que não há fundamento para fazer tal afirmação.
Uma ocupação é diferente de trabalho e aqui a lógica está misturada!Nenhum trabalho do mundo até mesmo se for de sonho,é sinónimo de dignidade,isso tem a ver com os valores,decência e princípios individuais sendo que a ideia já está ultrapassada apenas é uma obrigação que dá sustento e ter uma ocupação é uma actividade feita por prazer sem receber nada em troca.
A psicóloga está enganada.Ela no início usa esse argumento para encobrir o desfasamento da realidade logo é errado dizer que dá saúde,comparando o ser humano a uma máquina orgânica.
Certamente que o estudo deve ter sido encomendado para os ignorantes andarem desesperados a desempenharem funções para o agrado dos superiores.
O artigo goza com as pessoas reduzindo a um ser autómato e dependente,por exemplo,os turnos sugam a energia e os empregos de baixo rendimento por norma nunca dão bem-estar,eles vão pelas fracas qualificações e capacidades cognitivas...tudo provém da falta de profissionalismo e da coordenação das chefias,é preciso combater o problema das hierarquias impingindo um código ético nas empresas.
Isso aí é tendencioso porque só foca em profissões mais formais onde existe conduta em vez de ser num termo abrangente:deve-se interpretar atentamente para descobrir que não é novidade.
A motivação ganha-se através de iniciativas,avaliações e inquéritos de satisfação mas no geral o que dita tudo é a vontade das equipas,ou seja,um ambiente acolhedor gera produtividade e a liderança é melhor.
O contributo publicado não comprova nadinha!É um cliché que infelizmente ainda prevalece.
A psicologia do trabalho explica o básico para compensar a falta de perspectiva laboral de muita gente alheia a este facto...não é suposto dar razão só por ser uma psicóloga a falar:um bom emprego é aquele que tem uma direcção competente e por outro lado são poucos os que adquirem esta experiência,o excesso de trabalho também não deve ser normalizado.
Não é preciso esclarecer esta questão com alguém que ocupa uma posição de poder,a sociedade simplesmente não absorve em ser importante buscar alguma mudança no regulamento!
É escusado procurar por aí uma entidade que preste,pois para ter prestígio,depende do nível da empresa.
Resumindo:a culpa é do capitalismo.

sábado, 9 de junho de 2018

Parentalidade humana

Saudações mórbidas!
Esta publicação é sobre autocontrolo.
Recentemente surgiu uma notícia a propósito de uma escritora dinamarquesa que lançou um livro a falar da parentalidade nórdica.
Começando pelo título,ser bem-sucedido infelizmente não tem nada a ver com autocontrolo pelo menos por enquanto.
Ela primeiro devia se informar e estar de acordo com a definição do país porque está relacionado com dinheiro,em ter um estatuto desde cedo,ser um ambicioso,ter cursos/formação,fazer faculdade,tirar licenciatura,ter uma carreira e até algum poder financeiro e não valores de resiliência.
Nessa entrevista,induz-se um conceito totalmente errado embora se tenha razão só depende da cultura.
O livro espécie manual de instruções não é novidade,simplesmente apela à responsabilidade parental de fortalecer os filhos psicologicamente fornecendo uma base ao leitor com dicas sobre como orientar no melhor sentido e os segredos de educação dos dinamarqueses.
O artigo lembra de que é preciso desafiar para lidar perante as adversidades...não é preciso ser entendido na matéria para saber o básico!
Por cá há um tremendo atraso e passa-se o oposto:as crianças andam fechadas dentro dos infantários,creches e escolas e lá se estimula a serem independentes e a brincarem no exterior...o sistema de ensino ainda formata rebanhos e não permite esta abertura,não prezando muito por desenvolver essas qualidades.
Neste país há uma falta de noção de ser importante e não há reconhecimento dessas características:as competências não-cognitivas são algo normal que não tem de ser exaltado,isso está longe de ser visto como a chave do sucesso.
Alguém sem autocontrolo um dia vai-se dar mal na vida e tornar-se conflituoso,a resiliência desempenha um papel fundamental no ser humano a fim de prevenir problemas de convivência graves a longo prazo...é preciso descobrir de ser a raíz do comportamento.
Ninguém imagina que ser bem-sucedido se trata de gerir emoções,muito menos usar um mecanismo de defesa em determinadas situações,por exemplo em casos de ameaças e constrangimentos:acciona-se um alerta no cérebro;ensinar a se controlar é uma lição valiosa e sólida tanto quanto a inteligência.
A notícia é clara e concorda-se de que através da motivação,concentração,dedicação,empenho,luta e persistência aprende-se a resolver autonomamente,a respeitar os limites e a ter coragem do qual socialmente é positivo mas para se pensar dessa forma,requer evolução de mentalidades e não é fácil para quem se pauta pelo materialismo e uma dose de conformismo!!!
Do outro lado,estranhamente não se promove esse livro...como é que se vai vender a obra?Neste país o público-alvo que vai adquirir um exemplar,são os profissionais da área educativa,psicólogos,pedagogos,psicopedagogos,educadores e professores porque no geral não está interessado em utilidades e certamente depois lá no consultório eles vão aproveitar para disseminarem as ideias como se fossem grandes sábios em vez de referirem a proveniência para lerem os conselhos...é uma questão de manter a sanidade mental treinando o autocontrolo.
Há mais uma dúvida que também causa confusão:se o livro não pode ser associado a nenhuma nacionalidade,porque é que se chama parentalidade nórdica?Neste aspecto é controverso!Nas entrelinhas,os dinamarqueses estão-se a impingir como modelo a serem seguidos quando no fundo o tema frisa-se pela universalidade.
A legislação do trabalho é diferente e a escritora não pode comparar!Esta geração de pais portugueses não têm estrutura moral,a não ser que ela recomende o guia aos familiares dos pupilos do exército do colégio militar,aí serve perfeitamente e  eles chegam a receber medalhas e insígnias de mérito sendo que iria ter êxito!!!O estilo de vida levado influencia a sensibilidade pelo que não há essa percepção.
A resiliência é meio-caminho andado para criar um adulto consciente que poucos estão dispostos a construir...a frustração e a arrogância são sinais de uma pessoa instável.
Concluindo,as capacidades de autocontrolo são o equilíbrio do ser humano antes da racionalidade.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Currículo ideal

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O tópico desta mensagem é sobre o que não incluir num currículo.
Através dos resultados de pesquisa obtidos,chega-se à conclusão de que colocar os hábitos dos tempos livres do candidato e os links das redes sociais são uma questão controversa contudo discutível.
Daquilo que foi captado,tudo indica pontos positivos e a favor.No entanto,foi deparado um artigo que aborda esse lado compreensível.
Ora o problema é que o voluntariado é um trabalho não remunerado e ao contrário do que é dito,não conta como experiência profissional!É lógico que possui uma série de vantagens,entre eles,a pessoa desenvolve melhor,há inter-ajuda e cooperação,ou seja,aptidões básicas de quase todos os empregos.Apesar disso,é escusado só para alongar a candidatura:deve-se ter o bom-senso de que não é o voluntariado que vai impressionar o recrutador.
Se ele estiver interessado nos hobbies do candidato,que pergunte no dia da entrevista porque esses requisitos revelam a pessoa a nível social e pode ser mal-interpretado como sinal de irresponsabilidade e de falta de empenho na procura de trabalho...um cv tem de ser incisivo e não repleto de informações irrelevantes.
Deve-se ter a noção de que coisas confidenciais são para serem mantidas longe das entidades recrutadoras e para se ser seleccionado não é esse critério que vai cativar:um currículo tem de ser preenchido com o que for adequado ao cargo e relaciona-se com ética,seriedade e credibilidade sendo que jamais deve perder a essência.
Quando ainda é curto e há pouco a salientar,convém praticar alguma habilidade antes de iniciar um percurso profissional realçando as capacidades para essa área a concorrer e não com detalhes excessivos,até porque na maioria das vezes o cv acaba arquivado ou no lixo por não estar de acordo com as exigências da empresa.
No que concerne aos links das redes sociais,são a pegada virtual e também não se aconselha exibir.
Um currículo é um documento formal e não um panfleto de publicidade personalizado!A ideia vale para vagas em ambiente digital e intelectual,quando se pede portfólios online,aí é uma competência necessária e as configurações devem estar ajustadas,senão é incompatível com outro tipo de emprego.
Ao constar os perfis,já dá o direito do recrutador saber desse candidato,o que na verdade é pouco comum de acontecer,pois eles não têm tempo de analisar as centenas de candidaturas a receberem na base de dados da empresa...não faz sentido referir os espaços pessoais da internet no papel:disponibilizá-los implica arriscar a privacidade ou mesmo ser ignorado por um emprego desejado.Só quando há fortes hipóteses,é aceitável incluir.
Pode-se fugir do currículo convencional se for enviar para uma agência criativa ou para um trabalho do meio artístico porque não substitui um cartão de apresentação,tem de ser algo tolerável à vista dos patrões,o resto são pretextos arranjados de quem não tem conhecimento de causa nem justifica a contratação.
Discorda-se de que as actividades no currículo garantam um trabalho,só se houver uma certeza torna-se numa motivação além disso tem de se evitar expôr algo formatado e não existe um modelo universal de cv...é regra de ouro ser de acordo com a função pretendida.
A generalização existente é perigosa por uma razão:o candidato tem de prestar atenção com aquilo que é veiculado no currículo!Incluir uma ocupação vai baralhar o empregador.A pessoa pode sempre ir envolvendo em experiências,aprendendo novidades e criar uma rotina ao gosto individual de modo a ganhar adaptabilidade.
Essas dicas que circulam são um erro crasso onde os desesperados e distraídos vão reter,as empresas escondem truques e segredos dos quais muita gente não imagina sequer!!!Da perspectiva dos que andam completamente alheios à realidade,incluir por exemplo o voluntariado ou os links das redes sociais à toa,é sinal de ser alguém moderno e acessível ao mercado de trabalho,de estar actualizado consoante os novos conceitos surgidos.
No fundo esse tipo de candidatura é muito idealizado e irreal,os recrutadores não dão importância a essas pistas,o candidato continua a ser um número na lista.
Para terminar,é absurdo determinar um currículo ideal a isso chama-se facilitismo.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Os quatro tipos de blogues

Resultado de imagem para blogging
Saudações sombrias!
Nesta publicação foi resolvido abordar sobre os quatro tipos de blogues mais recorrentes.
Numa breve pesquisa efectuada,constatou-se de que predomina em larga escala quatro tipos de blogues do qual a maioria não sabe identificar e foi notado sobretudo que se deve esclarecer as diferenças devido à falta de informação útil,ou seja,verificou-se que não foi encontrado nenhum resultado a orientar adequadamente o utilizador:circula-se apenas um surto de dicas rápidas (de marketing) para um blogue normal,o que gera equívocos pois as ideias estão misturadas por aí que suscitam confusão a quem não entende disto,donde seguramente absorve aquilo que vai lendo a este respeito.
Desenvolvendo o tópico,chegou a altura de lançar um artigo com uma matéria enriquecedora a definir cada um desses blogues que afloram por essas bandas em força,despertando a consciência de quem pretende abrir um.
Eis então quais são:
blogue de marketing digital
é um blogue associado a um negócio criado por um profissional e serve para promover um serviço (produto/marca) fazendo estudos de mercado e sondagens.Usa-se técnicas específicas para escrever,isto é,os textos devem ser pequenos para não aborrecer,concisos e só se deve dizer o que é do interesse do público porque os consumidores detêm o poder.
Baseia-se em medidas/estatísticas,há uma segmentação por geolocalização,idade,género,interesses,profissão e camada.
Custo-benefício,nos dias que correm,qualquer empresa ou pessoa pode usar as ferramentas disponíveis para atingir o público-alvo dando independência;agilidade na comunicação,dantes precisava-se de ajuda de uma figura intermediária (geralmente uma agência de publicidade,uma produtora de áudio ou vídeo) para espalhar a mensagem nos media...custava recursos humanos,financeiros e tempo.Assim interage directamente com a empresa e o empreendedor pode programar as campanhas e outras actividades pelo "Google adwords" e instalar o "Google analytics".No email marketing,pode-se criar e enviar para a base de contactos,divulgando eventos,novidades e lançamentos.
Há a hipótese de haver uma banalização pelo que o utilizador tem de se certificar que não está a emitir poluição:há que ter uma aptidão para se marcar dos restantes blogues de marketing digital.

Blogue de marketing de conteúdo
O conceito é semelhante ao anterior contudo,este está relacionado com a visibilidade e visa atrair tráfego qualificado para os canais e plataformas onde o utilizador está registado,de modo a aumentar o número de seguidores.O sucesso do SEO depende exclusivamente do posicionamento nos motores de busca e para tal,deve-se investir no design da página e analisar o que pode ser melhorado no aspecto visual e funcional...guia-se por conteúdos modernos,pouco raciocinados e com linguagem acessível que satisfaça imediatamente a atenção dos leitores,um tanto em versão amadora da imprensa sensacionalista e cor-de-rosa levando as pessoas a clicarem inconscientemente em títulos apelativos para disparar nas visualizações e subir no ranking do top individual.
Consiste em cultivar coisas típicas de eterna juventude,dá-se azo a preferências impingidas (e aprováveis) socialmente,cultiva-se coisas sem um pingo de imaginação nem jeito e a dizerem o óbvio por dizerem.A regra é praticamente aguçar a curiosidade para fazer a alegria dos adultos imaturos e sem neurónios admirar o conteúdo lançado que na verdade são temas batidas à exaustão e replicadas pela internet em vez de surpreender com algo fora do habitual.
Existem vários meios a serem usados para este marketing,a começar pelo blogue - as mensagens neste formato é o mais difundido desde os primórdios;publicações de vídeo - este formato tem um crescimento exponencial na última década;infográficos,podcasts - o formato áudio é ideal para dispositivos móveis;pode-se fazer apresentações web em slideshare de todos os tipos e as webinars que são apresentações e palestras em vídeo excelente para aprofundar em algum assunto.
Primeiro o utilizador tem de ir condensando a aprendizagem neste âmbito através de cursos online/presenciais,workshop,blogues,portais,livros,e-books,eventos,congressos e networking.

Blogue de influência
É o mais apregoado pelo mundo blogosférico.
Aposta-se na imagem pessoal,é regido pela popularidade e pela vontade da pessoa ser uma semi-celebridade virtual.
Fala-se sobre assuntos corriqueiros,dá-se destaque a coisas insignificantes,insufla-se o ego do "influenciador" (um oportunista) a emitir no ar discursos cheios de palha e no fundo não percebem de autenticidade,ou seja,a ideia deles é comporem nichos e se promoverem sem acrescentar nada,havendo uma pequena tendência para transformar numa carreira.
A pessoa acha-se um intelectual culto por mencionar frases,excertos e citações patéticas,recicladas e básicas de escritores/autores pós-modernos duvidosos que também não valem lá nada de especial nem sequer trazem nenhuma novidade aos leitores porque não se vende obras literárias construtivas!Os "influenciadores" no geral são licenciados a partilharem histórias quotidianas e a seguirem correntes idealistas de personalidades reconhecidas de modo a ocultarem a incapacidade cognitiva:é uma estratégia para não transmitirem a reputação de figura inculta e de não desiludirem os fãs.
Eles não têm nenhuma lição a ensinar,abominam críticas,são arrogantes e há competitividade neste ramo.
Um "influenciador" digital é alguém naturalmente exibicionista a brincar ao faz-de-conta.Alguns chegam a ser convidados ocasionalmente para rubricas de imprensa ou estabelecem parcerias com marcas e o objectivo deles é alcançar um estatuto para conquistar a audiência.

Blogue de comunicação
É a forma comum de expressão de qualquer anónimo.
A plataforma é o espaço de escrita digital do autor onde se expõe o pensamento e as opiniões à comunidade de bloggers,gera-se informação,serve de fonte para auxiliar numa determinada área,inspirar,produzir conteúdo original e espelha sentimentos.
O utilizador tem de formular uma visão própria daquilo que vai escrever,ter gosto para manter e predisposição antes de aderir à blogosfera.
Um blogue de comunicação normal é o reflexo do autor:os relatos fornecem pistas e revelam o perfil.
Por ser livre,não há nenhuma preocupação,critérios a serem cumpridos nem obedece a nenhum padrão,portanto as actualizações são esporádicas,ao contrário do marketing que não se deve deixar parado por um longo período e requer um planeamento prévio...aqui é mais abrangente e não há uma frequência exacta do ritmo das publicações:isso é muito subjectivo!!!

Feita a explicação,cabe ao utilizador acompanhar a evolução a fim de evitar distorções entre os quatro tipos de blogues.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Acerca dos trabalhos de grupo


Resultado de imagem para trabalho de grupo
Após uma longa ponderação,resolveu-se debruçar sobre este tópico pouco aberto.
Numa breve constatação,aquilo que foi retido é escasso e não revela a quantidade de desvantagens dos trabalhos de grupo.Através de uma pesquisa efectuada,da informação disponibilizada não se obteve um resultado que aborde com uma visão concreta acerca deste tipo de avaliação.
Chegou a hora de esclarecer a propósito dos argumentos inválidos a respeito dos trabalhos de grupo,ainda não existe consciência dos pontos negativos e há milhentas razões para tocar nesta discussão.
Um trabalho de grupo escolar abrange inúmeros problemas porque aprende-se pouco,não se estimula o intelecto e implica mais colaboração e esforço.
Desenvolvendo a mensagem,discorda-se absolutamente de que traz benefícios.Os professores têm uma lógica errada e esse é um critério positivo,do qual é absurdo,pois trata-se de uma imposição,transmitindo a ideia de ser mais aceitável do que feito sozinho,de prestígio,porém é preciso compreender de que não funciona assim na prática e que a norma de um grupo é chegar a um consenso para haver sintonia.
Eles por vezes mandam algo fácil que dava para fazer individualmente simplesmente para não cansarem a vista a corrigir cada aluno,outra hipótese é servir para compensar as notas...por vezes é uma estratégia para ocupar os curiosos num determinado ponto da matéria deixando em auto-gestão,é uma exigência circunstancial onde se conta a participação pois está-se dependente.
Eis em seguida as desvantagens dos trabalhos de grupo:
1 - uns elementos destacam-se e outros ficam anulados;

2 - a competição coloca em risco o trabalho;

3 - sujeita-se a atritos;

4 - os alunos aproveitam para conversar e entreter;

5 - há atrasos no cumprimento de tarefas estipuladas devido à irresponsabilidade/conformismo;

6 - há a propensão para ser desequilibrado;

7 - há distracção;

8 - o líder distribui conforme no que o colega for melhor e no final junta-se tudo,isto significa que nem sempre sai como deve ser;

9 - baseia-se na partilha e depois selecciona-se os bocados para compôr o trabalho pedido;

10 - há um prazo de entrega num curto espaço de tempo (pressão);

11 - precisa-se flexibilidade;

12 - processo lento;

13 - o impasse obviamente é constante;

14 - a actividade fica reduzida;

15 - o aluno não está livre de manifestar opiniões porque precisa de ser aprovado por todos;

16 - há a possibilidade de haver um conflito de ideias que dá um mau ambiente;

17 - não desperta o interesse;

18 - ao contrário do que é incutido,não se desenvolve nenhuma capacidade:um é o "burro de carga" e os outros fazem "palha para burro comer";

19 - se for um projecto extenso a ser executado,o professor deixa nas mãos dos alunos e não orienta no que é fundamental

e finalmente,o número 20 - descrever por palavras próprias o tema atribuído também é outra dificuldade dos grupos.

O professor decide formar com elementos opostos porque acha que os alunos vão puxar uns pelos outros quando no fundo custa a ser elaborado...eles só vão estar concentrados se forem produtivos.
Da perspectiva do docente,prepara futuros cidadãos em contexto profissional induzindo um leve conceito de submissão que não corresponde com a realidade,moldando a percepção nas salas de aulas e isso tem de ser quebrado e não valorizado!!!
Por outro lado,é importante salientar as vantagens:
1 - por ser colectivo,há uma circulação espontânea de informação;

2 - estuda-se mais rápido;

3 - a busca de motivação torna-se eficaz;

4 - deve-se ter afinidades para alcançar o objectivo

e finalmente,o número 5 - incentiva à interacção.

Culturalmente é preferível um trabalho em ambiente corporativo em detrimento de um menos social:é um padrão estabelecido,ideal para quem não usa o cérebro e é desprovido de talento.
Há um preconceito não assumido,ou seja,suaviza-se dizendo que vai ser normal na maioria das carreiras:há que explicar que é uma convenção e que no geral as empresas sofrem de uma grave falta de compromisso ético...esse modelo tem de ser repensado pois não representa nenhuma qualidade.
Seja uma apresentação oral ou por escrito,um trabalho de grupo requer coordenação,não dá autonomia ao aluno e é limitador.Essa filosofia jamais deve ser tomada como uma verdade inquestionável,está ultrapassada e um professor não detém conhecimento suficiente!!!
Hoje em dia muitos não têm o hábito de redigir textos,de saber estruturar,encadear nem sequer noção de encaixar no sítio!Os trabalhos costumam ficar incompletos,vagos e os erros ortográficos são um pormenor em alunos que supostamente deviam estar num patamar de compreensão adequado.
Um trabalho de grupo tem baixo impacto a contrastar com o individual que tem originalidade,fiabilidade e sai organizado porque o aluno pensa e analisa sem ajuda...a emissão de uma série de ideias em simultâneo é nocivo e a instabilidade é frequente.
Em conclusão,um trabalho individual ganha muita vantagem em relação a um colectivo onde o desempenho é rasco.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

O perfil do docente receptivo

Nesta publicação,vai-se dissertar acerca de um tipo específico de professor/a pouco comum de se encontrar nas escolas.
Há uns anos,lançou-se uma mensagem semelhante onde foi descrito os 9 tipos de professores mas entre todos,o segundo dá para tecer uma longa tese.
Um docente receptivo aos alunos não se apanha por aí.Geralmente é alguém contratado cuja maneira de dar as aulas é menos monótona e formal:é leve e diversificada que capta a turma e que consigam ter positiva à disciplina.
Cativa os alunos pela imagem,isto é,pode ter atributos que sobressaem e são joviais.
Esse tipo de professor,é aquele com perfil de amigo mais velho no entanto não é como parece.
Quando há um/a professor/a acessível aos alunos,os jovens sentem-se à vontade para falarem e desabafarem por vezes fora das aulas,porém eles são mais chegados ao grupo de alunos sociáveis,aqueles que costumam contar tudo até problemas pessoais,procurando sempre alvos fáceis de convencer para ganhar aprovação e tirar uma certa vantagem que com os restantes não é possível,ou seja,eles ficam intimidados de criar vínculos andando com discursos hipócritas (falsos-moralistas) para encobrirem a falta de empatia...o intuito é insuflarem o ego:eles aproveitam-se da imagem para ter poder junto dos que não têm uma estrutura moral. 
Os alunos que fazem amizade na escola com eles não são confiantes,são jovens perdidos entre eles,sem referências e frequentemente pedem conselhos para se orientarem,principalmente no campo sentimental:o/a professor/a envolve com esses alunos preferidos,reproduz clichés e o parvo do aluno acredita mesmo se dizer coisas erradas por não saber distinguir o duplo papel.
A maioria dos professores não têm sensibilidade nem experiência e depois acham que têm autoridade suficiente para falarem de coisas que nem compreendem e andam a moralizar alunos que talvez não mereçam ouvir nada daquilo...a adolescência já é uma fase complicada de lidar,um amiguinho desses vem agravar a situação que só esperam ouvir de alunos mimados e desprovidos de valores,elogios como:"obrigado o/a professor/a é muito fixe","quem me dera ter um amigo assim para confiar","gosto muito do/a professor/a é bom/boa para conversar",etc.São de carácter narcisista.
Além de apresentarem uma conduta anti-ética,eles estão a causar discórdia na turma pois estão a ser injustos com os alunos.É uma forma de provocação!!!Se fosse verdade,nunca iria acabar por classificar os alunos de melhores e piores (em termos de participação/convivência).
Esse tipo de professor/a amiguinho/a com quem se pode ser afável igual a um psicólogo,não são inclusivos,pelo contrário,são cruéis e péssimos modelos a serem seguidos porque simplesmente não faz sentido serem assim com alunos normais,a não ser que seja numa turma problemática,aí é diferente e deve ser selectivo/a.
Eles arranjam um pretexto ou caçam defeitos como desculpa esfarrapada quando se sentem ameaçados ou um aluno não lhes agrada,rejeitando ou culpando de algo que aconteceu...no fundo um docente com esse perfil,odeia ser criticado e discrimina alunos inofensivos.São pouco evoluídos e carecem de formação e bases sólidas para lidar com adolescentes.
O professor conselheiro é uma autêntica ilusão!O aluno tem de ser privilegiado para receber a atenção e esclarecer dúvidas e assuntos próprios da adolescência porque se não,eles se incomodam (por não terem o mesmo costume de falar com outros alunos) e no fim favorecem as notas dos ditos extrovertidos.
Um docente trabalha com jovens,logo um perfil destes não se deve limitar a ensinar e ir embora:é preciso conhecer primeiro a dinâmica da turma,identificar se há elementos agressivos,passar confiança aos distantes,respeitar o feitio de alguns e evitar ferir susceptibilidades,pois não se trata de gente adulta!!!O elo é indispensável a fim da relação entre o/a professor/a amiguinho/a e o aluno ser funcional.
Ora a questão é discutível devido à hipótese de ser um truque o que leva a gerar más-interpretações da parte dos outros.
Eles puxam a amizade para os alunos irem às aulas e gostarem naturalmente dessa disciplina,só não têm o direito de "dar corda" a alguns:a idade de crescimento é desafiadora e há uma dose de curiosidade à mistura do qual esse tipo de professor não está preparado para responder às  várias perguntas adversas por falta de opinião/visão...enfim,são parasitas dos alunos. 
Na adolescência,há uma necessidade típica de pertença,de ser apoiado e ouvido sem problemas por uma pessoa mais velha que dificilmente estão disponíveis...o docente receptivo tem de ver até que ponto é aceitável determinado comportamento,não esquecendo que eles são imprevisíveis,isto é,a proximidade estabelecida não pode ser comparada igual a alguém maduro!!!Os alunos sociáveis e frágeis da cabeça vão trocar impressões porque não têm muito auto-controlo e quem for mais abusado,também bajula meramente para satisfazer o ego e ser bem-visto na turma...é uma espécie de idolatria seca e bacoca.
Neste caso,o adolescente deve tentar ser imparcial pois por mais fixe que seja,é um superior hierárquico!Ele pode mudar de ideias a qualquer altura e aí os alunos vão ficar baralhados.
Este tipo de docente actualiza-se de novidades sem estar à frente dos alunos,acompanham as conversas,entretêm com as suas histórias para o ambiente não se tornar pesado e têm filtros como os outros...portanto,este "faz-de-conta" é apenas um pormenor.
O adolescente tem de ser esperto e detectar se o amiguinho é receptivo a todos ou é invasivo e antipático com alguns:se for incoerente,pode ser uma estratégia usada para sacarem informações e comunicarem ao outro professor na sala de professores (ou a terceiros).Com os elementos reservados e distantes da turma eles sentem que não precisam criar elos por acharem que não estão interessados e se desenrascam bem (nas aulas ou em outros aspectos). 
Como desempenham um papel estrito,têm a responsabilidade de interagirem na prática e não teoricamente!Eles não podem se centrar nos grupinhos sociáveis  e bajuladores para darem confiança e fazerem amizades e sim começarem por dar o exemplo de um docente ideal na escola.(são as ovelhas ranhosas da equipa de professores!) 
A maioria dos jovens desta geração têm pais moralmente incultos e permissivos,um/a professor/a desses vai ser obviamente uma figura/guia para eles se espelharem ou uma compensação daquilo que não têm na vida deles.
De uma perspectiva profunda,um docente receptivo é duvidoso por uma razão:uma turma é uma micro-sociedade e eles não devem ter lá noção que deve ser coesa e não pode haver conflito,muito menos por causa de um professor atraente e que tem uma linguagem acessível e a proximidade não deve ser dirigida só aos extrovertidos que por norma já têm facilidade e são fingidos (eles têm um círculo de amigos do qual ocultam e não têm o hábito de puxar conversas com tanta espontaneidade como fazem com o /a professor/a amiguinho/a). 
Se por acaso um adolescente apanhar um professor amigo dos alunos,tem de pensar duas vezes antes de ser prejudicado:se não for afável nem se simpatiza com todos,então o melhor é "ficar com um pé atrás" e avaliar mentalmente;ele/a deve ter consciência do impacto do duplo papel na escola,ao invés de debitar conselhos corriqueiros para alunos superficiais!Além disso,o docente narcisista tem frequentemente dificuldade em ser respeitado. 
O aluno não pode achar que é o único a elogiar,eles têm mais turmas onde todos dizem o mesmo.
Quem tem esse perfil,tem de ser acessível a todos os elementos para o vínculo ser retribuído (e não o oposto)...não se percebe qual é o receio,até porque iria subir na reputação;sinceramente,não custa arriscar e acumular competência.
Um docente receptivo é raro de se apanhar nas escolas.Por conseguinte,tem de ser praticamente um rumo e não pode só meter conversa ou influenciar alunos preferencialmente sociáveis,vai contra a regra.
Resumindo:um/a professor/a tipo irmão/a mais velho/a se não for justo/a,é uma armadilha perigosa reflexo do preconceito enquanto indivíduo social.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .