quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Acerca da informação falsa

Saudações arrepiantes directamente cá do canto!

Neste tópico vai-se injectar um antídoto contra a praga da informação falsa.
Numa breve pesquisa efectuada,praticamente não foi encontrada matéria disponibilizada e os resultados obtidos apontam para a definição geral.Constatando,a informação falsa é uma temática na ordem do dia e para comprovar,tropeçou-se em dois artigos:o primeiro intitula-se "Fake news" e o segundo "Pensar antes de partilhar",pelo que discorda-se plenamente.
Ora tecendo uma dissertação,vai ser acrescentado mais umas linhas que não vêem lá abordadas.
Para começar,a desinformação afecta a comunicação por isso o papel interventivo é fundamental para não corromper a democracia.
O primeiro artigo foi feito a pensar nos estudantes por serem o alvo principal mas vale para qualquer pessoa!
Aquilo que o vídeo apresenta é um trabalho que pertence aos jornalistas e não ao cidadão digital...prevenir é melhor que remediar e investigar já se tornou num hábito importante a ser adquirido no âmbito das competências virtuais.
Eis agora a protecção contra a desinformação obscura.

Há títulos que podem ser "clickbaits" para acumular "gostos" e subir no ranking,não tendo nada a ver com a notícia.
As organizações e iniciativas de verificação de factos,apesar de estarem associadas à imprensa,não costumam ter visibilidade,funcionando como agentes intermediários entre o cidadão e a notícia,atenuando as suspeitas.Em outros casos,são programas instalados com um bot automático a executar as ordens mandadas ou então uma equipa de jornalistas que detectam a veracidade da história:se fossem competentes deviam ser entidades licenciadas!
Os sites de jornais compactuam porque se não não podem editar certas notícias de maior interesse,assim o leitor percebe se os factos estão dentro do autorizado,de serem fiáveis ou de uma brincadeira através dessa avaliação,poupando tempo aos redactores.É um recurso inútil para os que estão fora da área profissional.Por exemplo,o "Polígrafo" tem uma escala com sete níveis de classificação dos factos...é impressionante!!!
Quanto aos preconceitos,aí é complexo:há juízos formados devido ao prevalecimento de estereótipos,outros por baixas capacidades críticas e outros movidos por emoções,portanto basta ser imparcial sobre determinadas notícias na altura de analisar.
Um pormenor:o número de seguidores de uma página informativa não dita se o site tem credibilidade ou se está condenada ao insucesso,essa ideia está totalmente ultrapassada.
No vídeo não afirmam que só os media independentes é que precisam de apoio e de financiamento,do contrário é mentira!!!
Um facto curioso:eles esqueceram-se ironicamente de referir acerca dos direitos de imagem,justamente os jornalistas que não devem ignorar a peça de ouro das notícias!!!
O redactor tem de analisar se a dita foto pode ser publicada e é permitida a livre utilização ou é paga,para não gerar problemas de uso indevido como muitas vezes se sucede ao ler notícias...há um código estabelecido a cumprir e não é tão simples por causa dos prazos curtos de entrega à redacção mas compensa para não andarem a repetir frequentemente as mesmas imagens,com o intuito de não se esforçarem nem de se chatearem com a visualização!!!Inconscientemente passam a ideia de serem sensacionalistas:este é o erro crasso que se comete ao elaborar um artigo de comunicação social...uma imagem deve ser previamente vista antes de editar um artigo no meio jornalístico para se certificar de que é aceitável (ou pelo menos compatível) e não com artifícios e cheios de modificações.À semelhança dos dados a montar,existem directivas cujo enquadramento devem ser legais e não resolvido às "três pancadas",se não o texto deixa de ter credibilidade;por norma os redactores armazenam imagens clichés,populares e impactantes para facilitar a emissão,despachando e evitando irem caçar aos depósitos de fotos...este é o motivo pelo qual surgem imagens de padrões similares nos diversos veículos,pior sendo o peso do conteúdo da notícia!!!O leitor deve verificar se a imagem usada corresponde com o teor da notícia,se é actual,se foi retirado de um banco de imagens gratuitas ou se foram cedidas para tal,pois a foto tem de acompanhar aquilo que se está a disseminar ao público:se for uma mera ilustração,o redactor deve citar a fonte por uma questão não só de princípios como também de coerência e se for possível,o nome do autor!Cabe ao cidadão digital aceder ao "Google images" para descobrir com nitidez as pistas da imagem pretendida,identificando se a imagem online foi expressamente autorizada para circular na imprensa.
A hipótese é a de terem omitido esta parte propositadamente:a concorrência de uma notícia pauta-se logicamente pela imagem no cabeçalho e o título é suposto ser um apelo à leitura e não para outros fins...aí está o segredo da autenticidade!

No que concerne ao "Pensar antes de partilhar",é errado comparar uma publicação às cores do semáforo:se algo é privado,é para manter guardado com a própria pessoa e não para meter na internet.Se representa uma ameaça,porque é que precisa ser exposta?Aproveita-se para frisar de que não há diferença entre privado e íntimo!!!
A distinção entre vida offline e online depende sobretudo do tipo de perfil do cidadão digital:existem internautas mais vulneráveis que outros...nem sempre tudo é assim tão linear como se refere,existem personalidades divergentes.
O ideal a ensinar a alguém são os filtros:servem para qualquer domínio e são infalíveis...convém ser prudente de modo a garantir uma boa sanidade virtual.Além disso,cada internauta é responsável pela informação fornecida.

Quem mais deveria saber,lastimavelmente despreza este "antídoto" poderoso:buscar informação de qualidade é uma arte que poucos dominam e consomem...exige paciência e empenho.
Há que reconhecer a seriedade da informação no desenvolvimento de uma sociedade futura e de que online nem tudo é como parece no momento offline...existem obstáculos à mistura,incrível falta de bom-senso e por aí em diante:a lista das nocividades é longa em ambos os casos.
Finalizando:abrir discussão é o único rumo a tomar porque esta actividade é mentalmente habilidosa.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

A definição de autoajuda

Esta mensagem vai ser uma dissertação a propósito da definição de autoajuda.
Numa breve constatação,não foi obtida matéria disponibilizada a incidir nesta temática,no entanto surgiu um artigo a despertar este tópico.
Explicitando acerca do que se trata,apesar de andar na ordem do dia,sujeita-se a conflito de definição.Fomentar este assunto está-se a tornar fundamental,contudo a abordagem deve ser delicada porque o desenvolvimento pessoal é uma área abrangente.
Ora para começar,discorda-se parcialmente por causa daquilo que eles sugerem:no texto está mencionado de que o psicólogo recomenda leituras,algo absolutamente abominável!!!
Um livro não substitui o papel interventivo de um terapeuta,nas mãos de uma pessoa sem bases é prejudicial,além disso é um paradoxo,a não ser que o paciente venha com problemas recorrentes,aí sim é benéfico ler livros de autoajuda.Nos romances sinceramente,investir nesta literatura para se motivar só podem estar a gozar:desde quando um género fictício retrata um relacionamento?Os romances são um escape onde a história contada é irreal e as personagens não têm defeitos,sendo uma grande loucura!
Desenvolvendo,o artigo é excelente sobre a aplicação da psicoterapia.
Aderir a livros de autoajuda à toa revela uma falta de noção generalizada onde é suposto guiar para o processo de cura.A autoajuda só tem valor quando a pessoa é inteligente a nível emocional e sabe usar a favor,do contrário serve para fabricar legiões de carrascos de ideias vazias e desprovidos de ética:os psicoterapeutas notam o aumento do desespero do público pela busca da felicidade e do bem-estar e depois aproveitam-se desse fenómeno para editarem livros psicoterapêuticos que não levam a lado nenhum e são sem dúvida a fachada deste século!!!Sem maturidade psicológica não se pode evoluir sozinho,a autoajuda deve ser feita de forma consciente e com acompanhamento profissional para dar o efeito desejado,pois associa-se à abertura de espírito.
A literatura de autoajuda é uma forte condicionante para as sessões terapêuticas...deve haver cautela e bom-senso antes de fazer tal afirmação!Aprende-se vivendo no meio de inúmeros desafios e não lançando sistematicamente livros para cada situação imediata:isso chama-se enfiar os leitores numa "bolha" fantasiosa do qual não vão conseguir lidar com as adversidades,e neste ponto há a hipótese de vir a provocar uma crise grave de saúde mental...deixa-se aqui o alerta de que os psicoterapeutas devem ter um truque oculto para atraírem pacientes aos consultórios e os de capacidade fraca caem nessa armadilha.
Portanto a lógica deles é tornar o conceito utilitário,daí ser discutível devido à desinformação:se fosse importante não iria vender,sendo um princípio tóxico!A autoajuda é clara e isso basta.
Os autores entram em concorrência e os leitores decidem se preferem seguir determinada linha terapêutica ou não e dentro da área o que tiver mais popularidade de vendas alcançam logo o estatuto de "coach especialista".
Por ser de teor pedagógico devia estar restrito apenas aos licenciados desta área mas infelizmente o mercado literário assim o permite.
A literatura de autoajuda além de ter uma pequena margem de erro,existe um risco acentuado de ser um terreno fértil para induzir na pessoa preconceitos técnicos...convém ser flexível.
O argumento dos psicoterapeutas é a de que esses livros guiam no percurso interior do indivíduo quando simplesmente as matérias encontram-se lá concentradas.
Em relação aos autores pouco credíveis e habilitados,não têm autoridade para ditarem conselhos:eles evidenciam pistas de sensacionalismo e de serem fontes duvidosas,aí o leitor tem de ser esperto e detectar a fraude dos discursos de autoajuda!
Os gurus de faz-de-conta fazem disparar a ignorância na psicoterapia e este pormenor não deve passar despercebido...os livros destinam-se entre os terapeutas profissionais porque só eles entendem aquilo que vem exposto,porém jamais devem ser um mero atalho para camuflar as experiências ocorridas,recordando que este tipo de literatura equivale a uma peça de roupa onde nem todos os leitores procuram ou precisam da mesma solução.
Nesta analogia,existem variantes da autoajuda levemente reconhecidas pelo público,ou seja,se não há contacto prévio com a ciência ou o "coaching",os gurus ganham vantagem em influenciar os alvos fáceis,transmitindo a falsa impressão de conforto.Já nos autores credenciados,o indivíduo ao absorver o conteúdo vai modificando o comportamento (possivelmente reproduzido e não científico) que alguém impingiu e atribuiu a classificação de autêntico:no fundo é uma questão de obediência massiva a uma posição de poder justamente por eles acharem que estão no direito,tirando o privilégio ao conhecimento de pessoas comuns.
Posto isto,a definição de autoajuda é subjectiva e não existe nenhum padrão universal estabelecido.Também não existe nenhuma escala de discernimento entre o aceitável e o reprovável na psicoterapia.A solidão,a volatilidade dos laços e as restantes barreiras dos tempos actuais impulsionam a esmagadora maioria da sociedade a serem fãs desta categoria de leituras:estas raízes são a alma do negócio que alimentam os "coachees",do qual é encarada de normal enquanto por trás cavam um abismo de humanidade!!!O caos e o medo pautam o êxito desta área de estudos.A percepção ainda é equivocada porque o conceito obviamente está no patamar primário onde gera estranheza.
Entretanto,o leitor deve ir filtrando o livro adequado ao perfil exigido sobretudo conforme a fase que atravessa.
Ao ressaltar a seriedade da literatura de autoajuda,frisa-se de que o objectivo é a satisfação plena,promovendo o equilíbrio,a harmonia e ajudando a descobrir o potencial.
Salienta-se que os profissionais têm de ser vigilantes com o que disseminam em vez de debitarem parvoíces!!!
No que concerne aos romances,a indicação dada é extremamente desfasada da realidade:comparar o incomparável não faz sentido e revela desonestidade e estupidez intelectual...a perspectiva deles é alheia e medíocre.
Resumindo,a cultura emergente da autoajuda veio para ser predominante nas próximas épocas e uniformizar o conceito é incompreensível.

terça-feira, 28 de junho de 2022

O erro da inteligência artificial

Este tópico que vai ser emitido é sobre as desvantagens da inteligência artificial.
Numa breve constatação,a matéria disponibilizada ainda é fraca e os resultados obtidos são relativos à definição,contudo tropeçou-se num artigo curioso intitulado "A inteligência artificial ainda tem muito para aprender".
O conceito tem andado cada vez mais na ordem do dia por ser novidade tanto em menor quanto em maior formato.
O ensaio apenas descreve o potencial da inteligência artificial,desenvolvendo,perguntar quem a vai educar não faz sentido porque é impessoal e o contributo é mínimo pois é dependente do ser humano,logo a responsabilidade é de quem manuseia porque o sistema não é autónomo,isto é,não se corrige sozinho e sim comandado.Tem um lado que desumaniza o papel relevante de um ser pensante,daí ser inaceitável valorizar um rôbot programado por alguém competente onde os dados estão lá pré-estabelecidos e implementados por normas.
Vem instalada em qualquer equipamento digital,explicitando,encontra-se presente em relógios inteligentes,radares que detectam infracções na estrada,caixas de supermercado de pagamento próprio,drones,aplicações móveis,postos/balcões de atendimento ao público,sns,autocarros e por aí em diante.
Isto implica umas questões a serem colocadas:que consequências vai trazer?E até que ponto a tecnologia é fiável?Por ser cómodo,eticamente é ilógico.O algoritmo baseia-se nos padrões de reconhecimento,portanto não ensina nada,é uma nulidade porque não tem capacidades próprias,tratando-se de um objecto inanimado com linguagem codificada.
Por exemplo,ao efectuar pesquisas,o nível de refinamento vai-se afunilando e vai ficando tão altamente afunilada e determinada com precisão que parece ter sido transferido espontaneamente da cabeça da pessoa...e aqui surge a pergunta:será que a informação solicitada é isenta ou tendenciosa?É claro que a inteligência artificial regista todos os movimentos online dando a impressão de ser infinita mas existe mesmo liberdade de escolha ou é uma autêntica ilusão?O fascínio colectivo pela sofisticação tecnológica vai levar a melhor...a única dica é evitar usar à toa.
Para ser previsível,recolhe-se conhecimento empírico,verifica-se variantes de análise,comprova-se factos,identifica-se e classifica-se,senão a margem de erro é grande.No fundo torna algo instantâneo.Medir a eficiência é impossível.
Dissemina-se o argumento de ser o elemento-chave para o desempenho de coisas corriqueiras contudo a posição atribuída ao motor é falsa!!!Há detalhes a escapar como a ambiguidade e deve ser interpretada conforme o contexto.
Partindo do princípio de ser alternativa às actividades dinâmicas,só o indivíduo normal tem a aptidão de interagir no estado puro com o meio envolvente,continuando a ser o principal veículo de comunicação:por esta razão as diferentes perspectivas são primeiro fundamentais e só depois é que pode passar para este plano.
Além de substituir funções monótonas,perde-se totalmente os vínculos...as máquinas por vezes bloqueiam/avariam com frequência sendo difícil de qualificar o impacto devido à falta de conciência cívica:onde é que vai haver profissionais formados para arranjar os sistemas?Este cenário provém da realidade virtual,uma área a ganhar terreno.
Em plena época marcada pela crescente digitalização,é prioritário promover espaços de diálogo e aumentar o índice de literacia de modo o indivíduo comum se adequar a uma sociedade hiperconectada:sem essa preparação deve-se admitir que custa a entender o ecossistema digital ou arrisca-se a ser meros cursos faz-de-conta para sair nos relatórios das comunidades dos especialistas e dos académicos!
A abordagem deve ser feita com cautela por causa da existência de laboratórios de investigação bem financiados a produzirem máquinas no qual são dotadas durante o processo de construção que geram palavras e imagens,aprendendo através de modelos linguísticos a simularem milhares de milhões de respostas não orgânicas...bastando extrair conteúdo armazenado nas fontes acessíveis da web e em seguida calculada e comprimida.Tudo está entregue às corporações de robótica que conduzem as experiências por trás:as evidências são suficientemente fortes de que são eles que detêm a autoridade e persuadem os cidadãos para se submeterem às suas vontades.
Teoricamente considera-se uma revolução,no entanto assiste-se a uma escalada sinistra para um patamar catastrófico!!!A ferramenta não é aliada do ser humano pelo contrário,é uma entrave,um rôbot não alcança a capacidade de pensar e sentir e a estabilidade não vem garantida.
No que concerne aos gastos,consome muita energia logo não é sustentável:a sustentabilidade é o pretexto usado para publicitar os serviços das empresas de comunicação com o objectivo de criarem concorrência para as operadoras,representando acordos entre organizações poderosas que aproveitam lucrar com a tecnologia,encobrindo assim os verdadeiros problemas ambientais derivados do uso de dispositivos electrónicos.
Com esta conversa vem associado também o capitalismo da vigilância,termo cunhado e popularizado por Shoshana Zuboff,servindo para descrever o fenómeno da manipulação digital dos indivíduos a fim de instrumentalizar,interferindo obviamente na privacidade dos utilizadores.
A venda de dados emerge um novo tipo de controlo massivo e os clientes são as empresas que intervêm nos estudos de mercados de comportamentos futuros:uma dose de bom-senso faz bem nestas circunstâncias.
Resumindo,a ideia de simplificação é nociva pois a inteligência artificial trabalha por estatística e a visão da invasão robótica já está em marcha para as próximas décadas.

terça-feira, 3 de maio de 2022

"Manual de sobrevivência de um escritor"

Esta mensagem vai ser uma análise filosófica de um livro que calhou aleatoriamente.
O livro "Manual de sobrevivência de um escritor",de João Tordo é em forma de prosa narrativa (carta) dirigido sobretudo ao público jovem-adulto que narra o que é ser escritor.Ele fala da escrita com obsessividade levando ao tédio e massacrando a cabeça,logo a avaliação atribuída é razoável e o título já é um indicador disso!
O livro é útil para quando o escritor atravessa uma fase de baixa produtividade tornando-o responsável,o objectivo dele não é proporcionar conforto,pelo contrário,o autor desafia  a ir além evidenciando as suas fragilidades e comprovando a perca de tempo.
Por ser de cariz didáctico,serve de base de lançamento de discussões relacionadas com a escrita.
Ora desenvolvendo,João Tordo convence a pessoa a ser escritor através de conselhos pessimistas e aborrecidos achando ser fácil a qualquer um alcançar sucesso,talvez por ser de uma época pré-digital.Vai citando e enumerando outros escritores para se apoiar no que diz,relatando que escrever é subjectivo,dando a entender que não tem ideias próprias naquilo que defende e por isso reproduz excertos de diversos autores que ele leu para compensar a falta de vivência,tentando mostrar que os escritores geralmente não costumam ter boa vida...é um parasita intelectual deprimente e insensível.
Ao longo das páginas,o papel redutor do escritor é constantemente realçado como se não houvesse vida além da caneta!!!Ninguém é obrigado a concordar com o estereótipo do escritor carrasco:essa reputação prevalecida pertence ao passado onde a actividade era mecanizada mas actualmente não é regra possuir essas características.
Ao mencionar outras fontes,ele reforça os seus argumentos encobrindo o vazio porque não tem experiência em certos níveis,portanto não se pode considerar um livro exemplar.É daqueles livros que estão no patamar utópico para o leitor comum (anónimo) ou soa não ser adequado:jamais se recomenda aos leigos literários porque não é uma narrativa que vai informar o dilema de ser escritor (nem este nem outro livro semelhante) na maioria das vezes um livro é usado para calar a boca dos mais ingénuos.Neste caso,o autor oferece uma visão pessoal em contraste não deixa de ser um livro insignificante,pouco atractivo e emocionante...faz parte da carreira buscar histórias nem que sejam superficiais e a culpa são das editoras que os favorecem em detrimento dos que exercem por profissão.
Eis aqui uma passagem do livro,p.47-

"Ler dá trabalho.Ver um filme dá menos trabalho.(...)
O que eu quero dizer com isto é:se passas noventa por cento do
teu tempo livre a ver filmes e séries de televisão,a tua linguagem
será a linguagem dos filmes e das séries de televisão.Muito
dificilmente encontrarás a motivação ou os recursos necessários
para escrever um livro,e ainda menos para escrever um bom livro,e
menos ainda para ser escritor.(...)
São processos de comunicação tão diferentes — a literatura e o
audiovisual —, em que a mente se posiciona de maneira tão díspar,
que a única solução é aprender com a respectiva tradição de cada
um destes meios.Portanto,se queres escrever,não te limites a ver
séries ou filmes. Lê. Lê. E lê."

Escrever tem de ser por prazer e não por sofrimento,aliás,o livro destaca a dor a começar pela infância onde ele projecta a amargura do ofício e esta dica não é para ser seguida à letra...há um equilíbrio para tudo!!!Ele ensina a ser consistente,repetindo a frase "Portanto,tu queres ser escritor" numa espécie de lembrete para a pessoa ganhar um hábito.
Obviamente que um livro nem sempre é reflexo de cultura como ele enfatiza exaustivamente.Dizer isto a alguém é um erro crasso que se está a cometer,claro que tem o poder de influenciar as pessoas porém não é um escudo contra a ignorância:escrever consome energia e não é um fardo para agradar terceiros,João Tordo não é fiável a este respeito.
Não acrescenta nenhuma novidade no campo da literatura,pauta-se pelo preconceito bastante implícito nas entrelinhas do qual dificilmente se retira lições.O autor transmite uma impressão irrealista e insuficiente em conteúdo para ser classificado de guia.
Apesar da linguagem ser acessível e transportar para o universo menos revelado desta faceta,o livro é uma autêntica desilusão!Convém salientar que ser escritor neste país é uma aptidão ingrata.
No início do livro ele diz que não gosta de escrever à mão porque odeia ver a caligrafia:esta pista não deixa margem de dúvidas de que vai ser irritante de ler e não tem noção de tal afirmação,além disso ele dispersa-se de capítulo para capítulo afectando o fio condutor,também a importância é mínima.
A arte de escrever tem de ser mantida e treinada para ser frutífera se não é escusado ser escritor,é estar a exprimir à toa ao leitor:ao escrever activa-se a função cognitiva,o processo exige uma metodologia.
Do lado oposto,a sociedade ainda não aprendeu a priorizar a escrita...há um enorme abismo literário.
O livro não fornece respostas exactas;ao ler com essa intenção o leitor sai enganado e não vai encontrar nada de jeito...apenas um conjunto de histórias elucidativas para meter os curiosos entretidos desta temática sem sarcasmos à mistura.
"Manual de sobrevivência de um escritor" dita seriamente o fracasso do autor.

quinta-feira, 24 de março de 2022

A pirataria é anti-ética?

Saudações desalmadas!
Esta mensagem vai ser uma dissertação a propósito da pirataria e cibercrime.
Estes dois termos pelos vistos têm andado na ordem do dia e para complementar,surgiu um artigo do qual se discorda plenamente.
Para começar,o título não fica bem,é um grande paradoxo;segundo,ali não disse como é que detectaram esses grupos,ou seja,essas  entidades consideraram ilegal aquilo que era suposto ser normal para um utilizador e por último,os sectores não têm culpa se são afectados e sim os piratas,o que pode pôr em causa a veracidade da notícia.
A definição de pirataria continua a ser cliché e o conceito deve ser actualizado e não distorcido...acumular conhecimento digital individualmente também tem de incluir o lado menos bom durante a aprendizagem para se ter uma noção básica de cibersegurança.Por exemplo,a pirataria traz benefícios,citando aqui uns excertos:"Jornais e revistas partilhados diariamente entre dezenas de milhares de pessoas,livros inteiros ao dispor através de meia dúzia de cliques,filmes e séries amplamente acessíveis a troco de nada (por vezes ainda antes da estreia oficial),milhares de canais disponíveis por poucos euros.A pirataria está longe de ser um crime sem vítimas." E "Um sem-fim de material perversamente colocado ao dispor de mais de 50 mil pessoas (...)."
Como é possível que o direito à informação (e ao entretenimento) sejam classificados de roubo?Tudo decorre nas plataformas e não é o equivalente nem grave para ser denunciado até chegar na imprensa...francamente,isto é demais!!!
A perspectiva dos vigilantes é falsa.Existem online actividades muito piores que costumam ser desvalorizadas mas não,foram logo mexer num assunto inofensivo!
A notícia sugere uma comparação nociva e descabida pois neste caso,trata-se de partilhas em larga escala praticamente impossíveis de serem controladas porque não se encontram ao alcance de ninguém.Se existem esse tipo de grupos,é de louvar:não só ganha vantagens como torna o consumo cultural gratuito e isto está longe de ser pirataria,pelo contrário,a intenção de Rui Moura é intimidar os consumidores acusando-os sob a forma de alertas!São desculpas esfarrapadas para meter as pessoas ignorantes,dado que "o saber não ocupa lugar".
Citando em seguida o artigo:"De resto,nem os artigos científicos escapam.Há inclusive um famoso site de pirataria nessa área que se orgulha disponibilizar quase 90 milhões de artigos científicos de todo o Mundo a custo zero."
Ainda há dúvidas?Ora quando é favorável para as pessoas,obviamente que a partilha pirateada compensa,ou então deve ser urgentemente criminalizada,se o conteúdo for suspeito ou ilegal...é uma questão de analisar previamente aquilo que está a ser publicado nos espaços.
Antes de entrar por aí,deve-se comprovar os factos e identificar a credibilidade em vez de generalizar:se os conteúdos reproduzidos estão dentro do aceitável,é escusado fazer alarido em  torno deste problema e só no fim é que se deve emitir uma opinião mais solidificada.
Parece tão vago afirmar superficialmente que ler sem pagar é crime:se este fenómeno vai ocorrendo com frequência,é um sinal revelador do comportamento destes tempos,do qual as pessoas (sobretudo as que detêm autoridade) não estão preparadas para lidar...nem sempre é fácil abordar esta temática da pirataria devido às falta de experiência,porém é fundamental levar a sério.
Arriscar obter material legal de forma menos própria,facilita e no fundo a verdade custa a ser admitida:de que os piratas cibernéticos estão a prestar um serviço,auxiliando a comunidade e isto é uma forte condicionante (ou interpretado de afronta) para os media,distribuidores e produtores,daí o discurso politicamente correcto a este respeito.
Depois para variar,há os acordos no papel dos direitos de autor que têm pouco efeito na realidade...se o cibercrime for anti-ético, jamais deve ser alimentado!
Falar de cibercrime de ânimo leve é um erro crasso  mas é importante porque vai influenciar as próximas décadas.
Há a hipótese de ser por divertimento ou provocação,basta investigar escrupulosamente quem são esses invasores.
Resumindo,a pirataria (dependendo do contexto) bizarramente é positiva.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Pensamento livre

Neste tópico vai-se dissertar minuciosamente acerca do pensamento livre.
Numa breve pesquisa efectuada,praticamente não foi encontrada matéria disponibilizada e os resultados obtidos apontam ao nível académico e não literal,logo houve dois artigos interessantes do qual se discorda parcialmente este e este,pois o autor anda enganado em relação à definição.
Este assunto lamentavelmente é pouco discutido nos meios,sofrendo de falta de reconhecimento porque a actividade é meramente introspectiva.
Desenvolvendo o texto,vai-se explicitar as diferenças entre a liberdade para pensar e a liberdade de pensamento.
A dita "liberdade para pensar" é algo circunstancial,ou seja,refere-se a situações em que é permitido expressar sob determinada condição:o indivíduo processa o que se passa dentro de um contexto para emitir uma opinião deliberada e policiada por outros funcionando por conveniência e é inútil,é por imposição (ou pelo menos é assim que soa) e nem sempre é aceitável ser livre para pensar.
A liberdade de pensamento leva a procurar o sentido da vida e a assumir uma posição no mundo,são concepções mentais e não obedece a nenhuma exigência exterior.
O pensamento livre é independente,poderoso e olhado com um certo desprezo por ser teórico...está associado às capacidades filosóficas e não às leis que apenas regulamentam no papel porque vem do consciente humano.A verbalização materializa o senso crítico,é por este motivo que o termo se tornou negativo:tem a ver com o exercício de suposição e está na base de uma sociedade justa e coesa de oportunidades.
A liberdade de pensamento só é perigosa quando não há autodomínio,conduzindo o indivíduo a loucuras,estados depressivos ou até paranóicos,tirando esta parte,pensar não traz malefício nenhum.Essa classificação é proveniente de medos existenciais do que é considerado a busca da verdade,sempre foi assim ao longo da história da humanidade onde vários pensadores debruçaram no mesmo problema de uma forma semelhante.
A mensagem transmitida disto é altamente preconceituosa e reprovável...por isso ninguém liga e pregam que pensar pela própria cabeça custa muito com a justificação de dar preguiça,permanecendo aprisionados na ignorância.
Contudo não é verdade,pelo contrário,pensar livremente ajuda a expandir os horizontes e a compreender melhor a convivência interpessoal e aquilo que nos rodeia.
A afirmação de que "pensar faz mal" é absolutamente medíocre e também deve ser rompida pois cria barreiras que impedem a abertura de mentalidades.
A liberdade de pensamento gera produtividade e é a porta da civilização!Elabora-se "ficheiros com todos os dados",relevante para o estabelecimento de cultura,por exemplo:actualmente atravessa-se uma fase tenebrosa no geral por causa dos direitos e garantias individuais,havendo notavelmente uma fraca noção de respeito,sobretudo de valores democráticos da maioria dos cidadãos...sem o pensamento livre não pode haver ética nem sequer harmonia,sendo um atalho para induzir categorizações.
Os decisores têm culpa e cometem uma grande falha neste aspecto:só se consegue alcançar o bem comum através de experiências.Sem pensar não se pode assegurar soluções exactas para determinados detalhes surgidos frequentemente.
O pensamento livre é uma espécie de roteiro que guia para a sabedoria:é no fundo uma examinação total.A maioria sustenta-se no argumento de que não leva a lado nenhum,a não ser que seja partilhado apesar de ser arriscado devido ao prevalecimento de estigma.
Recuperar esta arte é fundamental,porém alerta-se para jamais confundir com tempestades de ideias!!!Pensar livre enriquece conversas e modos de entretenimento.
Termina-se com a frase:"tolerância e apatia são as últimas virtudes de uma sociedade moribunda". Aristóteles (filósofo grego)

sábado, 29 de janeiro de 2022

Ideias em branco

Saudações sepulcrais!
Este relato vai ser sobre ideias batidas.
Através de um artigo captado aleatoriamente,reparou-se numa constatação a incidir na senda da desinformação.
Ora a escassez de ideias é uma questão que tem andado na ordem do dia devido ao facto de serem previsíveis,do qual não é normal assistir a um cenário volátil que não traz nenhum benefício.
Chegou-se a um patamar desprezível onde ronda um forte cepticismo no que concerne aos ideais defendidos.Formar opiniões próprias daquilo que as fontes oficiais impingem,está longe de muita gente.Será que o intuito é reproduzir um bot automático?E quem vai tratar de assuntos complexos se não se desenvolver o raciocínio significativo?E ainda outra pergunta:com o que é que se vai identificar?
A culpa não é da inteligência artificial como alguns referem erradamente por aí,ou seja,o sistema já vem instalado em todos os dispositivos informáticos e não há maneira de se livrar disso,cabe a cada um medir o impacto na utilização.
Exercitar o pensamento é uma actividade puramente humana e não se encontra codificado:adquirir informações não é sinal de conhecimento.É preciso saber avaliar,sintetizar e classificar os conteúdos disponibilizados aumentando a experiência,se não a exposição à vulnerabilidade é grande quando não há consciência do que se absorve...a pessoa deve buscar fortalecer as bases para futuramente servir de apoio.
Falta magia,ânimo,sobretudo contacto com o espírito criativo que molda a percepção da realidade e liberta das ideias tacanhas.Explicando melhor,há uma emergência a nível digital do qual é ignorada,onde os media são um recurso poderoso.
As notícias seguem a lógica da quantidade e da visibilidade,pois os editores vendem do mesmo para obterem lucro para a empresa e não com a finalidade de favorecer a curiosidade dos leitores:eles têm o dever de alimentar a imprensa de modo a não deixar nenhuma página em claro...a preocupação deles é caçar notícias rascas e de fácil interpretação.
Aqui nesta parte a maioria tem dificuldade em entender que os redactores fazem-no para transmitir a impressão ao público que estão ocupados a trabalharem como profissionais quando simplesmente estão a fornecer repetições podres,por isso só se preenche de matéria inútil e vazia,iludindo,gerando falácia e sairem a ganhar...no geral é assim que funciona.
No entanto é escusado depender de estudos científicos encomendados:esses também camuflam as vantagens e incutem o medo aos mais ignorantes...a desonestidade por trás é visível.
Para se prevenir,a pessoa tem de se certificar primeiro aquilo que está a ler antes de retirar conclusões precipitadas e de espalhar aos outros.
A incapacidade de um adulto sugerir ideias não está associada ao tempo excessivo diante do ecrã e sim ao mau uso das tecnologias e do lixo disseminado online que não deve ser prevalecido...além de haver muito faz-de-conta,uma das hipóteses é recolher resultados pouco eficientes!!!No fundo o motivo atribui-se às escolhas individuais que não são admitidas,acabando por ter consequências a longo prazo.
Não adianta estar na onda se não tiver noção do que é a cultura a sério:só a criatividade é que distrai de um mundo frio e pesado.
As ideias vivas acrescentam,modificam e renovam,sem isso torna-se insuportável e não se pode esperar grandes progressos...ideias batidas não dinamizam ninguém.

sábado, 25 de dezembro de 2021

(I)legalidades

Neste tópico vai-se dissertar sobre (i)legalidades.
Através de uma pesquisa efectuada,foi deparada uma notícia relacionada com os direitos humanos.
Ora a declaração universal,é um conjunto de normas antigas estipuladas onde recorrentemente se comete cada atropelo de dar dó do qual constam uns quatro artigos que na prática causam impressão,com destaque particular logo no primeiro artigo,depois o 7º,o artigo 19º e o artigo 26º alínea 2.
Embora existam leis a colidirem com este documento,é preciso respeitar se não ninguém vai entender nada.
Enumerando por ordem,eis uma análise minuciosa destes excertos citados:

Artigo 1º -"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.Dotados de razão e de consciência,devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."
Infelizmente não se alcançou esse ideal,falta muito para se concretizar;

Artigo 7º - "Todos são iguais perante a lei e,sem distinção,têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação."
Aqui tem muito que se lhe diga,ou seja,é um facto questionável:o ser humano é discriminatório por natureza e quem afirma o contrário é falso!!!As desigualdades acentuam os direitos do indivíduo e não permitem as mesmas oportunidades.Basta levar a sério este artigo 7º para não arranjar problemas;

a seguir vem o Artigo 19º - "Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão,o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar,receber e difundir,sem consideração de fronteiras,informações e ideias por qualquer meio de expressão."
Actualmente a maioria dos discursos são polarizados,extremistas ou pertencentes a movimentos massificados,por exemplo:alterações climáticas.Não existe apelo para pensar "fora da caixa"e sim o culto a ideologias já pré-formatadas e correntes de pensamento imediatistas ou prontos a executarem.A preocupação a longo prazo é vista de intimidatória,ultrapassada ou até de controladora e a sociedade incute uma "bolha" prejudicial à própria cidadania!!!No dia-a-dia tornou-se comum de encontrar indivíduos acríticos com mentalidades de algibeira,um fenómeno instalado originado pela multiculturalidade.Esta irrealidade veio para alienar e está longe de ser válida...chegou-se a um ponto em que não se leva a bem a frontalidade nem se preza pela parcimónia.O jeito agora é alimentar o corriqueiro e discussões tacanhas para "suavizar",de modo a não se chatear:pensar implica esforço e isso dá uma grande trabalheira às "flores de estufa".É por este motivo que a ignorância é predominante e favorece o politicamente correcto.
A liberdade de expressão anda nas ruas da amargura e o incentivo ao pensamento abstracto é mínimo e ainda pouco valorizado...enquanto imperar a lei do relativismo onde as linhas do certo e do errado forem esbatidas e não houver discernimento,o resultado será além da pobreza de espírito,a estupidificação absurda.No mar de psicologia de curta duração,gradualmente foi-se perdendo a noção de bom senso,dado que por vezes é difícil manifestar a pluralidade de perspectivas...no entanto,o acesso a conteúdos desinformativos está facilitado:trata-se de uma ambiguidade grotesca dos meios digitais.
Arrepiante!;

e o último,o Artigo 26º - 2 - "A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão,a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos,bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manuntenção da paz."
A educação lamentavelmente também escapa a esta norma relevante para o desenvolvimento da harmonia futura entre os indivíduos:esta conversa é a "gota de água" daí haver esta disfuncionalidade.
Tal como foi referido,o ensino é responsável pela devida formação da integridade e cooperação,contudo,aquilo que se verifica é o cumprimento de metas programáticas quando era suposto ser o aliado!!!

Apesar das outras condicionantes externas acabarem por afectar alguns desses artigos,convém relembrar com objectividade,porque no geral determinam a conduta legal...são princípios básicos que deviam estar acima de tudo o resto.
Finalizando,a declaração universal dos direitos humanos deve ser fomentada custe o que custar.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

A nobre arte de comunicar

Nesta mensagem vai-se explicar acerca daquilo que é comunicar.
Através de uma pesquisa efectuada,foi constatado de que não existe matéria disponibilizada a focar neste assunto e apesar dos dados recolhidos indicarem ser insuficientes,surgiu um artigo relacionado com a comunicação.
Ora a autora,consultora linguística,aborda algumas desvantagens mais comuns de serem encontradas.
Analisando,a função do orador é treinar o discurso para não enrolar nem divagar se não vai dar tédio e quanto ao envio de e-mails,a pessoa tem de dizer o essencial e ser congruente.
Na terceira dica,discorda-se:qual é o problema de um texto longo?Se uma pessoa pode ler livros "tijolos",porque não é capaz de ler uma mensagem extensa?Ao ser breve muitas vezes é pior e dispersa-se,a não ser que seja marketing;trata-se de praticar a escrita.
Desenvolvendo,cada vez mais está-se a tornar transversal comunicar de forma errada,levando a perder qualidade tanto no registo oral como no escrito por isso é abominável normalizar porque é o veículo da compreensão.
Nos dias que correm é inaceitável não ter uma linguagem clara.A vontade de embirrar é grande quando alguém não se expressa bem e isto é um sinal de alerta que não deve escapar!
É importante lembrar que num discurso o segredo é ter auto-controlo se não ninguém suporta como é óbvio,caso contrário há dificuldade de interpretação.
Basta ter o cuidado de ser adequada ao perfil do destinatário ou da pessoa...comunicar depende do contexto mas vale sobretudo para quem detém autoridade a nível profissional.
Por motivos éticos,esta orientação é útil para se ser bem-sucedido e para transmitir credibilidade!!!
As palavras dificéis geralmente servem para camuflar a falta de habilidade linguística,empregar estrangeirismos além de ameaçarem o património,empobrecem a língua!Reproduzir expressões clichés também dão a impressão de que o interlocutor não responde directamente à pergunta...exercitar a argumentação melhora a eficácia e é o único conselho infalível para articular bem as frases e evitar o uso de bengalas e até de falar depressa,confere a dita competência.
Ouvir é a chave entre o emissor e o receptor e a este respeito,frisa-se a massificação:falar não é desordenar e sim coordenar,depois muitos ficam convencidos de que estão a informar bem e frequentemente custam a admitir isso.Este é um atributo positivo lamentavelmente desprezado pela sociedade!É uma questão de dignificar o próximo,atendendo aos pedidos.Escutar faz parte da dinâmica e é acima de tudo entregar o tempo e o poder aos outros.
Do lado semelhante,há o domínio da escrita e da leitura,com a diferença da pessoa estar previamente concentrada.Ao escrever,convém ter um armazém lexical para captar o leitor,tal acontece por não existir o hábito de elaborar/exercer trabalhos teóricos e tem a ver com o facto de não se ter boas referências!Do mesmo modo,há os que lêem só na diagonal e entendem o que lhes apetece por falta de paciência...são apenas desculpas quando não conseguem manter interessados ou ouvem por ouvir.
A linguagem tanto pode impulsionar como causar rupturas:dentro tem de sobrar espaço para sentir (se for informal ou corriqueiro) e ponderar (se for dirigido em larga escala),o tipo de público é que determina.
A ideia para a margem de improviso deve ser curta,pois o risco de haver falhas é baixa ou alta,se o discurso revela ser instável.
Para terminar,a comunicação é a fonte de avaliação.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

A imprevisibilidade das palavras

Se há palavras que são imprevisíveis,a "internet" é uma delas e eis aqui um resumo.
Pela constatação,praticamente não há informação acerca deste detalhe,porém,surgiu um artigo interessante a propósito da internet do qual concorda-se plenamente.
A internet é uma palavra vaga pois informaticamente é um servidor:um campo virtual vastíssimo e infinito onde se pode encontrar muita coisa,literalmente é a base disso tudo que faz parte do dia-a-dia. 
Pouca gente inconscientemente reparou que a palavra "internet" se tornou generalista e já não consta no vocabulário da maioria das pessoas.Antigamente havia ânimo em usar porque estava no princípio da revolução que contribuiu para a sociedade da informação.
Embora o tempo da aldeia global não exista,a construção da verdadeira identidade da internet depende da participação activa dos colaboradores,só estes podem formar o significado desta palavra e não estruturas fornecidas por empresas privadas que andam por trás das plataformas...a questão ainda é recente para saber como funciona.
O utilizador fala directamente para onde vai aceder,ou seja, a expressão mais comum de ser ouvida actualmente é:"abrir o navegador" ou "apps","redes sociais","consultar páginas web","seguir sites de imprensa" mas nunca dizem "explorador windows"."Wi-fi" é uma variante desta palavra.
De facto perdeu o valor porque é um bem público.
O ambiente digital está num patamar medíocre e mecanizado em termos de capacidades por descobrir:o que será da internet nas próximas décadas?O modo como é usada determina o que a pessoa quer e o seu desempenho...é um paradoxo engraçado,há um longo caminho a percorrer na definição da chamada "janela para o mundo",basta ler o contrato para a web.
A internet é uma organização livre sustentada e composta por grupos académicos,profissionais e governamentais que controlam o público e pelos próprios utilizadores domésticos que a vendem como tal.Refere-se exactamente à tecnologia do sistema multimédia mais concretamente ao big data,um termo também pouco reconhecido.
Em vez de se dizer "internet" costuma-se dizer a palavra "conectar" como se a pessoa tivesse aversão ou simplesmente por soar melhor!!!
Por isso é importante explicar esta diferença para não gerar mal-entendidos.
Cada utilizador é um ponto a emitir milhões de dados pelo universo fora mas isto é outra história,só para se ter uma noção.
Talvez mais tarde comecem a debruçar neste assunto para acabar com as dúvidas:não é só associar à programação,é preciso ter uma ideia coerente.

domingo, 26 de setembro de 2021

Imediatismo jornalístico

Esta mensagem vai ser sobre a desinformação jornalística.
Pelo que foi constatado,não existe matéria disponibilizada a incidir neste tópico,porém,foi deparado um artigo aleatório a relatar os desafios dos media.
Ora o texto apresenta uma visão um tanto negativa,salientando a série de entraves.
A questão do imediatismo dos media é pouco fomentada nas pesquisas efectuadas,detalhe preocupante dado que a desinformação é um problema ético.Por exemplo:as entrevistas à distância como hábito contradizem com o código deontológico a ser cumprido,é inadmissível!
A imprensa tem de ser reinventada e ajustada às necessidades do que se pede nesta geração e nesta época vindoura...como é que os jovens se vão identificar se não há nada dirigido à camada jovem-adulta?Será que já não se troca ideias nas equipas?Como é que futuramente se vai criar indivíduos pensantes se os media não produzem conteúdo adequado aos perfis dos leitores?O certo é que a temporada do marketing encontra-se ultrapassada e o jornalismo vai além disso,ou seja,desempenha um papel preponderante na democracia.Eles próprios bem podiam incentivar o público a ler notícias regularmente,afirmando o quanto é importante para o trabalho dos profissionais em vez de depender da audiência;este factor é decisivo para se adquirir consciência,se não ninguém vai valorizar pois os media são um motor catalisador no direito cívico.
Isto é um sinal óbvio de que os jornalista deviam assumir a posição em vez de obrigar a ler o que costuma sair por aí na imprensa convencional mas pelos vistos a classe tem pouca vontade em mudar,até porque os redactores detêm a autoridade na carreira.
Uma pessoa com fraco contacto informativo é fácil de ser formatada através do fluxo de notícias fornecidas e este fenómeno é alarmante,pois não contribui nem acrescenta nada apenas existem porque há consumidores a alimentar esse tipo de notícias,logo vendem mais e nem tem nada a ver com popularidade e sim por ser o "normal",o padrão seguido pela maioria.
A comunicação social tem uma grande culpa neste cenário bizarro a que se assiste...uma sugestão discutível seria determinar numa escala o que é útil e molda a perspectiva do leitor,elaborando inquéritos acerca dos temas favoritos a serem abordados para melhorar e reformular o serviço prestado...eles têm de saber vincular para atrair as "massas" e frisar de ser a base de formação de cidadãos:ao ler está-se a ganhar conhecimento das situações diárias e sobretudo a exercitar a liberdade de se informar,por aqui nota-se a quem cabe a responsabilidade.
Tal como foi referido,trata-se de variar uma vez que há falta de visibilidade e de representação dos jovens e de outras realidades.Por outro lado,há um conjunto de impressões erradas em relação aos media do qual é fundamental expôr:para uma geração que estuda tanto e depois é incompetente em termos de literatura mediática,chegou-se a um patamar profundamente lamentável e escabroso!Por este andar a informação vai deixar de ser gratuita por sentirem que não compensa,é um abismo enorme.
A ignorância do público é predominante porque os profissionais do jornalismo interpretam as notícias-lixo como aceitável,daí fabricam o mesmo para prevalecerem o ciclo vicioso,a lógica está absolutamente às avessas!!!Em vez deles darem desculpas esfarrapadas,era suposto facilitar,tudo tem conta,peso e medida.
No meio disto,existem inúmeros motivos para perderem público dos quais o mais comum são o grupo de leitores extremamente irritantes que preferem ler notícias em inglês (ou em outra língua) por puro exibicionismo ou por acharem que são credíveis:também é incompreensível e não faz sentido,pior ainda é incutirem em terceiros este pormenor que conduz directamente à liquidez cultural.Comparar e traduzir é dever do jornalista e não da pessoa;procurar verificar se a informação é fidedigna faz parte dos editores,a não ser que sejam jornaleiros.
Esclarecendo o tema,uma notícia praticamente é uma extensão daquilo que socialmente foi estabelecido de "desejável ou digno de ser lido" e catalogados por ordem dos conteúdos consumidos.Sim são classificáveis!!!(Sujeitos a alterações).
O imediatismo jornalístico pode ser uma hipótese do escapismo de assuntos concretos da camada jovem-adulta...escandaloso distrair do autêntico conceito de jornalismo:os media transformaram-se num faz-de-conta para irrealistas,a chamada imprensa performativa,por isso é estranho enaltecer mediocridade,os profissionais aproveitam-se dessa espontaneidade (ditada pelos algoritmos) com a finalidade de satisfazerem os interesses da audiência.
Entretanto,o único conselho de ouro a ser retido para acabar com esta estupidificação que condiciona o desenvolvimento em sociedade,passa por educar-se e guiar os próximos evitando o parasitismo jornalístico (as notícias corriqueiras) e começar a ensinar aos mais novos a distinguir notícias falsas/falaciosas das que merecem ser partilhadas,de modo a diminuir a pobreza de espírito,do contrário vai-se aumentar o analfabetismo acentuando a irracionalidade.Por exemplo:que recursos os estudantes vão ter na altura de irem fazer trabalhos?Sem dúvidas que vão ser afectados por informações inúteis a circularem nas plataformas de imprensa.
Resumindo:a desinformação embora seja sinistra e desproporcional,traz resultados desastrosos na literacia mediática.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

A definição de confiança

Este tópico é relativo à definição geral da palavra confiança.
Houve um artigo encontrado aleatoriamente que diz respeito a um estado de espírito desvalorizado nesta época.
Antes de tudo,interpretando o conteúdo,discorda-se totalmente com algumas partes da entrevista uma vez que o foco foi a empatia,é preciso alertar para ambos os detalhes.
Desenvolvendo,infelizmente é um tema pouco abordado,apesar de ser um princípio altamente explorado por "coachees",conselhos difundidos e livros de auto-ajuda,é um factor crucial para o fortalecimento da convivência (ou melhor,para determinar o nível de apoio),daí ser relevante discutir.
Antigamente se convencia de que a auto-confiança transparecia,agora já se sabe que não garante que os outros sejam atraídos ou que passem a confiar,pelo contrário,este termo actualmente é um autêntico paradoxo com a plena cultura da superficialidade e do egoísmo,do qual a auto-estima é uma capacidade intimamente associada à confiança.
Aquilo que foi mencionado no artigo está errado e corresponde à comunicação.Embora sejam sinónimos,não se faz discernimento entre a palavra confiança e cooperação,induzindo o leitor ao engano:no fundo há uma ideia dissimulada,isto é,uma dificuldade em assumir socialmente a falta de reciprocidade com o próximo,jamais devendo confundir com receptividade!Prestando atenção,a notícia não é no sentido literal apenas está-se a ressaltar a natureza comunicativa.
O indivíduo devia prezar por recuperar esta forma de resiliência sem recorrer a terapias,adquirindo autonomamente com as circunstâncias e situações,a tal força interior:depende de como se encara as adversidades,de como se lida com as conquistas pessoais,insucessos e metas a alcançar e influencia até na tomada de decisões,só assim o patamar estranho do egocentrismo pode ser ultrapassado.
Confiança é conhecer os limites e ser íntegro.Quando se confia,está-se sobretudo a validar alguém para alguma coisa,portanto não se pode exigir a ninguém,nota-se através de sinais emitidos e de afinidades:contribui para moldar a qualidade de se sentir útil,requisito para a harmonia com terceiros.
Confiar é dar poder ao indivíduo e veracidade aos factos,sejam eles benéficos ou nocivos.
Curioso como nenhum teórico se lembra de descrever este termo...cabe muito aos indivíduos descobrir o seu significado.
A sociedade impinge um modelo de domínio e submissão onde a "confiança" tornou-se lamentavelmente artificial (e um tanto unilateral)...confiar em alguém sem coerência é questionável,do mesmo modo que cooperar sem se sustentar também não fornece experiência exactamente por ser de fachada!!!
Um indivíduo receptivo dispersa-se com facilidade,não tem auto-controlo,tem tendência a ser inflexível,são frágeis psicologicamente e instáveis.Isto transmite impressões negativas e anula a credibilidade,revelando ser uma grande desvantagem na hora de criar laços duradouros;é um tipo de pessoa que acaba por afirmar ser ignorante em várias áreas da vida.
Esta lógica não pode ser prevalecida porque distorce a percepção de confiança...além disso,põe em risco a necessidade de pertença.
Resumindo:a confiança é a base de tudo,é uma característica positiva que mantém os humanos unidos.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

O despertar para o desenvolvimento intelectual

Esta mensagem vai ser sobre pensamento de software.
Pelo que foi constatado,praticamente não existe matéria disponibilizada relacionada com a literacia digital e com a problemática da desinformação.
Numa breve pesquisa efectuada a incidir neste tópico,foi deparado um artigo excelente e útil que aborda uma questão pouco discutida.
O texto refere-se obviamente à Era da informação,de como tudo é volátil porque um dispositivo sintetiza todo o esforço de um humano e das desvantagens que se está a suceder da vida em comunidade.
Desenvolvendo,diz-se que futuramente a inteligência artificial vai ser dominante,algo absurdo porque primeiro,a tecnologia é formatada;segundo,não passa  de um rôbot automático e por último,é uma grande contradição com as facilidades circundantes.
Isto não pode servir para preencher esta lacuna:há habilidades que se perderam  por causa da falta de humanização por isso o uso abusivo é degradante.
Deve-se consciencializar de que os filtros-bolha para além de atrasarem um indivíduo,distraem numa espécie de hipnose levando ao desfasamento do verdadeiro conhecimento,pois o algoritmo da internet foi programada para estar dentro de certos moldes,pondo em risco o desenvolvimento intelectual.Sujeitar-se a pensamentos fabricados é gravíssimo porque aniquila a formação cultural!!!É exactamente por não haver informação de qualidade que as pessoas no geral também não se interessam aprofundadamente por este assunto e esta lógica invertida é um erro crasso que se está a cometer.Reflecte uma sociedade apática e vazia condenada ao fracasso,contribuindo para o empobrecimento cívico.
Se não se explicar de que é nocivo e prejudicial à comunicação escrita,vai-se custar a entender o funcionamento dos motores de busca...a internet vai obter os resultados pela concorrência em vez de ir literalmente pelo conteúdo nos espaços.
Salienta-se de ser preciso haver estímulos de modo a evitar gerar lixo online:o intuito é travar o prevalecimento do ruído a bem da pegada digital,ou seja,o utilizador comum tem de começar a identificar com alguma perspectiva,prestando atenção com o que se dissemina nas plataformas e ser autónomo para seleccionar melhor aquilo que vê,pois infelizmente ainda não se nota a preocupação de adoptar medidas de estratégia nem ao menos conselhos a educar para a cidadania digital!!!
Por outro lado,é claramente uma prioridade impingir uma estrutura básica porque não se tem noção de utilização em segurança das ferramentas,daí ser caótico.
Os filtros-bolha são um atentado à liberdade de expressão porque controla detalhadamente por preferências do histórico e ideais do indivíduo,ocultando aquilo que é diferente do habitual,enfatizando assim a tomada de posições parciais e reduzindo o excesso de possibilidades proporcionadas.O ecossistema constrói um "terreno fértil" para mentalidades colectivas e grupinhos,erguendo um muro rigoroso de potenciais atritos.O algoritmo traça o perfil do utilizador através das sugestões como se a actividade digital estivesse a ser vigiada:portanto o processo traz exaustão psicológica.
Os filtros-bolha são provenientes do politicamente correcto,de egocentrismos e de tendências vigentes do qual a única solução é despertar para o desenvolvimento intelectual,afirmando que são fechados e que seguem padrões próprios e conveniências.
Informações diversificadas tornaram-se dificéis de achar e estão classificadas num patamar inferior às restantes.
No entanto para compreender a dinâmica,frisa-se de aumentar a experiência de navegação em vez de se reproduzir clichés ditos por alguém que mal sabe desta temática,é a forma mais adequada de se capacitar e as tais leis podem ser consultadas aqui.
Voltando à mensagem,a informação instântanea não acrescenta nem enriquece ninguém;porém,discernir o que se capta é o caminho para o conhecimento,por exemplo,uma informação elaborada é sinal de credibilidade e de compromisso ético:manifestar aquilo que incomoda com responsabilidade,privilegiando o bom-senso é um direito fundamental.
O indivíduo tem de ser cauteloso no que emite online porque os espaços agora são as novas fontes de acesso de qualquer tipo de conteúdo onde se retira impressões e se partilham publicações,daí subir o nível de exigência,rompendo a barreira dos números.
A bizarrice da informação ruidosa favorece filtros-bolha (e não filtros curadores),acabando por ser volume morto armazenado nos servidores.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

(re)Definição de literatura

Saudações das cinzas!
Após uma longa ponderação,chegou a altura de abordar uma mensagem relativa ao conceito de literatura.
Pela constatação,a informação retida é escassa e não existe matéria suficiente a incidir neste tópico.
Numa breve pesquisa efectuada,foi encontrada um artigo do qual se concorda plenamente.
Segundo o texto,a autora,jornalista freelancer,conta primeiro sobre a sua história de vida,fala das condicionantes de ser um escritor jovem em Portugal e refere que a literatura está num patamar distante da realidade.
O cenário não é lá muito animador.
Neste país,existe uma visão conservadora (e estereotipada) daquilo que é classificado normalmente de literatura,ou seja,ainda se costuma dar destaque a autores clássicos em vez de se focar em escritores que representem a geração actual na qual o leitor se pode identificar.
É lógico que enquanto não for redefinido o conceito de literatura,não se vai saber cativar para a leitura.
O problema centra-se nas próprias editoras:uma máfia organizada que impede a progressão da literatura nacional,funcionando ao contrário,isto é,em vez do escritor criar proximidade com os leitores,tem de se encaixar com os critérios da equipa de modo a ter hipóteses de ser aprovado...no fundo é servir de isco para os membros,eles ocultam segredos do público para não investirem nos independentes e sérios que dão mais trabalho do que aqueles que são fáceis de influenciar,frequentemente já com um estatuto a favorecer e prontos a serem catapultados para o estrelato dos livros...enfim,prevalece-se um ideal superficial onde se preza pelo lucro e o oportunismo que no entanto prejudica a veracidade da cultura.
Decidir estabelecer um perfil literário impossível de alcançar,é um erro crasso impingido,havendo portanto uma catalogação;e os outros tipos que ficam abaixo não têm reconhecimento,porém vai do estilo pessoal do autor!!!Os avaliadores deviam estar enquadrados com o que a época exige e não literatura para o agrado do júri.Eis aqui um resultado obtido a confirmar a matéria.
As editoras deviam deixar de ter preferências por modelos narrativos antigos e estimular a criatividade,se não não vão captar escritores:é preciso repensar naquilo que estão a transmitir ou futuramente não vai haver gente interessada em ler.
Infelizmente há falta de abertura em geral.Por exemplo:porque é que continua a ser dirigido somente para o nicho de leitores compulsivos?Será que o intuito é limitar a cultura?Algo não bate certo.
Eles deviam disponibilizar previamente o resumo do livro que lançam no mercado em vez de obrigarem a pessoa a se deslocar até a uma livraria e perder tempo a tentar descobrir o enredo:isto é um sinal claro de que não compensa ler e de que o conhecimento não serve de nada se não for partilhado!A pessoa de fora tem de ter um conjunto de impressões acerca de um livro porque era suposto o leitor ser o verdadeiro crítico da obra e não a equipa produtora.
Dentro do nicho dos leitores,obviamente poucos conseguem interpretar o conteúdo,o resto lê meramente por passatempo ou hobbie,por isso é importante arranjar uma forma de aguçar a curiosidade literária...o fanático é o principal culpado por não tornar acessível a terceiros,sendo por estas razões que a cultura é desvalorizada,além disso contribui para o empobrecimento de vínculos entre o autor e o leitor justamente por não se empenhar em manter a visibilidade,daí surge o parasitismo bem como alguns clichés reproduzidos,entre os quais:"ler muito traz benefícios" e "quem lê escreve bem e aumenta o vocabulário",são rótulos associados à leitura que deviam acabar.Detalhes que passam despercebidos.
Por outro lado,convém ressaltar que escrever para um jornal ou revista é mais vantajoso devido ao alcance de uma audiência em larga escala do que editar livros que vão ficar "restritos" a um círculo do qual arrisca-se a ser uma espécie de doutrinação silenciosa,explicando melhor:os carrascos usam como apoio para afirmar algo de "olhos fechados",disfarçando a ignorância como acontece recorrentemente.Um livro tornou-se uma bengala para enganar os desprevenidos,conferir prestígio e sobretudo para alienar e dividir a sociedade através da manifestação suprema da arrogância literária;é tudo um falso pretexto que não corresponde exactamente ao que se esperava e o fruto disso foi a crise cultural.
Há mais duas questões que são bastante ignoradas:porque será que o consumo de literatura é dos mais baixos da Europa?Será que as editoras também não repararam na gritante falta de referências?A incapacidade cognitiva é absolutamente grave e já se começa a ressentir gradualmente...há que ter uma noção básica.
As editoras querem simplesmente "atirar areia para os olhos",preenchendo as livrarias com obras traduzidas e descredibilizando as que são dignas de publicação...é uma perspectiva distorcida que foi foi incutida!
Posto isto,há um conceito artificial de literatura:privilegia-se as categorias mais concorridas em detrimento de outras mais diversificadas pelo facto de ser padrão neste país,é uma bolha de conformismo instalada no sistema gerando um atraso intelectual.
Enquanto os livros forem "acessórios" para enfeitar as estantes,o consumo literário será rasco e volátil.
A única solução para alguém ganhar produtividade,passa por ir adquirindo os ditos hábitos de leitura diários (em vez da extensiva) como por exemplo,consultar as tão diabolizadas fontes fiáveis de sites culturais até porque ler livros é ilusório,entediante,não muda o mundo e não garante a mesma experiência viva de acompanhar artigos de imprensa nas plataformas digitais (ou outro meio de comunicação).
Resumindo,trata-se de um truque usado pelas equipas produtoras para vender um conceito "morto" de literatura.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Egolatria

Like EGO?
O tópico desta mensagem vai ser sobre a métrica dos números.
Chegou a altura de abordar um tema que praticamente passa despercebido a muita gente do qual chega a ser preocupante.
Há já um longo tempo,numa breve pesquisa efectuada a respeito da inutilidade do contador de "gostos",constatou-se de que não existe informação disponibilizada,pelo que só houve um resultado obtido que chamou a atenção.
Segundo o artigo,o número apenas é ocultado para os seguidores enquanto que o utilizador vai continuar a ver,pelo que não faz sentido e ainda por cima ter removido o "contador" de gostos não passou de um teste.
A funcionalidade de contabilizar gostos é a maior fachada que inventaram das redes sociais:só devia ser válido em comentários com a finalidade de incentivar debates...os "influenciadores digitais" existem justamente  por causa desta estupidez irreal da visibilidade!!!
O medidor de "gostos" foi a ideia mais reprovável e incompreensível,pois o número tem um impacto negativo na saúde mental.
No "Youtube" ainda se tolera porque são vídeos e a plataforma é exclusivamente visual,dando para ver a votação dos vídeos agora numa rede social não serve de nada,a não ser alimentar egos e gerar ódio,enfim,torna-se intrigante saber algo pela quantidade de "gostos"...há grandes desvantagens entre os quais:traz discórdia,desencoraja a interacção,acentua a mediocridade,spam e publicações básicas.
É por estas razões que os utilizadores só se focam em concorrência criando grupinhos quando o princípio de uma rede social nunca foi esse,sem o dito medidor,iria haver um ambiente equilibrado e sobretudo sem o problema de mensurar popularidade e de se fazer notar;as pessoas iriam-se esforçar para manter a qualidade dos espaços e seria uma excelente forma de motivar a aderirem,porém a contagem devia ser secreta e não exposta a olhares alheios...ir por números é extremamente infantil,ou seja,não impele à actividade online,em vez disso é passivo,favorecendo egolatras o que é assustadoramente arrepiante!
O algoritmo orienta para uma perspectiva altamente tóxica do qual a única solução é adquirir literacia digital e aumentar o nível de exigência de modo a voltar a ser funcional porque este sistema de contabilizar "gostos" faz impressão e atrai ranhosos.
Este contexto simplificado de interactividade foi um erro crasso incutido no público com traços psicologicamente frágeis por ser fácil de os convencer de que o número de "gostos" é relevante quando no fundo reforça uma ilusão e foi a partir daí que a percepção dos utilizadores em relação à dinâmica foi alterada ao ponto de se questionar a credibilidade,o que é sinistro pois era suposto ser a extensão da vida real do utilizador no espaço virtual e não exibicionismo gratuito...assim se aproveitou para normalizar o ciclo vicioso levando ao conformismo,portanto é escusado se queixar do tédio!!!
A egolatria está na ordem do dia-a-dia e é um tema bastante discutível.Um dos exemplos mais comuns é a perda da habilidade de comunicar e de sentir o próximo:infelizmente poucos estiveram atentos à consequência deste fenómeno de mau gosto do culto ao ego onde o número de "gostos" dá uma sensação artificial de pertença.
Quanto às reacções,a lógica também não é diferente:além de serem desnecessárias,não compensam porque existem os emojis para o efeito...transformar o espaço digital em algo imediatista,foi de longe uma ideia autenticamente retardada!Trata-se de uma lacuna profundamente ignorante proveniente do oportunismo.Actualmente em vez de se reflectir o estado natural,o mais certo é andar à caça de "gostos" com um pretexto esfarrapado.
Todo este cenário redutor contribui para as pessoas não se exprimirem muito,ora veja-se:se fosse retirado o contador de "gostos" e as reacções,seria menos ruído visual e o utilizador seria obrigado a recorrer a memes e imagens para responder,do contrário,instala-se o mau hábito e o relaxamento,tudo para falhar numa rede social!!!
O contador é um detalhe que deixa os utilizadores curiosos acerca de determinada partilha,é por isso que vão surgindo indivíduos secos movidos pela vaidade cujas capacidades são baixas.
A egolatria (à semelhança do narcisismo) provoca egocentrismo,fabrica bajuladores (bajulação jamais deve ser confundido com admiração) e carrascos em qualquer recanto digital:é incabível enaltecer um padrão comportamental nocivo aos relacionamentos interpessoais,fruto da pobreza de espírito.
Depende de como se encara:se o número de "gostos" dão satisfação ou se no geral são insignificantes e foi meramente concebido por prazer e diversão para pôr os utilizadores a falarem.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .