terça-feira, 22 de março de 2011

Sondagem sobre o Sócrates

Numa altura em que o primeiro-ministro é tão famigerado e "proclamado" até ao topo do ego,venho com mais uma sondagem sobre como o consideram.
Esta sondagem é válida até ao dia 17 de Abril às 23:59h.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A mesma música

Quando vou a qualquer centro comercial,ouço sempre esta música:
Até acho emocionante.

terça-feira, 15 de março de 2011

Acerca dos sorteios

Vejo que em (quase) todos os sorteios os organizadores pedem aos participantes para deixarem o mail no comentário;mas quando há um vencedor,eles divulgam e avisam que é este que deve contactar para receber o prémio,ao invés de ser ao contrário.
Sim,se os organizadores pedem os mails,eles é que devem contactar o vencedor,e não ficarem com o cu na cadeira feitos estúpidos à espera que este mande mail outra vez;ou então mais valiam não pedirem mails até descobrir quem ganhou!
Também era para fazer mais uma crítica mas não o faço porque ainda iria ser acusada de xenofobia,e infelizmente como certos assuntos,tenho de me conter.
No

domingo, 13 de março de 2011

...

E como não tenho nada para me exprimir,deixo esta música que devem todos gostar:
"Welcome to the jungle
It gets worse here everyday
Ya learn to live like an
animal
In the jungle were we play"

"You know where you are
You're in the jungle baby
YOU'RE GONNA DIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIE"

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sorteio estrelas brilhantes

Boa tarde!
O blogue "estrelas brilhantes" tem um sorteio patrocinado por "Tudo sobre Avon" e "Yodeyma".
O prémio é:
- 1 verniz matte 12 ml tom violetta
- 1 creme de dia maximum moisture 50 ml da Avon Solutions
- 1 gel de duche 150 ml fruit de Yodeyma

Este passatempo termina no dia 12 de Abril e tem de se participar aqui.

terça-feira, 8 de março de 2011

Sorteio Oriflame

O blogue da Urban Girl está a sortear dois produtos da gama Very Me,um gloss e um duo de sombras.
O sorteio é válido até 31 de Março.
Participar aqui.

A falsa emancipação da mulher

Actualmente, tem-se a pretensão de que a mulher é respeitada. Uns cedem-lhe o lugar, apanham-lhe o lenço: outros reconhecem-lhe o direito de exercer todas as funções, de tomar parte na administração, etc.; mas a opinião que têm dela é sempre a mesma - um instrumento de prazer. E ela sabe-o. Isso em nada difere da escravatura. A escravatura mais não é do que a exploração por uns do trabalho forçado da maioria. Assim, para que deixe de haver escravatura é necessário que os homens cessem de desejar usufruir o trabalho forçado de outrem e considerem semelhante coisa como um pecado ou vergonha. Entretanto, eles suprimem a forma exterior da escravatura, depois imaginam, persuadem-se de que a escravatura está abolida mas não vêem, não querem ver que ela continua a existir porque as pessoas procedem sempre de maneira idêntica e consideram bom e equitativo aproveitar o trabalho alheio. E desde que isso é julgado bom, torna-se inveitável que apareçam homens mais fortes ou mais astutos dispostos a passar à acção. A escravatura da mulher reside unicamente no facto de os homens desejarem e julgarem bom utilizá-la como instrumento de prazer. Hoje em dia, emancipam-na ou concedem-lhe todos os direitos iguais aos do homem, mas continua-se a considerá-la como um instrumento de prazer, a educá-la nesse sentido desde a infância e por meio da opinião pública. Por isso ela continua uma escrava, humilhada, pervertida, e o homem mantém-se um corruptor possuidor de escravos.



Leon Tolstoi, in 'Sonata a Kreutzer'

domingo, 6 de março de 2011

Estado em que se encontra este blogue

Boa tarde!
Como devem ter visto,o meu ritmo de lançamento de mensagens diminuiu consideravelmente e o blogue encontra-se meio parado.
Tudo deve-se à falta de temas,à minha falta de inspiração e sobretudo devido ao facto de eu andar com as energias saturadas de tudo o que se passa por todo o lado.
Quando fôr assim,já sabem que estou a fazer uma pausa (com kit kat).

Semelhanças

 

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Desafio Oriflame:luxury in the body

Boa noite pessoal!
O blog Oriflame tem para oferecer um creme de corpo e um deo roll on da Giordani White Gold.
O desafio termina na quinta-feira e para participar tem de ir aqui.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

As pessoas que só amam uma vez na vida

As pessoas que só amam uma vez na vida, são realmente pessoas superficiais. Aquilo a que chamam lealdade e fidelidade não passa, para mim, de um hábito de entorpecimento ou de falta de imaginação.

Oscar Wilde

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ódios e rancores

Recusa ser testemunha em processos: serias necessariamente alvo do rancor de uma das partes. Nunca forneças informações acerca de um homem que não seja bem nascido - e menos ainda se é de baixa extracção -, e faz como se tudo ignorasses a seu respeito. Se, em conversa, resolveres lançar uma ofensa contra alguém, sobretudo não tomes um ar pesado, mas continua a falar como se nada fosse. Em presença de terceiros, não manifestes a ninguém favores especiais, pois considerar-se-ia que desprezas os outros e serias votado a um ódio constante.
Evita avançar na carreira de modo demasiado rápido ou vistoso. É necessário que, perante uma luz que se torna cada vez mais brilhante, os olhos se habituem a pouco e pouco; caso contrário, desviam-se. Nunca vás contra o que agrada à gente do povo, quer se trate de simples tradições ou mesmo de hábitos que te repugnam.
Se és forçado a admitir que cometeste uma acção odiosa, não atices o ódio que desperta dando a impressão que não a lastimas ou, pior ainda, troçando das tuas vítimas, ou orgulhando-te do que fizeste: serias odiado duas vezes mais. O melhor é ausentares-te, deixares agir o tempo e não te manifestares.
Assume como regra absoluta e fundamental nunca falar inconsideradamente seja de quem for - nem bem nem mal -, e nunca revelar as acções de alguém, por boas e más que sejam. Efectivamente, é sempre possível que um amigo daquele a quem tu criticas esteja presente e se apresse a repetir o que dizes, mas com exagero, arranjando-te mais um inimigo. Em contrapartida, se fizeres elogios de uma pessoa na presença de outra, que a odeia, é a inimizade desta que irás criar.
É bem verdade que importa saber tudo, tudo ouvir, ter espiões em toda a parte, mas é bom que te informes com prudência, pois as pessoas depressa te ganharão ódio, se se sentirem vigiadas. Espia-as, pois, sem te fazeres notado.
Evita manifestar aquilo a que se pode chamar excesso de altivez. Quando, por exemplo, afirmas que não contas com os préstimos de ninguém ou que tens tropas que cheguem, haverá quem veja nisso apenas desprezo.
Nunca te arrogues de praticar uma política melhor do que a dos teus antecessores, nem de anunciar que as tuas leis são ao mesmo tempo mais rigorosas e mais equitativas, pois atraiarias a animosidade dos seus amigos. Ainda que sejam perfeitamente justificados, nada reveles dos teus projectos políticos, ou pelo menos não fales senão dos que estás certo de que serão bem recebidos por todos.

Jules Mazarin, in 'Breviário dos Políticos'

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Títulos e diplomas

Parece que a humanidade só se esforça enquanto tem a esperar diplomas idiotas, que pode exibir em público para obter proveitos, mas, quando já tem na mão tais diplomas idiotas em número suficiente, deixa-se levar. Ela vive em grande parte só para obter diplomas e títulos, não por qualquer outra razão, e, depois de ter obtido o número de diplomas e títulos que, na sua opinião, é suficiente, deixa-se cair na cama macia desses diplomas e títulos. Ela não parece ter qualquer outro objectivo para a vida. Não tem, segundo parece, qualquer interesse numa vida própria, independente, numa existência própria, independente, mas apenas nesses diplomas e títulos, sob os quais a humanidade há já séculos ameaça sufocar.
As pessoas não procuram independência e autonomia, não procuram a sua própria evolução natural, mas apenas esses diplomas e títulos e estariam, a todo o momento, prontas a morrer por esses diplomas e títulos, se lhos entregassem e dessem sem qualquer condição, esta é que é a verdade desmascaradora e deprimente. Tão pouco estimam elas a vida em si que só vêem os diplomas e títulos e nada mais. Elas penduram nas paredes das suas casas os diplomas e títulos, nas casas dos mestres talhantes e dos filósofos, dos chefes cozinheiros e dos advogados e juízes estão pendurados os diplomas e títulos e eles fitam esses seus diplomas e títulos, durante toda a vida, com os olhos ávidos que adquiriram ao olhar com essa ávida fixidez permanente esses diplomas e títulos. As pessoas não dizem, no fundo, sobre si próprias, eu sou a pessoa tal e tal, mas sim eu sou o título tal e tal, eu sou o diploma tal e tal. E as suas relações não são com a pessoa tal e tal, mas sim com o diploma tal e tal e com o título tal e tal. Assim, podemos dizer perfeitamente que, na humanidade, não são as pessoas que convivem umas com as outras, mas apenas os diplomas e títulos, as pessoas são, na humanidade, dito de uma forma grosseira, indiferentes, importantes são apenas os títulos e diplomas. Não são as pessoas que, há séculos, são vistas, mas apenas títulos e diplomas. Elas não encontram no café o senhor Huber, mas sim o doutor Huber, não vão jantar com o senhor Maier, mas sim com o engenheiro do mesmo nome. Parece que só assim atingiram o seu objectivo, quando já não são a pessoa, mas sim o engenheiro, quando já não são, como julgam, apenas a senhora Muller, mas sim a senhora juíza. E, nos seus escritórios, também não recebem a senhora, mas sim o excelente diploma. É certo que esta mania dos diplomas e dos títulos está espalhada por toda a Europa, mas foi, sem dúvida, na Alemanha e sobretudo na Áustria que ela atingiu um grau de monstruosidade e grotesco que se tornou aterrador.

Thomas Bernhard, in 'Extinção'
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .