"A vida é um piano.Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia.Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música." A Última Música
terça-feira, 28 de junho de 2022
O erro da inteligência artificial
terça-feira, 3 de maio de 2022
"Manual de sobrevivência de um escritor"
quinta-feira, 24 de março de 2022
A pirataria é anti-ética?
terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
Pensamento livre
sábado, 29 de janeiro de 2022
Ideias em branco
Este relato vai ser sobre ideias batidas.
Através de um artigo captado aleatoriamente,reparou-se numa constatação a incidir na senda da desinformação.
sábado, 25 de dezembro de 2021
(I)legalidades
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
A nobre arte de comunicar
Através de uma pesquisa efectuada,foi constatado de que não existe matéria disponibilizada a focar neste assunto e apesar dos dados recolhidos indicarem ser insuficientes,surgiu um artigo relacionado com a comunicação.
Ora a autora,consultora linguística,aborda algumas desvantagens mais comuns de serem encontradas.
Analisando,a função do orador é treinar o discurso para não enrolar nem divagar se não vai dar tédio e quanto ao envio de e-mails,a pessoa tem de dizer o essencial e ser congruente.
Na terceira dica,discorda-se:qual é o problema de um texto longo?Se uma pessoa pode ler livros "tijolos",porque não é capaz de ler uma mensagem extensa?Ao ser breve muitas vezes é pior e dispersa-se,a não ser que seja marketing;trata-se de praticar a escrita.
Desenvolvendo,cada vez mais está-se a tornar transversal comunicar de forma errada,levando a perder qualidade tanto no registo oral como no escrito por isso é abominável normalizar porque é o veículo da compreensão.
Nos dias que correm é inaceitável não ter uma linguagem clara.A vontade de embirrar é grande quando alguém não se expressa bem e isto é um sinal de alerta que não deve escapar!
É importante lembrar que num discurso o segredo é ter auto-controlo se não ninguém suporta como é óbvio,caso contrário há dificuldade de interpretação.
Basta ter o cuidado de ser adequada ao perfil do destinatário ou da pessoa...comunicar depende do contexto mas vale sobretudo para quem detém autoridade a nível profissional.
Por motivos éticos,esta orientação é útil para se ser bem-sucedido e para transmitir credibilidade!!!
As palavras dificéis geralmente servem para camuflar a falta de habilidade linguística,empregar estrangeirismos além de ameaçarem o património,empobrecem a língua!Reproduzir expressões clichés também dão a impressão de que o interlocutor não responde directamente à pergunta...exercitar a argumentação melhora a eficácia e é o único conselho infalível para articular bem as frases e evitar o uso de bengalas e até de falar depressa,confere a dita competência.
Ouvir é a chave entre o emissor e o receptor e a este respeito,frisa-se a massificação:falar não é desordenar e sim coordenar,depois muitos ficam convencidos de que estão a informar bem e frequentemente custam a admitir isso.Este é um atributo positivo lamentavelmente desprezado pela sociedade!É uma questão de dignificar o próximo,atendendo aos pedidos.Escutar faz parte da dinâmica e é acima de tudo entregar o tempo e o poder aos outros.
Do lado semelhante,há o domínio da escrita e da leitura,com a diferença da pessoa estar previamente concentrada.Ao escrever,convém ter um armazém lexical para captar o leitor,tal acontece por não existir o hábito de elaborar/exercer trabalhos teóricos e tem a ver com o facto de não se ter boas referências!Do mesmo modo,há os que lêem só na diagonal e entendem o que lhes apetece por falta de paciência...são apenas desculpas quando não conseguem manter interessados ou ouvem por ouvir.
A linguagem tanto pode impulsionar como causar rupturas:dentro tem de sobrar espaço para sentir (se for informal ou corriqueiro) e ponderar (se for dirigido em larga escala),o tipo de público é que determina.
A ideia para a margem de improviso deve ser curta,pois o risco de haver falhas é baixa ou alta,se o discurso revela ser instável.
Para terminar,a comunicação é a fonte de avaliação.
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
A imprevisibilidade das palavras
domingo, 26 de setembro de 2021
Imediatismo jornalístico
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
A definição de confiança
quarta-feira, 9 de junho de 2021
O despertar para o desenvolvimento intelectual
Pelo que foi constatado,praticamente não existe matéria disponibilizada relacionada com a literacia digital e com a problemática da desinformação.
Numa breve pesquisa efectuada a incidir neste tópico,foi deparado um artigo excelente e útil que aborda uma questão pouco discutida.
O texto refere-se obviamente à Era da informação,de como tudo é volátil porque um dispositivo sintetiza todo o esforço de um humano e das desvantagens que se está a suceder da vida em comunidade.
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
(re)Definição de literatura
Saudações das cinzas!
Após uma longa ponderação,chegou a altura de abordar uma mensagem relativa ao conceito de literatura.
Pela constatação,a informação retida é escassa e não existe matéria suficiente a incidir neste tópico.
Numa breve pesquisa efectuada,foi encontrada um artigo do qual se concorda plenamente.
Segundo o texto,a autora,jornalista freelancer,conta primeiro sobre a sua história de vida,fala das condicionantes de ser um escritor jovem em Portugal e refere que a literatura está num patamar distante da realidade.
O cenário não é lá muito animador.
Neste país,existe uma visão conservadora (e estereotipada) daquilo que é classificado normalmente de literatura,ou seja,ainda se costuma dar destaque a autores clássicos em vez de se focar em escritores que representem a geração actual na qual o leitor se pode identificar.
É lógico que enquanto não for redefinido o conceito de literatura,não se vai saber cativar para a leitura.
O problema centra-se nas próprias editoras:uma máfia organizada que impede a progressão da literatura nacional,funcionando ao contrário,isto é,em vez do escritor criar proximidade com os leitores,tem de se encaixar com os critérios da equipa de modo a ter hipóteses de ser aprovado...no fundo é servir de isco para os membros,eles ocultam segredos do público para não investirem nos independentes e sérios que dão mais trabalho do que aqueles que são fáceis de influenciar,frequentemente já com um estatuto a favorecer e prontos a serem catapultados para o estrelato dos livros...enfim,prevalece-se um ideal superficial onde se preza pelo lucro e o oportunismo que no entanto prejudica a veracidade da cultura.
Decidir estabelecer um perfil literário impossível de alcançar,é um erro crasso impingido,havendo portanto uma catalogação;e os outros tipos que ficam abaixo não têm reconhecimento,porém vai do estilo pessoal do autor!!!Os avaliadores deviam estar enquadrados com o que a época exige e não literatura para o agrado do júri.Eis aqui um resultado obtido a confirmar a matéria.
As editoras deviam deixar de ter preferências por modelos narrativos antigos e estimular a criatividade,se não não vão captar escritores:é preciso repensar naquilo que estão a transmitir ou futuramente não vai haver gente interessada em ler.
Infelizmente há falta de abertura em geral.Por exemplo:porque é que continua a ser dirigido somente para o nicho de leitores compulsivos?Será que o intuito é limitar a cultura?Algo não bate certo.
Eles deviam disponibilizar previamente o resumo do livro que lançam no mercado em vez de obrigarem a pessoa a se deslocar até a uma livraria e perder tempo a tentar descobrir o enredo:isto é um sinal claro de que não compensa ler e de que o conhecimento não serve de nada se não for partilhado!A pessoa de fora tem de ter um conjunto de impressões acerca de um livro porque era suposto o leitor ser o verdadeiro crítico da obra e não a equipa produtora.
Dentro do nicho dos leitores,obviamente poucos conseguem interpretar o conteúdo,o resto lê meramente por passatempo ou hobbie,por isso é importante arranjar uma forma de aguçar a curiosidade literária...o fanático é o principal culpado por não tornar acessível a terceiros,sendo por estas razões que a cultura é desvalorizada,além disso contribui para o empobrecimento de vínculos entre o autor e o leitor justamente por não se empenhar em manter a visibilidade,daí surge o parasitismo bem como alguns clichés reproduzidos,entre os quais:"ler muito traz benefícios" e "quem lê escreve bem e aumenta o vocabulário",são rótulos associados à leitura que deviam acabar.Detalhes que passam despercebidos.
Por outro lado,convém ressaltar que escrever para um jornal ou revista é mais vantajoso devido ao alcance de uma audiência em larga escala do que editar livros que vão ficar "restritos" a um círculo do qual arrisca-se a ser uma espécie de doutrinação silenciosa,explicando melhor:os carrascos usam como apoio para afirmar algo de "olhos fechados",disfarçando a ignorância como acontece recorrentemente.Um livro tornou-se uma bengala para enganar os desprevenidos,conferir prestígio e sobretudo para alienar e dividir a sociedade através da manifestação suprema da arrogância literária;é tudo um falso pretexto que não corresponde exactamente ao que se esperava e o fruto disso foi a crise cultural.
Há mais duas questões que são bastante ignoradas:porque será que o consumo de literatura é dos mais baixos da Europa?Será que as editoras também não repararam na gritante falta de referências?A incapacidade cognitiva é absolutamente grave e já se começa a ressentir gradualmente...há que ter uma noção básica.
As editoras querem simplesmente "atirar areia para os olhos",preenchendo as livrarias com obras traduzidas e descredibilizando as que são dignas de publicação...é uma perspectiva distorcida que foi foi incutida!
Posto isto,há um conceito artificial de literatura:privilegia-se as categorias mais concorridas em detrimento de outras mais diversificadas pelo facto de ser padrão neste país,é uma bolha de conformismo instalada no sistema gerando um atraso intelectual.
Enquanto os livros forem "acessórios" para enfeitar as estantes,o consumo literário será rasco e volátil.
A única solução para alguém ganhar produtividade,passa por ir adquirindo os ditos hábitos de leitura diários (em vez da extensiva) como por exemplo,consultar as tão diabolizadas fontes fiáveis de sites culturais até porque ler livros é ilusório,entediante,não muda o mundo e não garante a mesma experiência viva de acompanhar artigos de imprensa nas plataformas digitais (ou outro meio de comunicação).
Resumindo,trata-se de um truque usado pelas equipas produtoras para vender um conceito "morto" de literatura.