quarta-feira, 27 de julho de 2011

Brincadeiras fatais



Entrevista do Hélio Catarino (este jornalismo anda tão rasca e tão preguiçoso que até em vez de ilustrar o artigo com a foto actualizada,retirou-se do fb e entrevistaram-no pelo telefone!)
Boa tarde!
Como todos viram,primeiro surgiu a moda do "planking",depois um vídeo dum boiolas a andar de skate que se desequilibrou,caiu do outro lado da berma e por pouco não foi atropelado e mais recentemente inventou-se uma brincadeira que é "taurear" carros que circulam a alta velocidade e que fez sucesso em vários países.
Ora bem,a razão pelo qual os jovens colocam vídeos no you tube,é uma estratégia para alcançarem popularidade.
Quem assiste sabe bem que brincadeiras fatais e exibições secas têm sempre um grande número de visualizações do qual os media não deviam dar cobertura porque estes vídeos não são notícias nem talentos:são más influências.
O caso do Hélio é totalmente insignificante e sem graça!Agora até já vendem camisolas com as frases que ele disse,jogos em que o skater tem de se desviar das bicicletas e ainda propostas de trabalho!!!
Toda esta importância atribuída é inacreditável para alguém que apareceu a andar de skate durante alguns segundos só porque o vídeo o tornou mundialmente famoso em pouco tempo.
É como disse Oscar Wilde:"para se ser popular é preciso ser-se uma mediocridade".

Os jogos nas redes

Na verdade o que está mal nas redes são os jogos.
Na internet há sítios próprios para tudo,por isso não entendo a necessidade dos criadores inserirem jogos nas redes...se as pessoas vêm para jogar,mais valiam não adicionarem ninguém na lista porque no fundo estão dependentes (tal como a droga) e não há convivência online nem real.
Se não são os jogos,é outra coisa qualquer que não bate certo...porque eu considero uma grande falta de respeito adicionar alguém e depois apagar da lista,sem saber qual foi o motivo.
Tirando isto,ao fim e ao cabo todos acabam por se ignorar uns aos outros.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .