domingo, 24 de setembro de 2023

Pontos de interrogação (???)

Sombrias saudações!
Esta mensagem vai ser sobre a curiosidade.
Através de uma breve pesquisa efectuada,constatou-se que praticamente não existem resultados a apontar para o tema e a informação disponibilizada é escassa,no entanto,tropeçou-se num artigo intitulado "O superpoder da curiosidade".
É uma notícia lembrete que pouco ou nada acrescenta!
Dissertando,corresponde ao saber imediato que conduz à aprendizagem.
Nos adultos,promover esporadicamente a curiosidade aumenta a produtividade a longo prazo,desperta o interesse no sentido âmplo,alivia incertezas e melhora a memória."Estudos sobre a curiosidade" soa redutor,pois por si própria já é a recapitulação,aliás,o motor de combate contra a pobreza de espírito,estando relacionada intimamente com a filosofia estranhamente abdicada!
Como é o alimento da imaginação dos humanos,impulsiona as pessoas a serem inspiradoras,podendo traduzir em projectos materializados:a curiosidade é a origem da investigação que é a base do conhecimento empírico.
Consumir "tempo livre",ao contrário do que afirmam,compensa imenso!!!Perguntar não faz mal a ninguém,assim se altera e se compreende os elementos.
É evidente que um curioso influencia positivamente no geral e é uma fonte credível para os que estão acima porque é guiado pela arte da busca de assuntos incógnitos.
Investigar é avaliar e fomentar a descoberta num trabalho extensivo de exercício do raciocínio abstracto,crucial para estimular a criatividade desde que não se caia no excesso.Sejam que tipo de perguntas for,ditam caminhos onde terceiros não conseguem enxergar...quando não se preza por esta habilidade,comete-se um crime gravíssimo porque os princípios éticos exigem pensadores.
Epistemologicamente apesar de haver inúmeros benefícios,existem barreiras a desencorajar a curiosidade:uma delas é a mentalidade errada da exploração por se acreditar que surgem divergências (a percepção limitada não permite ir além),na maioria das organizações as pessoas recebem a mensagem implícita de ser considerado um desafio indesejado à autoridade,ouvindo daquilo que convém...contudo,é daqui que provém a inovação e novos horizontes.
São os investigadores que suscitam discussões em torno de teorias e áreas que predominam grande parte do quotidiano do qual envolvem estudiosos e comunidades de "especialistas" a debitarem conselhos úteis:se cortar esta raíz,a cultura torna-se volátil e dispersa prevalecendo um desfasamento terrível,ou seja,o indivíduo é condenado ao fracasso,portanto jamais deve ser ignorada.
Eles são os ponta de lança de tópicos invisíveis e menos tolerados,sem os interrogadores não ia haver classificações entre o aceitável e o reprovável numa espécie de escala comportamental.
Academicamente é escusado passar certificados aos investigadores porque primeiro por norma são impunes para disseminarem matéria (é uma carreira cuja actividade é livre e flexível) e segundo,também é um indício de um enorme oportunismo:aproveita-se vezes sem conta do conhecimento comum para divulgar publicações reproduzidas do senso popular,a não ser que seja novidade,aí concorda-se plenamente em seleccionar alguém com aptidão!!!
Dentro da equipa há sempre um seriamente entendido para representar,logo ganha-se vantagem em detrimento ao investigador anónimo e sem "estatuto",algo abominável,pois qualquer pessoa que saiba alguma coisa,está a contribuir para a sociedade,tratando-se de uma troca em favor da evolução...o reconhecimento é o esperado.
O início dos pontos de interrogação têm o poder absolutamente incrível de justificar factos,retirar conclusões,acender mentes e estar em sintonia com o meio:interrogar é princípio do fim.
Resumindo,a curiosidade é uma ocupação altamente assumível.

sábado, 9 de setembro de 2023

Caras e identidades

Esta mensagem vai-se incidir no reconhecimento facial.
Há um longo tempo,foi deparado um artigo descritivo a ilustrar a utilização de câmeras e da tecnologia avançada,cujo tópico marca a actualidade.
Ora continuando o que vem referido no texto,fala-se dos acessos de dados no geral,ou seja,dissemina-se uma orientação básica e limitada.Na parte em que se explica a verificação,a autenticação e a identificação são em termos administrativos e não se dirige em particular,logo sujeita-se a um erro de interpretação porque pelo comum as definições são diferentes:no primeiro o indivíduo confirma que é o próprio e no segundo,é um processo onde se extrai detalhadamente os ditos dados pessoais.
Tecendo uma dissertação,a eficiência dos dispositivos são reveladores deste impacto.
A inteligência artificial encontra-se sem dúvida nenhuma associada à hipervigilância:os programas retiram impressões (físicas) e efectuam a leitura facial,analisando através do cruzamento de fotografias suficientes a ponto dos resultados serem fiáveis e satisfatórios,depois registam numa listagem pré-estabelecida (ou por truque manual) onde posteriormente vai permanecer activo nos ficheiros se houver algum problema grave,funcionando como uma espécie de denúncia prévia a ser emitida ou simplesmente para futuras investigações onde se busca a cara num instante.
Os padrões biométricos são semelhantes à foto do cartão de cidadão do qual vai tudo armazenado nos sistemas de vigilância,tornando-se perigoso da perspectiva social,até mesmo se o indivíduo permitir por lei ceder imagens porque não se pode garantir que sejam salvaguardados!
É preciso formar profissionais altamente qualificados para dar resposta na área emergente de privacidade digital e especialistas competentes que abordem a matéria no âmbito do cibercrime sem ser pesada e com a máxima transparência,no intuito de consciencializar cada vez mais cidadãos.
A exposição representa uma ameaça ou depende da situação ocorrida caso o indivíduo tenha sido captado pelas câmeras?Existem obviamente relatividades,colisões e falhas que nem sempre saltam à vista e nem são possíveis de detectar nos regulamentos sobre a protecção de dados e afins...muito disso é "carne para canhão" para servir de burocracia,por isso o melhor é prevenir do que remediar.
A legislação acompanha o desenvolvimento tecnológico (vai atrás) e o bom-senso não se deixa de lado nesta questão.
A recolha de informação tem de ser precisa uma vez que na prática todo o cuidado é pouco porque lida-se com um terminal que segue um conjunto de princípios determinantes ocultados ao indivíduo e as directivas de tratamento de dados para fins de segurança pública estão lá certamente por imposição sendo razoavelmente facilitadoras.
A hipervigilância não deve ser levada muito à letra...há logicamente excepções em que os mecanismos de visão digital são valorizados,embora sejam vagamente aprováveis por falta de preparação,devendo ser expressamente autorizadas a divulgação da cara!A ideia de supremacismo de vigilância está longe de ser alcançada:ainda se vive em pleno patamar primário onde o controlo (e o requisito) de imagem é mínimo e não se dá a devida importância (dos direitos e liberdades).
Neste contexto,a inteligência artificial ajuda a descobrir traços acerca do retrato de alguém,sobretudo pistas do percurso de indivíduos alheios o que pode suscitar mal-entendidos.
Concluindo,as câmeras são o novo policiamento.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .