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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Pluralidade singular

Este balanço vai ser sobre o mercado editorial.
Surgiu aleatoriamente um artigo favoritista de deixar uma pessoa irritada do qual se discorda parcialmente.
Ora tecendo uma dissertação profunda,começa-se pelo título sensacionalista e o conteúdo patético,típico discurso da carochinha:ler mais não é sinal de uma população racional,pelo contrário,acentua-se a ignorância!O intuito é equilibrar o índice de analfabetismo através de estratégias implementadas.
O CEO usou certamente a justificação da estimativa encomendada pelo mercado de editores para dissimular um cenário sombrio da pseudo-cultura,estando logicamente sujeito ao escrutínio.
Ele está confundido e desfasado da verdadeira realidade...chega a ser parvo enaltecer tanto:o autor está enganado.Nos dias que correm há uma abertura para trocar ideias de livros nos diversos espaços onde a mensagem do leitor circula depressa,ou seja,a propensão para se expressar na autopublicação é acessível a qualquer pessoa mas não significa garantia de êxito cultural!
Este fenómeno marca o início da pluralidade.Existe sim maior consciencialização da leitura,logo a aderência é notável:está-se a dar os primeiros passos,portanto são testes experimentais e a quantidade neste caso não é importante,desde que o leitor saiba consumir e não adquiridos para preencher vazios!!!
A necessidade de editar geralmente são por motivos de preguiça de falar,disseminando clichés,outros para compensar a falta de ouvintes contando histórias para boi dormir e outros como forma de ocupação,por exemplo,quando não têm emprego.Por isso não se deve levar essa notícia a peito!!!Fora da bolha há um universo alarmante de indivíduos com poucas bases que optam por fazer cursos de escrita para seguirem carreiras autónomas e teóricas,caprichando superficialmente no livro que vão produzir e isto ocorre devido à baixa filtragem das editoras.
Pelo que se dá a entender,não existe nenhuma preocupação especial no prevalecimento de obras...estipulam um tempo de durabilidade de sucesso para o escritor se ajustar com a concorrência e este processo pode despertar futuramente uma grande crise intelectual!!!
Fazendo um ponto da situação,existe uma pluralidade singular neste mercado que leva ao abismo.
Apesar de trazer inúmeras vantagens deve-se encarar o lado menos positivo:trata-se em termos digitais onde socialmente não é bem-visto pois é uma biblioteca online dos livros vendidos...é uma questão de escolha do autor.
Depois o que é que acontece?As editoras não vão conseguir escoar todos os livros que não foram vendidos e que sobraram das tiragens:não se pode comparar o incomparável,apenas são vias diferentes de edição quando se fala no mercado editorial.Também era suposto associar às bibliotecas e livreiros em vez de se exportar para países lusófonos:devia haver acordos entre as entidades e esta parte lamentavelmente é ocultada do público,por isso há uma falta de noção terrível do ciclo de vida do livro.
Uma regulamentação das distribuidoras gráficas e melhor coordenação com a procura é o único modo de sustentabilidade,daí o tópico ser discutível.
Da perspectiva da notícia,a informação é insuficiente e vaga para elaborar o perfil do leitor comum:não se pode descartar as dificuldades que provém deste tipo de inquéritos,do qual não se avalia as capacidades dos leitores!Isso aí sai mal na ficha técnica dos hábitos de leitura.
Um pormenor que escapa,é a de que não se salienta qual é a camada consumidora de leitura...pensa-se sem dúvida de serem os licenciados que são os que por norma estão aptos por lidarem com o universo literário e estarem rodeados de livros.Por conseguinte esse artigo não é confiável!!!
Que referências de autores vai haver nas próximas décadas?Como vão ser recordados e documentados?São duas perguntas que não couberam nessa opinião espontânea.
Voltando ao cerne,a pluralidade editorial tem origem na expansão de novos horizontes onde os anónimos são transformados em escritores ilustres,construindo personalidades literárias.A singularidade autêntica é o palco que dá "voz" à própria pessoa e simultaneamente a centenas de leitores.
Para fechar,a pluralidade singular dos livros é a praga manual desta era.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

A inteligência artificial adequada...

E por se falar em automatização,vai-se aproveitar para esmiúçar o tema corrente.
Captou-se um excelente artigo pendente do qual se concorda plenamente.
Interpretando,desmascara-se os sistemas de conversação,abordando ao longo do texto a visão da IA consciente de forma concisa acabando ainda por se achar incompleto.
Tecendo uma dissertação,trata-se de um ensaio pertinente sobre os bastidores da inteligência artificial e o segredo ocultado.
Para se discernir,descobriu-se que existem dois tipos:a barata e a cara de modo a se ter noção.
No primeiro,existem por trás trabalhadores (em espécies de centrais ou em sítios remotos) a darem cliques manuais para o utilizador,guiado e controlado constantemente por alguém responsável e são designadas de semi-autónomas,sendo então a mais comum de se lidar;enquanto que no segundo,é totalmente autónoma,ou seja,é conduzida por um especialista da área que determina o algoritmo,verificando periodicamente o curso que está a tomar representando uma ameaça à natureza,exigindo conhecimentos profundos para a máquina funcionar equivalente a um híbrido.
Transmite-se um enorme "faz-de-conta" da tecnologia ganhar vida,um êxito comprado onde se glorifica uma falsa percepção de métricas de desempenho,levando os anunciantes a pagarem por cliques que não são orgânicos e sim provenientes de pessoas precárias ou bots,sendo classificado de actividade fraudulenta:comete-se aqui sem dúvidas uma ilegalidade absoluta!!!
De facto,existe notavelmente uma falta de sincronia entre o debate e o desenvolvimento...em muitos casos é pura especulação até porque a inteligência artificial consciente não é fácil de ser democratizada e por este motivo várias vezes se confunde com um bot caro,pois dispende obviamente de investimento e só se torna acessível ao privatizar para as empresas.
Cara ou barata,no fundo é um terminal que se adapta aos desejos do público-alvo.
Seja a bem ou a mal,os investigadores científicos precisam de se reinventar:só assim se acumula alguma experiência em relação à tecnologia que é vendida,realizando estudos direccionados aos que as corporativas pedem...a IA é a economia deste século e os patrões procuram implementar a todo o gás,daí surgir a desonestidade!
Tal como foi frisado no princípio,os chamados "click farmers" executam o trabalho de que era suposto os utilizadores fazerem:há uma cultura de cliques obscura que pouca gente sabe,o resto é "palha para burro comer".
Por convenção,os fabricantes anunciam de ser consciente quando só uma ínfima parte dos algoritmos lançados são verdadeiramente definidos de autónomos,semelhantes a um ser humano.
Enfim,a inteligência artificial adequada serve para passar a ideia de utopias futurísticas.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Acerca da informação falsa

Saudações arrepiantes directamente cá do canto!

Neste tópico vai-se injectar um antídoto contra a praga da informação falsa.
Numa breve pesquisa efectuada,praticamente não foi encontrada matéria disponibilizada e os resultados obtidos apontam para a definição geral.Constatando,a informação falsa é uma temática na ordem do dia e para comprovar,tropeçou-se em dois artigos:o primeiro intitula-se "Fake news" e o segundo "Pensar antes de partilhar",pelo que discorda-se plenamente.
Ora tecendo uma dissertação,vai ser acrescentado mais umas linhas que não vêem lá abordadas.
Para começar,a desinformação afecta a comunicação por isso o papel interventivo é fundamental para não corromper a democracia.
O primeiro artigo foi feito a pensar nos estudantes por serem o alvo principal mas vale para qualquer pessoa!
Aquilo que o vídeo apresenta é um trabalho que pertence aos jornalistas e não ao cidadão digital...prevenir é melhor que remediar e investigar já se tornou num hábito importante a ser adquirido no âmbito das competências virtuais.
Eis agora a protecção contra a desinformação obscura.

Há títulos que podem ser "clickbaits" para acumular "gostos" e subir no ranking,não tendo nada a ver com a notícia.
As organizações e iniciativas de verificação de factos,apesar de estarem associadas à imprensa,não costumam ter visibilidade,funcionando como agentes intermediários entre o cidadão e a notícia,atenuando as suspeitas.Em outros casos,são programas instalados com um bot automático a executar as ordens mandadas ou então uma equipa de jornalistas que detectam a veracidade da história:se fossem competentes deviam ser entidades licenciadas!
Os sites de jornais compactuam porque se não não podem editar certas notícias de maior interesse,assim o leitor percebe se os factos estão dentro do autorizado,de serem fiáveis ou de uma brincadeira através dessa avaliação,poupando tempo aos redactores.É um recurso inútil para os que estão fora da área profissional.Por exemplo,o "Polígrafo" tem uma escala com sete níveis de classificação dos factos...é impressionante!!!
Quanto aos preconceitos,aí é complexo:há juízos formados devido ao prevalecimento de estereótipos,outros por baixas capacidades críticas e outros movidos por emoções,portanto basta ser imparcial sobre determinadas notícias na altura de analisar.
Um pormenor:o número de seguidores de uma página informativa não dita se o site tem credibilidade ou se está condenada ao insucesso,essa ideia está totalmente ultrapassada.
No vídeo não afirmam que só os media independentes é que precisam de apoio e de financiamento,do contrário é mentira!!!
Um facto curioso:eles esqueceram-se ironicamente de referir acerca dos direitos de imagem,justamente os jornalistas que não devem ignorar a peça de ouro das notícias!!!
O redactor tem de analisar se a dita foto pode ser publicada e é permitida a livre utilização ou é paga,para não gerar problemas de uso indevido como muitas vezes se sucede ao ler notícias...há um código estabelecido a cumprir e não é tão simples por causa dos prazos curtos de entrega à redacção mas compensa para não andarem a repetir frequentemente as mesmas imagens,com o intuito de não se esforçarem nem de se chatearem com a visualização!!!Inconscientemente passam a ideia de serem sensacionalistas:este é o erro crasso que se comete ao elaborar um artigo de comunicação social...uma imagem deve ser previamente vista antes de editar um artigo no meio jornalístico para se certificar de que é aceitável (ou pelo menos compatível) e não com artifícios e cheios de modificações.À semelhança dos dados a montar,existem directivas cujo enquadramento devem ser legais e não resolvido às "três pancadas",se não o texto deixa de ter credibilidade;por norma os redactores armazenam imagens clichés,populares e impactantes para facilitar a emissão,despachando e evitando irem caçar aos depósitos de fotos...este é o motivo pelo qual surgem imagens de padrões similares nos diversos veículos,pior sendo o peso do conteúdo da notícia!!!O leitor deve verificar se a imagem usada corresponde com o teor da notícia,se é actual,se foi retirado de um banco de imagens gratuitas ou se foram cedidas para tal,pois a foto tem de acompanhar aquilo que se está a disseminar ao público:se for uma mera ilustração,o redactor deve citar a fonte por uma questão não só de princípios como também de coerência e se for possível,o nome do autor!Cabe ao cidadão digital aceder ao "Google images" para descobrir com nitidez as pistas da imagem pretendida,identificando se a imagem online foi expressamente autorizada para circular na imprensa.
A hipótese é a de terem omitido esta parte propositadamente:a concorrência de uma notícia pauta-se logicamente pela imagem no cabeçalho e o título é suposto ser um apelo à leitura e não para outros fins...aí está o segredo da autenticidade!

No que concerne ao "Pensar antes de partilhar",é errado comparar uma publicação às cores do semáforo:se algo é privado,é para manter guardado com a própria pessoa e não para meter na internet.Se representa uma ameaça,porque é que precisa ser exposta?Aproveita-se para frisar de que não há diferença entre privado e íntimo!!!
A distinção entre vida offline e online depende sobretudo do tipo de perfil do cidadão digital:existem internautas mais vulneráveis que outros...nem sempre tudo é assim tão linear como se refere,existem personalidades divergentes.
O ideal a ensinar a alguém são os filtros:servem para qualquer domínio e são infalíveis...convém ser prudente de modo a garantir uma boa sanidade virtual.Além disso,cada internauta é responsável pela informação fornecida.

Quem mais deveria saber,lastimavelmente despreza este "antídoto" poderoso:buscar informação de qualidade é uma arte que poucos dominam e consomem...exige paciência e empenho.
Há que reconhecer a seriedade da informação no desenvolvimento de uma sociedade futura e de que online nem tudo é como parece no momento offline...existem obstáculos à mistura,incrível falta de bom-senso e por aí em diante:a lista das nocividades é longa em ambos os casos.
Finalizando:abrir discussão é o único rumo a tomar porque esta actividade é mentalmente habilidosa.

terça-feira, 3 de maio de 2022

"Manual de sobrevivência de um escritor"

Esta mensagem vai ser uma análise filosófica de um livro que calhou aleatoriamente.
O livro "Manual de sobrevivência de um escritor",de João Tordo é em forma de prosa narrativa (carta) dirigido sobretudo ao público jovem-adulto que narra o que é ser escritor.Ele fala da escrita com obsessividade levando ao tédio e massacrando a cabeça,logo a avaliação atribuída é razoável e o título já é um indicador disso!
O livro é útil para quando o escritor atravessa uma fase de baixa produtividade tornando-o responsável,o objectivo dele não é proporcionar conforto,pelo contrário,o autor desafia  a ir além evidenciando as suas fragilidades e comprovando a perca de tempo.
Por ser de cariz didáctico,serve de base de lançamento de discussões relacionadas com a escrita.
Ora desenvolvendo,João Tordo convence a pessoa a ser escritor através de conselhos pessimistas e aborrecidos achando ser fácil a qualquer um alcançar sucesso,talvez por ser de uma época pré-digital.Vai citando e enumerando outros escritores para se apoiar no que diz,relatando que escrever é subjectivo,dando a entender que não tem ideias próprias naquilo que defende e por isso reproduz excertos de diversos autores que ele leu para compensar a falta de vivência,tentando mostrar que os escritores geralmente não costumam ter boa vida...é um parasita intelectual deprimente e insensível.
Ao longo das páginas,o papel redutor do escritor é constantemente realçado como se não houvesse vida além da caneta!!!Ninguém é obrigado a concordar com o estereótipo do escritor carrasco:essa reputação prevalecida pertence ao passado onde a actividade era mecanizada mas actualmente não é regra possuir essas características.
Ao mencionar outras fontes,ele reforça os seus argumentos encobrindo o vazio porque não tem experiência em certos níveis,portanto não se pode considerar um livro exemplar.É daqueles livros que estão no patamar utópico para o leitor comum (anónimo) ou soa não ser adequado:jamais se recomenda aos leigos literários porque não é uma narrativa que vai informar o dilema de ser escritor (nem este nem outro livro semelhante) na maioria das vezes um livro é usado para calar a boca dos mais ingénuos.Neste caso,o autor oferece uma visão pessoal em contraste não deixa de ser um livro insignificante,pouco atractivo e emocionante...faz parte da carreira buscar histórias nem que sejam superficiais e a culpa são das editoras que os favorecem em detrimento dos que exercem por profissão.
Eis aqui uma passagem do livro,p.47-

"Ler dá trabalho.Ver um filme dá menos trabalho.(...)
O que eu quero dizer com isto é:se passas noventa por cento do
teu tempo livre a ver filmes e séries de televisão,a tua linguagem
será a linguagem dos filmes e das séries de televisão.Muito
dificilmente encontrarás a motivação ou os recursos necessários
para escrever um livro,e ainda menos para escrever um bom livro,e
menos ainda para ser escritor.(...)
São processos de comunicação tão diferentes — a literatura e o
audiovisual —, em que a mente se posiciona de maneira tão díspar,
que a única solução é aprender com a respectiva tradição de cada
um destes meios.Portanto,se queres escrever,não te limites a ver
séries ou filmes. Lê. Lê. E lê."

Escrever tem de ser por prazer e não por sofrimento,aliás,o livro destaca a dor a começar pela infância onde ele projecta a amargura do ofício e esta dica não é para ser seguida à letra...há um equilíbrio para tudo!!!Ele ensina a ser consistente,repetindo a frase "Portanto,tu queres ser escritor" numa espécie de lembrete para a pessoa ganhar um hábito.
Obviamente que um livro nem sempre é reflexo de cultura como ele enfatiza exaustivamente.Dizer isto a alguém é um erro crasso que se está a cometer,claro que tem o poder de influenciar as pessoas porém não é um escudo contra a ignorância:escrever consome energia e não é um fardo para agradar terceiros,João Tordo não é fiável a este respeito.
Não acrescenta nenhuma novidade no campo da literatura,pauta-se pelo preconceito bastante implícito nas entrelinhas do qual dificilmente se retira lições.O autor transmite uma impressão irrealista e insuficiente em conteúdo para ser classificado de guia.
Apesar da linguagem ser acessível e transportar para o universo menos revelado desta faceta,o livro é uma autêntica desilusão!Convém salientar que ser escritor neste país é uma aptidão ingrata.
No início do livro ele diz que não gosta de escrever à mão porque odeia ver a caligrafia:esta pista não deixa margem de dúvidas de que vai ser irritante de ler e não tem noção de tal afirmação,além disso ele dispersa-se de capítulo para capítulo afectando o fio condutor,também a importância é mínima.
A arte de escrever tem de ser mantida e treinada para ser frutífera se não é escusado ser escritor,é estar a exprimir à toa ao leitor:ao escrever activa-se a função cognitiva,o processo exige uma metodologia.
Do lado oposto,a sociedade ainda não aprendeu a priorizar a escrita...há um enorme abismo literário.
O livro não fornece respostas exactas;ao ler com essa intenção o leitor sai enganado e não vai encontrar nada de jeito...apenas um conjunto de histórias elucidativas para meter os curiosos entretidos desta temática sem sarcasmos à mistura.
"Manual de sobrevivência de um escritor" dita seriamente o fracasso do autor.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

"Pôr a carroça à frente dos bois"

Esta mensagem vai ser sobre andar de bicicleta.
Há já um tempo,houve uma notícia do qual se discorda totalmente.
A Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa não tinha nada de meter as escolas ao barulho se o objectivo é tornar obrigatório aprender a pedalar e sim é algo a constar na disciplina de educação física.
O governo tem cá uma lata!A medida sobrecarrega desnecessariamente os alunos:aprender a pedalar devia fazer parte do currículo familiar,pois não tarda nada vai substituir os pais.Eles estão a investir muito mal quando há tanto por fazer na população em geral,principalmente quem for financeiramente carenciado e não tem possibilidades de andar de bicicleta...a dita estratégia é injusta e discriminativa,chega a roçar patética de tanto querer que haja mobilidade;ainda por cima o governo incutiu isto no alvo mais novo,sendo uma publicidade descabida porque não se vai obter nenhum resultado concreto,ou seja,eles só tiraram vantagem para receberem aceitação no público influenciável que neste caso são os adolescentes e enquanto for sempre a camada jovem,é escusado esperar mudança de hábitos.
A proposta não deve ser reduzida num negócio ou num alarde político e sim ser dirigida aos adultos que tinham mais direito!A nutrição exclui igualmente pessoas pobres,portanto andar de bicicleta é um privilégio só de alguns.
É lógico que pedalar gera benefícios económicos,ambientais e de saúde porém a medida é absurda:o governo primeiro tem de criar condições e oferecer segurança nas estradas,falta políticas em defesa de veículos não poluentes,infraestruturas e rede de transportes a fim de formar cidades sustentáveis!!!
Este país é uma piada!A educação ecológica vai no começo e eles usam o falso pretexto da pegada em vez de dar soluções justas:será que eles pensam para onde vão parar as bicicletas quando se estragam e não há conserto?Quem vai disponibilizar tantos velocípedes?São questões importantes bem como a acessibilidade,se não há esta preocupação por parte da Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa,arrisca-se a ser uma medida superficial.
O artigo faz jus ao provérbio "pôr a carroça à frente dos bois" e é de mau gosto priorizar alunos porque isto não está relacionado no âmbito do exercício escolar e sim para pessoas,são assuntos diferentes da mesma área.
Aí salienta que vai haver um "quadro de referência para formar e certificar monitores"...a sério que os monitores de bicicleta vão ser um novo emprego?!A notícia devia ter esclarecido a este respeito.Isso é indicado para ocupar indivíduos ligados ao desporto de ar livre que estejam desempregados ou aqueles que saibam regras básicas do código de estrada,certamente não vai atrair mais tipos de pessoas alés destes já aptos a serem ciclistas!Parece um gozo,custa acreditar,viram tudo ao avesso!
Cá não se incentiva a usar uma bicicleta para se deslocar,eles vão levar essa medida como um divertimento:no fundo é um passatempo que não acrescenta rigorosamente nada de interessante e há falta de bases para poder circular sem problemas.
Esta proposta é apenas "carne para canhão" para transmitir a impressão errada de que as crianças e jovens andam de bicicleta nas escolas,semelhante aos países desenvolvidos...não passa de uma mera imposição para inglês ver.
Fazem-se tantos cursos superiores para lançarem uma simples ideia de manterem os jovens activos?Lamentavelmente os que se deviam mexer e pedalar não são controlados e sim deixados de fora ao desenrasca ou praticamente é como se não existissem!Era suposto dar oportunidade a quem não tem hipótese de experimentar pedalar...qualquer dia ser ensinado a andar de bicicleta pelos pais não vai ter valor precisamente por esta estupidez.
E a propósito deste assunto:quem é que vai fornecer o equipamento?Mais uma razão de que a notícia não convence,soa a notícia falsa ou vai que na volta vai-se pedir que cada aluno traga de casa.
Explicando o provérbio,a "carroça" são as crianças e os "bois" são as pessoas adultas que deviam se mexer e alterar comportamentos,no entanto para este público nunca há novidades!
É o costume "pôr a carroça à frente dos bois".

segunda-feira, 10 de junho de 2019

O desenvolvimento da cidadania

Imagem relacionada
Saudações!
Este tópico vai ser sobre o papel dos alunos.
Após um longo período de pausa,foi deparado um artigo cuja abordagem se refere à passividade dos alunos no contributo de uma cidadania activa.
Ora a publicação centra-se num ponto crucial:a redefinição do modelo de ensino.
No terceiro parágrafo,o autor apresenta uma perspectiva irreal da maioria dos professores afirmando que "são os professores que tomam muitas das decisões importantes sobre a vida dos seus filhos.E são os professores que muitas vezes ajudam os alunos a tornarem-se mais independentes,responsáveis e autónomos nas suas tarefas",do qual ele está absolutamente enganado e contradiz com o parágrafo seguinte,além disso,uma ideia não pode ser realizada sem a dita aprovação,do contrário,é escusado dizer que os alunos não valorizam a escola e sofrem de falta de autonomia!!!
Isto acontece frequentemente porque a escola precisa de ter noção do poder que desempenha em vez de continuar a ser conformista,e isto existe porque ainda há professores conservadores retrógrados a dominarem o sistema de ensino que têm uma visão redutora e preconceituosa daquilo que é ensinar e recusam a evolução na aprendizagem justamente por serem autoritários e terem ideologias que não se enquadram com o conceito actual de ensinar,ou seja,eles acham que a cultura só se adquire através do que é impingido nos manuais escolares,teorias e estudos exaustivos e para eles isso não se questiona,o que obviamente é grave,pois o convencional já não faz sentido nem capta a atenção dos alunos.
É suposto com que a escola seja um espaço de partilha de conhecimento e de experiências:eles têm de perceber que os alunos deviam ser dotados de mais responsabilidade e serem mais activos na comunidade escolar...os professores deviam deixá-los desenvolver projectos para eles aprenderem sozinhos,como por exemplo,quando mandam executar um trabalho no âmbito de alguma matéria só para o agrado do professor,dão a impressão de um modo limitado de pensar e impede o aluno de expandir os horizontes;no fundo é esta formatação que leva ao desinteresse por não se identificarem e assim torna-se escabroso!
É importante dinamizar o papel do aluno,implementando algo produtivo,a começar por incentivos positivos de alunos para outros alunos,suscitando discussões com temas adequados à idade e grau de compreensão deles e esforçarem-se por eles próprios para alcançarem um plano em conjunto,onde o professor numa determinada circunstância pode ser o guia para eles explorarem um assunto favorito associado à disciplina.
Para serem os alunos a mandarem,convém que a aprendizagem seja uma troca de informação que deixe gerações aptas para enfrentarem desafios sociais e este problema também está relacionado com a formação para a cidadania,uma disciplina que os professores costumam ignorar por considerar erradamente que os princípios cívicos devem ser transmitidos em casa e não nas salas de aulas para não se chatearem,uma vez que eles sentem-se intimidados/provocados com o confronto de ideias diferentes,depois rejeitam por serem intolerantes!!!
É fundamental permitir com que adquiram práticas úteis para a vida futura na gestão extracurricular,fazendo projectos pedagógicos que visem a comunidade a despertar-consciências,aliás,qualquer tipo de conteúdo educativo nunca é demais nem que seja jogos didácticos...parte da vontade do professor em priorizar outras formas de aprendizagem,se não eles não vão chegar a descobrir as capacidades que possuem.
Já é tempo dos professores estabelecerem confiança com os alunos fornecendo bases suficientes a fim de terem competências em várias áreas,extremamente necessárias para as próximas décadas sendo esta a razão de se envolverem em actividades constadas nos programas sobre aquilo que aprendem.
Eles deviam incluir requisitos a nível social,intelectual,comportamental,digital,cívica e interpessoal na avaliação para os alunos terem noção de que a longo prazo as empresas vão exigir estes critérios e qualidades humanas com a finalidade do trabalhador saber valorizar o espírito de equipa,algo que nos dias que correm é um autêntico faz-de-conta devido ao analfabetismo das chefias a ocuparem os cargos!Talvez procurem candidatos fora das normas habituais de contratação:mais tarde vão deixar de seleccionar pessoas "mecânicas" em detrimento de alguém profissionalmente multifacetado porque são facilmente adaptáveis a qualquer posto básico,daí a escola ter um peso em promover flexibilidade no ensino de modo a haver cidadãos de acordo com o mercado de trabalho porque os padrões de empregabilidade vão mudar e os professores têm de acompanhar a época.
Resumindo:a escola só se vai tornar um espaço melhor se os alunos tiverem ferramentas para inspirarem as pessoas com quem lidam diariamente.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Bocas ambulantes

E quando se pensava que já se tinha visto de tudo,zás,surge na imprensa um estudo profundamente ignorante feito por um investigador,referência no estudo da antropologia e da psicologia evolutiva.
O artigo é tão medíocre que chega a roçar a sarcasmo,se for lido com atenção e no final até há uma "etiqueta da fofoca"...custa acreditar que a notícia estimula um comportamento negativo!!!A informação é nociva para ser absorvida,os leitores susceptíveis vão interpretar à letra e serem influenciados (carrascos).
Ora a notícia é questionável e dá pano para mangas.
Sendo o autor psicólogo,ele foi controverso ao vir publicar tal afirmação,pois além de quebrar a norma da psicologia,reflecte os valores morais enquanto indivíduo.Ele deve ter dito isso para atrair pacientes vítimas de calúnia a irem ao consultório pedir conselhos uma vez que ao deter um cargo de poder vai convencer muita gente com esse estudo extremamente de mau gosto!
As intrigas são sempre proveniente de gente tóxica,manipuladora e são prejudiciais à saúde mental.O intriguista é uma pessoa frágil e revela atraso de sensibilidade,falta de escrúpulos,maturidade,empatia,pobreza de espírito e baixa auto-estima...a eles não lhes importa cometer atropelos.
A inveja gera intriga,proveniente de gente vazia e hipócrita que lastimavelmente arranja maneiras de denegrir alguém diferente delas,ou seja,o intriguista só ganha vantagem se houver um grupo para o alimentar.
Como praticamente é impossível evitá-los,eis umas pistas para identificar invejosos:

- são antipáticos,orgulhosos (exibicionistas) e discriminativos com quem é invulgar ou com quem possui pouca proximidade no grupo;

- são invasivos;

- são curiosos em detalhes e acima de tudo fingidos;

- têm um instinto de competição para insuflar o ego;

- causam insegurança,ofendendo e julgando a pessoa ou riem-se às escondidas para troçar de algo infeliz que calhou ver ou ouvir;

- sentem-se ameaçados quando detectam um potencial concorrente;

- armam-se em espertos (ou em falsas vítimas);

- no trabalho são bajuladores (lambe-botas,se forem subordinados) ou oportunistas (se estiverem na autoridade) e esquivam com rapidez a determinadas tarefas porque acham que são superiores aos outros e não têm a obrigação de cumprir tudo. Enfim,levam "mérito" sem fazer esforço e cultivam uma idolatria seca,uma espécie de clube de amizades onde se oculta gente certa

e por último,são autênticos parasitas sentimentais.

Geralmente quando o intriguista não consegue caçar dados,ignora o alvo e deixa de olhar para a cara como se tivesse perdido algo que lhe pertenceu,fazendo orelhas moucas se alguém chamar à razão.Eles são uma redacção que se reúnem para se actualizarem e trocarem fofocas na "equipa":um é editor que mete a circular o boato,outro é jornalista que vai sondando e um é testemunha que serve para confirmar aquilo que viu ou ouviu,ou então,só um intriguista que faça isso.

Há duas regras de ouro a serem retidas:se não for possível distanciar deste tipo de ambientes cínicos,não se deve envolver com pessoas desse nível,elas emitem energia pesada,sugam a dignidade e não acrescentam nada!E a outra dica é alertar e estabelecer limites e jamais permitir que o invejoso escarneça da felicidade ou da individualidade,a pessoa tem de aprender a aturar o feitio de quem o rodeia.

Posto isto,porque é que esse investigador defendeu-se com a justificação de que falar mal de alguém pelas costas é bom e saudável?Só existe mexericos se alguém por vontade própria andar a divulgar assuntos de ordem particular a terceiros,aí dá o direito das pessoas tecerem conversas e quando não sabem novidades,por vezes elas inventam para puxar algum assunto interessante por se manterem habituadas...elas têm imaginação fértil,portanto,cada um que vigie a sua vida pessoal para depois mais tarde não se arrepender!
Esse estudo é muito estranho,o investigador é uma figura de autoridade de péssima índole:de certeza que ele também é anti-ético na carreira!!!

Neste caso,a pessoa tem de procurar alguém compatível com quem partilhar segredos,seleccionar uma relação recíproca que não provoque sofrimento,que compreenda por o que a pessoa passe,alguém que aceite naturalmente a maneira de ser,que seja tolerante e não trate como um estorvo...basta conhecer primeiro antes de confiar,ressalvando que uma boca pode ditar a vida ou a morte de uma alma.
O intriguista prefere elementos mais acessíveis dispostos a trocarem conversas ocas...eles passam o tempo a divagar entre eles sobre coisas parvas,indecentes e patéticas e carecem de evolução humana.

A opinião desse professor universitário é um grande disparate,ele está completamente fora da realidade para recomendar intrigas...o fofoqueiro é uma pessoa sem filtros nem auto-controlo com dificuldade em distinguir falta de respeito de sinceridade.(eles esperam uma oportunidade para humilhar o alvo,têm o cérebro primitivo)
A notícia é desprezível,levar a distorcer o princípio básico é grave e dá a sensação que está a gozar com o leitor.
Resta dizer:bocas ambulantes são um veneno que mata os laços interpessoais.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

A importância do coaching

Após uma longa ponderação,chegou a altura certa de abordar uma mensagem relativa ao coaching.
Pela constatação,os resultados obtidos não são concretos:a informação retida é escassa e não existe matéria nesta sequência.
Numa breve pesquisa efectuada,foi deparado um artigo de imprensa que despertou o interesse.
Ora desenvolvendo o tópico,é preciso esclarecer do que é que isso se trata.
Em primeiro lugar,é escusado haver um surto de coachees por aí porque nem todos têm aptidão para o ser.
Eles não devem assumir o mesmo modelo de visão,daí discordar parcialmente em se formatar com cursos só por ser imposição e sim frequentar por vocação.
Pouco se ouve falar acerca do coaching,uma profissão emergente deste século vindouro.Um coach ajuda a guiar alguém para atingir metas,definir objectivos,realizar desejos e descobrir o rumo que o cliente quer assegurar através de sessões,video-aulas,palestras e eventos de pequenas e grandes dimensões sem jamais interferir com aquilo que se pretende.É uma espécie de tutor (mais chamados de consultores) a quem muitos recorrem e que por vezes são melhores do que um psicólogo e eficientes na aplicação de técnicas consoante o obstáculo,se for acessível sem logicamente descurar a carreira!
Ora no geral,há falsos coachees e isso é notável quando se reproduz clichés à mistura devido à fraca experiência numa área,por exemplo:eles costumam discursar sobre um assunto que nem eles próprios têm conhecimento,são desprovidos de ideias e mal sabem motivar uma equipa;apenas usam a carreira para ganharem visibilidade.
Não é difícil distinguir um verdadeiro coach de um que procura captar popularidade:estes dão conselhos de algibeira,não apresentam ética,são superficiais e debitam a vida pessoal para disfarçar a ignorância enquanto o primeiro revela logo de que não existe fórmulas mágicas,são úteis,produtivos e conquistam a proximidade da pessoa ou do público que o segue.
É suposto um coach ter a noção de inspiração,passando credibilidade e transmitindo seriedade nas teorias sem confundir como um hobby!!!
O coaching no fundo não tem valor porque ainda não é lá reconhecido como profissão a ser exercida,é mais no sentido de adquirir formação com o intuito de acumular o percurso no papel quando a pessoa não tem nada para fazer,preenchendo a falta de ocupação numa sociedade exigente e simultaneamente preconceituosa a nível de requisitos profissionais...há os que alcançam o cargo para manter o currículo actualizado e traçar um histórico de modo a ter mais hipóteses de ser admitido e de não deixar o espaço em branco,dando a impressão de ser um irresponsável que ficou parado no tempo,ou seja,são meramente por uma questão de formalidade e de construção de estatuto e isto é redutor,vai fazer com que haja uma quantidade de aldrabões à solta a prestarem serviços de coaching.
Por outro lado,um coach não pode vir já favorecido por meio de empregos anteriores como muitas vezes surge por aí alguém que exibe uma vasta biografia e que depois acabam por não sugerir nada de especial ao invés de enriquecer com conteúdo.
Porém,eles não ensinam propriamente a pensar e sim têm a capacidade de analisar um determinado problema e fornecer bases rigorosas para resolução de acordo com a dúvida da pessoa,daí ser errado rotular de influenciador pois apesar de ser semelhante,encontra-se longe dessa categoria.
Acontece que eles retiram partes/"engolem" livros de outros coachees e aproveitam para render à custa disso ou simplesmente receberem aprovação,do qual obviamente não é a mesma coisa:cada coach é um coach,em casos destes há direitos de autor e se for assim,serve como linha condutora e não para ser replicado,basta ter o cuidado para não ser toldado por disseminações alheias dado que um coach vai desempenhar um papel fundamental nas direcções das empresas,nos recursos humanos e organizações,ou então está-se a ser um grande oportunista.
Também se deve estabelecer uma boa comunicação para criar um vínculo entre as relações profissionais...um coach é a fonte coordenadora que estipula uma estrutura adequada,tipo um código a ser cumprido pela hierarquia ou pela pessoa particular que foi buscar orientação.
Neste país não se incentiva à saída profissional por se achar não ser frutífero nem significar nada,no entanto,é preciso evitar ser visto como uma carreira corriqueira,do contrário,está-se a vender cursos que não compensam,lembrando que é um coach que anda por trás a dar formação à gerência para eles dirigirem os subordinados (e não colaboradores,termo politicamente correcto usado actualmente de modo a tornar menos ofensivo a quem ouve,suavizando o tratamento mais indicado para cargos intelectuais) se o empregador quiser impingir na prática um padrão ético,claro!
Não se pode continuar a ser como quer e apetece nem andarem livres,qualquer dia eles têm de ser obrigados a terem qualificações para o posto da empresa e só um coach empresarial pode ajudar a dar as ferramentas necessárias.
Convém salientar a importância do coaching,a fim de futuramente pipocar líderes competentes,chefias exemplares e indivíduos disciplinados mas para isso é preciso regular como profissão.
Há um detalhe a escapar:devia-se fazer um teste prévio a comprovar se a pessoa tem perfil para entrar no curso de coaching e tirar certificação,seria mais selectivo e não se desperdiçaria tanto...mas como não é possível,a pessoa é que deve fazer um inquérito mental a avaliar se vai valer a pena.
Terminando,um bom líder não se forma sozinho.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

"Kidzania",a cidade dos mini-adultos

Recentemente,foi deparado um artigo de imprensa que dá 7 motivos para ir à "Kidzania".
Ora no fundo está revestido de publicidade para eles venderem o negócio e de divertimento tem muito pouco.
Prestando atenção,aquilo foi um parque concebido para os filhos se entreterem sem chatearem os pais enquanto passeiam no centro comercial:a criança entra lá sozinha (a não ser que sejam dias específicos para irem com a família) como se fosse embarcar para outro país recebendo passaporte,dinheiro e vai descobrindo tudo por um labirinto.
Crianças menores de 5 anos não vão entender o que o adulto estiver a explicar em cada posto por serem muito novas...lá eles são tratados como mini-adultos,logo a linguagem é dos mais crescidos e quando é assim cabe aos pais decidirem se têm maturidade para irem à "Kidzania" ouvirem sermões.
O conceito é uma ideia engraçada,considerado uma referência porém razoavelmente atractivo.É escusado fingir serem adultos porque o tempo vai chegar e a infância não volta mais!É preciso aproveitar o momento da melhor maneira.
Como é que eles se vão desenvolver com brincadeiras um tanto formais?Se afirmam ser educativo é suposto deixar livre para desempenharem os papéis,depois não vão desfrutar das actividades.
Esse projecto de jogos temáticos devia constar nos programas extracurriculares,na pré-primária e ATL's por estar relacionado com a área da educação:estimula-se vocações,as crianças ganham autonomia,entusiasmo e responsabilidades durante as experiências,sendo que não pode ser classificado de parque de diversões porque não se enquadra nessa categoria,é um grande engano chamar de brincadeira por causa da seriedade envolvida e de ficarem condicionadas.
Se o objectivo é incutir o gosto,valorizarem os empregos existentes e o esforço para conseguirem aquilo que desejam,as escolas devem tomar a iniciativa de realizarem visitas de estudo marcadas pelos professores,pedindo autorização dos pais para todos conhecerem a "Kidzania"!!!Ali as crianças também estão a ser simultaneamente alunos:o profissional ensina e a aprendizagem é feita através da prática;é uma excelente oportunidade para começarem a processar as regras acerca de como são exercidas as funções em cada espaço e todas as exigências requeridas.
Quanto à adolescência ao contrário do que refere o artigo,a maioria deles já têm uma ambição definida,sabem muita coisa e o que querem.Além disso,nem andam na rua à trela dos pais!Ainda por cima são velhos demais para lá brincarem fazendo figuras de deficientes,a não ser que sejam dos curiosos e entrem em particular na cidade por vontade própria e pelo fascínio de imitarem todo o tipo de empregos que encontrarem pelo caminho.
A idade limite de aceitarem os jovens nas bilheteiras é até aos 15 anos,ou seja,corresponde exactamente até aos alunos do 9ºano (se for grupos escolares) 3ºciclo,fim do ensino básico a tal fase crucial que dita o que a pessoa quer seguir ou ser na vida.
Por outro lado,dá a impressão que vão ser cultos só num dia a brincarem,santa ignorância!O parque por exemplo,é bom para aqueles que são preconceituosos e têm a mania de estigmatizarem funções menos popularizadas pela sociedade...é a única maneira de verem o trabalho por trás da diversidade oferecida onde frequentemente passa-se despercebido e do qual é importante captar o interesse.
A "Kidzania" serve para se identificarem com uma determinada profissão tendo contacto com a actividade lúdico-pedagógica.
A lição transmitida é a de futuramente serem peões conscientes,adultos éticos nas tarefas do dia-a-dia e respeitarem as carreiras dos outros.
A abertura de um vasto leque de empregos que costuma estarem longe de serem povoados e falados no mundo imaginário infantil,evita que eles julguem as escolhas achando ser inferior quando é diferente,merecendo obviamente o seu devido valor.

sábado, 23 de junho de 2018

Trabalho não é felicidade

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O tópico desta mensagem é sobre trabalho.
Há uns tempos,surgiu um artigo de imprensa a falar que trabalhar dá felicidade do qual discorda-se absolutamente.
Ora o título não está de acordo,baralha a noção do leitor em relação à definição actual de trabalho,metendo a psicologia ao barulho de modo a suavizar,induzindo alguém a servir o sistema.
Passando ao desenvolvimento,o texto suscita um debate interessante e encontra-se dividido em duas partes:o desemprego e a má gestão,levando a uma reflexão.
O primeiro parágrafo é contraditório pois cai-se na rotina e monotonia,trazendo raramente um sentimento de pertença e inclusão a uma organização pelo que não há fundamento para fazer tal afirmação.
Uma ocupação é diferente de trabalho e aqui a lógica está misturada!Nenhum trabalho do mundo até mesmo se for de sonho,é sinónimo de dignidade,isso tem a ver com os valores,decência e princípios individuais sendo que a ideia já está ultrapassada apenas é uma obrigação que dá sustento e ter uma ocupação é uma actividade feita por prazer sem receber nada em troca.
A psicóloga está enganada.Ela no início usa esse argumento para encobrir o desfasamento da realidade logo é errado dizer que dá saúde,comparando o ser humano a uma máquina orgânica.
Certamente que o estudo deve ter sido encomendado para os ignorantes andarem desesperados a desempenharem funções para o agrado dos superiores.
O artigo goza com as pessoas reduzindo a um ser autómato e dependente,por exemplo,os turnos sugam a energia e os empregos de baixo rendimento por norma nunca dão bem-estar,eles vão pelas fracas qualificações e capacidades cognitivas...tudo provém da falta de profissionalismo e da coordenação das chefias,é preciso combater o problema das hierarquias impingindo um código ético nas empresas.
Isso aí é tendencioso porque só foca em profissões mais formais onde existe conduta em vez de ser num termo abrangente:deve-se interpretar atentamente para descobrir que não é novidade.
A motivação ganha-se através de iniciativas,avaliações e inquéritos de satisfação mas no geral o que dita tudo é a vontade das equipas,ou seja,um ambiente acolhedor gera produtividade e a liderança é melhor.
O contributo publicado não comprova nadinha!É um cliché que infelizmente ainda prevalece.
A psicologia do trabalho explica o básico para compensar a falta de perspectiva laboral de muita gente alheia a este facto...não é suposto dar razão só por ser uma psicóloga a falar:um bom emprego é aquele que tem uma direcção competente e por outro lado são poucos os que adquirem esta experiência,o excesso de trabalho também não deve ser normalizado.
Não é preciso esclarecer esta questão com alguém que ocupa uma posição de poder,a sociedade simplesmente não absorve em ser importante buscar alguma mudança no regulamento!
É escusado procurar por aí uma entidade que preste,pois para ter prestígio,depende do nível da empresa.
Resumindo:a culpa é do capitalismo.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Currículo ideal

Imagem relacionada
O tópico desta mensagem é sobre o que não incluir num currículo.
Através dos resultados de pesquisa obtidos,chega-se à conclusão de que colocar os hábitos dos tempos livres do candidato e os links das redes sociais são uma questão controversa contudo discutível.
Daquilo que foi captado,tudo indica pontos positivos e a favor.No entanto,foi deparado um artigo que aborda esse lado compreensível.
Ora o problema é que o voluntariado é um trabalho não remunerado e ao contrário do que é dito,não conta como experiência profissional!É lógico que possui uma série de vantagens,entre eles,a pessoa desenvolve melhor,há inter-ajuda e cooperação,ou seja,aptidões básicas de quase todos os empregos.Apesar disso,é escusado só para alongar a candidatura:deve-se ter o bom-senso de que não é o voluntariado que vai impressionar o recrutador.
Se ele estiver interessado nos hobbies do candidato,que pergunte no dia da entrevista porque esses requisitos revelam a pessoa a nível social e pode ser mal-interpretado como sinal de irresponsabilidade e de falta de empenho na procura de trabalho...um cv tem de ser incisivo e não repleto de informações irrelevantes.
Deve-se ter a noção de que coisas confidenciais são para serem mantidas longe das entidades recrutadoras e para se ser seleccionado não é esse critério que vai cativar:um currículo tem de ser preenchido com o que for adequado ao cargo e relaciona-se com ética,seriedade e credibilidade sendo que jamais deve perder a essência.
Quando ainda é curto e há pouco a salientar,convém praticar alguma habilidade antes de iniciar um percurso profissional realçando as capacidades para essa área a concorrer e não com detalhes excessivos,até porque na maioria das vezes o cv acaba arquivado ou no lixo por não estar de acordo com as exigências da empresa.
No que concerne aos links das redes sociais,são a pegada virtual e também não se aconselha exibir.
Um currículo é um documento formal e não um panfleto de publicidade personalizado!A ideia vale para vagas em ambiente digital e intelectual,quando se pede portfólios online,aí é uma competência necessária e as configurações devem estar ajustadas,senão é incompatível com outro tipo de emprego.
Ao constar os perfis,já dá o direito do recrutador saber desse candidato,o que na verdade é pouco comum de acontecer,pois eles não têm tempo de analisar as centenas de candidaturas a receberem na base de dados da empresa...não faz sentido referir os espaços pessoais da internet no papel:disponibilizá-los implica arriscar a privacidade ou mesmo ser ignorado por um emprego desejado.Só quando há fortes hipóteses,é aceitável incluir.
Pode-se fugir do currículo convencional se for enviar para uma agência criativa ou para um trabalho do meio artístico porque não substitui um cartão de apresentação,tem de ser algo tolerável à vista dos patrões,o resto são pretextos arranjados de quem não tem conhecimento de causa nem justifica a contratação.
Discorda-se de que as actividades no currículo garantam um trabalho,só se houver uma certeza torna-se numa motivação além disso tem de se evitar expôr algo formatado e não existe um modelo universal de cv...é regra de ouro ser de acordo com a função pretendida.
A generalização existente é perigosa por uma razão:o candidato tem de prestar atenção com aquilo que é veiculado no currículo!Incluir uma ocupação vai baralhar o empregador.A pessoa pode sempre ir envolvendo em experiências,aprendendo novidades e criar uma rotina ao gosto individual de modo a ganhar adaptabilidade.
Essas dicas que circulam são um erro crasso onde os desesperados e distraídos vão reter,as empresas escondem truques e segredos dos quais muita gente não imagina sequer!!!Da perspectiva dos que andam completamente alheios à realidade,incluir por exemplo o voluntariado ou os links das redes sociais à toa,é sinal de ser alguém moderno e acessível ao mercado de trabalho,de estar actualizado consoante os novos conceitos surgidos.
No fundo esse tipo de candidatura é muito idealizado e irreal,os recrutadores não dão importância a essas pistas,o candidato continua a ser um número na lista.
Para terminar,é absurdo determinar um currículo ideal a isso chama-se facilitismo.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

O perfil do docente receptivo

Nesta publicação,vai-se dissertar acerca de um tipo específico de professor/a pouco comum de se encontrar nas escolas.
Há uns anos,lançou-se uma mensagem semelhante onde foi descrito os 9 tipos de professores mas entre todos,o segundo dá para tecer uma longa tese.
Um docente receptivo aos alunos não se apanha por aí.Geralmente é alguém contratado cuja maneira de dar as aulas é menos monótona e formal:é leve e diversificada que capta a turma e que consigam ter positiva à disciplina.
Cativa os alunos pela imagem,isto é,pode ter atributos que sobressaem e são joviais.
Esse tipo de professor,é aquele com perfil de amigo mais velho no entanto não é como parece.
Quando há um/a professor/a acessível aos alunos,os jovens sentem-se à vontade para falarem e desabafarem por vezes fora das aulas,porém eles são mais chegados ao grupo de alunos sociáveis,aqueles que costumam contar tudo até problemas pessoais,procurando sempre alvos fáceis de convencer para ganhar aprovação e tirar uma certa vantagem que com os restantes não é possível,ou seja,eles ficam intimidados de criar vínculos andando com discursos hipócritas (falsos-moralistas) para encobrirem a falta de empatia...o intuito é insuflarem o ego:eles aproveitam-se da imagem para ter poder junto dos que não têm uma estrutura moral. 
Os alunos que fazem amizade na escola com eles não são confiantes,são jovens perdidos entre eles,sem referências e frequentemente pedem conselhos para se orientarem,principalmente no campo sentimental:o/a professor/a envolve com esses alunos preferidos,reproduz clichés e o parvo do aluno acredita mesmo se dizer coisas erradas por não saber distinguir o duplo papel.
A maioria dos professores não têm sensibilidade nem experiência e depois acham que têm autoridade suficiente para falarem de coisas que nem compreendem e andam a moralizar alunos que talvez não mereçam ouvir nada daquilo...a adolescência já é uma fase complicada de lidar,um amiguinho desses vem agravar a situação que só esperam ouvir de alunos mimados e desprovidos de valores,elogios como:"obrigado o/a professor/a é muito fixe","quem me dera ter um amigo assim para confiar","gosto muito do/a professor/a é bom/boa para conversar",etc.São de carácter narcisista.
Além de apresentarem uma conduta anti-ética,eles estão a causar discórdia na turma pois estão a ser injustos com os alunos.É uma forma de provocação!!!Se fosse verdade,nunca iria acabar por classificar os alunos de melhores e piores (em termos de participação/convivência).
Esse tipo de professor/a amiguinho/a com quem se pode ser afável igual a um psicólogo,não são inclusivos,pelo contrário,são cruéis e péssimos modelos a serem seguidos porque simplesmente não faz sentido serem assim com alunos normais,a não ser que seja numa turma problemática,aí é diferente e deve ser selectivo/a.
Eles arranjam um pretexto ou caçam defeitos como desculpa esfarrapada quando se sentem ameaçados ou um aluno não lhes agrada,rejeitando ou culpando de algo que aconteceu...no fundo um docente com esse perfil,odeia ser criticado e discrimina alunos inofensivos.São pouco evoluídos e carecem de formação e bases sólidas para lidar com adolescentes.
O professor conselheiro é uma autêntica ilusão!O aluno tem de ser privilegiado para receber a atenção e esclarecer dúvidas e assuntos próprios da adolescência porque se não,eles se incomodam (por não terem o mesmo costume de falar com outros alunos) e no fim favorecem as notas dos ditos extrovertidos.
Um docente trabalha com jovens,logo um perfil destes não se deve limitar a ensinar e ir embora:é preciso conhecer primeiro a dinâmica da turma,identificar se há elementos agressivos,passar confiança aos distantes,respeitar o feitio de alguns e evitar ferir susceptibilidades,pois não se trata de gente adulta!!!O elo é indispensável a fim da relação entre o/a professor/a amiguinho/a e o aluno ser funcional.
Ora a questão é discutível devido à hipótese de ser um truque o que leva a gerar más-interpretações da parte dos outros.
Eles puxam a amizade para os alunos irem às aulas e gostarem naturalmente dessa disciplina,só não têm o direito de "dar corda" a alguns:a idade de crescimento é desafiadora e há uma dose de curiosidade à mistura do qual esse tipo de professor não está preparado para responder às  várias perguntas adversas por falta de opinião/visão...enfim,são parasitas dos alunos. 
Na adolescência,há uma necessidade típica de pertença,de ser apoiado e ouvido sem problemas por uma pessoa mais velha que dificilmente estão disponíveis...o docente receptivo tem de ver até que ponto é aceitável determinado comportamento,não esquecendo que eles são imprevisíveis,isto é,a proximidade estabelecida não pode ser comparada igual a alguém maduro!!!Os alunos sociáveis e frágeis da cabeça vão trocar impressões porque não têm muito auto-controlo e quem for mais abusado,também bajula meramente para satisfazer o ego e ser bem-visto na turma...é uma espécie de idolatria seca e bacoca.
Neste caso,o adolescente deve tentar ser imparcial pois por mais fixe que seja,é um superior hierárquico!Ele pode mudar de ideias a qualquer altura e aí os alunos vão ficar baralhados.
Este tipo de docente actualiza-se de novidades sem estar à frente dos alunos,acompanham as conversas,entretêm com as suas histórias para o ambiente não se tornar pesado e têm filtros como os outros...portanto,este "faz-de-conta" é apenas um pormenor.
O adolescente tem de ser esperto e detectar se o amiguinho é receptivo a todos ou é invasivo e antipático com alguns:se for incoerente,pode ser uma estratégia usada para sacarem informações e comunicarem ao outro professor na sala de professores (ou a terceiros).Com os elementos reservados e distantes da turma eles sentem que não precisam criar elos por acharem que não estão interessados e se desenrascam bem (nas aulas ou em outros aspectos). 
Como desempenham um papel estrito,têm a responsabilidade de interagirem na prática e não teoricamente!Eles não podem se centrar nos grupinhos sociáveis  e bajuladores para darem confiança e fazerem amizades e sim começarem por dar o exemplo de um docente ideal na escola.(são as ovelhas ranhosas da equipa de professores!) 
A maioria dos jovens desta geração têm pais moralmente incultos e permissivos,um/a professor/a desses vai ser obviamente uma figura/guia para eles se espelharem ou uma compensação daquilo que não têm na vida deles.
De uma perspectiva profunda,um docente receptivo é duvidoso por uma razão:uma turma é uma micro-sociedade e eles não devem ter lá noção que deve ser coesa e não pode haver conflito,muito menos por causa de um professor atraente e que tem uma linguagem acessível e a proximidade não deve ser dirigida só aos extrovertidos que por norma já têm facilidade e são fingidos (eles têm um círculo de amigos do qual ocultam e não têm o hábito de puxar conversas com tanta espontaneidade como fazem com o /a professor/a amiguinho/a). 
Se por acaso um adolescente apanhar um professor amigo dos alunos,tem de pensar duas vezes antes de ser prejudicado:se não for afável nem se simpatiza com todos,então o melhor é "ficar com um pé atrás" e avaliar mentalmente;ele/a deve ter consciência do impacto do duplo papel na escola,ao invés de debitar conselhos corriqueiros para alunos superficiais!Além disso,o docente narcisista tem frequentemente dificuldade em ser respeitado. 
O aluno não pode achar que é o único a elogiar,eles têm mais turmas onde todos dizem o mesmo.
Quem tem esse perfil,tem de ser acessível a todos os elementos para o vínculo ser retribuído (e não o oposto)...não se percebe qual é o receio,até porque iria subir na reputação;sinceramente,não custa arriscar e acumular competência.
Um docente receptivo é raro de se apanhar nas escolas.Por conseguinte,tem de ser praticamente um rumo e não pode só meter conversa ou influenciar alunos preferencialmente sociáveis,vai contra a regra.
Resumindo:um/a professor/a tipo irmão/a mais velho/a se não for justo/a,é uma armadilha perigosa reflexo do preconceito enquanto indivíduo social.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Ídolos virtuais

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Saudações tenebrosas!
O tópico desta crónica é sobre ser youtuber.
Numa pesquisa efectuada a propósito deste assunto,constata-se de que os resultados obtidos são pouco úteis e nenhum alerta a parte menos boa de ser vlogger:há uma falta de informação e orientação relativa a este projecto.
Ora desenvolvendo,chegou finalmente a altura certa de abordar acerca de referências digitais.
Daquilo que foi retido,notou-se de que não existem artigos a esclarecer quanto ao plano a longo prazo de ser youtuber,apenas um surto de dicas para abrir um canal,algo inacreditável nos dias que correm.
Antigamente era impossível uma pessoa comum ter um lugar de destaque.O "Youtube" é a nova revolução deste século alternativo à televisão,onde há mais de uma década o fenómeno de popularidade era impensável e a impressão que se tem ainda é vaga pois em plena era de celebridades virtuais,muita gente não consegue adaptar ao ritmo das mudanças,ou seja,não se tem noção que o "Youtube" é um universo muito raso.
Ser youtuber não é uma mera brincadeira de entretenimento,pelo contrário,é uma nova forma de gerar ídolos e de catapultá-los para o estrelato,daí a ser famoso é um passo muito curto.
A plataforma para além de ser uma ferramenta de desenvolvimento,é uma extensão dos media e como tal,tem de ser incutida a seriedade nos mais novos que andam fascinados!Actualmente os youtubers são equivalentes a artistas e animadores devido à facilidade de adquirir fama...ao criar um canal,praticamente passa a ser um apresentador do próprio programa contudo a ocupação não é para qualquer um.
A comunicação audiovisual é ideal para pessoas dinâmicas com uma personalidade amigável e disposição para se relacionar com os seguidores.O "Youtube" é o palco do protagonismo:ao falar para a câmera,centenas de pessoas vão estar a ouvir e a imagem naturalmente é a base.
O autor tem de "estudar" previamente o conteúdo antes de ser lançado,elaborar o guião,ter uma ordem daquilo que se vai falar,traçar o roteiro,mexer em programas de gravações,saber editar vídeos com legendas,ter em atenção ao som,luz e ângulo,construir o cenário,ter um alvo definido,expressar-se convenientemente e usar uma linguagem adequada.A preparação leva tempo por vezes semanas e antes disso,a exposição não pode ser controlada...os filtros não atenuam a visibilidade:é importante explicar o trabalho envolvido nos "bastidores" e que automaticamente vai-se saindo do anonimato.
Um vídeo depende das visualizações para alcançar sucesso e a participação do público é fundamental para o canal manter-se no ar,o subscritor tem de se identificar com o vídeo,se não,não compensa.
A actividade deixa um histórico e fica registado na plataforma,o vídeo produzido surge dos arquivos consoante a busca,logo o youtuber tem de ter o cuidado de não fazer algo que mais tarde se possa arrepender,relembrando que o vídeo fica acessível a todos,inclusive de outros países.
O autor está sujeito a diversas reacções pelo que não há nada mais entedioso que apanhar alguém exibicionista com a intenção de fazer número!
O tema é discutível.Para publicar vídeos,requer competência social e a reputação é transmitida a milhares de pessoas...o "Youtube" é um motor potente a nível mundial e para ser durável,precisa de ter alguma vocação,por exemplo:vídeos ao estilo consultório sentimental,é destinado a alguém que já seja bom e tenha experiência na área de relacionamentos interpessoais sem reproduzir clichés!Ser dotado de moral e sensibilidade no sentido humano;para abrir um canal de life coaching,também é semelhante e a pessoa tem de ter credibilidade em vez de usar o estatuto para atrair tráfego,não pode ser um coach de algibeira nem soar artificial e um vlog temático contribui na expansão de conhecimento e horizontes.
A planificação tem de ser ponderada,sempre com discursos curtos e com rigor e o ídolo torna-se responsável pela comunidade e deve fazer a divulgação em grupos de "influenciadores".
Por outro lado,a plataforma é democrática e há a banalização em ganhar reconhecimento causando alguma confusão,a audiência tem de ter a capacidade de distinguir e formular as opiniões daquilo que é exposto.
O termo não deve ser associado ao marketing,a não ser que se faça disso uma carreira e a pessoa tem de aprender a lidar com a fama...só não vale imitar ninguém.
É aconselhável revelar a melhor faceta,pois pode ser simpatizado por pessoas próximas,ser seguido por quem menos se espera ou então alguém de longe tomar como modelo.
Concluindo:um ídolo virtual não nasce numa árvore!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Acerca do modelo neurodidático

Resultado de imagem para neurodidática na educação
Saudações tenebrosas!
Esta mensagem é sobre um novo modelo de ensino.
Num site de imprensa,ressaltou um artigo de uma ciência emergente.
Nos resultados de pesquisa infelizmente não existe esta abordagem em português por ser uma novidade e trata-se de modernizar a aprendizagem através de uma técnica recente pouco conhecida entre a classe dos educadores,pedagogos e docentes no geral.
Desenvolvendo isto,o professor é a raíz que deve contribuir para mudanças no âmbito da educação.
Implementar a neurodidática,está exclusivamente nas mãos do docente e não no sistema educacional.
É preciso romper convenções,arriscar e usar outras metodologias quando todos sabem que as aulas expositivas são desgastantes,insuportáveis e já não funcionam nos dias que correm!Para tal,os professores jamais devem andar metidos nos sindicatos,participarem em greves do que em revoluções de ensino e muito menos se preocupar em exibirem o estatuto e o privilégio de ocupar esse cargo do que com a carreira...esse tipo são dos piores e demonstram anti-ética,pois o aluno não pode ser sempre o receptor.
Estabelecer um padrão definido com rigor e critérios de elevada selecção seria crucial dado que depende dos profissionais que leccionam:é fundamental colocar alguém que saiba acompanhar a lógica dos tempos,que tenha uma mente aberta e seja criativo,ou seja,que tenha aptidão suficiente a ponto de incluir as capacidades relacionais no currículo e que o ensino corresponda com a realidade da época vindoura;baseia-se nos elos que se cria nas salas de aula e na compreensão de valores construtivos de cidadania.
Dinamizar a neurodidática é prepará-los para as exigências que vão ser necessárias para trabalhar numa empresa ou viver em sociedade,modelo voltado justamente à prática.
A plataforma "Neurok" referida aí,parece ser uma invenção promissora para os alunos aguçarem a curiosidade.
O modelo proposto é uma excelente ideia!Deve-se começar a diversificar disponibilizando suportes de estudo,é suposto ser um fornecedor de conteúdos a fim de motivar,ensinar a gerar informação e a gerir debates e deixá-los procurar soluções vai ser determinante no percurso...a cooperação é a palavra-chave do contrário é condicionante.A ignorância (e o conservadorismo) não deviam prevalecer e por isso os professores têm de seguir um modelo pedagógico futurista.
Porém eles têm de ter a noção de se colocarem no seu papel e não roubarem o emprego aos oradores/palestrantes:personalidades que vão para um palco fazerem discursos de despertar-consciências com o objectivo de expandirem os horizontes da audiência e de disseminarem alguma moral,reflexão,espiritualidade,comportamento,técnicas de relacionamento,teoria,corrente filosófica,etc. acerca de um tema ou área cuja maioria nunca ouviu falar ou não sabe se orientar perante certa situação e do qual absorvem essa referência que se destacou nesse termo.É um influenciador nato,um guru de auto-ajuda,enfim,um conselheiro (ou coach como se costuma chamar) com uma visão âmpla,original e credível e não aqueles que saem por aí a emitirem frases feitas,discursos previsíveis,exemplos vindos do pacote e a contarem histórias pessoais a fim de alcançarem fama...esses são os falsos palestrantes que chegam lá tirando um curso de "fim-de-semana" que serve para alimentar o bolso dos directores (ou por meio da carreira) e não propriamente alguém vocacionado a inspirar terceiros.
Cada profissão tem de estar no seu devido lugar,por conseguinte não devem ser confundidas!!!
Um professor deve parar de assumir a postura de orador de sala de aula com discursos previamente ensaiados e de impingir barreiras,isso depois reflecte-se nas notas.
Por outro lado,também actualmente nem faz sentido debitar matéria há que ser coerente com aquilo que se quer cultivar.O modelo antigo faz com que um aluno que não se adapte ao ritmo,compense em explicações ou leve a adquirir material complementar para entender e isto está errado.
A neurodidática é positiva.Por exemplo:em vez de ser o professor a ditar tudo,o aluno pode efectuar uma busca de tópicos de forma autónoma,assim activam os neurónios e leva a estarem concentrados sobre o que vão aprendendo e vão descobrindo potencialidades.
Entretanto,para acabar gradualmente com a programação onde as coisas devem ser decoradas consoante o gosto deles,o docente tem de ter uma espécie de formação adequada e centrar no perfil dos alunos deste século...a escola ainda é muito unilateral e não favorece ambas as partes.
Resumindo:um professor deve-se envolver naquilo que escolheu ser e conquistar a confiança dos alunos para as turmas se interessarem pela disciplina e um palestrante é que deve manter distância com o público e nunca trocado.
O ensino didático só traz benefícios apesar de muita gente achar que perde a típica seriedade,só basta repensar no molde.
O artigo é relevante e concorda-se com as neurociências:para convencê-los a aderirem,pode-se pedir a opinião a um especialista de modo a tornar a hipótese aceitável e frutífera.
Não resta dúvidas de ser uma estrutura complexa,a diferença vai ser notória e o empenho vai melhorar substancialmente.
Por enquanto o modelo neurodidático de ensino é utópico porque impera a falta de vontade.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .