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domingo, 30 de abril de 2023

Espectáculo desvinculado

Saudações mortíferas!
Esta crónica vai ser acerca da definição de informatização.
Através de uma pesquisa efectuada,constatou-se de que não existe informação disponibilizada a incidir neste tópico e os resultados confirmam a falta de matéria,no entanto encontrou-se um artigo excelente cujo ensaio está bem explicado e elaborado.
Nunca é demais abordar temas que vão na senda do capitalismo de vigilância.
Ora desenvolvendo,o resumo não refere exactamente quem lucra com a economia do espectáculo mas pensa-se que seja o algoritmo!
O texto aponta,trocado por miúdos,para o espectáculo desvinculado.Ali existe uma certa alienação no consumo de "entretenimento" (devia estar entre aspas porque não se trata propriamente de entretenimento puro e sim fabricado online),traduzindo,eles querem dizer que a internet é o palco de qualquer pessoa que procure protagonismo porém este princípio é básico,pois a democratização dos meios digitais trouxe esta liberdade infinita de pão e circo pelo mundo afora.
Como é um tema de domínio cognitivo,dá a impressão de terem focado no pior por isso soa tão redutor e hipócrita,ou seja,ao longo do artigo o autor "bebe" pensamentos intoxicados de Wark,do qual os limites estão esbatidos e as métricas estão acima de todo o resto que comandam as preferências dos espectadores:apesar de ser um facto,discorda-se plenamente.Só se for no sentido contrário do que é esperado (sensacionalismo bacoco que não se acrescenta nada) o cenário claramente é esse.Logo o termo,classe vectorial - usada para descrever o mercado electrónico,é vaga e não indica como se processa!
Por outro lado,ironicamente esqueceram-se de dirigir aos "influenciadores",justamente o alvo mais importante!
Salienta-se aqui a ambiguidade do título do artigo:cada um com o seu dispositivo assiste a episódios dantes considerados corriqueiros como a coisas de caractér didácticas,encorajando terceiros a promoverem o conhecimento de alguma área...as representações dos ecrãs são reencaminhadas e capitalizadas sem ninguém notar.
O ensaio,lido com atenção,está generalizado para o leitor ter uma noção contudo não se pode normalizar o rol de encenações gratuitas.As partilhas são o sistema que alimentam a sociedade digital,isto é,ao iniciar sessão,o indivíduo torna-se uma espécie de "actor" perante uma comunidade de seguidores com quem não tem nenhum vínculo e a actividade passa meramente por entreter com expressões gráficas (frases/vídeos curtos,desenhos,fotos/imagens e mensagens rápidas de interpretar) onde só se fica condicionado por caracteres quem quiser ser instantâneo!!!Esta temática dá muitas cartas.O internauta além de "vender" bocados de vida quotidiana,ao mesmo tempo também tem de ser curador de conteúdo (é produto e produtor) e este ciclo superficial (de falsa sensação de dinamismo) leva à transitoriedade.
Ao abrir o navegador,os espaços fornecem recomendações suficientes que depois são desintegrados e convertidos em dados,seguindo um padrão de lógica daquilo que as visualizações sugeriram.As publicações espontâneas provocam uma séria discussão no que concerne à pegada deixada pelas imagens,do qual os discursos são articulados em forma de mini espectáculos...a concentração de fluxo facilita o entretenimento individualista e isso é reprovável porque não há o sentir naturalmente cara-a-cara!
A troca de comunicação actual vai ser mercantilizada e servir de base para a inteligência artificial,lá para os centros de dados:cria-se novos modelos de linguagens a partir da exposição de retratos diários e sobretudo das entradas da página web.
Segundo a consultoria,a inteligência artificial generativa interfere na privacidade e possui inúmeras desvantagens entre as quais,a capacidade de identificar dados e detalhes com precisão,modificando imagens e influenciando a decisão do espectador/consumidor do entretenimento.
A desintegração do espectáculo quotidiano marca uma nova era digital onde tudo é arquivado para posteriormente ser reproduzido e usado para outros fins menos fiáveis:literalmente é a morte lenta da civilização.

domingo, 1 de janeiro de 2023

A utopia do futurismo

Esta mensagem vai ser focada no conceito do futurismo.
Há já um tempo,reparou-se num artigo intitulado "Futurismo".
Resumindo,o autor limitou-se a fazer uma constatação básica,compensando a falta de perspectiva própria com uma expressão de um filósofo americano.Também foi mencionado um outro autor para reforçar a teoria e disfarçar simultaneamente a ignorância em relação à descrição do futuro:é preciso estar de acordo com o país em que vive nesta questão.
Ele deixa claro o cepticismo e isso é grave porque influencia os que não entendem nada do assunto...num período marcado por repletas conturbações,é nocivo lançar uma publicação desmotivante vinda de um jornalista!
Por exemplo,como é que será contada a história europeia daqui a cem anos?Que ideais vão rondar as próximas décadas se a formatação prevalecer?No fundo,sem contrastes não há progressos.
À vista parece uma utopia mas o certo é que rende horas de conversa produtiva e funciona bem ao nível da imaginação,pois o tema é fortemente especulado principalmente na indústria do entretenimento.A ficção científica retrata tipicamente aquilo que é suposto alguém esperar quando se mexe neste ideal:carros voadores,inúmeras torres de controlo com pistas aéreas e sistemas robotizados.
Na verdade várias metas já foram conseguidas e as coisas se tornaram acessíveis,aliás,há uma citação de Fernando Pessoa a enfatizar que diz:"Deus quer,o homem sonha,a obra nasce".
O conceito é insignificante e interessa somente aos académicos (historiadores,pensadores e futurólogos) por soar comum e de carácter utilitário,atribuído para simular uma dimensão paralela.
Conclusão:o futurismo costuma ser tema de bolso pronto a usar para justificar o vazio e tem a ver com previsibilidade!

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Colecção e acumulação

Esta mensagem vai ser sobre colecção e acumulação.
Após uma ponderação espontânea,reparou-se de que o coleccionismo é um assunto superficialmente disponibilizado e a de que não existe artigos a divagarem sobre este modo de entretenimento.
A obsessão-compulsão é uma vontade baseada em um vício muitas vezes difícil de controlar e no sentido filosófico estranhamente não há nada a descrever esta mania,rotulada injustamente de defeito.
Daquilo que foi retido,tenta-se convencer que traz benefícios porém é mentira,a não ser que a colecção seja de cariz lúdica:aí já é valiosa tal como as raridades clássicas!
Coleccionar é um desejo material negativo visto como uma ocupação para desenvolver o perfeccionismo (positivo),a minúcia e a curiosidade.A actividade não é restrita para certos grupos de pessoas,trata-se de um passatempo com pouquíssimas vantagens e sim de um fascínio por algo.
A "arte" de coleccionar não é do passado,pelo contrário,é um lazer que ainda se mantém bem vivo,embora seja insignificante na maioria das vezes.
Acumular items repetidos em diferentes versões não tem graça nenhuma e chega a ser tremendamente egoísta...o lado bizarro da compulsividade é que pode literalmente acabar por ganhar um contributo especial para a criatividade,para as correntes históricas,filosóficas e culturais,dependendo da compilação em causa.Abre novos horizontes e acima de tudo leva o ser humano a reflectir o seu papel com os objectos:a sua percepção e a forma de encarar o materialismo.
Não só serve para reconhecer padrões estéticos como permite organizar,classificar e memorizar cada item da colecção,isto é,se a obsessividade dentro do normal for espremida,vai-se encontrar razões para alguém compulsivo andar entretido,uma delas é por prazer.
O acumulador por norma vem predisposto para a compulsão,dado que ínfimos indivíduos continuam persistentes durante a vida adulta:se cai no exagero,está tudo perdido pois é suposto ser fã de uma ostentação ao gosto pessoal e não estar lá a "afundar" em coisas supérfluas. 
Existem por exemplo,marketing de venda limitada que incentiva indivíduos comuns a adquirirem um produto que se vai tornar parte da colecção impingida no mercado e isso é reprovável porque impulsiona o consumo pela futilidade sobretudo nas faixas etárias jovens e quando se fartar disso,vai custar a ser descartado!!!É a dita necessidade de possuir.
Colecção e acumulação são dois termos que estão relacionados,portanto acumular varia um bocado porque remete para o instinto de sobrevivência. 

domingo, 23 de setembro de 2018

30 curiosidades sobre super-heróis (e vilões)

Imagem relacionada
Esta mensagem é sobre o perfil traçado dos super-heróis e vilões à mistura.
Há várias gerações que os super-heróis de animação fazem parte do imaginário de miúdos e graúdos:personagens inventadas que combatem monstros e que fazem sucesso entre o público através do marketing e das vendas relacionadas com o nome desse desenho animado.
No entanto,parece haver um leve preconceito no que toca à definição de "super-herói",ou seja,a maioria só considera quando o interveniente é masculino,uma super-heroína é rotulada de imitação e depois claro depende do alvo do filme ou desenho animado...a diferença é que o herói masculino usa a força física,são visuais,viris e impulsivos enquanto que o feminino é estratégico,intuito e amigável e aqui muitos infelizmente caem no erro de achar que não é o equivalente,de ser uma desvantagem por isso não lhes desperta o interesse em assistir!
Ora passa-se que a indústria do entretenimento não aposta lá muito em super-heróis ou pelo menos não é essa a regra actual:as séries infantis não acrescentam nada e os programas giram em torno de comédia,fantasia e uma dose de futilidade.
Eis então as 30 curiosidades sobre eles.
1 - É um indivíduo comum;

2 - são solitários;

3 - jamais devem revelar as identidades (só perto do fim da temporada);

4 - os outros não reconhecem as caras deles quando estão transformados;

5 - alguns são comilões,desastrados e "fracos",isto é,costumam ser educados e amavéis com todos.Não guardam rancores,não são agressivos nem tampouco vingativos no dia-a-dia e não discriminam os outros;

6 - têm de proteger os miráculos (objecto valioso que atribui os poderes mágicos) a fim de ninguém descobrir e só devem activar em caso de perigo;

7 - o super-herói é alguém predestinado a cumprir missões,defendendo o bem e são escolhidos por um guardião,ancião ou por uma espécie de espírito oculto (o mestre também já foi um super-herói e conhece todas as técnicas usadas);

8 - são agéis,rápidos e atléticos a se moverem para seguirem os monstros;

9 - salvam os inocentes dos vilões destruindo o ataque maligno que foi lançado sobre eles;

10 - são corajosos;

11 - recusam-se a receber recompensas ou favores em troca depois de terem ajudado as vítimas;

12 - não procuram fama com os disfarces,escapando depressa para um sítio escondido onde não possam ser vistos;

13 - odeiam injustiça;

14 - geralmente quando o protagonista é um super-herói masculino,o público aceita melhor e é mais adulado pelos feitos do que quando é feminino sendo pouco admirados e aqui é que se encontra o problema:um super-herói continua a ser um super-herói independentemente de quem possui o poder nas mãos...não se pode preferir um em detrimento de outro,as histórias são semelhantes só muda a personagem consoante naquilo que a criança quer-se identificar,chegando por vezes a ser uma referência fictícia;

15 - usam fatos de ninja;

16 - é impossível vencer o mal só com um episódio pois os maus da fita têm sempre truques na manga,esquemas em mente,são frios,calculistas e usam estratégias em jogo;

17 - o inimigo alimenta-se de sentimentos negativos e transforma esse alvo num carrasco a ser combatido;

18 - eles são atentos para ganharem uma oportunidade onde tenham vantagem de se dominarem;

19 - um super-herói ao contrário do que se pensa,é desprovido de dons e privilégios:a personagem é normal que teve a sorte de entrar em contacto com uma energia sobre-humana fazendo dela um salvador pronto a enfrentar os obstáculos;

20 - o mau cobiça o objecto transformador com o intuito de reinarem,invejando os trunfos do ninja;

21 - por vezes têm de formar uma equipa para alcançarem o poder máximo e derrotarem definitivamente o vilão;

22 - o herói é uma personagem autónoma que não se encaixa em nenhum sítio;

23 - é proibido usar o poder para obter mérito ou então estariam a ser egoístas e aí não seria de boa vontade;

24 - questionam o porquê de serem super-heróis e sofrem com as responsabilidade dada porque têm de conciliar secretamente a vida dupla que levam e isso não é fácil;

25 - são personagens de índole confiável;

26 - são firmes para evitarem absorver o mal e se tornarem igual ao inimigo;

27 - são sensíveis;

28 - comunicam-se entre eles através do acessório de luta e os sensores detectam os sinais do inimigo quando eles perdem o rasto;

29 - são incapazes de serem rebeldes

e finalmente a curiosidade número 30 - como detêm a autoridade contra os feitiços do vilão,este sente-se ameaçado/impotente durante os desafios.

Eles são misteriosos por causa do poder concedido pelos deuses e aguçam o mundo dos mais novos.
As bases são as mesmas em qualquer época:os nomes deles devem ser mantidos em segredo precisamente de modo a não banalizar o papel desempenhado,ou seja,quando estão normal não podem contar a nenhuma personagem que são um determinado herói e vice-versa.
"As navegantes da lua","O homem aranha","The incredibles:os super-heróis" e "As aventuras de ladybug e gato noir" são alguns dos exemplos de séries de animação de luta entre super-heróis e vilões.
E estas foram as 30 curiosidades sobre super-heróis que o público adulto não repara e passam despercebidas.
Missão cumprida!

terça-feira, 21 de agosto de 2018

"Kidzania",a cidade dos mini-adultos

Recentemente,foi deparado um artigo de imprensa que dá 7 motivos para ir à "Kidzania".
Ora no fundo está revestido de publicidade para eles venderem o negócio e de divertimento tem muito pouco.
Prestando atenção,aquilo foi um parque concebido para os filhos se entreterem sem chatearem os pais enquanto passeiam no centro comercial:a criança entra lá sozinha (a não ser que sejam dias específicos para irem com a família) como se fosse embarcar para outro país recebendo passaporte,dinheiro e vai descobrindo tudo por um labirinto.
Crianças menores de 5 anos não vão entender o que o adulto estiver a explicar em cada posto por serem muito novas...lá eles são tratados como mini-adultos,logo a linguagem é dos mais crescidos e quando é assim cabe aos pais decidirem se têm maturidade para irem à "Kidzania" ouvirem sermões.
O conceito é uma ideia engraçada,considerado uma referência porém razoavelmente atractivo.É escusado fingir serem adultos porque o tempo vai chegar e a infância não volta mais!É preciso aproveitar o momento da melhor maneira.
Como é que eles se vão desenvolver com brincadeiras um tanto formais?Se afirmam ser educativo é suposto deixar livre para desempenharem os papéis,depois não vão desfrutar das actividades.
Esse projecto de jogos temáticos devia constar nos programas extracurriculares,na pré-primária e ATL's por estar relacionado com a área da educação:estimula-se vocações,as crianças ganham autonomia,entusiasmo e responsabilidades durante as experiências,sendo que não pode ser classificado de parque de diversões porque não se enquadra nessa categoria,é um grande engano chamar de brincadeira por causa da seriedade envolvida e de ficarem condicionadas.
Se o objectivo é incutir o gosto,valorizarem os empregos existentes e o esforço para conseguirem aquilo que desejam,as escolas devem tomar a iniciativa de realizarem visitas de estudo marcadas pelos professores,pedindo autorização dos pais para todos conhecerem a "Kidzania"!!!Ali as crianças também estão a ser simultaneamente alunos:o profissional ensina e a aprendizagem é feita através da prática;é uma excelente oportunidade para começarem a processar as regras acerca de como são exercidas as funções em cada espaço e todas as exigências requeridas.
Quanto à adolescência ao contrário do que refere o artigo,a maioria deles já têm uma ambição definida,sabem muita coisa e o que querem.Além disso,nem andam na rua à trela dos pais!Ainda por cima são velhos demais para lá brincarem fazendo figuras de deficientes,a não ser que sejam dos curiosos e entrem em particular na cidade por vontade própria e pelo fascínio de imitarem todo o tipo de empregos que encontrarem pelo caminho.
A idade limite de aceitarem os jovens nas bilheteiras é até aos 15 anos,ou seja,corresponde exactamente até aos alunos do 9ºano (se for grupos escolares) 3ºciclo,fim do ensino básico a tal fase crucial que dita o que a pessoa quer seguir ou ser na vida.
Por outro lado,dá a impressão que vão ser cultos só num dia a brincarem,santa ignorância!O parque por exemplo,é bom para aqueles que são preconceituosos e têm a mania de estigmatizarem funções menos popularizadas pela sociedade...é a única maneira de verem o trabalho por trás da diversidade oferecida onde frequentemente passa-se despercebido e do qual é importante captar o interesse.
A "Kidzania" serve para se identificarem com uma determinada profissão tendo contacto com a actividade lúdico-pedagógica.
A lição transmitida é a de futuramente serem peões conscientes,adultos éticos nas tarefas do dia-a-dia e respeitarem as carreiras dos outros.
A abertura de um vasto leque de empregos que costuma estarem longe de serem povoados e falados no mundo imaginário infantil,evita que eles julguem as escolhas achando ser inferior quando é diferente,merecendo obviamente o seu devido valor.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Ídolos virtuais

Resultado de imagem para youtubers
Saudações tenebrosas!
O tópico desta crónica é sobre ser youtuber.
Numa pesquisa efectuada a propósito deste assunto,constata-se de que os resultados obtidos são pouco úteis e nenhum alerta a parte menos boa de ser vlogger:há uma falta de informação e orientação relativa a este projecto.
Ora desenvolvendo,chegou finalmente a altura certa de abordar acerca de referências digitais.
Daquilo que foi retido,notou-se de que não existem artigos a esclarecer quanto ao plano a longo prazo de ser youtuber,apenas um surto de dicas para abrir um canal,algo inacreditável nos dias que correm.
Antigamente era impossível uma pessoa comum ter um lugar de destaque.O "Youtube" é a nova revolução deste século alternativo à televisão,onde há mais de uma década o fenómeno de popularidade era impensável e a impressão que se tem ainda é vaga pois em plena era de celebridades virtuais,muita gente não consegue adaptar ao ritmo das mudanças,ou seja,não se tem noção que o "Youtube" é um universo muito raso.
Ser youtuber não é uma mera brincadeira de entretenimento,pelo contrário,é uma nova forma de gerar ídolos e de catapultá-los para o estrelato,daí a ser famoso é um passo muito curto.
A plataforma para além de ser uma ferramenta de desenvolvimento,é uma extensão dos media e como tal,tem de ser incutida a seriedade nos mais novos que andam fascinados!Actualmente os youtubers são equivalentes a artistas e animadores devido à facilidade de adquirir fama...ao criar um canal,praticamente passa a ser um apresentador do próprio programa contudo a ocupação não é para qualquer um.
A comunicação audiovisual é ideal para pessoas dinâmicas com uma personalidade amigável e disposição para se relacionar com os seguidores.O "Youtube" é o palco do protagonismo:ao falar para a câmera,centenas de pessoas vão estar a ouvir e a imagem naturalmente é a base.
O autor tem de "estudar" previamente o conteúdo antes de ser lançado,elaborar o guião,ter uma ordem daquilo que se vai falar,traçar o roteiro,mexer em programas de gravações,saber editar vídeos com legendas,ter em atenção ao som,luz e ângulo,construir o cenário,ter um alvo definido,expressar-se convenientemente e usar uma linguagem adequada.A preparação leva tempo por vezes semanas e antes disso,a exposição não pode ser controlada...os filtros não atenuam a visibilidade:é importante explicar o trabalho envolvido nos "bastidores" e que automaticamente vai-se saindo do anonimato.
Um vídeo depende das visualizações para alcançar sucesso e a participação do público é fundamental para o canal manter-se no ar,o subscritor tem de se identificar com o vídeo,se não,não compensa.
A actividade deixa um histórico e fica registado na plataforma,o vídeo produzido surge dos arquivos consoante a busca,logo o youtuber tem de ter o cuidado de não fazer algo que mais tarde se possa arrepender,relembrando que o vídeo fica acessível a todos,inclusive de outros países.
O autor está sujeito a diversas reacções pelo que não há nada mais entedioso que apanhar alguém exibicionista com a intenção de fazer número!
O tema é discutível.Para publicar vídeos,requer competência social e a reputação é transmitida a milhares de pessoas...o "Youtube" é um motor potente a nível mundial e para ser durável,precisa de ter alguma vocação,por exemplo:vídeos ao estilo consultório sentimental,é destinado a alguém que já seja bom e tenha experiência na área de relacionamentos interpessoais sem reproduzir clichés!Ser dotado de moral e sensibilidade no sentido humano;para abrir um canal de life coaching,também é semelhante e a pessoa tem de ter credibilidade em vez de usar o estatuto para atrair tráfego,não pode ser um coach de algibeira nem soar artificial e um vlog temático contribui na expansão de conhecimento e horizontes.
A planificação tem de ser ponderada,sempre com discursos curtos e com rigor e o ídolo torna-se responsável pela comunidade e deve fazer a divulgação em grupos de "influenciadores".
Por outro lado,a plataforma é democrática e há a banalização em ganhar reconhecimento causando alguma confusão,a audiência tem de ter a capacidade de distinguir e formular as opiniões daquilo que é exposto.
O termo não deve ser associado ao marketing,a não ser que se faça disso uma carreira e a pessoa tem de aprender a lidar com a fama...só não vale imitar ninguém.
É aconselhável revelar a melhor faceta,pois pode ser simpatizado por pessoas próximas,ser seguido por quem menos se espera ou então alguém de longe tomar como modelo.
Concluindo:um ídolo virtual não nasce numa árvore!

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Sem sombras de Grey

O tema desta mensagem vai ser uma mera observação sobre o tão famoso best-seller que andou nas bocas do mundo.
"As 50 sombras de Grey" é um romance erótico ao estilo "Crepúsculo" que conta a história entre um multimilionário e uma estudante.
O Christian Grey é um homem bem-sucedido,poderoso,com cara de psicopata,frívolo e distante e a Anastacia Steel é uma mulher de baixa auto-estima,carente e frágil de atenção masculina,ou seja,é uma personagem que não se auto-descobriu.Quando conheceu o Grey,ele foi o único que a fez despertar para o erotismo.Inicialmente ele não sabia amar demonstrando o afecto através do sado-masoquismo e aqui é importante não ser confundido com o prazer convencional,o BDSM é nítido e é preciso saber distinguir.
Pelas informações retidas,conclui-se que tanto o livro como o filme revelam os desejos reprimidos da autora e romantiza uma relação obsessiva,submissa e um tanto doentia,onde o estatuto tem o grande peso.
O romance não devia ter continuação da obra,desta forma é entediante;uma edição era o suficiente e os acessórios eróticos não são nenhuma novidade.O filme é ideal para púdicos e para casais de meia-idade que deixaram desvanecer a chama com a chegada dos filhos devido ao clima excitante no desenvolver da intimidade.As cenas do quarto vermelho foram obviamente pensadas ao pormenor e consoante as passagens descritas no livro para cativar o público mas sinceramente um filme de nudez explícita não devia passar nos cinemas e sim na televisão!
Ia ter piada se a trilogia fosse em versão pobre do Grey e uma personagem feminina de corpo real e não de pele pálida e com cu de paneleiro.
Hollywood é uma empresa cinematográfica com uma forte falta de diversidade de actores,certamente se fossem outros iam ter de representar papéis degradantes por causa dos estigmas associados...o modelo imposto e prevalecido é esse.Talvez mais tarde se comece a romper barreiras.
Os cartazes de publicidade são medíocres,juvenis e desadequados ao alvo,foi errado a E.L.James ter-se inspirado na saga e adaptado a história aos adultos...as imagens são básicas e a capa do livro é feia quando podiam ser original.
O youtube também proibe nudez e a autora está convencida que o romance causou impacto nos leitores quando no fundo gerou repercussão altamente negativa.
Entretanto,a bruxa gorda vai libertando a imaginação fértil entupida e os fetiches que não aconteceram na sua vida pessoal.
Quanto aos leitores masculinos serem uma minoria,é exactamente pela perspectiva feminina do best-seller:apesar da fraca qualidade,poucos se interessam em satisfazer as vontades.Além disso,há quem diga que o livro esteja mal traduzido.
As "50 sombras de Grey" em formato filme não deixam margem de dúvidas de ser uma produção para espicaçar a curiosidade.
Um relacionamento corre melhor sem as ditas sombras de Grey a distorcer a ideia do romance.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Ir ao cinema

Saudações do Reino assombrado!
O tópico desta mensagem é sobre ir ao cinema.
Ir ao cinema é retrógrado e tem vindo a entrar em declínio:a publicidade antes de começar o filme é interminável,as salas só estão cheias quando há estreias,na época natalícia o alvo são as famílias com crianças e o intervalo é quase no fim.
O cinema não dá assim tanto entusiasmo,ao contrário do início do milénio,quando não se tinha inventado a televisão digital e o youtube e todos ficavam naturalmente com vontade de ir.
Observar comportamentos é o desafio mais atractivo que o próprio filme,o resto são queixinhas de treta até porque actualmente há inúmeras escolhas:pode-se assistir online,a televisão oferece serviços de videoclube,há canais por cabo e os tão famosos dvd's.Em casa é muito mais confortável.
Não há nada de surpreendente,à partida todos ficam a ter mais ou menos por aí a noção do filme ou por ser continuação ou simplesmente por terem sido recomendados através de alguém ou de terem lido em algum meio.
Os filmes disponíveis são rascos e a merda do 3D existe desde a Grécia Antiga e chama-se teatro,portanto mais valiam serem reais e não incluirem personagens fictícias a não ser nos filmes de animação.
As regras retiram completamente a graça de ir ao cinema e deitam tudo a perder:é proibido conversar (ou murmurar),há quem se incomode de ouvir os outros a "triturar" pipocas com a boca,reclamam do chão sujo,a pessoa é obrigada a ficar colada ao assento até o filme acabar,os telemóveis têm de estar desligados,beber (ou borbulhar) o refrigerante faz ruído,o cheiro espalhado das pipocas dá náuseas a muita gentinha energúmena (era aconselhado viverem num buraco) e não se pode fazer barulho sabe-se lá porquê.
Não faz sentido olhar para um ecrã gigante com um sistema de som explosivo e ampliado de rebentar os tímpanos!Qual é o simbolismo do escuro?Poupar electricidade?Favorecer problemas de visão?Facilitar o roubo?O certo é que faz dar sono,preguiça e a pessoa sai a bocejar.
Ir ao cinema é aborrecido e no fundo a maioria nem sequer se interessa pela projecção.
Alguns critérios deviam estar mudados,tal como foi com os filmes classificados teoricamente para maiores de 18,onde hoje em dia é destinado a qualquer público,cabendo à pessoa mais velha decidir se os menores devem assistir ou não.
Os que ficam perturbadinhos com coisas insignificantes a decorrer durante a sessão,estão mal resolvidos na vida...se o princípio básico do cinema é promover o convívio e harmonia,é normal que as pessoas queiram trocar impressões daquilo que estão a ver e interagir,por vezes há cenas que captam a atenção e a pessoa precisa de reagir.
Se o objectivo é estarem mudas lá dentro,as pessoas deviam passar a irem sozinhas (ou deixarem definitivamente),ao invés de andarem a rezingar pelos cantos!Uma sala de cinema é diferente de uma biblioteca,aí deve haver o máximo de silêncio para os leitores se concentrarem nos livros,bem como na igreja e nos auditórios onde se deve piar baixo e prezar pelo respeito do local.
O ser humano está a escalar para um patamar de sociabilidade muito estranho...tem o dom de complicar tudo,depois de milhares de anos de evolução!!!
A visão deturpada dos indignados é discutível.
Isto agora para muitos o cinema é o único sítio de reunir com o grupo de amigos quando não é possível levar companhia em casa por vários motivos:em primeiro lugar,a casa é um lugar privado;segundo,ninguém confia em semi-desconhecidos;terceiro,caso alguém se disponha a convidar,é o anfitrião que tem de ter comida e não mandar cada um deles trazer (ah sim,dá trabalho) nem limpar e por último,em casa os barulhos são constantes e o ambiente não é isolado.Os terceiros deviam entender que proporciona outras oportunidades.
Uma sala de cinema devia servir para partilhar bons momentos,pois nem sempre há tempo para se encontrar e além disso há compromissos a gerir.As esplanadas não são a preferência dos jovens para essas actividades e assume outro papel.
As pessoas estão-se a tornar chatas e também a fazerem tudo ao contrário...não havia mal nenhum desde que fossem civilizadas e não é por acaso que a  indústria se chama de entretenimento!
Por outro lado,empaturrar-se de aperitivos doces enquanto estiver sentado a ver o filme,relembra o típico sedentarismo americano.
A ideia de ir ao cinema é somente distrair o público,por isso foi errado determinar regras,daí a falsa percepção de muita gente.

sexta-feira, 4 de março de 2016

O triunfo da acefalia

Saudações sombrias!
Como já não é de admirar,houve mais uma ideia polémica proveniente do feminismo!
A notícia diz que a Mcdonald´s vai deixar de ter happy meal para rapaz e para rapariga,ou seja,vai deixar de fazer distinção nos brindes por se considerar machista.
Os brinquedos disponíveis vão ter que ser pedidos à parte porque eles reconheceram que uma menina pode gostar do brinde de menino e vice-versa,portanto o funcionário vai falar ao cliente pelo nome da colecção.Então e se por acaso o boneco preferido da criança estiver esgotado e ela não gostar da outra opção?A teoria do movimento não defende propriamente no conceito unissexo e sim de que os rapazes podem romper o estigma,não havendo problema nenhum em gostar de brindes cor-de-rosa...esta recomendação patética é a gota de água do apogeu feminista!
A inversão da ordem natural não vai resolver nada.Agora os homens podem gerar um bebé,não tarda nada as lojas de brinquedos vão deixar de categorizar as secções de rapaz e de rapariga para não ofender os acéfalos,depois vão retirar do mercado maquilhagem para crianças devido à adultização precoce,mais um pouco e também vai-se legislar para as lojas não separarem roupa de homem e mulher e o mesmo com a secção infantil por se tratar de discriminação da identidade de género.
É verdade que a moda sofreu grandes alterações ao longo das décadas mas depois vai ser difícil identificar por exemplo um gay,porque o estilo (ou o comportamento) efeminado é uma característica própria deles do qual um homem hetero pode adoptar inconscientemente e ser rotulado erradamente.Antigamente aconteceu o mesmo com as meninas de modos masculinos,brejeiras,rudes e desprovidas de beleza:eram chamadas de maria-rapaz e meio rejeitadas do círculo por se pensar serem lésbicas (ou andróginas).Eram as tais que cresceram no meio de elementos masculinos e se sentiam constantemente inferiorizadas,chegando a ter inveja das mais vaidosas.
Com o passar do tempo,algumas se mantiveram fiéis à imagem e outras se tornaram femininas.
A comparação feita por muita gente é parva porque é suposto a moda ter um patamar definido sobre a normalidade para ambos e não incentivar à mariquice masculina.(um dia eles vão ter vergonha)
Promover a acefalia através dos brindes do happy meal é muito grave,no fundo os adultos é que criam preconceitos.Vejamos os motivos:primeiro,proibiu-se de vender armas para rapazes por medo de se tornarem bandidos;segundo,proibiu-se de transmitir desenhos animados violentos;a seguir o alvo foram os carros/motas/pistas de corrida por medo de ser uma má influência na vida da criança e causar acidentes na estrada e por fim não se brincava com o conjunto de cozinha por ser destinado às meninas.
No entanto não impede de haver crimes,violência,acidentes e homens a cozinharem melhor que as mulheres.
Não adianta canalizar a fúria doentia para os brinquedos porque é preciso haver referências de cada género e obviamente os neutros,a raíz do mal encontra-se justamente na incapacidade dos pais incutirem moral e ensinarem aos filhos até que ponto é aceitável um determinado estímulo;é simplesmente darem o equilíbrio.
Há uma falta de percepção grotesca da praga feminista ocidental...então e os perfumes femininos e masculinos perpetuam estereótipos discriminatórios?As diferenças de género não devem ser camufladas porque são estruturas básicas e complementares da civilização e o movimento não pode acabar com a diversidade existente.Que tipo de sociedade querem impingir?Esta gentalha anda mesmo alienada,que não perguntem um dia porque os jovens são gozados!!!
Os acéfalos estão a desafiar o molde do sistema cultural que vai afectar seriamente a identidade de género e no futuro vai haver ignorância e confusão em relação a esta troca.
A espécie masculina já vai perdendo a virilidade,resta apenas rever os costumes reproduzidos nos últimos anos.
As coisas estão a descontrolar e o triunfo da acefalia caminha a passos largos.

domingo, 31 de janeiro de 2016

A evolução da Barbie

Recentemente circulou uma notícia aguardada há bastante tempo:a Mattel lançou três novos modelos de Barbie.
A colecção foi inspirada em mulheres de corpos reais,pois o original não representa a maioria e as minorias finalmente ganharam destaque nas estantes...as crianças têm o direito de se identificarem com o brinquedo,desafiando desde cedo os padrões de beleza inalcansáveis e responsáveis pela baixa auto-estima de muita gente.Deste modo sentem-se mais felizes pela diversidade de escolhas,ou seja,agora as novas Barbies já se apresentam com roupas coloridas (e não de luxo),algumas têm pés rasos,cara lavada,os penteados são a réplica do estilo humano e os acessórios são da moda.
É a primeira evolução da empresa em 57 anos do reinado da loira de medidas fantasiosas que obviamente não vai ser ignorada:trata-se apenas de uma reinvenção depois de atingir o pico de saturação de vendas.
Já houve uma notícia semelhante a fazer concorrência à Barbie da boneca Lammily e apesar da figura estar de acordo com a realidade de muitas ocidentais,o protótipo é único.
A empresa não perde nada em ter criado uma nova linha de Barbies,pelo contrário,continua a ser icónico mas na cabeça dos preconceituosos o diferente sempre foi desprezível e motivo de críticas até para um simples brinquedo;a mudança é necessária a fim do público infantil aprender a valorizar no futuro a imagem pessoal e a respeitar as outras porque os estereótipos só trouxeram problemas.
No meio disto tudo,como é possível ninguém se ter lembrado de queixar das bonecas "Monster high"?Essas é que deviam acabar e serem retiradas do mercado por serem totalmente sem graça e bizarras.
A lego também vai ter pela primeira vez na história uma personagem numa cadeira de rodas.
Entretanto,a brigada do politicamente correcto reprova a evolução,precisamente por estarem habituados ao modelo antigo e idealizado,não dando espaço para as restantes formas e tamanhos.São os tais conservadores que causaram estagnação ao longo das décadas,achando normal tudo quanto lhes foi impingido em vez de actualizarem as visões,por isso este rompimento de barreiras é mal-visto deixando algumas pessoas mais velhas,ofendidas!
Esta nova linha de Barbies é no fundo a celebração das figuras femininas anónimas.
Resumindo:que a evolução venha para durar e a empresa da Mattel aproveite para redefinir o Ken.

domingo, 1 de novembro de 2015

"Preso por ter cão e preso por não ter"

Recentemente,houve uma notícia em que a casa do povo de Ermesinde decidiu fazer um calendário amador de beleza madura já do próximo ano.
As modelos são as idosas utentes do lar e o único erro foi não incluírem os homens.
Uma iniciativa cujo objectivo é animar pessoas da terceira idade através de sessões fotográficas onde pudessem ser o que quisessem por um dia,é um "balão de oxigénio" entre tantas outras coisas sorumbáticas.Eles conseguiram angariar fundos,promover a casa e além disso é uma excelente forma de não ficarem esquecidas!
Se todos os lares copiassem esta ideia piloto e criassem mais projectos séniores,seria juntar o útil ao agradável.
A fotógrafa podia fazer um álbum do trabalho,pois deve ter muitas histórias para contar.
Por outro lado,o calendário fotográfico das senhoras maduras confirmou de como ultimamente de facto muita gente anda a ver maldade onde não existe.
Os amargurados afirmaram que as modelos apareceram demasiado expostas e que as poses não são adequadas à idade.
Antes de mais,este tema traz à tona algo semelhante passado há uns anos,quando houve um anúncio na televisão da Dove pro age,em que as modelos maduras apareciam totalmente despidas mas ninguém criticou.Aí sim,foi uma tremenda falta de bom gosto e de recato da marca!
O calendário não exibiu nada de impróprio e todos devem ter esbanjado boa-disposição e se sentido felizes.
As dicas de estilo,grandes produções e um estúdio,só iam servir se tratasse de um catálogo de moda ou estivesse inserido num conceito artístico e não foi o caso.Se fosse assim,ia perder a piada.
Quem "cuspiu" indignação,quando chegar à velhice ninguém vai aturar.
O anúncio da Dove pro age também era um incentivo a assumir corpos maduros e induzia à auto-estima aos restantes,só não se recorda de ter gerado polémica.
Quando não se tem ideias para os entreter,reclamam,quando alguém resolve contribuir para o bem-estar e dar cor,incomodam-se...talvez sejam os mesmos que não se importam com a exposição gratuita de fotos ridículas de gente mais velha ou então com a dita nudez da Dove ou de um marketing qualquer cheio de artificialidades.
Concluindo,lá diz o velho provérbio:"preso por ter cão e preso por não ter".

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O antes e o depois da música pop

Saudações!
O tema desta crónica vai ser sobre a música pop,desde os finais dos anos 90 até à actualidade.
A música pop é um género que sofreu alterações drásticas nos últimos anos.Originalmente eram cheias de ritmo e apesar de serem básicas,as letras tinham significado,exprimia-se sentimentos,rebeldias,eram positivas e transmitiam vivacidade,características próprias do pop da velha guarda.
A moda dos artistas era normal,ou seja,dentro dos padrões da altura e a carreira das estrelas da época era duradoura.As famosas não tinham o alter-ego insuflado nem iam à televisão com trajes carnavalescos,grotescos,baratos e excêntricos.
O início do milénio foi histórico:emergiram inúmeras artistas e as músicas atingiram o pico do sucesso,totalmente incomparável aos dias de hoje.
O tempo castigou algumas cantoras como Britney Spears e Christina Aguilera...de vez em quando bate uma nostalgia daquilo que foram,é incrível como tudo passa num ápice.
Kylie Minogue e as "Sugababes" também eram divas e tiveram grandes êxitos respectivamente com as músicas "in your eyes","spinning around","red blooded woman" e "too lost in you",depois a banda foi deixando misteriosamente de aparecer.
Actualmente tornou-se numa indústria de merda,com temas moralmente decadentes,fúteis e obscenas...nada supera os ídolos anteriores:impera uma leviandade colossal nesta nova geração de cantores!!!
O género pop perdeu a típica essência feminina,tomou um rumo bizarro e devia ser reinventado.
Outrora cantava-se,agora eles usam o corpo como forma de promoção...através da mediocridade não ficam esquecidos,exemplos lastimáveis!
O decorrer dos anos 2000 foram sem dúvida o expoente máximo da música,mesmo que a tendência volte,não vai ser autêntica nesta era insana onde já não existe alma nas letras e sim protótipos de cantores.
Quanto ao galderismo,para quem tem memória curta,Christina Aguilera foi a primeira artista a lançar a moda do twerk em 2002 no videoclip "Dirrty" e todos acharam escandalosamente vulgar.
Hollywood não tem valores éticos para permitir que comportamentos estúpidos das celebridades arruinem os jovens fãs...eles que não estipulem regras de conduta,não!
Para terminar o tema,recorda-se ter sido um privilégio crescer a ouvir músicas decentes,onde o visual inspirava,dava vontade de ser uma estrela pop e vendia-se cd's karaokes da sing star.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Brigada anti-princesas

Recentemente,circulou uma notícia muito estúpida:uma editora Argentina publicou uma colecção de livros para crianças com heroínas reais.
São histórias de mulheres latino-americanas contadas em desenhos para o público infantil ler e se inspirar com mais nomes.
Pelo título,foi claramente uma ideia feminista!
Esse "vírus" costuma usar argumentos vagos,ver maldade onde não existe e sobretudo captaram o básico dos filmes sem tentarem perceber a mensagem e o simbolismo de cada uma das princesas..."vivem longe da realidade" só porque estão num castelo dito "frio"?Cada vez mais este movimento confirma ser desprezível e ridículo.
As crianças têm de fantasiar enquanto for tempo pois faz parte do crescimento,depois passa e os gostos mudam naturalmente.
As feministas são um bando de invejosas,frustradas e mal-amadas,onde até coisas inocentes ofendem;como elas não são ouvidas,arranjaram uma maneira de atrair seguidores porque sabem que as crianças são facilmente influenciadas por qualquer tipo de ideologia.
Frida Kahlo é uma péssima referência para ser glorificada:ela foi uma pintora mexicana mas não representou nada de importante nem deixou nenhum legado feminista,é um ícone artístico.
O público infantil precisa de aprender a formular os seus próprios conceitos e a construir os seus juízos de valor através daquilo que rodeia.
O que essa editora está a fazer é muito perigoso,quase um atentado à infância.Os livros deviam ser destinados aos adolescentes porque nessa faixa etária é essencial abrir debates e já existe capacidade de compreensão suficiente.
Chamar "anti-princesas" é meio-caminho andado para atiçar ódio contra os contos de fadas da Disney;ainda bem que um pequeno movimento de histéricos radicais não vai conseguir,pelo contrário,só dá motivos para ficar mal-visto.Esqueceram-se de irem protestar despidas à Disneyland a reclamar do machismo.
Este artigo reflecte melhor o verdadeiro feminismo de mulheres que foram protagonistas de batalhas nas suas áreas...pena passar despercebido na maioria das vezes.
Quando se decidir traduzir e importar a colecção da Chirimbote,certamente isso vai levantar uma grande balbúrdia.
Por essa ordem,também não tarda nada vão dizer para deixar de acreditar no pai natal,ou seja,o movimento não pode impingir uma determinada visão em detrimento de um modelo predefinido,tudo vale e tem de ser explicado e apesar de serem personagens irreais,os únicos estereótipos das princesas são o facto de serem jovens,magras e belas.Os princípes têm desempenhado um papel passivo e pouco reconhecido...enfim,só mesmo o feminismo radical com os seus discursos baratos.
A moral não corresponde com o que se quer transmitir e a colecção de livros devia ser num formato académico.
Conclusão:a brigada anti-princesas vai denegrir os contos da Disney e os fãs um dia vão ressentir a falta dos velhos clássicos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Portugalidades

Segundo esta notícia,já vai haver uma edição do peso pesado para adolescentes.
Antes de desenvolver propriamente esta crónica,analisemos o escandaloso vídeo promocional.
A produção escolheu quatro meninas com atributos de modelo,(é aqui que começa a discriminação e o machismo dos media) onde elas descrevem o rapaz ideal mas quando deparam com um totalmente diferente ficam desanimadas;ou seja,a mensagem transmitida é a de que o gordo vai se tornar rico e mudar (emagrecer na herdade) para ser aceite na conquista e agradar os outros,caso contrário,não irá valer nada.
É notável que essas meninas têm cara de convencidas e são cabeças-de-vento mas como são da raça europeia,os mais velhos vão aplaudir porque foram moldados com esse estereótipo de imagem,deixando de lado as outras referências e quem não se encaixar nos critérios,atrasos só encontrados neste país!Depois ninguém sabe como aparecem os problemas.
Passando agora ao que interessa,todos os concursos portugueses são no fundo uma grande aldrabice.A televisão nacional por norma incute diariamente um modelo estético puramente preconceituoso.Com um vídeo daqueles só vai reforçar o bullying e além disso os adolescentes vão ser gozados em toda a parte pelas figuras tristes no ecrã durante os treinos...também há um certo aproveitamento da equipa por se tratar de ser na adolescência,uma fase vulnerável e repleta de inseguranças.Os programas sempre valorizam as histórias comoventes e os dramas dos participantes.
O outro erro atroz,é expôr menores num concurso anti-pedagógico,fechados e sujeitos a perguntas parvas e a ganharem apenas visibilidade numa espécie de circo estúpido,ao invés de estarem a estudar:só podia ser uma Portugalidade!!!
Enquanto muitos seguirem o politicamente correcto neste aspecto,a felicidade estará longe de ser alcançada.
Se não houvesse padrões de beleza,o que esta gentalha medíocre ia considerar bonito,feio,repudiante ou desejável?É lógico que se deve incentivar a ter um estilo de vida saudável e uma boa auto-estima na adolescência mas não no sentido negativo e básico.
As imposições são uma lacuna (supostamente para serem rompidas) e despertar-consciências é um processo demoroso.
As Portugalidades,incluindo a pimbalhada aos domingos,só servem para manter as audiências do canal.
Os menores não devem ser usados desta forma abusiva,devem ser protegidos e pelos vistos,os limites deixaram de ser reconhecidos.
O vídeo promocional do peso pesado teen revela superficialidade,falta de criatividade e traz sofrimento contra jovens obesos,típico das Portugalidades.

domingo, 24 de maio de 2015

O papel da televisão

Mortíssimas saudações!
O tema desta mensagem vai ser focado no papel que a televisão tem vindo a desempenhar.
Nos últimos anos,a televisão tem perdido o seu poder.Nesta crónica com um título bastante "emocionante",pode-se constatar o retrato dos media.
A televisão já não dá novidades:limitou-se a transmitir programas degradantes,barraqueirismos,músicas duvidosas,notícias sensacionalistas sobre desgraças,comportamentos negativos e grande parte do tempo é dedicado aos discursos políticos.
Quanto aos canais internacionais,também pouco se aproveitam,pois muitos conteúdos são banais.É só fazer um zapping para notar que os filmes por exemplo,são todos uns iguais aos outros e não existe valores construtivos presentes.Tudo é à base de modelos já pré-concebidos.
A televisão atingiu um ponto de saturação:nem para ruído de fundo serve e foi substituído pelas redes sociais.
Há quem diga que quanto mais lixo visual o público consome,mais as entidades reguladoras emitem e por outro lado,demonstra em parte o reflexo dos países.A liberdade de imprensa é um factor destacado e determinante nas influências dos telespectadores.
Encontrar um entretenimento de qualidade tornou-se num  grande desafio,pois a televisão deixou de produzir programas originais dando espaço ao interesse da maioria.
Da lógica dos media,exibir algo relevante como cultura geral ou princípios morais,não iria compensar as audiências,por isso o básico sai a triunfar.
Por conseguinte,a televisão precisa de ser reinventada e voltar a ter o papel activo de agregador de massas,mesmo tendo a concorrência das plataformas.

sábado, 9 de maio de 2015

Blogues da "Fox life"

Num grupo de divulgação,houve um blogue cuja autora se referia na publicação que o mesmo tinha sido seleccionado pela "Fox life" e recebido o selo.
Como é pouco comum observar um blogue em parceria com um canal de televisão,chegou o momento de desenvolver sobre esta particularidade.
O que suscita mais curiosidade,é o motivo que leva um site de um canal de televisão a ter uma secção de blogues seleccionados:a blogosfera não entra em parte nenhuma,nem sequer há uma descrição desta associação.
Mais,não entendo em que merda de critérios a equipa se baseia para avaliar os blogues...será que passa por opinar e relatar um determinado filme ou série preferido?A falta de informação faz confusão.
A lista de blogues recomendados lá no site,grassa a futilidade,ou seja,pertencem à categoria dos básicos.
Também não dá para entender porque raio aparecem todos os dias quinhentos mil blogues dedicados à imagem e à beleza...falar das mesmas coisas entre si chega a ser uma praga rogada pelo diabo!!!Será que são destes tipos que a "Fox life " procura?
É muito estranho as marcas e os serviços apreciarem e estarem já direccionados para os blogues cor-de-rosa...é como se só esse nicho tivesse o privilégio de receber a atenção e os outros que não se encaixem nos requisitos não valessem nada.É verdade sim que eles ocupam um enorme espaço na blogosfera,têm muito poder e visibilidade,logo,há mais hipóteses de serem reconhecidos mas esta lógica devia ser urgentemente revista porque tal como diz o provérbio:"nem tudo o que reluz,é ouro".
Trata-se de uma questão de distinção entre os blogues de maior concorrência que neste caso,a "Fox life" sabe as características necessárias.
Por conseguinte,as marcas deviam expôr os critérios de selecção e não permanecerem confidenciais,mesmo que um blogue seja recomendado.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Artistas da moda da Disney

A febre da série "Violetta" fez sucesso em vários países entre o público infantil.
Como as modas são efémeras,o erro crasso dos programas musicais de adolescente,são por serem associados à Disney:não tem absolutamente nada a ver,são coisas separadas.
Retratar uma imagem irreal,faz prevalecer a personagem que levou o artista a ser catapultado para o estrelato.
Isto é igual à "Floribella","Hanna Montana","High school musical" e "O mundo de Patty".Chega uma altura em que as cantoras caem em depressão porque foram esquecidas ou entram em colapso de identidade,como a Miley Cyrus.
Essa então está carregada de maus exemplos:para dissolver a "Hanna Montana" porque não suportava mais o trauma de ser reconhecida pelo papel de menina boazinha que cantava música country,decidiu ser libertina e escandalizar os fãs.Ou seja,ela foi de um extremo para o outro e as criticas pelo seu comportamento bizarro vai continuar.(é óbvio que foi uma estratégia montada da parte dela)
Quanto ao "O mundo de Patty",não teve a mesma visibilidade da série actual e também foi cantado originalmente em espanhol mas foi tudo dobrado em português,enquanto "Violetta" é dobrado em português só nos diálogos,o que é estranho.
Por outro lado,apelidar de "artistas" às bimbas da Disney não tem lá muito sentido.A indústria de entretenimento destinado aos jovens,forma famosos sem valor nenhum e de influência negativa!!!
Um artista literalmente é alguém que faz trabalhos artesanais,peças e obras de artes decorativas e não uma marioneta televisiva.
No fundo estas modas dão destaque à própria empresa/equipa que saem a ganhar pela contratação e pescagem de talentos,pois o tempo passa e ninguém se vai lembrar deles.
Enfim,a Disney só incute futilidade nas gerações novas.Não é necessário estar dentro da onda,pelo modelo das séries os desfechos são previsíveis.Os critérios encontram-se lá pré-estabelecidos,só muda o nome.
Só uma pequena quantidade de gente sabe que eles crescem à frente das câmeras,depois enveredam-se por maus caminhos e os que outrora os idolatravam,aparecem a se queixarem da desilusão.
Resumindo:os artistas da moda da Disney não passam disso,a popularidade é de curta duração.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

A aberração do kizomba

Saudações!
Tal como o título indica,esta crónica é sobre kizomba,o género musical que se espalhou num instante.
A música africana contagiou meio-mundo e vai ganhando em força cada vez mais fãs,quer se perceba ou não a letra.
Ora o problema encontra-se na mistura de línguas:há expressões no dialecto materno,português,gírias,engole-se palavras e acima de tudo destaca-se a má pronúncia.
Comete-se atropelos gramaticais às colheradas e alterações imperdoáveis.Ou se canta numa língua,ou noutra,jamais se devia autorizar fazer estilo com a cultura oral de um povo porque como é lógico,é uma identidade própria de um país e todos vão imitar mal!
A outra prova de que o kizomba é uma aberração,é o facto de se ter tornado em dança de salão...suprimir músicas intemporais para dar lugar a modas,foi mesmo uma ideia errada.
Chamar quente ao ritmo vindo do planeta dos macacos (ironicamente nome de um filme),não passa de uma estratégia de venda como de costume,fica-se só pelo clima.
O kizomba é seco demais para ser internacional.Aquilo é apenas uma versão lenta do tango com tarraxa e passos de salsa em modo adágio,nada a comparar às músicas antigas que eram românticas,clássicas com um grande toque de sedução.
Claro que o género musical é atraente mas o estado de espírito é superficial.
Só se vai deixar de ter o rótulo de atrasados,a partir do dia em que os artistas reconhecerem o caminho a percorrer para se aprender português decentemente,antes das suas influências terem impacto.
O pior de tudo é fazerem papel de vítimas e "cuspirem" discursos repletos de xenofobia,ao invés de evoluirem...geralmente sentem-se ameaçados por medo de perderem as raízes ligadas à terra,demonstrando nitidamente ainda muita ignorância e falta de capacidade de discernimento do povo de neandertal,por isso África está como está.
O kizomba é uma aberração por ser uma praga linguística largamente disseminada.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .