Esta mensagem vai ser sobre andar de bicicleta.
Há já um tempo,houve uma notícia do qual se discorda totalmente.
A Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa não tinha nada de meter as escolas ao barulho se o objectivo é tornar obrigatório aprender a pedalar e sim é algo a constar na disciplina de educação física.
O governo tem cá uma lata!A medida sobrecarrega desnecessariamente os alunos:aprender a pedalar devia fazer parte do currículo familiar,pois não tarda nada vai substituir os pais.Eles estão a investir muito mal quando há tanto por fazer na população em geral,principalmente quem for financeiramente carenciado e não tem possibilidades de andar de bicicleta...a dita estratégia é injusta e discriminativa,chega a roçar patética de tanto querer que haja mobilidade;ainda por cima o governo incutiu isto no alvo mais novo,sendo uma publicidade descabida porque não se vai obter nenhum resultado concreto,ou seja,eles só tiraram vantagem para receberem aceitação no público influenciável que neste caso são os adolescentes e enquanto for sempre a camada jovem,é escusado esperar mudança de hábitos.
A proposta não deve ser reduzida num negócio ou num alarde político e sim ser dirigida aos adultos que tinham mais direito!A nutrição exclui igualmente pessoas pobres,portanto andar de bicicleta é um privilégio só de alguns.
É lógico que pedalar gera benefícios económicos,ambientais e de saúde porém a medida é absurda:o governo primeiro tem de criar condições e oferecer segurança nas estradas,falta políticas em defesa de veículos não poluentes,infraestruturas e rede de transportes a fim de formar cidades sustentáveis!!!
Este país é uma piada!A educação ecológica vai no começo e eles usam o falso pretexto da pegada em vez de dar soluções justas:será que eles pensam para onde vão parar as bicicletas quando se estragam e não há conserto?Quem vai disponibilizar tantos velocípedes?São questões importantes bem como a acessibilidade,se não há esta preocupação por parte da Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa,arrisca-se a ser uma medida superficial.
O artigo faz jus ao provérbio "pôr a carroça à frente dos bois" e é de mau gosto priorizar alunos porque isto não está relacionado no âmbito do exercício escolar e sim para pessoas,são assuntos diferentes da mesma área.
Aí salienta que vai haver um "quadro de referência para formar e certificar monitores"...a sério que os monitores de bicicleta vão ser um novo emprego?!A notícia devia ter esclarecido a este respeito.Isso é indicado para ocupar indivíduos ligados ao desporto de ar livre que estejam desempregados ou aqueles que saibam regras básicas do código de estrada,certamente não vai atrair mais tipos de pessoas alés destes já aptos a serem ciclistas!Parece um gozo,custa acreditar,viram tudo ao avesso!
Cá não se incentiva a usar uma bicicleta para se deslocar,eles vão levar essa medida como um divertimento:no fundo é um passatempo que não acrescenta rigorosamente nada de interessante e há falta de bases para poder circular sem problemas.
Esta proposta é apenas "carne para canhão" para transmitir a impressão errada de que as crianças e jovens andam de bicicleta nas escolas,semelhante aos países desenvolvidos...não passa de uma mera imposição para inglês ver.
Fazem-se tantos cursos superiores para lançarem uma simples ideia de manterem os jovens activos?Lamentavelmente os que se deviam mexer e pedalar não são controlados e sim deixados de fora ao desenrasca ou praticamente é como se não existissem!Era suposto dar oportunidade a quem não tem hipótese de experimentar pedalar...qualquer dia ser ensinado a andar de bicicleta pelos pais não vai ter valor precisamente por esta estupidez.
E a propósito deste assunto:quem é que vai fornecer o equipamento?Mais uma razão de que a notícia não convence,soa a notícia falsa ou vai que na volta vai-se pedir que cada aluno traga de casa.
Explicando o provérbio,a "carroça" são as crianças e os "bois" são as pessoas adultas que deviam se mexer e alterar comportamentos,no entanto para este público nunca há novidades!
É o costume "pôr a carroça à frente dos bois".