quarta-feira, 9 de junho de 2021

O despertar para o desenvolvimento intelectual

Esta mensagem vai ser sobre pensamento de software.
Pelo que foi constatado,praticamente não existe matéria disponibilizada relacionada com a literacia digital e com a problemática da desinformação.
Numa breve pesquisa efectuada a incidir neste tópico,foi deparado um artigo excelente e útil que aborda uma questão pouco discutida.
O texto refere-se obviamente à Era da informação,de como tudo é volátil porque um dispositivo sintetiza todo o esforço de um humano e das desvantagens que se está a suceder da vida em comunidade.
Desenvolvendo,diz-se que futuramente a inteligência artificial vai ser dominante,algo absurdo porque primeiro,a tecnologia é formatada;segundo,não passa  de um rôbot automático e por último,é uma grande contradição com as facilidades circundantes.
Isto não pode servir para preencher esta lacuna:há habilidades que se perderam  por causa da falta de humanização por isso o uso abusivo é degradante.
Deve-se consciencializar de que os filtros-bolha para além de atrasarem um indivíduo,distraem numa espécie de hipnose levando ao desfasamento do verdadeiro conhecimento,pois o algoritmo da internet foi programada para estar dentro de certos moldes,pondo em risco o desenvolvimento intelectual.Sujeitar-se a pensamentos fabricados é gravíssimo porque aniquila a formação cultural!!!É exactamente por não haver informação de qualidade que as pessoas no geral também não se interessam aprofundadamente por este assunto e esta lógica invertida é um erro crasso que se está a cometer.Reflecte uma sociedade apática e vazia condenada ao fracasso,contribuindo para o empobrecimento cívico.
Se não se explicar de que é nocivo e prejudicial à comunicação escrita,vai-se custar a entender o funcionamento dos motores de busca...a internet vai obter os resultados pela concorrência em vez de ir literalmente pelo conteúdo nos espaços.
Salienta-se de ser preciso haver estímulos de modo a evitar gerar lixo online:o intuito é travar o prevalecimento do ruído a bem da pegada digital,ou seja,o utilizador comum tem de começar a identificar com alguma perspectiva,prestando atenção com o que se dissemina nas plataformas e ser autónomo para seleccionar melhor aquilo que vê,pois infelizmente ainda não se nota a preocupação de adoptar medidas de estratégia nem ao menos conselhos a educar para a cidadania digital!!!
Por outro lado,é claramente uma prioridade impingir uma estrutura básica porque não se tem noção de utilização em segurança das ferramentas,daí ser caótico.
Os filtros-bolha são um atentado à liberdade de expressão porque controla detalhadamente por preferências do histórico e ideais do indivíduo,ocultando aquilo que é diferente do habitual,enfatizando assim a tomada de posições parciais e reduzindo o excesso de possibilidades proporcionadas.O ecossistema constrói um "terreno fértil" para mentalidades colectivas e grupinhos,erguendo um muro rigoroso de potenciais atritos.O algoritmo traça o perfil do utilizador através das sugestões como se a actividade digital estivesse a ser vigiada:portanto o processo traz exaustão psicológica.
Os filtros-bolha são provenientes do politicamente correcto,de egocentrismos e de tendências vigentes do qual a única solução é despertar para o desenvolvimento intelectual,afirmando que são fechados e que seguem padrões próprios e conveniências.
Informações diversificadas tornaram-se dificéis de achar e estão classificadas num patamar inferior às restantes.
No entanto para compreender a dinâmica,frisa-se de aumentar a experiência de navegação em vez de se reproduzir clichés ditos por alguém que mal sabe desta temática,é a forma mais adequada de se capacitar e as tais leis podem ser consultadas aqui.
Voltando à mensagem,a informação instântanea não acrescenta nem enriquece ninguém;porém,discernir o que se capta é o caminho para o conhecimento,por exemplo,uma informação elaborada é sinal de credibilidade e de compromisso ético:manifestar aquilo que incomoda com responsabilidade,privilegiando o bom-senso é um direito fundamental.
O indivíduo tem de ser cauteloso no que emite online porque os espaços agora são as novas fontes de acesso de qualquer tipo de conteúdo onde se retira impressões e se partilham publicações,daí subir o nível de exigência,rompendo a barreira dos números.
A bizarrice da informação ruidosa favorece filtros-bolha (e não filtros curadores),acabando por ser volume morto armazenado nos servidores.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

(re)Definição de literatura

Saudações das cinzas!
Após uma longa ponderação,chegou a altura de abordar uma mensagem relativa ao conceito de literatura.
Pela constatação,a informação retida é escassa e não existe matéria suficiente a incidir neste tópico.
Numa breve pesquisa efectuada,foi encontrada um artigo do qual se concorda plenamente.
Segundo o texto,a autora,jornalista freelancer,conta primeiro sobre a sua história de vida,fala das condicionantes de ser um escritor jovem em Portugal e refere que a literatura está num patamar distante da realidade.
O cenário não é lá muito animador.
Neste país,existe uma visão conservadora (e estereotipada) daquilo que é classificado normalmente de literatura,ou seja,ainda se costuma dar destaque a autores clássicos em vez de se focar em escritores que representem a geração actual na qual o leitor se pode identificar.
É lógico que enquanto não for redefinido o conceito de literatura,não se vai saber cativar para a leitura.
O problema centra-se nas próprias editoras:uma máfia organizada que impede a progressão da literatura nacional,funcionando ao contrário,isto é,em vez do escritor criar proximidade com os leitores,tem de se encaixar com os critérios da equipa de modo a ter hipóteses de ser aprovado...no fundo é servir de isco para os membros,eles ocultam segredos do público para não investirem nos independentes e sérios que dão mais trabalho do que aqueles que são fáceis de influenciar,frequentemente já com um estatuto a favorecer e prontos a serem catapultados para o estrelato dos livros...enfim,prevalece-se um ideal superficial onde se preza pelo lucro e o oportunismo que no entanto prejudica a veracidade da cultura.
Decidir estabelecer um perfil literário impossível de alcançar,é um erro crasso impingido,havendo portanto uma catalogação;e os outros tipos que ficam abaixo não têm reconhecimento,porém vai do estilo pessoal do autor!!!Os avaliadores deviam estar enquadrados com o que a época exige e não literatura para o agrado do júri.Eis aqui um resultado obtido a confirmar a matéria.
As editoras deviam deixar de ter preferências por modelos narrativos antigos e estimular a criatividade,se não não vão captar escritores:é preciso repensar naquilo que estão a transmitir ou futuramente não vai haver gente interessada em ler.
Infelizmente há falta de abertura em geral.Por exemplo:porque é que continua a ser dirigido somente para o nicho de leitores compulsivos?Será que o intuito é limitar a cultura?Algo não bate certo.
Eles deviam disponibilizar previamente o resumo do livro que lançam no mercado em vez de obrigarem a pessoa a se deslocar até a uma livraria e perder tempo a tentar descobrir o enredo:isto é um sinal claro de que não compensa ler e de que o conhecimento não serve de nada se não for partilhado!A pessoa de fora tem de ter um conjunto de impressões acerca de um livro porque era suposto o leitor ser o verdadeiro crítico da obra e não a equipa produtora.
Dentro do nicho dos leitores,obviamente poucos conseguem interpretar o conteúdo,o resto lê meramente por passatempo ou hobbie,por isso é importante arranjar uma forma de aguçar a curiosidade literária...o fanático é o principal culpado por não tornar acessível a terceiros,sendo por estas razões que a cultura é desvalorizada,além disso contribui para o empobrecimento de vínculos entre o autor e o leitor justamente por não se empenhar em manter a visibilidade,daí surge o parasitismo bem como alguns clichés reproduzidos,entre os quais:"ler muito traz benefícios" e "quem lê escreve bem e aumenta o vocabulário",são rótulos associados à leitura que deviam acabar.Detalhes que passam despercebidos.
Por outro lado,convém ressaltar que escrever para um jornal ou revista é mais vantajoso devido ao alcance de uma audiência em larga escala do que editar livros que vão ficar "restritos" a um círculo do qual arrisca-se a ser uma espécie de doutrinação silenciosa,explicando melhor:os carrascos usam como apoio para afirmar algo de "olhos fechados",disfarçando a ignorância como acontece recorrentemente.Um livro tornou-se uma bengala para enganar os desprevenidos,conferir prestígio e sobretudo para alienar e dividir a sociedade através da manifestação suprema da arrogância literária;é tudo um falso pretexto que não corresponde exactamente ao que se esperava e o fruto disso foi a crise cultural.
Há mais duas questões que são bastante ignoradas:porque será que o consumo de literatura é dos mais baixos da Europa?Será que as editoras também não repararam na gritante falta de referências?A incapacidade cognitiva é absolutamente grave e já se começa a ressentir gradualmente...há que ter uma noção básica.
As editoras querem simplesmente "atirar areia para os olhos",preenchendo as livrarias com obras traduzidas e descredibilizando as que são dignas de publicação...é uma perspectiva distorcida que foi foi incutida!
Posto isto,há um conceito artificial de literatura:privilegia-se as categorias mais concorridas em detrimento de outras mais diversificadas pelo facto de ser padrão neste país,é uma bolha de conformismo instalada no sistema gerando um atraso intelectual.
Enquanto os livros forem "acessórios" para enfeitar as estantes,o consumo literário será rasco e volátil.
A única solução para alguém ganhar produtividade,passa por ir adquirindo os ditos hábitos de leitura diários (em vez da extensiva) como por exemplo,consultar as tão diabolizadas fontes fiáveis de sites culturais até porque ler livros é ilusório,entediante,não muda o mundo e não garante a mesma experiência viva de acompanhar artigos de imprensa nas plataformas digitais (ou outro meio de comunicação).
Resumindo,trata-se de um truque usado pelas equipas produtoras para vender um conceito "morto" de literatura.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Egolatria

Like EGO?
O tópico desta mensagem vai ser sobre a métrica dos números.
Chegou a altura de abordar um tema que praticamente passa despercebido a muita gente do qual chega a ser preocupante.
Há já um longo tempo,numa breve pesquisa efectuada a respeito da inutilidade do contador de "gostos",constatou-se de que não existe informação disponibilizada,pelo que só houve um resultado obtido que chamou a atenção.
Segundo o artigo,o número apenas é ocultado para os seguidores enquanto que o utilizador vai continuar a ver,pelo que não faz sentido e ainda por cima ter removido o "contador" de gostos não passou de um teste.
A funcionalidade de contabilizar gostos é a maior fachada que inventaram das redes sociais:só devia ser válido em comentários com a finalidade de incentivar debates...os "influenciadores digitais" existem justamente  por causa desta estupidez irreal da visibilidade!!!
O medidor de "gostos" foi a ideia mais reprovável e incompreensível,pois o número tem um impacto negativo na saúde mental.
No "Youtube" ainda se tolera porque são vídeos e a plataforma é exclusivamente visual,dando para ver a votação dos vídeos agora numa rede social não serve de nada,a não ser alimentar egos e gerar ódio,enfim,torna-se intrigante saber algo pela quantidade de "gostos"...há grandes desvantagens entre os quais:traz discórdia,desencoraja a interacção,acentua a mediocridade,spam e publicações básicas.
É por estas razões que os utilizadores só se focam em concorrência criando grupinhos quando o princípio de uma rede social nunca foi esse,sem o dito medidor,iria haver um ambiente equilibrado e sobretudo sem o problema de mensurar popularidade e de se fazer notar;as pessoas iriam-se esforçar para manter a qualidade dos espaços e seria uma excelente forma de motivar a aderirem,porém a contagem devia ser secreta e não exposta a olhares alheios...ir por números é extremamente infantil,ou seja,não impele à actividade online,em vez disso é passivo,favorecendo egolatras o que é assustadoramente arrepiante!
O algoritmo orienta para uma perspectiva altamente tóxica do qual a única solução é adquirir literacia digital e aumentar o nível de exigência de modo a voltar a ser funcional porque este sistema de contabilizar "gostos" faz impressão e atrai ranhosos.
Este contexto simplificado de interactividade foi um erro crasso incutido no público com traços psicologicamente frágeis por ser fácil de os convencer de que o número de "gostos" é relevante quando no fundo reforça uma ilusão e foi a partir daí que a percepção dos utilizadores em relação à dinâmica foi alterada ao ponto de se questionar a credibilidade,o que é sinistro pois era suposto ser a extensão da vida real do utilizador no espaço virtual e não exibicionismo gratuito...assim se aproveitou para normalizar o ciclo vicioso levando ao conformismo,portanto é escusado se queixar do tédio!!!
A egolatria está na ordem do dia-a-dia e é um tema bastante discutível.Um dos exemplos mais comuns é a perda da habilidade de comunicar e de sentir o próximo:infelizmente poucos estiveram atentos à consequência deste fenómeno de mau gosto do culto ao ego onde o número de "gostos" dá uma sensação artificial de pertença.
Quanto às reacções,a lógica também não é diferente:além de serem desnecessárias,não compensam porque existem os emojis para o efeito...transformar o espaço digital em algo imediatista,foi de longe uma ideia autenticamente retardada!Trata-se de uma lacuna profundamente ignorante proveniente do oportunismo.Actualmente em vez de se reflectir o estado natural,o mais certo é andar à caça de "gostos" com um pretexto esfarrapado.
Todo este cenário redutor contribui para as pessoas não se exprimirem muito,ora veja-se:se fosse retirado o contador de "gostos" e as reacções,seria menos ruído visual e o utilizador seria obrigado a recorrer a memes e imagens para responder,do contrário,instala-se o mau hábito e o relaxamento,tudo para falhar numa rede social!!!
O contador é um detalhe que deixa os utilizadores curiosos acerca de determinada partilha,é por isso que vão surgindo indivíduos secos movidos pela vaidade cujas capacidades são baixas.
A egolatria (à semelhança do narcisismo) provoca egocentrismo,fabrica bajuladores (bajulação jamais deve ser confundido com admiração) e carrascos em qualquer recanto digital:é incabível enaltecer um padrão comportamental nocivo aos relacionamentos interpessoais,fruto da pobreza de espírito.
Depende de como se encara:se o número de "gostos" dão satisfação ou se no geral são insignificantes e foi meramente concebido por prazer e diversão para pôr os utilizadores a falarem.

sábado, 6 de junho de 2020

Iconografia ou arte?


15 600 SLAB @gigis_lab Cartoon Illustration Fiction
Há já algum tempo,encontrou-se uma ilustração curiosa acerca da definição de arte.
Ora o desenho é o reflexo literal da cultura onde os valores artísticos foram invertidos e o absurdo impera.(Aqui está uma notícia a exemplificar melhor)
Descrevendo,na primeira figura está retratado uma pessoa vulgar que reproduziu um desenho banal do qual não transmite nenhum significado que no entanto atingiu centenas de "gostos" e a pessoa fotografou-se com pose de selfie diante da tela.Na segunda figura,a pintura de tela é elaborada,usou-se a imaginação para idealizar e foi feita por uma pessoa comum que conseguiu escassos "gostos".
Desvalorizar uma obra original em detrimento das aparências,leva a construir uma visão errada daquilo que é classificado de "arte"!Revela o enaltecimento de uma influenciadora digital cuja pintura é dirigida à aceitação pessoal,portanto,foi feita para ela se destacar nas redes sociais e não exactamente por talento,ou seja,incentiva-se o menor esforço e a quantidade,porém é uma arte efémera enquanto no segundo,a autora optou pelo anonimato (a pintura está exposta,ela não) porque o intuito é obter reconhecimento pela essência do trabalho e pela qualidade e não para ganhar aprovação.
Os ideais implementados são prejudiciais ao prevalecimento da arte...a lógica é nociva e de mau gosto!!!
Por outro lado,há a questão do machismo:não se pode incutir o que é desejável senão está-se a formatar a sociedade para seguir um determinado padrão frio,vazio e sem ânimo.Neste caso,ao ir pela imagem da artista,a pintura da tela deixa de ser o alvo das atenções,logo o mais relevante!!!
A ilustração é ambígua,discrimina-se o conceito de arte e estereotipa-se as autoras,além de ser deplorável,cada vez mais se nota este fenómeno semelhante,onde um artista anónimo não conta e sim obras fáceis provenientes de pessoas pouco credíveis...as linhas vão ficando esbatidas e esta é uma lacuna grave pois não se trata de ser aleatório e sem sentido,pelo contrário,é uma expressão.
Antigamente a adoração era por quadros e pinturas a tinta,actualmente a época favorece o surgimento de ícones:basta ser algo básico e a assinatura é a cara da pessoa,deixando de haver uma identidade,uma conexão ou um atributo na obra quando era suposto ser uma forma de representação de sensações.
A mensagem que se apregoa nos dias que correm é impessoal e redutora (seja machista ou não) e obviamente vai trazer também consequências se não se souber discernir a arte de iconofilia contemporânea,dois termos totalmente diferentes que geram mal-entendidos.
Esclarecendo o tema,a arte é uma marca intemporal onde não existe uma resposta objectiva nem um modelo pré-estabelecido,apenas partilha-se a capacidade de criação individual e de inspiração através dos diversos meios...é uma actividade complexa e indiscutível.
Concluindo,a arte no geral é a manifestação de um produto interior que fomenta a condição humana e sem isso a comunicação seria insuportável.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

A nobre arte de aconselhar

Saudações assombradas!
O tópico desta crónica é sobre conselhos,uma palavra lamentavelmente desvalorizada nos dias que correm.
Os conselhos são delicados e não se pode distribuir por aí a qualquer pessoa,basta ter em conta que vai causar impacto em alguém (mesmo que não haja proximidade).
Ora com o tempo,foi-se tornando superficial e espontâneo para agradar e foi-se suavizando de modo a não estimular desafios com o falso pretexto de estar a ferir susceptibilidades.
Actualmente a pessoa que recebe conselhos procura frequentemente preencher vazios interiores,compensar falta de estrutura moral e algumas são manipuladoras e distorcem factos para a pessoa estar a favor delas e assim chamar constantemente a atenção...é uma das formas de aceitação rasca,sugando a energia de outros.
Um conselheiro é suposto ser responsável,ponderado e equilibrado,prezando sempre pela dignidade.
Aconselhar não pode ser confundido com mandar ou dar uma lição na vida da outra que ouve:ao ser com essa intenção já está a provar ser autoritária e ressabiada e fá-lo para ganhar vantagem para ela própria,ou melhor,ser bajulada (querer que lhe "lambam as botas").No fundo é a pessoa que se quer destacar por achar ser uma figura importante contudo não é nem sequer tem poder para tal.Por exemplo,uma pessoa licenciada que usa o estatuto ou o cargo para aconselhar alguém,não está a ser prestável e sim a afirmar-se,pois um conselheiro tem de se "despir de capas" sociais e estar livre de preconceitos,antipatia e discriminações (contra alguém),caso contrário,é um falso-moralista sem sensiblidade nem compreensão!A esse tipo de pessoas ocas (ou carrascos) como foi mencionado anteriormente,tem de se ensinar que se deve passar na prática por determinadas experiências e enfrentar as adversidades,frisando que atravessar certas fases é crucial para construir histórias no percurso de cada indivíduo,se não vai ser o equivalente a "dar pérolas a porcos"!!!Antes de dar conselhos,é preciso ter uma visão concreta ou uma base sobre algum assunto para depois falar ou então mais vale ser sincero e proteger a saúde mental.
Referindo-se logicamente entre pessoas adultas,um conselho tem de ser dado a quem realmente precisa e sobretudo a quem merece ouvir.
Obviamente que ser conselheiro é uma tarefa complicada:é uma aptidão do qual nem todos são talhados para lidar com humanos.Além disso,convém que os valores não sejam divergentes por uma questão de bom-senso.
Eis o padrão de um guia sentimental comum e dicas de ouro a serem retidas:

1 - quando se armam em espertos e estão convencidos que sabem muito,é sinal de que não levam a situação ou não são guias a sério e ocultam essa incapacidade através de discursos secos,dando a impressão de serem oportunistas/engraxadores em vez de serem referências:são conselheiros parasitas;

2 - ser desprovido de formalidades pois é da natureza humana ter fragilidades;

3 - evitar ser passivo:um conselho é um alerta para se ser prudente;

4 - exige maturidade emocional;

5 - não ser invasivo;

6 - um conselheiro está a desempenhar um papel especial,pelo que não pode ser inconsciente:ou se está a contribuir para a evolução ou simplesmente a semear dúvidas e baralhar a cabeça de quem ouve;

7 - ser imparcial;

8 - aconselhar é um acto introspectivo;

9 - a última palavra tem de ser de quem ouve pois só essa pessoa pode decidir se alguma coisa faz sentido e se serve ou não serve para o problema (a não ser que o grau de confiança seja alto para se seguir aquilo que foi imposto);

10 - quem recebe conselhos tem de verificar primeiro se é proveniente de "fonte" fiável ou se essa pessoa está apenas a transmitir uma reputação errada e cínica para ser idolatrada...por vezes é uma autêntica armadilha.Enfim,um conselheiro não é nenhum substituto de alguém nem um oráculo e aqui todo o cuidado é pouco devido às carências afectivas do momento;

11 - o conselheiro também está sujeito a ser avaliado!!!;

12 - jamais julgar ou caçar insignificâncias;

13 - o ouvinte tem o direito de discordar se ouvir um conselho escusado ou desajustado;

14 - ser um guia tolerante e seguro;

15 - jamais usar alguém como modelo!

e por último,o ponto número 16 - exprimir com coerência:em plena época relativa,a falta de objectividade pode agravar um acontecimento ou ser mal interpretado e a este respeito não é diferente.

Estas foram as pistas para identificar o perfil de um típico conselheiro,salientando que o carácter é orientativo e por isso a disposição para se assimilar é fundamental.
Descrevendo,aconselhar é uma arte que requer disciplina e mestria,daí se ressalvar as qualidades para ocupar o lugar.
Como foi dito,os conselhos são um conjunto de estado de espírito em sintonia e não se deve associar a adulação,ou seja,parte-se do princípio que um conselheiro tenha personalidade admirável e carismática e que não seja uma pessoa chata,aborrecida e desmotivadora no caminho de alguém!
Lembrando de que ambos podem ser desprezíveis e dissimulados,a nobreza de um conselho é tentar despertar uma "luz" debitando hipóteses e não de controlar pessoas.
Terminando,lá diz o ditado popular:"Conselho não se oferece".

quinta-feira, 16 de abril de 2020

(in)Utilidades


Esta mensagem vai ser sobre as utilidades de um simples pote de plástico.
Após uma pesquisa efectuada a fundo a propósito da reutilização das embalagens de tira-nódoas (e potes de creme),deparou-se ironicamente de que os resultados disponibilizados estão erradamente associados a ideias criativas,do qual infelizmente só vale para quem sabe fazer artesanato.
Todas as sugestões por incrível que pareça,vão dar a reciclagem e a artes manuais e nenhum deles aponta à organização.
A informação obtida não corresponde exactamente ao que se esperava,ou seja,ronda no geral uma ignorância absolutamente gritante relativamente ao termo "reutilizar":quando é que se vai entender que reutilizar é sinónimo de reaproveitar e criatividade refere-se a artes manuais (artesanato)?Através do que foi captado a constatação é clara,os termos estão misturados pelo que acaba por ser difícil discernir mas não se trata de "clickbaits" aos vídeos e sim falta de percepção entre um termo e outro.
Ora desenvolvendo o tema,os canais de youtube de artesanato são dirigidos aos seguidores que percebam sobre essa porcaria,por exemplo:de onde é que de repente saiu uma grande quantidade de artesãos?Certamente que eles fizeram curso porque o canal era suposto servir de meio para abrir negócio de venda de objectos reciclados e produzir obras personalizadas em vez de se exibir para aumentar o número de visualizações,ou melhor,massagear o ego;além disso é uma carreira um tanto antiquada tipo de velho solitário...ao menos a pessoa criativa devia trocar e oferecer artigos a pessoas próximas ou que precisem desses luxos,enfim,puro egoísmo da parte deles!!!Quem não tiver habilidade vai-se sentir inútil ao ver,daí ser escusado ensinar o passo-a-passo:coitadas,gastam material à toa para transformar em meras decorações "para inglês ver"!São detalhes que passam despercebidos.
(imagem retirada da net)

Os potes de tira-nódoas devem ser reaproveitados em vez de serem descartados inconscientemente e arranjar novas formas de dar uso.
Costumam ser tão lindas que até dá pena de deitar fora,podendo ser práticas para arrumar quando há falta de espaço:economiza-se dinheiro e facilita o armazenamento de coisas diárias,indicado para as tais casas pequenas onde não é possível apostar no visual.
Devidamente rotulados,servem para guardar acessórios diversos e utensílios de lavandaria.Eis alguns itens:
(imagem retirada da net)

- pincéis de maquilhagem;
- lip gloss;
- vernizes;
- brinquedos em miniatura/coisas soltas para não se espalharem;
- palhas-de-aço;
- esponjas novas;
- lâminas de depilar;
- tesouras;
- fitas-adesivas;
- acetona;
- limas,etc.
(imagem retirada da net)

Para além de terem um design feminino e atractivo,é um brinde que vem junto na compra do tira-nódoas em pó.Muito estranho ninguém se lembrar destas dicas...
(imagem retirada da net)

A embalagem acaba por ser um excelente suporte de modo a manter tudo limpo e no sítio,só basta ter em atenção que jamais se pode guardar algo que tenha contacto directo com a pele (muito menos alimentos) ou então deve-se certificar estar muito bem lavado para remover o odor e os químicos nocivos entranhado no plástico!!!
(imagem retirada da net)

No caso dos potes de creme e de máscaras de cabelo (e embalagens com formato semelhante),consoante o tamanho são recomendados para arrumar bijuteria,material de escritório entre outros mini-objectos que se perdem pela casa:até são úteis no sentido de transportar pertences delicados em viagens (por exemplo,discos de algodão embebidos/acessórios de bebé),compactados na mala para ocupar menos espaço.

A este respeito também estranhamente não surgiu nenhuma dica de organização,o que é de admirar...como é que ninguém notou que podem ser reutilizados?
A categoria de "DIY" não convence porque é preciso ter conhecimento prévio de arte manual e o material varia de acordo com o país...depende muito onde se adquire certas coisas por isso chega a ser irritante de ver.
Por outro lado,reaproveitar os potes de tira-nódoas e de creme trazem um enorme benefício para o ambiente:como levam tempo para se decompor na natureza,mandar para o lixo sai caro para as indústrias e não só são seguros,discretos e úteis como podem durar anos se estiverem bem conservados!Vai da preferência da pessoa. 
Ambos prezam pela versatilidade e compensam na altura de ir procurar alguma coisa,o resto é uma questão de imaginação.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Educação democrática


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Saudações!
O tópico desta mensagem vai ser sobre cidadania política.
Há já um longo tempo,surgiu um artigo que despertou a atenção cujo autor é um professor de filosofia.
Ora desenvolvendo,há uma enorme falta de informação em relação a este assunto.
A epistocracia é injusta em plena época a exigir uma reflexão de valores cívicos e de democracia...enfim,hipocrisia típica dos americanos,país repleto de maus exemplos.Brennan está completamente errado,ainda por cima se não existisse um sistema democrático nem poderia editar esse livro ou então mais valia alguém lançar um guia sobre política!Os americanos não são de facto fiáveis.
Geralmente evita-se filosofar precisamente por não haver preparação ou por ser uma área pouco aberta e debatida:a educação lamentavelmente ainda está desadequada a estes tempos.
É por esta razão do artigo que o ensino devia incentivar à curiosidade e ao pensamento crítico mas infelizmente os professores não têm esta capacidade porque estão mergulhados numa visão bastante redutora e o modelo em si formata para uma ideologia conservadora,por isso na maioria das vezes são inexperientes e acríticos.Por exemplo:porque é que as artes filosóficas e criativas praticamente são proibidas e não podem ter espaço neste país?No fundo,não se promove bases para evoluir.
O sistema de ensino desvaloriza e não privilegia esta área ligada ao intelecto justamente por ser teórico e se considerar inútil e infrutífera...há um preconceito não assumido em relação ao papel desempenhado pois ajuda a criar o bom-senso,o espírito de diálogo e a comunicação,só não se pode confundir em decorar conteúdos filosóficos,sinal claro de nível baixo de literacia e sim servir de ponto de orientação para ir adquirindo conhecimento de modo a formar cultura:este é o principal problema que muita gente não entende e leva à letra agarrando correntes de filosofia antigas em vez de ser no sentido de despertar-consciências.
Aquilo que é transmitido nas escolas,é a história do conceito de filosofia e não exactamente a filosofar,há que saber discernir.
Sem esta temática a ser abordada nas salas de aula,também ninguém se vai preocupar em pensar profundamente:as pessoas andam muito fracas e relaxadas mentalmente,ignorando coisas importantes...maldita era do relativismo!!!
O termo cidadania é abrangente e vai além do vínculo jurídico-político,é onde se devia falar fundamentalmente dos direitos e deveres a fim de contribuir para a participação activa da vida em comunidade.
A cidadania devia ser uma disciplina implementada desde a primária porque é própria para exprimir e aprender a conviver,até lá nunca vai haver democracia a sério,daí ser grave e haver cada vez mais irracionais.
Voltando ao artigo,quanto mais cidadãos racionais houver numa sociedade,menos hipóteses há de se propagar parasitismo político,sendo a única maneira de combater este mal!E vai gerar pessoas mais éticas,do contrário são fáceis de serem manipuladas e têm dificuldade em se desenrascar,ou seja,vão ser carrascos daquilo que é apregoado.
A educação democrática exerce-se no dia-a-dia através de responsabilizações sociais,fomentando a humanidade e a harmonia.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

O que levar na mala feminina do dia-a-dia?

Após uma pesquisa efectuada detalhadamente,constatou-se de que os resultados obtidos são todos muito semelhantes tanto no motor de busca como no youtube existem centenas de vídeos de youtubers de beleza que revelam o que levam na mala,a maioria das que responderam ao desafio são ricas materialistas e outras poucas são mulheres comuns que decidiram dizer o que costumam ter dentro da mala.
Antes de mais,são canais onde se documentam rotinas,exibem truques de beleza e até se filma o interior das casas para dar dicas de arrumação ou simplesmente uma apresentação para o público ter uma ideia de como vai ficar.No entanto,há um detalhe que escapa:são vídeos de casas modernas e espaçosas (algumas de luxo) que favorecem uma estética harmoniosa e criativa,nunca aparecem casas normais e pequenas...é muito ao estilo sofisticado,sóbrio e dinâmico,ou seja,são mais despojadas.
Porém,há um lado negativo:essa exposição por vezes desnecessária e sujeita a vulnerabilidades,vai trazer falta de privacidade;o que dantes era restrito,passou a ter uma maior dimensão,chegando a ser uma actividade invasiva...ainda não se tem noção do que se está a meter e acaba por se entrar num ciclo vicioso de informação.
Daquilo que foi retido,leva-se coisas fúteis dentro da mala e nenhum vídeo afirma exactamente o conteúdo básico!
Eis em seguida as cerca de vinte sugestões a ter em conta:
- telemóvel,chaves e carteira como é óbvio;

- kit higiene pessoal composto por:
. gel desinfectante anti-bacteriano (opcional)
. sabonete formato pequeno (líquido ou sólido tipo de hotel) para lavar as mãos porque nem sempre os dispensadores estão cheios,
. um hidratante multiusos formato tubo,
. toalhitas húmidas descartáveis para limpar a cara e as mãos quando se sujar ou quando sair de uma casa-de-banho pública porque hoje em dia não disponibilizam papéis de mãos por isso mais vale prevenir do que remediar mas sem desperdícios por causa da sustentabilidade ou usar um spray corporal para se refrescar nos dias de calor,
. bálsamo labial
e um penso higiénico;

- kit vaidade composto por:
. espelho de bolso,
. elástico,
. gancho para prender o cabelo
e corta-unhas e lima tamanho de viagem;

- lenços;

- um bloco de notas e caneta para fazer anotações rápidas porque depender do aparelho móvel sobrecarrega a bateria;

- remédios;

- snacks,alimentos ligeiros (peça de fruta,sandes...) e uma bebida para abastecer quando tiver fome colocados dentro de um saco de plástico;

- um saco de compras reutilizável

e por fim,chicletes (servem para mascar quando se estiver stressada,enjoada com algo ou para neutralizar o hálito após uma refeição com sabores fortes).

Ao contrário do que as youtubers indicam,transportar cosméticos,maquilhagem,livro,tablet,lenço de pescoço e kit geek,está totalmente fora de questão a não ser que se tenha um emprego que exija uma imagem arranjada.Os desodorizantes duram mais do que um dia,pasta de dentes não precisa,rímel muito menos.Ironicamente nenhum vídeo apela à carga de peso!Se for assim,arranja-se um organizador para não estragar o interior (ou transportar coisas adicionais à parte),só não se deve confundir com uma mala de viagem onde se leva tudo lá dentro a ocupar espaço!!!O kit de higiene vai num necéssaire de mala e o de vaidade numa pequena bolsa prática para andar no dia-a-dia para não ficar misturado num só:não é aconselhável,de modo a orientar melhor...são artigos essenciais a constarem na lista.
Por motivos de segurança,também não se aconselha andar com objectos valiosos ou pessoais (por exemplo,fotografias de familiares),grandes quantias de dinheiro e uma série de cartões de crédito,só contactos de pessoas próximas guardado num sítio fácil de encontrar caso haja algum azar.Actualmente é uma regra de ouro:pode acontecer um acidente,uma distracção,um esquecimento ou roubo e esse tipo de pertences não se recuperam mais...todo o cuidado é pouco!
O segredo é ponderar o que é importante levar sem exageros nem falta de items consoante o sítio que se planeia ir.

sábado, 28 de dezembro de 2019

Síndrome de Peter Pan

Nesta mensagem vai-se descrever a tão famosa mas pouco conhecida síndrome de Peter Pan.
Após uma breve pesquisa efectuada,constatou-se através dos resultados obtidos de que a informação disponibilizada aparece sob a forma de condição clínica retratando os sintomas,não havendo propriamente matéria a explicar no sentido literal,pelo que chegou a altura de abordar este tema.
Ora nos dias que correm,a sociedade fomenta em todos os meios o conceito de eterna juventude que dita um novo paradigma de gente inconsequente e sem regras e atinge sobretudo o público-alvo com educação permissiva e os que saltaram alguma parte do crescimento por vários motivos circunstanciais tornando mais tarde num Peter Pan para compensar a vivência que perdeu.
É um ideal lamentável e tremendamente de mau gosto onde se apregoa o descartável para não se chatear,ou seja,o intuito das frases/correntes fantasiosas lançadas por aí,é reduzir a pessoa a uma vida superficial e sem nenhum valor moral,semelhante à rebeldia de adolescente.O fenómeno a que se assiste é transversal:inclui ricos e pobres,homens e mulheres e caracteriza-se pelo pavor em envelhecer,sentem-se ameaçados com seriedade,odeiam individualismo,culpam os outros pelos desgostos,são egoístas,enfim...é o verdadeiro complexo de gugu-dadá em versão adulta.
Para entender melhor,aí vão as vinte pistas para detectar o perfil de um Peter Pan (vulgo forever young):

1 - são frágeis para enfrentarem os obstáculos;

2 - armam-se em espertos;

3 - têm fracos estímulos cognitivos e pouca concentração;

4 - são guiados pela lei do menor esforço;

5 - são fáceis de serem enganados;

6 - baseiam-se na relatividade,isto é,embora andem sempre bem dispostos,enérgicos e sorridentes não são confiáveis;

7 - são péssimos líderes e colaboradores devido à má orientação e irresponsabilidade no trabalho;

8 - não suportam estarem sozinhos ou em silêncio;

9 - são visuais:só acreditam numa determinada situação invulgar quando vêem,se não vêem algo e mesmo que alguém conte,é como se não existisse para eles e deixam de ligar à novidade!(a não ser que venha de um amigo ou mostre uma prova);

10 - é comum gerarem equívocos devido à linguagem pobre,vaga e até enrolada;

11 - pautam-se por comportamento social imaturo;

12 - pensam enquanto falam e não sai nada de jeito por causa da impaciência e por serem psicologicamente instáveis;

13 - são convencidos,têm necessidade constante de afirmação e são ressabiados;

14 - apesar de formarem um vasto círculo de amizades,os Peter Pans são no fundo preconceituosos,tacanhos e ranhosos!!!Por serem flexíveis,não conseguem estabelecer proximidade,não prestam para guardarem segredos e há grandes hipóteses de conflito entre os membros;

15 - têm baixa percepção de auto-estima e beleza:são um pouco inconscientes e ignorantes (por vezes retardados) na meia-idade;

16 - são passivos-agressivos e odeiam ser criticados;

17 - têm dificuldade de auto-controlo durante a conversa ou discurso nem são lá muito bons a acompanharem o fio condutor ou a lógica,interrompem diálogos e acabam por misturar assuntos,tendo obviamente memória curta;

18 - são rascas a comunicar por falta de disciplina a não ser que tenham agilidade e coerência verbal,ou seja,são distraídos e enganam-se frequentemente por falta de habilidade cerebral;

19 - não há nenhuma lição a aprender com eles.A "personagem" ao contrário do que foi incutido,não é um sonhador e sim um vilão!!!

e finalmente,a pista número 20 - são dissimulados.

Há falta de discernimento entre o aceitável e o reprovável por isso as linhas estão esbatidas,daí ser incompreensível adultos com modos de miúdos do sexto ano e modas desadequadas...também não implica ser vulgar nem deprimente com a idade.Alargar a adolescência é medíocre e tóxico,pensamento proveniente de pseudo-psicólogos.A síndrome jamais deve ser normalizada porque é um sinal do qual o marketing aproveita erradamente para transmitir a imagem de um adulto infantilizado!!!
Os Peter Pans estão longe de serem referências para alguém por causa da baixa capacidade de sensibilidade e em criar vínculos duradouros:são adultos com fraco nível de inteligência emocional e não se identificam com os antigos ideais cuja pessoa mais velha deve prezar pela decência,juízo e bom-senso em qualquer ocasião,estão metidos "dentro de uma bolha",são contra os bons costumes do respeito e como não sabem aconselhar o próximo,preenchem a carência decorando mantras e frases sem nenhum teor,com o falso pretexto de descomplicar!
Uma personalidade jovem,dinâmica e com estilo é só para quem cultiva esse espírito porque requer um conjunto de hábitos práticos!!!
Numa fase é irritante e faz impressão ser mole para se impôr,não ter maturidade,um plano nem histórias para contar...algo não bate certo porque geralmente é preocupante;é fundamental ir adquirindo experiências ao longo dos anos para não serem um mau exemplo perante os mais jovens,por muito que se diga,o tempo passa e infelizmente nem todos se aprimoram!É uma questão de desenvolvimento psicoafectivo.
Concluindo:tal como o título indica,a síndrome de Peter Pan não deve ser confundida com uma crise nem em assumir mentalidade jovem e sim um bloqueio na construção de auto-estima.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Digitalidades

Saudações desalmadas!
O tópico desta mensagem vai ser sobre influenciadores,memes e assuntos dentro da temática digital.
Há já um longo período,descobriu-se aleatoriamente um artigo que chama a atenção para a preservação da privacidade.
Após efectuar uma pesquisa detalhada,constatou-se estranhamente através dos resultados obtidos de que a informação disponibilizada é escassa e dispersa no que toca a memes e imagens,ou seja,aquilo que foi retido é vago,impreciso e não tem nada de útil pelo que chegou a altura de abordar esta matéria.
Ora desenvolvendo,está na hora de salientar a profundidade do tema.
Os memes que tanto se ouve falar por aí,são espécies de caricaturas,gifs,frases,vídeos e imagens que representam emoções e estados de alma,dando ênfase às reacções,situações inesperadas ou partilhas espontâneas e surgem como resposta às interacções relacionadas com humor levando a imprimir animosidade.
São personagens de uma figura real,alterada ou imaginada cedida por pessoas normais e editadas por artistas anónimos,muitas vezes fora do contexto para serem divulgados em vários meios,destinados ao entretenimento,por exemplo:comparações,sarcasmo,moral,sensibilidade,etc. com a capacidade de suscitar diálogos.Contudo,onde se encontra a legislação para os criativos comuns?Isto contrasta com gente que não tem o hábito regular de conversar com pessoas e conhecidos e pouco participativas a nível intelectual...apesar de terem piada,a durabilidade dos memes é curta ou então vai sofrendo alterações com o passar dos anos.
A cultura visual infelizmente gera sempre tráfego ao site ou página,sinal de conformismo e hipocrisia e os memes obviamente não escapam à seriedade dos direitos de imagem:é fundamental ter cuidado na exibição de determinado tipo de fotos,pois corre-se o risco de gerar má-interpretação,de cair em graça,de causar embaraço ou constrangimentos.
Novas formas de comunicar contribuem para a expansão da cultura e aqui alerta-se para a relevância da área digital.
Nesta era oferece-se wi-fi gratuito fora de casa para aumentar o consumismo e dependência tecnológica por isso a acessibilidade à internet faz com que as pessoas se tornem (diariamente) mais ocupadas e conectadas aos dispositivos móveis,gerindo tudo ou adquirindo experiências a partir do bolso.
A normalização de filmar ou fotografar com o "smartphone" algo circunstancial visto na rua só para ter assunto,pode ser perigosa e invadir a liberdade dos outros!!!Há uma responsabilidade a ser assumida na exposição,ou seja,é preciso ter noção de que se apanha audiência em larga escala em todos os espaços digitais,daí ser discutível por questões éticas.
Houve mais um artigo curioso acerca das Google imagens.
Neste caso,o surto de marketing de influência é o principal culpado por insuflar egos:os ditos empreendedores digitais,trouxeram uma carreira do qual a base gira em torno da imagem,número e visualizações.
Os influenciadores não acrescentam rigorosamente nada de especial,além disso era suposto haver um estatuto para os que trabalham com plataformas de comunicação...há que prezar pela originalidade e desenvolver talentos.
Actualmente,transmite-se a ideia errada de auto-estima (através de "gostos") e de um falso conforto de que alguém sem seguidores não vale nada e é um fracasso,porém,deve-se ter consciência de que na internet tudo tem visibilidade.
Voltando ao segundo tópico,pesquisar imagens directamente no Google para encontrar inspiração ou simplesmente complementar conteúdo produzido,é um acto comum.
O motor de busca recolhe sugestões daquilo que foi comandado,por isso aparece o aviso de que estão sujeitos a direitos de autor/imagem e são retiradas de bancos de imagens,fornecidas por utilizadores que adquiriram uma licença ou propriedade intelectual...é um detalhe que raros reparam e geralmente é ignorado:quem é que foi definir que nem todas as imagens do Google pertencem ao domínio público?É uma estupidez pedir autorização de uso se já estão disponibilizadas para o mundo!Talvez seja por motivos de credibilidade do criador,referindo meramente a ilustrações onde incluem pessoas,claro!!!
Como é que se pode proibir um utilizador de reproduzir fotos se circulam livremente pelas fontes?As imagens ilustrativas saem logicamente de um site de arquivos,resta saber as condições de utilização legal.
Quanto ao tema em si,a actividade online dos influenciadores não é segura.Eles incutem irrealismo e competitividade em mentes vazias porque o objectivo é justamente focar em reputação,ou melhor,na proximidade com os seguidores.No entanto,não pode servir somente para medir popularidade e aqui,eles estão absolutamente enganados:os números e o tráfego são voláteis e não se pode controlar!
Eles geralmente têm "perfil" formatado,filosofias de algibeira e reproduzem discursos para aproveitarem a vantagem.Por outro lado,o que vai acontecer futuramente com as fotos que eles espalham na web?No fundo não atraem interesse de jeito nem têm significado...só disfarçam superficialidade arranjando um pseudo-argumento.
O que mais baralha acima de tudo,são pessoas que pessoalmente não têm coragem de exprimirem sentimentos,serem receptivas a amizades ou de fazerem parvoíces mas paradoxalmente são capazes de captarem fotos desses momentos e exporem a centenas de desconhecidos no ecrã a fim de agradarem e de ganharem uma aprovação bacoca e artificial online!!!Isto revela serem desprovidas de personalidade e também de humanidade,pois verifica-se uma tremenda falta de exigência em termos digitais...incentiva-se ao parasitismo por todos os cantos em vez de se aconselhar a deixar uma marca concreta!As pessoas comuns usam o poder das redes sociais para compensar a falta de estímulos cognitivos.
Portanto,é escusado impingir um modelo-padrão daquilo que é classificado de ídolos contemporâneos:na maioria das vezes são indivíduos independentes da área de empreendedorismo digital a venderem conteúdo preferido pelos seguidores de modo a alcançarem destaque,sendo que não passa de lixo emitido nas respectivas comunidades inscritas pelos influenciadores.
Sem dúvida que por falta de orientação,inunda rasquidão!Quanto aos memes,até que ponto é permitido a criação?Por exemplo,não há problema em copiar fotografias de alguém popular/influente para serem usadas como suporte material de projectos e base de apresentação de textos,artigos pedagógicos,científicos e culturais?
Resumindo:a temática digital é a "gota de água",talvez mais tarde venha a disseminação de conhecimento para reflexão.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

"Pôr a carroça à frente dos bois"

Esta mensagem vai ser sobre andar de bicicleta.
Há já um tempo,houve uma notícia do qual se discorda totalmente.
A Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa não tinha nada de meter as escolas ao barulho se o objectivo é tornar obrigatório aprender a pedalar e sim é algo a constar na disciplina de educação física.
O governo tem cá uma lata!A medida sobrecarrega desnecessariamente os alunos:aprender a pedalar devia fazer parte do currículo familiar,pois não tarda nada vai substituir os pais.Eles estão a investir muito mal quando há tanto por fazer na população em geral,principalmente quem for financeiramente carenciado e não tem possibilidades de andar de bicicleta...a dita estratégia é injusta e discriminativa,chega a roçar patética de tanto querer que haja mobilidade;ainda por cima o governo incutiu isto no alvo mais novo,sendo uma publicidade descabida porque não se vai obter nenhum resultado concreto,ou seja,eles só tiraram vantagem para receberem aceitação no público influenciável que neste caso são os adolescentes e enquanto for sempre a camada jovem,é escusado esperar mudança de hábitos.
A proposta não deve ser reduzida num negócio ou num alarde político e sim ser dirigida aos adultos que tinham mais direito!A nutrição exclui igualmente pessoas pobres,portanto andar de bicicleta é um privilégio só de alguns.
É lógico que pedalar gera benefícios económicos,ambientais e de saúde porém a medida é absurda:o governo primeiro tem de criar condições e oferecer segurança nas estradas,falta políticas em defesa de veículos não poluentes,infraestruturas e rede de transportes a fim de formar cidades sustentáveis!!!
Este país é uma piada!A educação ecológica vai no começo e eles usam o falso pretexto da pegada em vez de dar soluções justas:será que eles pensam para onde vão parar as bicicletas quando se estragam e não há conserto?Quem vai disponibilizar tantos velocípedes?São questões importantes bem como a acessibilidade,se não há esta preocupação por parte da Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa,arrisca-se a ser uma medida superficial.
O artigo faz jus ao provérbio "pôr a carroça à frente dos bois" e é de mau gosto priorizar alunos porque isto não está relacionado no âmbito do exercício escolar e sim para pessoas,são assuntos diferentes da mesma área.
Aí salienta que vai haver um "quadro de referência para formar e certificar monitores"...a sério que os monitores de bicicleta vão ser um novo emprego?!A notícia devia ter esclarecido a este respeito.Isso é indicado para ocupar indivíduos ligados ao desporto de ar livre que estejam desempregados ou aqueles que saibam regras básicas do código de estrada,certamente não vai atrair mais tipos de pessoas alés destes já aptos a serem ciclistas!Parece um gozo,custa acreditar,viram tudo ao avesso!
Cá não se incentiva a usar uma bicicleta para se deslocar,eles vão levar essa medida como um divertimento:no fundo é um passatempo que não acrescenta rigorosamente nada de interessante e há falta de bases para poder circular sem problemas.
Esta proposta é apenas "carne para canhão" para transmitir a impressão errada de que as crianças e jovens andam de bicicleta nas escolas,semelhante aos países desenvolvidos...não passa de uma mera imposição para inglês ver.
Fazem-se tantos cursos superiores para lançarem uma simples ideia de manterem os jovens activos?Lamentavelmente os que se deviam mexer e pedalar não são controlados e sim deixados de fora ao desenrasca ou praticamente é como se não existissem!Era suposto dar oportunidade a quem não tem hipótese de experimentar pedalar...qualquer dia ser ensinado a andar de bicicleta pelos pais não vai ter valor precisamente por esta estupidez.
E a propósito deste assunto:quem é que vai fornecer o equipamento?Mais uma razão de que a notícia não convence,soa a notícia falsa ou vai que na volta vai-se pedir que cada aluno traga de casa.
Explicando o provérbio,a "carroça" são as crianças e os "bois" são as pessoas adultas que deviam se mexer e alterar comportamentos,no entanto para este público nunca há novidades!
É o costume "pôr a carroça à frente dos bois".

segunda-feira, 10 de junho de 2019

O desenvolvimento da cidadania

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Saudações!
Este tópico vai ser sobre o papel dos alunos.
Após um longo período de pausa,foi deparado um artigo cuja abordagem se refere à passividade dos alunos no contributo de uma cidadania activa.
Ora a publicação centra-se num ponto crucial:a redefinição do modelo de ensino.
No terceiro parágrafo,o autor apresenta uma perspectiva irreal da maioria dos professores afirmando que "são os professores que tomam muitas das decisões importantes sobre a vida dos seus filhos.E são os professores que muitas vezes ajudam os alunos a tornarem-se mais independentes,responsáveis e autónomos nas suas tarefas",do qual ele está absolutamente enganado e contradiz com o parágrafo seguinte,além disso,uma ideia não pode ser realizada sem a dita aprovação,do contrário,é escusado dizer que os alunos não valorizam a escola e sofrem de falta de autonomia!!!
Isto acontece frequentemente porque a escola precisa de ter noção do poder que desempenha em vez de continuar a ser conformista,e isto existe porque ainda há professores conservadores retrógrados a dominarem o sistema de ensino que têm uma visão redutora e preconceituosa daquilo que é ensinar e recusam a evolução na aprendizagem justamente por serem autoritários e terem ideologias que não se enquadram com o conceito actual de ensinar,ou seja,eles acham que a cultura só se adquire através do que é impingido nos manuais escolares,teorias e estudos exaustivos e para eles isso não se questiona,o que obviamente é grave,pois o convencional já não faz sentido nem capta a atenção dos alunos.
É suposto com que a escola seja um espaço de partilha de conhecimento e de experiências:eles têm de perceber que os alunos deviam ser dotados de mais responsabilidade e serem mais activos na comunidade escolar...os professores deviam deixá-los desenvolver projectos para eles aprenderem sozinhos,como por exemplo,quando mandam executar um trabalho no âmbito de alguma matéria só para o agrado do professor,dão a impressão de um modo limitado de pensar e impede o aluno de expandir os horizontes;no fundo é esta formatação que leva ao desinteresse por não se identificarem e assim torna-se escabroso!
É importante dinamizar o papel do aluno,implementando algo produtivo,a começar por incentivos positivos de alunos para outros alunos,suscitando discussões com temas adequados à idade e grau de compreensão deles e esforçarem-se por eles próprios para alcançarem um plano em conjunto,onde o professor numa determinada circunstância pode ser o guia para eles explorarem um assunto favorito associado à disciplina.
Para serem os alunos a mandarem,convém que a aprendizagem seja uma troca de informação que deixe gerações aptas para enfrentarem desafios sociais e este problema também está relacionado com a formação para a cidadania,uma disciplina que os professores costumam ignorar por considerar erradamente que os princípios cívicos devem ser transmitidos em casa e não nas salas de aulas para não se chatearem,uma vez que eles sentem-se intimidados/provocados com o confronto de ideias diferentes,depois rejeitam por serem intolerantes!!!
É fundamental permitir com que adquiram práticas úteis para a vida futura na gestão extracurricular,fazendo projectos pedagógicos que visem a comunidade a despertar-consciências,aliás,qualquer tipo de conteúdo educativo nunca é demais nem que seja jogos didácticos...parte da vontade do professor em priorizar outras formas de aprendizagem,se não eles não vão chegar a descobrir as capacidades que possuem.
Já é tempo dos professores estabelecerem confiança com os alunos fornecendo bases suficientes a fim de terem competências em várias áreas,extremamente necessárias para as próximas décadas sendo esta a razão de se envolverem em actividades constadas nos programas sobre aquilo que aprendem.
Eles deviam incluir requisitos a nível social,intelectual,comportamental,digital,cívica e interpessoal na avaliação para os alunos terem noção de que a longo prazo as empresas vão exigir estes critérios e qualidades humanas com a finalidade do trabalhador saber valorizar o espírito de equipa,algo que nos dias que correm é um autêntico faz-de-conta devido ao analfabetismo das chefias a ocuparem os cargos!Talvez procurem candidatos fora das normas habituais de contratação:mais tarde vão deixar de seleccionar pessoas "mecânicas" em detrimento de alguém profissionalmente multifacetado porque são facilmente adaptáveis a qualquer posto básico,daí a escola ter um peso em promover flexibilidade no ensino de modo a haver cidadãos de acordo com o mercado de trabalho porque os padrões de empregabilidade vão mudar e os professores têm de acompanhar a época.
Resumindo:a escola só se vai tornar um espaço melhor se os alunos tiverem ferramentas para inspirarem as pessoas com quem lidam diariamente.

quarta-feira, 6 de março de 2019

O papel do podcast

Saudações eternas!
O tópico desta mensagem vai ser sobre o papel que o podcast desempenha nos dias que correm.
Há uns tempos,surgiu um artigo interessante repleto de publicidade referente aos podcasters ao longo do texto.
Ora desenvolvendo,um podcast é o formato áudio de comunicação menos conhecido deste século.
Um podcaster é equivalente a um locutor de rádio e de entre todos os meios,este é o mais fácil porque não requer grande material:o equipamento basta ser um aparelho que esteja à mão para efectuar a gravação,por exemplo,um Ipod ou um recurso mais acessível,o resto o utilizador tem de saber dominar para editar o podcast online.
Ambos são passivos e carecem de diálogo com o interlocutor,ou seja,é o único meio de comunicação onde se pode falar como se estivesse ao telefone com alguém,com a diferença que há pouca interacção directa com o ouvinte/seguidor.
O podcast praticamente é uma nova dimensão do qual é preciso ter jeito para falar ou arrisca-se a ser enfadonho!É uma forma de divulgar informação através da oralidade recomendado aos que não gostam de se esforçar.
A pessoa pode escolher preservar a identidade ou manter-se anónima,porém há inúmeras desvantagens:há pouca hipótese de participação e a longo prazo as faixas deixam de ter importância,sobretudo se o tema estiver relacionado com celebridades.
Apesar de não ter quase nenhuma utilidade,serve para animar o público-alvo com humor,temas de conversa do dia-a-dia,atiçar curiosidades e contar histórias fascinantes.
Um podcast é ideal para passar o tempo e não tem grande valor.O registo falado diverge do registo escrito,isto é,o discurso do podcaster é imprevisível e por isso o ouvinte tem de ser paciente se for daqueles que prefere ouvir alguém a divagar do que ler...trata-se de uma questão de estabelecer rapidamente vínculos com o cibernauta ou fã,tal como se sucede numa conversa cara-a-cara,cria-se laços só que à distância.
Por outro lado,não se encontra nada de produtivo em ser podcaster:a matéria concentra-se em ficheiros áudio pouco credíveis do qual é preciso silêncio para ouvir alguém a emitir algo que não se sabe ao certo o que é mas partilha-se gostos em comum.
Há também uma dúvida a ser esclarecida:como é que o conteúdo permanece a nível histórico?As faixas publicadas vão caindo no esquecimento pela comunidade,tornam-se rasas e desconexadas...o áudio é uma espécie de tempo de antena onde a pessoa expõe uma opinião,fala de tendências actuais ou se distrai numa sessão de tertúlia.
O podcast capta mais a atenção da audiência que os restantes meios!
Resumindo,é uma ferramenta que oferece um papel activo em termos de dinâmica semelhante a um canal de rádio.

domingo, 13 de janeiro de 2019

O culto da (des)informação

Resultado de imagem para informação digital
Saudações desalmadas!
Este tópico é sobre o culto da (des)informação circundante nas plataformas sociais.
Há uns tempos,numa revista virtual de comunicação digital,descobriu-se aleatoriamente um artigo do qual se discorda completamente.
É um site óptimo que aborda diversas temáticas,no entanto,o autor ao expôr essa visão,revela uma tremenda falta de noção e uma dose de ignorância neste assunto além disso nem sequer conseguiu ser imparcial...só reproduziu um cliché alterando o discurso!
Ler notícias nas redes sociais não é nenhum caminho perigoso,muito pelo contrário,é a forma mais acessível de obter informação do que ir directamente ao site!Essa ideia de conteúdo relevante das duas,uma:ou não existe ou é subjectiva porque nisso o leitor tem de ser selectivo.
Alguém que não compreenda esta matéria,vai achar que ele tem razão mas não é bem assim:os algoritmos marcam consoante o que os utilizadores pedem para aparecer no feed de notícias.
Geralmente aquilo que é interessante os editores não publicam,a pessoa é que tem de procurar em sites específicos e é suposto saber discernir aquilo que vai captando no meio do excesso de informação.
Uma rede social pode ter tanta importância quanto um livro,o utilizador é que tem de criar coisas úteis e propiciar qualidade em vez de esperar que os órgãos de comunicação tragam diariamente lixo onde não se incentiva a raciocinar e a debater,aí sim já é um erro crasso e perigoso!Jamais se deve depender do que se partilha nas plataformas:a internet é um vasto universo que usado de um modo consciente traz inúmeros benefícios a nível cultural.
Neste caso,uma rede social ainda continua a ser versátil e esse autor não tem o direito de ditar que o consumo de informação instantânea é mau,é o mesmo que proibir o utilizador de ler novidades levando a perder o melhor.
Se a internet é um veículo de comunicação democrático,evoluir intelectualmente é urgente,isto é,a própria pessoa é que deve assumir o controlo subindo a fasquia daquilo que quer acompanhar na actualidade e não as plataformas!!!Subscrever newsletters e RSS pertence ao passado e não se recomenda a não ser que seja conformista.
Ignorar a informação rasca é a solução.O utilizador tem de aprender a exprimir livremente e não seguir um autor que começou por dar um péssimo conselho aos leitores da página,basta ter a capacidade de interpretar e analisar se aquilo que leu e foi emitido é verdadeiro ou falso.
Nos dias que correm,uma rede social desempenha um papel poderoso do qual é preciso despertar mentes neste âmbito,por exemplo:o clickbait serve para aumentar o número de visualizações pelo título e gerar comentários provocando a curiosidade do público,girando em torno de uma espécie de aprovação bacoca.
O intuito das plataformas é justamente moldar a visão do utilizador,baseando no histórico de acções,popularidade e feedback e não em conteúdo duradouro e sério. 
O autor do texto também é culpado porque vai influenciar uma horda de desprevenidos com essa dica e criar uma bolha redutora de pensamento...a perspectiva dele é superficial e irreal e não estimula o utilizador a desenvolver o intelecto e a argumentar em relação à (des)informação.
Nota-se que ele não tem conhecimento suficiente de como se processa informação relevante,apenas debitou no ar uma mera opinião sem nenhum fundamento crítico proveniente precisamente desta consequência.
O segredo é navegar na internet e verificar se o conteúdo disponibilizado é digno de ser absorvido,porém há um detalhe oculto:o utilizador tem de se exigir no grau de literacia.
Uma plataforma é um serviço gratuito ao alcance de qualquer pessoa e por isso deve-se evitar expôr ou partilhar o que quer e apetece só pelo facto de um órgão de comunicação social ter impingido,ou seja,é um truque para espalhar ruído e notícias indesejadas.
O utilizador tem de colaborar na redefinição de informação consultando e incluindo regularmente todo o tipo fontes fiáveis por exemplo:sites,portais,páginas,blogues e espaços de discussão porque a imprensa manipula em favor de lucro fácil ao anunciante que paga aos jornalistas para venderem notícias sensacionalistas em detrimento de notícias instrutivas.
Uma dica de ouro passa por ler o que foi partilhado digitalmente e se esforçar para confirmar se é original e não cópia para tirar vantagem ou fazer concorrência!!!Escrever é uma componente principal,logo se está pouco coerente é óbvio que se trata de desinformação.
O utilizador tem de determinar um padrão do que quer acompanhar,praticando a habilidade de buscar qualidade,se não o conteúdo encontrado online vai permanecer efémero e em função de reacções e "gostos" que no fundo não dão veracidade nem traduzem nada.
É lógico que o autor do texto está absolutamente enganado!Convém esclarecer esta fraca percepção e não normalisar.
Cultivar informação útil vai além de ler notícias nas redes sociais.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .