domingo, 24 de dezembro de 2023

Da retrospecção anual das pesquisas...

Este tópico vai ser um balanço das pesquisas do ano.
Houve uma notícia que resumiu as dúvidas mais pesquisadas em 2023.
Como é tradição de encerramento,trata-se de uma compilação de dúvidas que circularam no ar,sendo uma constatação discutível pois os jornalistas mandam a retribuição dos assuntos preferenciais que decorreram durante o ano,portanto não há nada inventado.
Por detrás desta notícia simplista dissimula-se um rol de analfabetismo.
O mecanismo contabiliza a quantidade de entradas de dados mais acedidas para se levantar o relatório das dúvidas do ano e das celebridades destacadas:são informações obviamente previsíveis registadas pelos algoritmos.
É totalmente desnecessário a imprensa fazer uma retrospectiva anual dos temas:isso chama-se pesquisas rápidas daquilo que teve mais impacto no consumidor e não tem nenhum propósito específico,apenas por curiosidade do internauta para se aprender no momento ou então para gerar conversa com alguém...são buscas superficiais de pessoas ignorantes que acompanham tendências e depois acham que sabem muito!!!Captar informação em fontes que não são fiáveis,é sinal de inflexibilidade:com isso incentiva-se os internautas a dependerem de repetições em vez de verificarem os factos por coisas muito normais que sejam.Disponibilizar a rede de internet só para dispender o tempo online lendo sensacionalismos e vendo trivialidades,só revela o tamanho medíocre do cérebro dos utilizadores,pois estão a alimentar o motor de lixo!Desde quando os portugueses se interessam por conceitos tecnológicos?É de admirar.
Realmente usar o dispositivo para seguir os conteúdos já comentados nos meios de comunicação é demais:dantes ia-se pela televisão ou bastava passar pelas bancas de quiosques para se refrescar dos acontecimentos,actualmente caça-se no Google onde se tem menos credibilidade,uma grande piada!Eles aproveitam-se exactamente da baixa literacia digital para editarem uma lista das curiosidades de cada ano,pois os jornalistas detêm liberdade para tal...é uma forma de expôr o índice de cultura cibernética.
Por este atalho,já se nota o patamar de pensamento crítico reduzido e este cenário é gravíssimo:ao enaltecer as pesquisas do ano,comete-se a atrocidade de empobrecer o vocabulário,ficando com a linguagem comprometida.E depois o que emerge a contrastar como resposta?Vêm as formações do LEME para a educação dos media em linha,isto é,projectos para a literacia mediática,um programa implementado por várias organizações e entidades associadas ao governo destinado aos jovens e existe outro site chamado "ALPMJ" destinado aos cidadãos,cuja prioridade é semelhante com a finalidade de desenvolver o espírito criativo nas tecnologias de comunicação...são dois dos exemplos comuns.
A desinformação é o problema central deste século e o site só entrega as pesquisas anuais convenientes ao público,no entanto,a margem de erro é mínima.
É preciso admitir que a retrospecção não é lá agradável nem divertida.Ao ler em formato papel,adquire-se um grau de confiança mais alto em detrimento do digital:a diferença encontra-se explícita!!!
Arrasta mesmo o desafio de se investir em cursos sobre a questão da desinformação,concebido por jornalistas competentes ou por profissionais certificados e experientes na área de multimédia:são eles próprios que vão beneficiar e tirar vantagem quando era suposto ser o internauta a sair a ganhar com o consumo de informação e não ao contrário...também é incompreensível porque não é nenhum privilégio o leitor ter o direito de estar devidamente seguro ao consultar as notícias principais.Ir pela internet é desastroso!
No fundo as massas pedem a lista e a imprensa lança a retrospecção a gozar com a falta de literacia digital.Navegar em páginas com a veracidade comprovada,não é o forte dos internautas portugueses:o nível é de bradar aos céus!
Conclusão:a retrospecção das pesquisas é o autêntico escárnio de fim de ano,servindo para o gáudio da audiência.

domingo, 10 de dezembro de 2023

Os piores dilemas

Saudações criaturas obscuras!
A redacção deste tema vai ser uma abordagem de uma matéria um tanto invisível relacionado com decisões.
Qual a pior coisa para fazer na vida?Eis uma pergunta pesada que não passa pela cabeça da maioria das pessoas.Para fazer alguma coisa má não há regras,por conseguinte o "pior" trata-se de correr riscos.
Relativizar é abominável porque a filosofia encontra-se presente no dia-a-dia e estuda no geral o conhecimento,valores,razão,mente e linguagem impossíveis de serem desprezadas.
Aí vão enumerados e descritos os cinco dilemas mais prováveis:

1 - largar/trocar de emprego
é uma opção irreversível:ou o candidato tem capacidades e se esforça para manter na função ou nem vale a pena,é preciso ponderar antes de mandar a candidatura pois o sustento não é nenhuma brincadeira!;
trocar de emprego duradouro para se aventurar noutro que proporcione prazer é um grande disparate,a isso chama-se adaptação.Essa ideia de facto encontra-se enraizada mas não é nada mais do que um cliché e sim uma polivalência,pois não existem trabalhos de sonho nem um melhor do que o outro:é um truque usado popularmente nos discursos para suavizar alguém ao atravessar um momento conturbado profissionalmente quando não está satisfeito com um critério exigido ou com o ambiente...a intenção é precisamente se escapar do desagradável,correspondendo à típica mentalidade de chico-esperto e aqui se aplica o princípio da causalidade.
A versatilidade laboral é o ouro desta era e quem não consegue desaprender e reaprender,não se vai encaixar em lado nenhum e está condenado a ser carrasco...é escusado "fechar os olhos" às mudanças,mais cedo ou mais tarde vai emergir perfis dos quais os chefes das empresas devem estar preparados para novos tipos de desafios,portanto trocar de emprego não é nada de outro mundo e sim uma vocação;

2 - dar importância a situações insignificantes
infelizmente ocorre com alguma frequência e em termos filosóficos chama-se falácia enquanto que no senso-comum chama-se conversas espontâneas.Definindo,é uma interacção estabelecida entre os interlocutores cara-a-cara (ou não) por períodos curtos,simples e altamente informais.
Serve de pretexto para desviar do problema ou assunto em questão,cruzando informação onde não se acrescenta nada:é uma comunicação viciosa,volúvel e ruidosa,derivada da ignorância da pessoa...é um dos piores constrangimentos mas não é tão grave assim;

3 - não aproveitar o momento e depois se arrepender
há ocasiões que jamais se repetem porque a vida é curta.Existem de facto episódios únicos que se não forem vividos é uma experiência deitada fora,logo é uma estupidez recusar desfrutar quando as circunstâncias favorecem um clima de sintonia e a esta situação chama-se existencialismo:não é difícil adivinhar!;

4 - não ter atitude quando for necessário
na sabedoria popular costuma-se dizer que o medo paralisa,no entanto faltar coragem de falar ou fazer na altura adequada pode levar a cometer equívocos.Para tomar uma atitude é preciso ter uma dose de resiliência e pode não ser fácil,sobretudo quando o assunto é delicado ou quando é complexo,sendo várias vezes interpretado erradamente de permissividade:aqui entra o conceito filosófico de livre-arbítrio que se associa ao direito de escolha,isto é,a realização de uma acção (física ou mental) está sujeita somente à vontade consciente do agente que vai realizar,tendo obviamente a sua liberdade determinada pela capacidade...como se pode constatar,este dilema não é nenhuma novidade!;

5 - ao infligir dor e sofrimento a alguém não se retira nenhuma lição
lamentavelmente no senso-comum diz que se aprende através da dor mas no fundo amadurece:esta afirmação é cruel por isso não se pode considerar de argumento e sim uma discussão crítica.É verdade que alguns teóricos classificaram os tipos de dor e deixaram conselhos úteis para viver melhor dos quais actualmente são reproduzidos por psicólogos,coachees,investigadores e "especialistas" e a isto chama-se auto-ajuda!Este conceito também já existe e é preciso começar a ser admitido,referenciando os autores que relataram o sofrimento e até o surgimento de distúrbios psicológicos (Hipócrates 462-377 a.c.).Portanto deve-se ressaltar que o sofrimento não pode ser totalmente compreeendido ou solucionado por meio da razão porque vem da natureza emocional...é um dilema moral subjectivo.

Explicitando o conteúdo,as suposições devem ser tidas em conta antes de actos irreflectidos por perspectivas imediatas que sejam impingidas...a corrente de pensamento de pacotilha enterrou vorazmente a sociedade!As pequenas argumentações compensam porque salvaguarda o indivíduo de corrupções,esclarece os objectivos e vai afinando o nível de certeza:não custa desenvolver este trabalho.
A epistemologia prevalece bem activa,basta observar ao redor com atenção para chegar à conclusão que praticamente várias áreas exige a arte de pensar e se baseia na premissa de racionalizar:é um exercício de flexibilidade lógica.
Os dilemas estão incluídos na retórica porque incentiva a convencer,são um modo de medir a hipótese compatível com o desejo!No glossário filosófico chama-se silogismo dialéctico,servindo particularmente para identificar os pontos de partida e o que concorda ou não,ensinando o indivíduo a debater correctamente com terceiros ou com o próprio as vantagens e as desvantagens das piores coisas para se fazer na vida.
Recorrer a esta linha de pensamento influencia os processos e estabiliza conflitos internos,reduzindo padrões negativos.
Conclusão:um toque intuitivo altera a visão em fase de crise marcando a diferença.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Fazer coisas sem sentido

Esta mensagem vai ser sobre a pergunta:por que fazemos coisas sem sentido?
Claramente é uma matéria de âmbito filosófica que parte de um pressuposto básico transversal a qualquer ser humano.
Tecendo uma dissertação,eis uma pergunta muito vaga e simultaneamente difícil de responder do qual provoca mais duas perguntas:fazer coisas sem sentido é válido? e se não tiver sentido significa que já está falido?
Quando algo não faz sentido,a pessoa sabe que está errada ou então sabe que está errada quando algo não faz sentido e aqui encontra-se a ambiguidade!É absolutamente normal nalguma fase de equilíbrio mental ou simplesmente para aprender a orientar.A coisa deixa de ter sentido quando perde a graça,servindo para superar crises ou pelo menos até o indivíduo se tornar responsável.
A razão pela qual fazemos coisas sem sentido é por estarmos alheios e distraídos e surge por não haver prática mas é comum,como é um reflexo involuntário,dá um sinal para nos ajustarmos às capacidades mecânicas!
Naturalmente que ao não ter sentido traz benefícios porque do nada acha-se a solução adequada e se obtém uma direcção exacta,através de categorizações.Ocorre devido às dissonâncias cognitivas,ou seja,depois do caos vem a ordem e esta pergunta tem o intuito de fazer um balanço em vez de ser considerada parva...embora seja chata,é profunda e carregada de teoria,excelente aliada para o contributo interior:uma coisa sem sentido é um comprimido contra o vazio!Reinicia-se o sistema de pensar,de ocupar ou ainda de enfrentar tristezas.Não é por acaso que surge esta pergunta curiosa.
Explicando do que se trata,a falta de sentido ajuda a construir o bom-senso,tão útil no quotidiano para formar juízos de valor senão as consequências são desastrosas na convivência:daqui provém a constatação de factos e sobretudo é de onde nasce a ética do qual o ser humano sujeita-se desde cedo...lembra para chegar a um consenso.
Fazer ou dizer coisas sem sentido é um treino para se atingir um sentido,do contrário não vai dar efeito nenhum,daí ser uma indagação infelizmente desprezada.Deveria ser destacada de modo a ter nexo nesta sociedade de psicologia imediata...teoricamente apregoa-se de ser censurável e que o indivíduo "morre" e esta afirmação também é muito perigosa porque impede alguém de estar num estado aleatório e de conhecer de verdade o próprio comportamento,manias e devaneios,portanto esse tipo de discurso passa distante do que se pretende disseminar:é uma camuflagem para criar apegos!Existe uma determinada altura num espaço de tempo onde se vai debater com coisas que não fazem sentido,modificando as falhas e só se consegue ao examinar hipóteses e a seguir tomando uma decisão.
Revela um traço de ignorância,isto é,não ter sentido é conveniente quando se está baralhado ou limitado:é um salto para desacelerar e libertar o inconsciente...sem isso,o indivíduo bloqueia.
Permitir condições para não ter sentido é essencial,logo chama-se margem de experiência pois não se pode andar constantemente sob controlo de circunstâncias:é totalmente impossível fazer plenamente sentido,seria estranho se acontecesse!!!
Fechando,fazer coisas sem sentido é um meio de coordenação.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Uma imagem vale mais do que mil palavras?

Saudações reluzentes seus morcegos!
Esta mensagem vai ser sobre um assunto incomum.
Após uma breve ponderação,constatou-se que raramente se aborda matéria relacionada com artes.Ora desenvolvendo,dantes dizia-se que uma imagem valia mais do que mil palavras mas quando é que esta afirmação caiu gradualmente?
Lamentavelmente nos dias que correm as imagens são algo bastante normalizadas e instantâneas onde se presta pouca atenção ao que se comunica,no entanto quando se trata de arte,as perspectivas mudam.

"Monumento para a nova geração" de Anna Uddenberg,Suécia
A figura representa um registo típico desta época:uma escultura toda contorcida a fotografar atrás o dito cujo com uma vara de smartphone...está mais virada para uma crítica comportamental do que para uma exaltação.
A posição feminina retrata mulheres que seguem carreiras de conteúdo adulto e que vêem esse caminho como uma ascensão fácil,apesar de ser degradante.
Do outro lado alerta seriamente para os perigos da exposição online da intimidade.
Socialmente costuma ser reprovável exibir uma figura esculpida imprópria por ser vulgar contudo é importante em vez de ser considerada loucura de escultores independentes:o dinheiro e o prestígio não devia mandar nos artistas!!!
Geralmente quanto menos simbólico e saído da algibeira for,mais visibilidade tem e quanto mais criativo e elaborado,menos reconhecimento se dá.Há uma falta de percepção de criatividade artística incrível...é por isso que a valorização patrimonial é fraca.
O monumento apela à reflexão da sociedade contemporânea de forma polémica e original que remete para a descoberta do erotismo bacoco,grosseiro,hilariante e nomeadamente virtual.A obra de arte icónica dificilmente passa despercebida e pode perdurar ao longo das décadas.
Esta pergunta ainda faz sentido?Neste caso,esculpir continua a ser um veículo da estética,das idealizações,hábitos ou preferências pessoais:mesmo que seja obscena,é preciso moldar para "abrir os olhos" a temas escondidos,só assim as gerações vindouras podem identificar símbolos/pessoas ou personagens que marcaram determinadas alturas,aquilo que se previu,o que se pensava e a intemporalidade da estátua através de uma retrospectiva.

A seguir vem um segundo exemplo que representa o busto de Ronaldo:
feito obviamente às pressas e de mau gosto a roçar o caricato,tendo sido alvo de piadas e memes da qual a escultura reproduz uma personalidade bastante malograda,em comparação com o primeiro que é mais fiel e próxima das características do jogador.Pelas informações retidas,esta é uma versão corrigida da anterior.

É fundamental despertar para este tipo de arte manual:a escultura é a prova da verdadeira iconografia!!!
O investimento é necessário:por tecnologia mais avançada que implementem,nada substitui a escultura que também é uma conexão existente entre o ser humano e as aspirações e portanto,a impressão 3D em maior ou menor escala é brincadeira à frente da imagem em escultura...é uma concorrência muito desonesta.
Voltando ao cerne,uma obra de arte praticamente é uma expressão materializada da imaginação ou sentimento do escultor:a partir de uma escultura,induz-se valores,admira-se e acima de tudo suscita-se reacções.Os detalhes fazem toda a diferença nisto...uma escultura é um modelo de inspiração para qualquer indivíduo.
Sintetizando,ao recuperar este trabalho manual,pode-se formular impressões que são transmitidas ao público ou para quem observa.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Pluralidade singular

Este balanço vai ser sobre o mercado editorial.
Surgiu aleatoriamente um artigo favoritista de deixar uma pessoa irritada do qual se discorda parcialmente.
Ora tecendo uma dissertação profunda,começa-se pelo título sensacionalista e o conteúdo patético,típico discurso da carochinha:ler mais não é sinal de uma população racional,pelo contrário,acentua-se a ignorância!O intuito é equilibrar o índice de analfabetismo através de estratégias implementadas.
O CEO usou certamente a justificação da estimativa encomendada pelo mercado de editores para dissimular um cenário sombrio da pseudo-cultura,estando logicamente sujeito ao escrutínio.
Ele está confundido e desfasado da verdadeira realidade...chega a ser parvo enaltecer tanto:o autor está enganado.Nos dias que correm há uma abertura para trocar ideias de livros nos diversos espaços onde a mensagem do leitor circula depressa,ou seja,a propensão para se expressar na autopublicação é acessível a qualquer pessoa mas não significa garantia de êxito cultural!
Este fenómeno marca o início da pluralidade.Existe sim maior consciencialização da leitura,logo a aderência é notável:está-se a dar os primeiros passos,portanto são testes experimentais e a quantidade neste caso não é importante,desde que o leitor saiba consumir e não adquiridos para preencher vazios!!!
A necessidade de editar geralmente são por motivos de preguiça de falar,disseminando clichés,outros para compensar a falta de ouvintes contando histórias para boi dormir e outros como forma de ocupação,por exemplo,quando não têm emprego.Por isso não se deve levar essa notícia a peito!!!Fora da bolha há um universo alarmante de indivíduos com poucas bases que optam por fazer cursos de escrita para seguirem carreiras autónomas e teóricas,caprichando superficialmente no livro que vão produzir e isto ocorre devido à baixa filtragem das editoras.
Pelo que se dá a entender,não existe nenhuma preocupação especial no prevalecimento de obras...estipulam um tempo de durabilidade de sucesso para o escritor se ajustar com a concorrência e este processo pode despertar futuramente uma grande crise intelectual!!!
Fazendo um ponto da situação,existe uma pluralidade singular neste mercado que leva ao abismo.
Apesar de trazer inúmeras vantagens deve-se encarar o lado menos positivo:trata-se em termos digitais onde socialmente não é bem-visto pois é uma biblioteca online dos livros vendidos...é uma questão de escolha do autor.
Depois o que é que acontece?As editoras não vão conseguir escoar todos os livros que não foram vendidos e que sobraram das tiragens:não se pode comparar o incomparável,apenas são vias diferentes de edição quando se fala no mercado editorial.Também era suposto associar às bibliotecas e livreiros em vez de se exportar para países lusófonos:devia haver acordos entre as entidades e esta parte lamentavelmente é ocultada do público,por isso há uma falta de noção terrível do ciclo de vida do livro.
Uma regulamentação das distribuidoras gráficas e melhor coordenação com a procura é o único modo de sustentabilidade,daí o tópico ser discutível.
Da perspectiva da notícia,a informação é insuficiente e vaga para elaborar o perfil do leitor comum:não se pode descartar as dificuldades que provém deste tipo de inquéritos,do qual não se avalia as capacidades dos leitores!Isso aí sai mal na ficha técnica dos hábitos de leitura.
Um pormenor que escapa,é a de que não se salienta qual é a camada consumidora de leitura...pensa-se sem dúvida de serem os licenciados que são os que por norma estão aptos por lidarem com o universo literário e estarem rodeados de livros.Por conseguinte esse artigo não é confiável!!!
Que referências de autores vai haver nas próximas décadas?Como vão ser recordados e documentados?São duas perguntas que não couberam nessa opinião espontânea.
Voltando ao cerne,a pluralidade editorial tem origem na expansão de novos horizontes onde os anónimos são transformados em escritores ilustres,construindo personalidades literárias.A singularidade autêntica é o palco que dá "voz" à própria pessoa e simultaneamente a centenas de leitores.
Para fechar,a pluralidade singular dos livros é a praga manual desta era.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A arte do lazer

Saudações!
Esta dissertação vai ser incidida nas ocupações dos tempos livres.
Após uma breve pesquisa efectuada,foi constatado de que os resultados disponibilizados são clichés e incrivelmente é um tema pouco abordado!Vem associado mediocremente a programas de âmbito cultural e recreativo em vez de haver artigos de opinião;no entanto,foi deparado um artigo aleatório cuja matéria saiu de algibeira para compensar a falta de perspectiva social,revelando incongruência entre vocação e habilidade:não há cuidado nenhum em discernir,levando o leitor a cometer um erro crasso!
Continuando,existem obviamente dois tipos de passatempos:mental e desportivo.O pior é quando se transforma em negócio!Simplesmente é uma actividade de lazer lamentavelmente desvalorizado:é preciso depois vir um coach para encorajar a descobrir a porcaria do interesse...o que o ser humano é capaz de fazer para se manter distraído!!!
Indo ao cerne da notícia,não se costuma atribuir a devida relevância à natureza das habilidades sem misturar com o lado profissional:é o único meio de superar crises e não para agradar ninguém!
Preencher os dias com uma ocupação para evitar absorver os problemas ainda é aceitável,pois nas fases menos boas paradoxalmente há maior impulso em desenvolver algo por vontade própria como modo de desafiar as barreiras,agora impingido como regra é absolutamente descabido e escusado até porque deixa de fazer sentido e passa a ser aborrecido mas isto a sociedade não admite...o intuito é exactamente entreter com o passatempo,se não praticamente vai ser um fardo extratrabalho e não é isso que se quer:a ideia é dispender tempo de qualidade bem aproveitado e desfrutado!
A actividade de lazer melhora a condição geral da vida e levanta o ânimo e a energia,proporcionando sobretudo confiança à pessoa:não tem de ser feito nada às pressas e sim ao ritmo individual por ser um propósito escolhido.
Outro pormenor que passa despercebido e que também é incompreensível,é a classificação em relação ao tipo de ocupação:por exemplo,o exercício físico é mais predominante e fortemente preferido do que os que estimulam a cognição dos quais são rotulados de "arte-terapia",o que é abominável e preconceituoso pois por si ocupar (seja no que for),já é uma arte de estar despreocupado,portanto uma actividade é uma terapia que traz vivacidade por isso discriminar em função do carácter do passatempo é sinal de profunda ignorância!
Reinventar é a base.Consequentemente é urgente libertar de estigmas,só assim a actividade de lazer pode ser acessível e não seguindo por tendências determinadas...qualquer actividade ocupacional consta na lista,devendo ser normalizada.
Indiscutivelmente serve para lembrar de não ser nenhuma novidade:o tempo livre jamais deve ser "criminalizado" e sim usado para descomprimir sem medo.
Uma ocupação de lazer é um escape que torna a pessoa útil ajudando a adquirir requisitos pela descontracção.
Finalizando,(des)ocupar é a arte de se realizar (fora do emprego) e de ser uma "ventilação" para a felicidade.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

A redefinição de autoria

Esta mensagem vai ser sobre a redefinição da palavra autoria.
Há uns tempos,tropeçou-se num artigo a enfatizar o plágio.
Ele divaga tanto que acaba por não dizer nada de jeito,moralizando o leitor e alertando à sua seriedade.
O ensaio apresenta-se muito bem articulado,de leitura eloquente onde se disseca as condicionantes da autoridade do escritor,complementando com citações um tanto irónicas e nocivas para os que não compreendem a sua importância.O intuito do texto não é reduzir a uma nulidade e sim reflectir em algo que a sociedade decide como "autor" enquanto detentor de direitos autorais:o termo "função-autor" serve para suavizar a conotação de autor,com as razões de ser "plágio" de diversas interconexões textuais.
Desenrolando agora em seguida,a autoria imprime a pegada do autor cuja expressão escrita é a sua legitimidade.
O único elemento patético e ridículo de um escritor,é a biografia que curiosamente não vem aí mencionada!!!É algo que não devia ser obrigatório...no que concerne à autoria,por si já é a norma que orienta e revela "autoridade":é polémico mas é verdade,caso contrário,tentar provar além disso é estar a convencer o público e também é uma forma agressiva de competir com outros escritores.
A biografia praticamente é contar uma história pessoal para encantar os parvos dos leitores que acreditam que os autores têm vidas inquestionáveis!Esclarecendo:não dita se tem boa ou má reputação e sim é um modo de chamar a atenção da audiência,identificando a pessoa que por espontaneidade quis voluntariamente editar um trabalho próprio.
O artigo incide num tema invisível,principalmente perante as editoras que produzem a ideia de autor:o perfil traçado de autoridade é relativo,ainda por cima num país onde há um fraco impulso no domínio da comunicação escrita!!!A autoria é a assinatura de alguém disposto a partilhar a palavra,ou seja,o autor é um indivíduo capitalizado e sub-produto das suas obras,portanto a função autoral é a sentença declarada.
O que é que tem de tão sagrado para ser colocado num pedestal?Um autor é dono e está longe de ser autoritário.
Quanto ao plágio no sentido literal,é catalogado imediatamente de crime de propriedade intelectual!Contudo a palavra não foi destacada,foi referida superficialmente e desvalorizada.
Por conseguinte,a palavra autoridade assume outro significado,geralmente associado a um representante de uma hierarquia do qual possui maior controlo ou simplesmente um líder.Por isso é pesado demais afirmar que um escritor é um ser supremo à face da Terra...quem incute essa perspectiva comete uma atrocidade:empregada neste contexto,pende para o lado metafórico e não real,remete à literatura e à desvirtualização,podendo a interpretação ser induzida em erro.
O termo "autoridade" apenas confere estatuto dado o propósito do projecto de escrever!
A autoria é a definição abrangente de uma pessoa que cria qualquer tipo de publicação impressa com vista a distinguir dos anónimos,consciencializando de que não caiu do céu nem apareceu do nada.
Chegou-se à conclusão de ser um reconhecimento de raíz,onde não se suspeita da veracidade do autor.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

A inteligência artificial adequada...

E por se falar em automatização,vai-se aproveitar para esmiúçar o tema corrente.
Captou-se um excelente artigo pendente do qual se concorda plenamente.
Interpretando,desmascara-se os sistemas de conversação,abordando ao longo do texto a visão da IA consciente de forma concisa acabando ainda por se achar incompleto.
Tecendo uma dissertação,trata-se de um ensaio pertinente sobre os bastidores da inteligência artificial e o segredo ocultado.
Para se discernir,descobriu-se que existem dois tipos:a barata e a cara de modo a se ter noção.
No primeiro,existem por trás trabalhadores (em espécies de centrais ou em sítios remotos) a darem cliques manuais para o utilizador,guiado e controlado constantemente por alguém responsável e são designadas de semi-autónomas,sendo então a mais comum de se lidar;enquanto que no segundo,é totalmente autónoma,ou seja,é conduzida por um especialista da área que determina o algoritmo,verificando periodicamente o curso que está a tomar representando uma ameaça à natureza,exigindo conhecimentos profundos para a máquina funcionar equivalente a um híbrido.
Transmite-se um enorme "faz-de-conta" da tecnologia ganhar vida,um êxito comprado onde se glorifica uma falsa percepção de métricas de desempenho,levando os anunciantes a pagarem por cliques que não são orgânicos e sim provenientes de pessoas precárias ou bots,sendo classificado de actividade fraudulenta:comete-se aqui sem dúvidas uma ilegalidade absoluta!!!
De facto,existe notavelmente uma falta de sincronia entre o debate e o desenvolvimento...em muitos casos é pura especulação até porque a inteligência artificial consciente não é fácil de ser democratizada e por este motivo várias vezes se confunde com um bot caro,pois dispende obviamente de investimento e só se torna acessível ao privatizar para as empresas.
Cara ou barata,no fundo é um terminal que se adapta aos desejos do público-alvo.
Seja a bem ou a mal,os investigadores científicos precisam de se reinventar:só assim se acumula alguma experiência em relação à tecnologia que é vendida,realizando estudos direccionados aos que as corporativas pedem...a IA é a economia deste século e os patrões procuram implementar a todo o gás,daí surgir a desonestidade!
Tal como foi frisado no princípio,os chamados "click farmers" executam o trabalho de que era suposto os utilizadores fazerem:há uma cultura de cliques obscura que pouca gente sabe,o resto é "palha para burro comer".
Por convenção,os fabricantes anunciam de ser consciente quando só uma ínfima parte dos algoritmos lançados são verdadeiramente definidos de autónomos,semelhantes a um ser humano.
Enfim,a inteligência artificial adequada serve para passar a ideia de utopias futurísticas.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

A ascensão das máquinas

Saudações sussurantes!
O tema que vai ser lançado é acerca do chat GPT.
Através de uma pesquisa efectuada,constata-se claramente que a página web apresenta dezenas de resultados (extremamente intrigantes) com o termo cursos chat GPT,plataforma ultimamente bastante popularizada.No entanto,tem estoirado artigos controversos relativamente da sua utilização contudo,foi deparado um artigo útil a alertar de que não pode ser citado como fonte.
Ora o chat,de carácter disruptivo,promete revolucionar a produtividade,sendo um alvoroço no universo tecnológico.
Explicando melhor,é uma simulação de uma conversação do qual se apoia em milhares de exemplos da comunicação humana,ou seja,disponibiliza um extenso volume de dados espalhados online:o chat GPT colecta informações recentes dos navegadores,agregando conhecimentos de livros,bancos de imprensa,fornece publicações oficiais,replica mensagens de redes sociais,enciclopédias e documentos.
Indo directo ao assunto,já é considerado um recurso de aprendizagem da actualidade,chegando a um nível problemático de formatação porque alguma coisa não bate certo:isto é muito caricato e o pior de tudo é que requer registo!!!
Ora o chat GPT é um terreno fértil a propiciar o parasitismo intelectual.Custe o que custar,o auxiliar tem de vir da inteligência natural e não às "três pancadas":é lamentável não insistirem neste meio antigo e eficaz porque simplesmente é alguém que acompanha semelhante e não uma interacção com um bot!
Depositar conteúdo num mecanismo automático é perigoso:a informação tem de estar incluída em sites abertos e não confinados,ainda por cima gerados por inteligência artificial!A matéria-prima é capitalizada para as empresas que criaram essas aplicações e convertidas em bytes para a economia digital...pode ser complicado não resistir à concorrência,pois os desenvolvedores são muito espertos e pensam nos interesses deles consoante a adesão ou exigência do público.
Não se percebe qual é o fascínio em usar o chat GPT...isso não se deve levar a sério,está mais virado para uma ferramenta pedagógica dada a versatilidade.Pelo que foi retido em geral:cria-se roteiros de viagens,prepara o internauta para entrevistas de emprego,cria-se histórias de ficção,cospe-se letras de música/receitas/textos/resumos,pode-se solicitar recomendações de filmes e entretenimento,explorar opções de jogos realistas,consultar o histórico de conversas,usa-se como assistente virtual,pode-se responder a perguntas e pedidos de diversos tópicos e pelo que se diz,pode ser usado para escrever código em linguagens de programação,portanto é um serviço de inteligência artificial infinito!
Por outro lado,levanta a questão legal entre os limites da responsabilização e da informatização do qual é preciso ter cautela ao abastecer o chat GPT porque obviamente tem a capacidade de aprender profundamente sozinho a partir daquilo que é estabelecido e depois o algoritmo treina para compôr novos modelos,algo assustador!!!
Apesar de ser sofisticado e detalhado,a relevância massiva que se dá ao chat GPT também é estranhamente bizarro:o mecanismo não tem filtros e os riscos encontram-se à espreita!
Por consequência não se pode citar o chat como fonte porque não há nenhuma autenticidade nisto,muito menos legislação específica no que toca aos sistemas de inteligência artificial...anda tudo à deriva e dependente do (bom) uso que se faz disso.É por estas razões que se discute os efeitos colaterais que eventualmente pode causar durante a investigação nessa plataforma tão peculiar,onde o léxico é rico havendo uma forte hipótese de ser a próxima geração de motores de busca.
Mexe num ponto sensível porque passa a ideia de que o esforço não vale nada e de ser uma perca de tempo adquirir cultura pela própria cabeça...revoltante!
Sintetizando,a i.a.do chat GPT executa a investigação do utilizador com a máxima precisão,aumentando a ilusão de uma consciência:tal como se previa,é a "gota de água" da ascenção das máquinas.
Finalizando,a profecia está em marcha.

domingo, 24 de setembro de 2023

Pontos de interrogação (???)

Sombrias saudações!
Esta mensagem vai ser sobre a curiosidade.
Através de uma breve pesquisa efectuada,constatou-se que praticamente não existem resultados a apontar para o tema e a informação disponibilizada é escassa,no entanto,tropeçou-se num artigo intitulado "O superpoder da curiosidade".
É uma notícia lembrete que pouco ou nada acrescenta!
Dissertando,corresponde ao saber imediato que conduz à aprendizagem.
Nos adultos,promover esporadicamente a curiosidade aumenta a produtividade a longo prazo,desperta o interesse no sentido âmplo,alivia incertezas e melhora a memória."Estudos sobre a curiosidade" soa redutor,pois por si própria já é a recapitulação,aliás,o motor de combate contra a pobreza de espírito,estando relacionada intimamente com a filosofia estranhamente abdicada!
Como é o alimento da imaginação dos humanos,impulsiona as pessoas a serem inspiradoras,podendo traduzir em projectos materializados:a curiosidade é a origem da investigação que é a base do conhecimento empírico.
Consumir "tempo livre",ao contrário do que afirmam,compensa imenso!!!Perguntar não faz mal a ninguém,assim se altera e se compreende os elementos.
É evidente que um curioso influencia positivamente no geral e é uma fonte credível para os que estão acima porque é guiado pela arte da busca de assuntos incógnitos.
Investigar é avaliar e fomentar a descoberta num trabalho extensivo de exercício do raciocínio abstracto,crucial para estimular a criatividade desde que não se caia no excesso.Sejam que tipo de perguntas for,ditam caminhos onde terceiros não conseguem enxergar...quando não se preza por esta habilidade,comete-se um crime gravíssimo porque os princípios éticos exigem pensadores.
Epistemologicamente apesar de haver inúmeros benefícios,existem barreiras a desencorajar a curiosidade:uma delas é a mentalidade errada da exploração por se acreditar que surgem divergências (a percepção limitada não permite ir além),na maioria das organizações as pessoas recebem a mensagem implícita de ser considerado um desafio indesejado à autoridade,ouvindo daquilo que convém...contudo,é daqui que provém a inovação e novos horizontes.
São os investigadores que suscitam discussões em torno de teorias e áreas que predominam grande parte do quotidiano do qual envolvem estudiosos e comunidades de "especialistas" a debitarem conselhos úteis:se cortar esta raíz,a cultura torna-se volátil e dispersa prevalecendo um desfasamento terrível,ou seja,o indivíduo é condenado ao fracasso,portanto jamais deve ser ignorada.
Eles são os ponta de lança de tópicos invisíveis e menos tolerados,sem os interrogadores não ia haver classificações entre o aceitável e o reprovável numa espécie de escala comportamental.
Academicamente é escusado passar certificados aos investigadores porque primeiro por norma são impunes para disseminarem matéria (é uma carreira cuja actividade é livre e flexível) e segundo,também é um indício de um enorme oportunismo:aproveita-se vezes sem conta do conhecimento comum para divulgar publicações reproduzidas do senso popular,a não ser que seja novidade,aí concorda-se plenamente em seleccionar alguém com aptidão!!!
Dentro da equipa há sempre um seriamente entendido para representar,logo ganha-se vantagem em detrimento ao investigador anónimo e sem "estatuto",algo abominável,pois qualquer pessoa que saiba alguma coisa,está a contribuir para a sociedade,tratando-se de uma troca em favor da evolução...o reconhecimento é o esperado.
O início dos pontos de interrogação têm o poder absolutamente incrível de justificar factos,retirar conclusões,acender mentes e estar em sintonia com o meio:interrogar é princípio do fim.
Resumindo,a curiosidade é uma ocupação altamente assumível.

sábado, 9 de setembro de 2023

Caras e identidades

Esta mensagem vai-se incidir no reconhecimento facial.
Há um longo tempo,foi deparado um artigo descritivo a ilustrar a utilização de câmeras e da tecnologia avançada,cujo tópico marca a actualidade.
Ora continuando o que vem referido no texto,fala-se dos acessos de dados no geral,ou seja,dissemina-se uma orientação básica e limitada.Na parte em que se explica a verificação,a autenticação e a identificação são em termos administrativos e não se dirige em particular,logo sujeita-se a um erro de interpretação porque pelo comum as definições são diferentes:no primeiro o indivíduo confirma que é o próprio e no segundo,é um processo onde se extrai detalhadamente os ditos dados pessoais.
Tecendo uma dissertação,a eficiência dos dispositivos são reveladores deste impacto.
A inteligência artificial encontra-se sem dúvida nenhuma associada à hipervigilância:os programas retiram impressões (físicas) e efectuam a leitura facial,analisando através do cruzamento de fotografias suficientes a ponto dos resultados serem fiáveis e satisfatórios,depois registam numa listagem pré-estabelecida (ou por truque manual) onde posteriormente vai permanecer activo nos ficheiros se houver algum problema grave,funcionando como uma espécie de denúncia prévia a ser emitida ou simplesmente para futuras investigações onde se busca a cara num instante.
Os padrões biométricos são semelhantes à foto do cartão de cidadão do qual vai tudo armazenado nos sistemas de vigilância,tornando-se perigoso da perspectiva social,até mesmo se o indivíduo permitir por lei ceder imagens porque não se pode garantir que sejam salvaguardados!
É preciso formar profissionais altamente qualificados para dar resposta na área emergente de privacidade digital e especialistas competentes que abordem a matéria no âmbito do cibercrime sem ser pesada e com a máxima transparência,no intuito de consciencializar cada vez mais cidadãos.
A exposição representa uma ameaça ou depende da situação ocorrida caso o indivíduo tenha sido captado pelas câmeras?Existem obviamente relatividades,colisões e falhas que nem sempre saltam à vista e nem são possíveis de detectar nos regulamentos sobre a protecção de dados e afins...muito disso é "carne para canhão" para servir de burocracia,por isso o melhor é prevenir do que remediar.
A legislação acompanha o desenvolvimento tecnológico (vai atrás) e o bom-senso não se deixa de lado nesta questão.
A recolha de informação tem de ser precisa uma vez que na prática todo o cuidado é pouco porque lida-se com um terminal que segue um conjunto de princípios determinantes ocultados ao indivíduo e as directivas de tratamento de dados para fins de segurança pública estão lá certamente por imposição sendo razoavelmente facilitadoras.
A hipervigilância não deve ser levada muito à letra...há logicamente excepções em que os mecanismos de visão digital são valorizados,embora sejam vagamente aprováveis por falta de preparação,devendo ser expressamente autorizadas a divulgação da cara!A ideia de supremacismo de vigilância está longe de ser alcançada:ainda se vive em pleno patamar primário onde o controlo (e o requisito) de imagem é mínimo e não se dá a devida importância (dos direitos e liberdades).
Neste contexto,a inteligência artificial ajuda a descobrir traços acerca do retrato de alguém,sobretudo pistas do percurso de indivíduos alheios o que pode suscitar mal-entendidos.
Concluindo,as câmeras são o novo policiamento.

terça-feira, 15 de agosto de 2023

À velocidade da luz

Saudações criaturas obscuras!
Este tópico vai ser um balanço da implementação da frequência 5G.
Há já um tempo,tropeçou-se num artigo curioso onde se relata a disponibilização do suporte móvel para o 5G.
Tecendo uma dissertação,trata-se de uma pura especulação:eles instalam as antenas em áreas densamente populacionais.
Devido à complexidade,não se pode garantir que seja realmente a rede de última geração.A infra-estrutura está dependente da qualidade das antenas,dos equipamentos,do modem,das condições metereológicas e dos sítios das estações,havendo vários factores a envolver a velocidade que se consegue atingir com o aparelho,incluindo o tipo de ambiente onde está!!!Para correr à velocidade da luz,as ligações devem estar preparadas para suportar a força até ao servidor ou corre-se o risco do sinal ser fraco.
Pode ser uma versão melhorada da anterior camuflada de 5G com a afirmação de maior rapidez...não é aldrabice e sim uma questão de comercialização (e financiamento) das próprias antenas a fim dos patrões não perderem lucro!A ideia deles é ganharem confiança com os fabricantes para deterem o poder da tecnologia que convém ou interessa vender ao cliente,uma vez que a internet é um bem essencial para o cidadão oferecida pelos governos:o intuito deles é acelerar metas para a transição digital e económica,de modo a cumprir a legislação porque a conectividade é um direito.
Não compensa investir tanto.Os investidores apenas querem criar concorrência e obterem licença que nem sempre é fácil,já para não falar que as ditas empresas com "falsos" 5G's simplesmente não têm ou não podem ter patentes que tornem a tecnologia aceitável e fascinante ao público.
Além de favorecer principalmente organizações e entidades,potencializa as distribuidoras de energia a fazerem acordos com as operadoras de fibra óptica a adquirirem a tecnologia supostamente mais avançada com o argumento de ser eficiente e ampliado,diminuindo o tráfego móvel online.
Os fabricantes atribuem a classificação de rede 5G conforme a percepção que acham adequada,incentivando as pessoas a comprarem;portanto essa é a designação legal do termo quando no fundo neste país ronda muita controvérsia acerca do verdadeiro 5G,sendo uma forte hipótese de discurso ilusório a comprovar que as entidades assinaram protocolos de que entraram na onda da internet veloz.
Neste artigo relacionado,os gráficos apresentam a cobertura da rede 5G acessível em território nacional.
As entidades solicitam informações para sair nas fichas e constar nos documentos o número determinado de utilizadores que aderiram ao 5G,ou seja,o objectivo das fontes oficiais é transmitirem a reputação de país de vanguarda enquanto paradoxalmente o nível de literacia digital é baixíssima por falta de pensadores éticos,logo é útil para colectividades.
As corporações privadas lançam o rumo das tecnologias e estabelecem as prioridades para os fabricantes impingirem às empresas de telecomunicações responsabilidades de desenvolverem produtos em concordância com as preferências dos consumidores finais,há uma coordenação entre a indústria de robótica,as operadoras e as entidades reguladoras/prestadoras de serviços digitais.
Resumindo,os laboratórios medem o grau de compatibilidade/proximidade com a tecnologia 5G para ser catalogada de supersónica.

domingo, 30 de abril de 2023

Espectáculo desvinculado

Saudações mortíferas!
Esta crónica vai ser acerca da definição de informatização.
Através de uma pesquisa efectuada,constatou-se de que não existe informação disponibilizada a incidir neste tópico e os resultados confirmam a falta de matéria,no entanto encontrou-se um artigo excelente cujo ensaio está bem explicado e elaborado.
Nunca é demais abordar temas que vão na senda do capitalismo de vigilância.
Ora desenvolvendo,o resumo não refere exactamente quem lucra com a economia do espectáculo mas pensa-se que seja o algoritmo!
O texto aponta,trocado por miúdos,para o espectáculo desvinculado.Ali existe uma certa alienação no consumo de "entretenimento" (devia estar entre aspas porque não se trata propriamente de entretenimento puro e sim fabricado online),traduzindo,eles querem dizer que a internet é o palco de qualquer pessoa que procure protagonismo porém este princípio é básico,pois a democratização dos meios digitais trouxe esta liberdade infinita de pão e circo pelo mundo afora.
Como é um tema de domínio cognitivo,dá a impressão de terem focado no pior por isso soa tão redutor e hipócrita,ou seja,ao longo do artigo o autor "bebe" pensamentos intoxicados de Wark,do qual os limites estão esbatidos e as métricas estão acima de todo o resto que comandam as preferências dos espectadores:apesar de ser um facto,discorda-se plenamente.Só se for no sentido contrário do que é esperado (sensacionalismo bacoco que não se acrescenta nada) o cenário claramente é esse.Logo o termo,classe vectorial - usada para descrever o mercado electrónico,é vaga e não indica como se processa!
Por outro lado,ironicamente esqueceram-se de dirigir aos "influenciadores",justamente o alvo mais importante!
Salienta-se aqui a ambiguidade do título do artigo:cada um com o seu dispositivo assiste a episódios dantes considerados corriqueiros como a coisas de caractér didácticas,encorajando terceiros a promoverem o conhecimento de alguma área...as representações dos ecrãs são reencaminhadas e capitalizadas sem ninguém notar.
O ensaio,lido com atenção,está generalizado para o leitor ter uma noção contudo não se pode normalizar o rol de encenações gratuitas.As partilhas são o sistema que alimentam a sociedade digital,isto é,ao iniciar sessão,o indivíduo torna-se uma espécie de "actor" perante uma comunidade de seguidores com quem não tem nenhum vínculo e a actividade passa meramente por entreter com expressões gráficas (frases/vídeos curtos,desenhos,fotos/imagens e mensagens rápidas de interpretar) onde só se fica condicionado por caracteres quem quiser ser instantâneo!!!Esta temática dá muitas cartas.O internauta além de "vender" bocados de vida quotidiana,ao mesmo tempo também tem de ser curador de conteúdo (é produto e produtor) e este ciclo superficial (de falsa sensação de dinamismo) leva à transitoriedade.
Ao abrir o navegador,os espaços fornecem recomendações suficientes que depois são desintegrados e convertidos em dados,seguindo um padrão de lógica daquilo que as visualizações sugeriram.As publicações espontâneas provocam uma séria discussão no que concerne à pegada deixada pelas imagens,do qual os discursos são articulados em forma de mini espectáculos...a concentração de fluxo facilita o entretenimento individualista e isso é reprovável porque não há o sentir naturalmente cara-a-cara!
A troca de comunicação actual vai ser mercantilizada e servir de base para a inteligência artificial,lá para os centros de dados:cria-se novos modelos de linguagens a partir da exposição de retratos diários e sobretudo das entradas da página web.
Segundo a consultoria,a inteligência artificial generativa interfere na privacidade e possui inúmeras desvantagens entre as quais,a capacidade de identificar dados e detalhes com precisão,modificando imagens e influenciando a decisão do espectador/consumidor do entretenimento.
A desintegração do espectáculo quotidiano marca uma nova era digital onde tudo é arquivado para posteriormente ser reproduzido e usado para outros fins menos fiáveis:literalmente é a morte lenta da civilização.

domingo, 1 de janeiro de 2023

A utopia do futurismo

Esta mensagem vai ser focada no conceito do futurismo.
Há já um tempo,reparou-se num artigo intitulado "Futurismo".
Resumindo,o autor limitou-se a fazer uma constatação básica,compensando a falta de perspectiva própria com uma expressão de um filósofo americano.Também foi mencionado um outro autor para reforçar a teoria e disfarçar simultaneamente a ignorância em relação à descrição do futuro:é preciso estar de acordo com o país em que vive nesta questão.
Ele deixa claro o cepticismo e isso é grave porque influencia os que não entendem nada do assunto...num período marcado por repletas conturbações,é nocivo lançar uma publicação desmotivante vinda de um jornalista!
Por exemplo,como é que será contada a história europeia daqui a cem anos?Que ideais vão rondar as próximas décadas se a formatação prevalecer?No fundo,sem contrastes não há progressos.
À vista parece uma utopia mas o certo é que rende horas de conversa produtiva e funciona bem ao nível da imaginação,pois o tema é fortemente especulado principalmente na indústria do entretenimento.A ficção científica retrata tipicamente aquilo que é suposto alguém esperar quando se mexe neste ideal:carros voadores,inúmeras torres de controlo com pistas aéreas e sistemas robotizados.
Na verdade várias metas já foram conseguidas e as coisas se tornaram acessíveis,aliás,há uma citação de Fernando Pessoa a enfatizar que diz:"Deus quer,o homem sonha,a obra nasce".
O conceito é insignificante e interessa somente aos académicos (historiadores,pensadores e futurólogos) por soar comum e de carácter utilitário,atribuído para simular uma dimensão paralela.
Conclusão:o futurismo costuma ser tema de bolso pronto a usar para justificar o vazio e tem a ver com previsibilidade!

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .