Saudações criaturas obscuras!
A redacção deste tema vai ser uma abordagem de uma matéria um tanto invisível relacionado com decisões.
Qual a pior coisa para fazer na vida?Eis uma pergunta pesada que não passa pela cabeça da maioria das pessoas.Para fazer alguma coisa má não há regras,por conseguinte o "pior" trata-se de correr riscos.
Relativizar é abominável porque a filosofia encontra-se presente no dia-a-dia e estuda no geral o conhecimento,valores,razão,mente e linguagem impossíveis de serem desprezadas.
Aí vão enumerados e descritos os cinco dilemas mais prováveis:
1 - largar/trocar de emprego
é uma opção irreversível:ou o candidato tem capacidades e se esforça para manter na função ou nem vale a pena,é preciso ponderar antes de mandar a candidatura pois o sustento não é nenhuma brincadeira!;
já trocar de emprego duradouro para se aventurar noutro que proporcione prazer é um grande disparate,a isso chama-se adaptação.Essa ideia de facto encontra-se enraizada mas não é nada mais do que um cliché e sim uma polivalência,pois não existem trabalhos de sonho nem um melhor do que o outro:é um truque usado popularmente nos discursos para suavizar alguém ao atravessar um momento conturbado profissionalmente quando não está satisfeito com um critério exigido ou com o ambiente...a intenção é precisamente se escapar do desagradável,correspondendo à típica mentalidade de chico-esperto e aqui se aplica o princípio da causalidade.
A versatilidade laboral é o ouro desta era e quem não consegue desaprender e reaprender,não se vai encaixar em lado nenhum e está condenado a ser carrasco...é escusado "fechar os olhos" às mudanças,mais cedo ou mais tarde vai emergir perfis dos quais os chefes das empresas devem estar preparados para novos tipos de desafios,portanto trocar de emprego não é nada de outro mundo e sim uma vocação;
2 - dar importância a situações insignificantes
infelizmente ocorre com alguma frequência e em termos filosóficos chama-se falácia enquanto que no senso-comum chama-se conversas espontâneas.Definindo,é uma interacção estabelecida entre os interlocutores cara-a-cara (ou não) por períodos curtos,simples e altamente informais.
Serve de pretexto para desviar do problema ou assunto em questão,cruzando informação onde não se acrescenta nada:é uma comunicação viciosa,volúvel e ruidosa,derivada da ignorância da pessoa...é um dos piores constrangimentos mas não é tão grave assim;
3 - não aproveitar o momento e depois se arrepender
há ocasiões que jamais se repetem porque a vida é curta.Existem de facto episódios únicos que se não forem vividos é uma experiência deitada fora,logo é uma estupidez recusar desfrutar quando as circunstâncias favorecem um clima de sintonia e a esta situação chama-se existencialismo:não é difícil adivinhar!;
4 - não ter atitude quando for necessário
na sabedoria popular costuma-se dizer que o medo paralisa,no entanto faltar coragem de falar ou fazer na altura adequada pode levar a cometer equívocos.Para tomar uma atitude é preciso ter uma dose de resiliência e pode não ser fácil,sobretudo quando o assunto é delicado ou quando é complexo,sendo várias vezes interpretado erradamente de permissividade:aqui entra o conceito filosófico de livre-arbítrio que se associa ao direito de escolha,isto é,a realização de uma acção (física ou mental) está sujeita somente à vontade consciente do agente que vai realizar,tendo obviamente a sua liberdade determinada pela capacidade...como se pode constatar,este dilema não é nenhuma novidade!;
5 - ao infligir dor e sofrimento a alguém não se retira nenhuma lição
lamentavelmente no senso-comum diz que se aprende através da dor mas no fundo amadurece:esta afirmação é cruel por isso não se pode considerar de argumento e sim uma discussão crítica.É verdade que alguns teóricos classificaram os tipos de dor e deixaram conselhos úteis para viver melhor dos quais actualmente são reproduzidos por psicólogos,coachees,investigadores e "especialistas" e a isto chama-se auto-ajuda!Este conceito também já existe e é preciso começar a ser admitido,referenciando os autores que relataram o sofrimento e até o surgimento de distúrbios psicológicos (Hipócrates 462-377 a.c.).Portanto deve-se ressaltar que o sofrimento não pode ser totalmente compreeendido ou solucionado por meio da razão porque vem da natureza emocional...é um dilema moral subjectivo.
Explicitando o conteúdo,as suposições devem ser tidas em conta antes de actos irreflectidos por perspectivas imediatas que sejam impingidas...a corrente de pensamento de pacotilha enterrou vorazmente a sociedade!As pequenas argumentações compensam porque salvaguarda o indivíduo de corrupções,esclarece os objectivos e vai afinando o nível de certeza:não custa desenvolver este trabalho.
A epistemologia prevalece bem activa,basta observar ao redor com atenção para chegar à conclusão que praticamente várias áreas exige a arte de pensar e se baseia na premissa de racionalizar:é um exercício de flexibilidade lógica.
Os dilemas estão incluídos na retórica porque incentiva a convencer,são um modo de medir a hipótese compatível com o desejo!No glossário filosófico chama-se silogismo dialéctico,servindo particularmente para identificar os pontos de partida e o que concorda ou não,ensinando o indivíduo a debater correctamente com terceiros ou com o próprio as vantagens e as desvantagens das piores coisas para se fazer na vida.
Recorrer a esta linha de pensamento influencia os processos e estabiliza conflitos internos,reduzindo padrões negativos.
Conclusão:um toque intuitivo altera a visão em fase de crise marcando a diferença.
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