Nesta publicação vai-se falar sobre a definição de trabalho.
Há algum tempo tinha estado em destaque um artigo sobre umas mulheres que resolveram ser donas de casa.
Ora antes de começar,há um detalhe contraditório:por qual motivo duas dessas entrevistadas criaram um baby-blog?Nota-se que as autoras não têm lá grandes bases,se o intuito é exibirem o dia-a-dia dos filhos ou então a hipótese é a de estarem a usá-los de escudo para se protegerem e terem uma vida de parasita dado que não recebem ordenado.
Passando ao desenvolvimento,quando os filhos forem adultos vão ter vergonha de ter uma mãe que decidiu não trabalhar,pois depende só de uma fonte de rendimento para o sustento familiar e além disso,o dinheiro custa a ganhar.Eles vão crescer a ouvirem coisas absurdas numa época em que se apregoa a libertinagem.
Nem todas têm vocação para serem domésticas e vai ser difícil achar um homem que aceite isso por pensar ser interesseira!
Rejeitar uma oferta de emprego quando há possibilidade em detrimento de ser dona de casa,é arriscado,é querer no fundo um privilégio não assumido como foi o exemplo destes dois casos em particular.
Obviamente que tem inúmeras vantagens mas a pessoa fica condicionada de ter liberdade financeira porque não é um trabalho pago ao final do mês!É preciso ter em conta do lado menos bom:não se pode queixar se de repente acontecer algum azar.
Uma verdadeira directora executiva do lar tem de ter obrigatoriamente noção básica de nutrição,medicina,decoração,tecnologias,cultura geral,ser cozinheira,dar valores estruturados,formação cívica,ser equilibrada,racional,saber vestir (moda),ter uma organização eficiente,ser ecologista e ter consciência de ética animal.Deve-se ter um plano de gestão familiar,evitar ser acumuladora e dar luxos aos filhos.
A doméstica tem de aprender truques e dicas essenciais e ensinar um dia mais tarde aos elementos da casa,tal como dividir as tarefas se não vai ser confundida de criada do marido e muitas infelizmente continuam a cair nesse erro crasso!!!
Não basta constituir família para se esquivar à incompatibilidade de horário de trabalho:é preciso ter disciplina.
Por outro lado,já estava na hora de se reformular o conceito de actividade remunerativa...por enquanto um trabalho não lucrativo praticamente não traz dignidade apesar dos benefícios.Por esta perspectiva,o voluntariado também devia ser profissão porque a pessoa serve a comunidade,o mesmo de ser ambientalista é prezar pela natureza,cuidar pessoalmente de idosos e tomar conta de animais devia ser legalizados como trabalho!São funções a favor da dimensão ambiental,humana e animal.
Tudo faz parte de um grande ecossistema.Se estas opções fossem abertas,não iriam faltar gente a dinamizar a sociedade!Entretanto estes serviços são desvalorizados por simplesmente não terem ganho um papel importante...ainda se considera algo convencional:é necessário quebrar o preconceito e despertar para a realidade.Se for assim,quem haveria para se dedicar ao lar,à educação e ao resto claro?O tempo pede para repensar na definição de trabalho,o sistema está saturado.
Portanto,há ignorância em relação a ser dona de casa igual ao voluntariado que é associado à caridade e do qual os próprios afirmam que o altruísmo não tem preço.
O lar é o berço da civilização.Uma doméstica tem uma carga de responsabilidades!E talvez no futuro próximo o paradigma mude e os estigmas acabem.
Confirma-se o velho provérbio:"Quem trabalha de graça é o relógio".
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