terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Viagem para oportunistas

Houve uma notícia em que a TAP tinha lançado um concurso para o passado dia 14 de Fevereiro,onde os primeiros casais que chegassem a um balcão dos aeroportos de Lisboa e Porto vestidos de noivos,ganhavam uma viagem de borla.
Ora se o desafio era destinado somente aos casais (seja hetero ou gay),a empresa devia ter em conta de ter definido um critério no regulamento a pedir aos participantes que comprovassem a autenticidade através de um documento legal,e não aceitar pessoas a fingir serem um casal só para poderem viajarem de borla!Ou então deviam ter publicado no site que os participantes habilitavam a ganhar nesse dia uma viagem para duas pessoas;era uma hipótese válida e bem melhor mas nem essa regra mencionada inicialmente foram capazes de cumprir...além disso na página da TAP houve comentários a queixarem (e com razão) de que alguns casais seleccionados também não cumpriram os requisitos do passatempo e mesmo assim foi-lhes oferecido os bilhetes,quer dizer,se foi uma má comunicação a companhia aérea devia ter a decência de assumir o erro e a responsabilidade na página:casal é casal e não pares de pessoas oportunistas!
Desta forma os concursos mostram cada vez mais que as regras servem só para ficar no papel e talvez para fazer número nas inscrições.
Esse concurso do dia de São Valentim foi claramente uma grande batota,nem de publicidade pode ser chamado porque a TAP não tem tido consideração:apagam críticas importantes dirigidas a eles próprios,optam por dar desculpas ou não responder,atrasam/cancelam vôos e finalmente fazem as tão famosas greves consecutivas.É esta a imagem negativa deles.
Este desafio causou confusão vindo de uma empresa tão reconhecida em tantos países,é por motivos destes que Portugal é mal-visto no estrangeiro.
Entretanto a notícia transmitida pelos meios de comunicação,foi focada num casal lésbico (alvo de discursos de ódio na página devido à celebração do dia,portanto nada a ver) que no fundo até devem ser duas amigas oportunistas,enfim,é a falta de escrúpulos e de profissionalismo dos jornalistas,pior são os que acreditaram sem verificar a veracidade por trás da informação circulada,desviando a discussão do cerne do problema.A foto do dito casal "lésbico" dá visibilidade a sabe-se lá o quê,parece amadorismos!
A batota foi muito grave da parte da TAP,acabando por favorecer os oportunistas e não quem realmente respeitou o passatempo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Modas carnavalescas

A dissertação desta mensagem vai ser sobre a relação entre a moda e os trajes de carnaval.
Cada vez mais se pode constatar de que a moda adquiriu um conceito bastante liberal:o que dantes era motivo de gozo,hoje é um estilo a ser copiado.
Ora a linha entre a moda e os trajes de carnaval é muito ténue,perdendo a típica surpresa e piada de outrora.
No resto do ano não é novidade nenhuma haver crianças adultizadas precocemente,jovens a aparentarem serem mais velhos e gente de meia-idade a aderirem a modas de "bairro problemático" e às outras extravagâncias.
Há uma falta enorme de consciência colectiva e a maioria anda cheia de manias!Este motivo é o suficiente para levar à desvalorização do carnaval.
Há fatos de adultos medíocres ao modo fetiche e erótico,a vulgaridade está presente no dia-a-dia e o samba para além de ser uma tradição importada do Brasil,não combina com o clima cinzento deste país.
A dança é uma imitação ridícula e mal feita na tentativa de se sobressairem com o ego inflamado,como de costume portanto não representa.Por vezes até chegou-se a desfilar corsos de menores em trajes curtos e impróprios,exibição abusiva e digna de ferir a vista...só mesmo os portugueses todos escandalosamente convencidos que são bons,certamente com a desculpa batida de ser dia de folia!
Do outro lado existem homens mascarados de mulher:para quê se a moda masculina tornou-se efeminada e adoptou-se comportamentos de mariquinhas?Não faz sentido apelar à palhaçada,não compensa nos adultos,o carnaval só reforça aquilo o que eles são.
As modas por si chamam a atenção através das meganails art com apliques,cores garridas,acessórios femininos pirosos,cabelo esticado,maquilhagem à cigana,peças de roupa brilhantes e com padrões,calçado de galdéria,calças justas para rapazes,barba comprida e malas de ombro.
Pela observação,o surto de loucura afecta gente de todas as estirpes desde que o bom-senso deixou de imperar.
As modas carnavalescas praticamente são regra para a maioria da sociedade, geralmente incapaz de discernir o adequado a um determinado tipo de imagem e também vivem na borga,logo o evento não faz diferença.
Como já foi referido no início,antigamente era impensável estes trocadilhos,sobretudo quando alguém de meia-idade tivesse um visual mais jovem ou inspirado nas barracas ou ainda uma pessoa forte com roupa justa,era de mau gosto e sinal de baixa auto-estima.
Em suma,as energias estão muito desequilibradas e talvez só com o passar do tempo tudo volte a ser restabelecido.

domingo, 31 de janeiro de 2016

A evolução da Barbie

Recentemente circulou uma notícia aguardada há bastante tempo:a Mattel lançou três novos modelos de Barbie.
A colecção foi inspirada em mulheres de corpos reais,pois o original não representa a maioria e as minorias finalmente ganharam destaque nas estantes...as crianças têm o direito de se identificarem com o brinquedo,desafiando desde cedo os padrões de beleza inalcansáveis e responsáveis pela baixa auto-estima de muita gente.Deste modo sentem-se mais felizes pela diversidade de escolhas,ou seja,agora as novas Barbies já se apresentam com roupas coloridas (e não de luxo),algumas têm pés rasos,cara lavada,os penteados são a réplica do estilo humano e os acessórios são da moda.
É a primeira evolução da empresa em 57 anos do reinado da loira de medidas fantasiosas que obviamente não vai ser ignorada:trata-se apenas de uma reinvenção depois de atingir o pico de saturação de vendas.
Já houve uma notícia semelhante a fazer concorrência à Barbie da boneca Lammily e apesar da figura estar de acordo com a realidade de muitas ocidentais,o protótipo é único.
A empresa não perde nada em ter criado uma nova linha de Barbies,pelo contrário,continua a ser icónico mas na cabeça dos preconceituosos o diferente sempre foi desprezível e motivo de críticas até para um simples brinquedo;a mudança é necessária a fim do público infantil aprender a valorizar no futuro a imagem pessoal e a respeitar as outras porque os estereótipos só trouxeram problemas.
No meio disto tudo,como é possível ninguém se ter lembrado de queixar das bonecas "Monster high"?Essas é que deviam acabar e serem retiradas do mercado por serem totalmente sem graça e bizarras.
A lego também vai ter pela primeira vez na história uma personagem numa cadeira de rodas.
Entretanto,a brigada do politicamente correcto reprova a evolução,precisamente por estarem habituados ao modelo antigo e idealizado,não dando espaço para as restantes formas e tamanhos.São os tais conservadores que causaram estagnação ao longo das décadas,achando normal tudo quanto lhes foi impingido em vez de actualizarem as visões,por isso este rompimento de barreiras é mal-visto deixando algumas pessoas mais velhas,ofendidas!
Esta nova linha de Barbies é no fundo a celebração das figuras femininas anónimas.
Resumindo:que a evolução venha para durar e a empresa da Mattel aproveite para redefinir o Ken.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Acerca de relacionamentos

O tema desta crónica vai-se tratar de um balanço sobre alguns detalhes de um relacionamento.
Actualmente constata-se de que os relacionamentos são à base de superficialidade.
Observando com atenção,todos os portais de relacionamento dão sugestões repetidas,machistas e vulgares nunca focando no essencial:os afectos.
É comum de vez em quando enfatizar-se por aí de que o ocorrido dentro de quatro paredes não se deve contar a ninguém mas paradoxalmente é aceitável andar a partilhar experiências pessoais na rede social?Não há diferenças entre desabafar com um amigo e desabafar para o mundo através de páginas adultas,pois também é uma forma de se expôr no palco do protagonismo,são gente a sofrer de uma tremenda necessidade de afirmação e acaba-se na mesma por saber tudo!
Passando agora à parte afectiva,há muitos assuntos que ainda não são abordados.
Ultimamente poucos têm noção do que é um romance.
A maioria acha que oferecer um peluche à parceira e sinal de ser sentimental e os ignorantes defendem a ideia.
Geralmente o brinquedo esconde outras intenções:tanto pode ser uma forma de perdoar as ausências como ter traído.
Nestes casos é frequente o sentimento ser passageiro e não significa que se lembra da pessoa amada,um dia termina-se a relação e lá vai o peluche para doação.
Outros oferecem por ser uma norma social e mais tarde a pessoa sente-se na obrigação de dar.
No fundo são casais que não querem ganhar maturidade e terem responsabilidades.
Elas costumam dizer que não têm idade para brincar e quando a pessoa especial oferece um brinquedo,ficam histéricas feitas meninas mimadas!E quando não houver dinheiro para oferecer presentes?O patamar supremo de harmonia entre o casal é demonstrar espiritualmente a dedicação no dia-a-dia e não através de recompensas materiais.
Gente carente são do piorio,pois um presente não substitui o afecto pela pessoa e além disso está no direito de rejeitar sem ter de ouvir um "devias levar um chifre,depois não te queixes de não existirem homens românticos",uma grave falta de respeito.
Primeiro precisa-se de aprender de que as coisas não funcionam assim por troca de objectos e homens convencidos e covardes jamais devem ser apoiados e sim guiados porque o raciocínio deles está mal!!!Um verdadeiro romântico do contrário,tem consciência de que a relação tem de estar acima e valer mais que qualquer futilidade;oferecer peluches é para os fracos.
Por outro lado,se os membros do casal não se completam,é óbvio que vão ter amigos do género oposto.São pessoas que não descobriram o verdadeiro sentido do amor,podendo mais tarde chegarem até a serem amantes de tanta confiança desenvolvida.Não é normal uma pessoa comprometida ter amizades com o género oposto enaltecendo em cada recanto,sobretudo se o casal for ciumento.
O último detalhe a escapar,são as dicas.
Todos os portais de relacionamento destinam-se ao público-alvo comprometido com casa própria ou independente e o resto não existe,ou seja,o princípio deixa visível o preconceito contra os solteiros:é como se não merecessem gostarem de alguém e não precisassem de estar informados,tornando praticamente num privilégio dos que têm parceiro.
Apenas três em doze desses seguidores se interessam pelos conselhos e matérias do site onde supostamente devia estar incluído publicações sobre comportamento afectivo.
Tudo isto é o reflexo de gente desnorteada com os relacionamentos,pois tudo se encontra envolvido num compromisso.
É justamente por se favorecer os casados que os leitores solteiros entram em desespero e em pleno 2016,não há motivos para estas classificações estúpidas e absurdas causadoras de problemas!
Os portais têm de referir todos os tópicos respectivos ao relacionamento porque os textos que se lêem por aí,são básicos e a idealização baralha as cabeças.
O prazer de um relacionamento é a reciprocidade e a mutualidade,não um estar aberto para fazer as vontades e o outro fechado para receber novas experiências,não é difícil entender.
Enquanto há casais a oferecerem presentes para provar o amor,muita gente sonha simplesmente em ter alguém para partilhar e somar a vida sem os típicos convencionalismos estabelecidos.
Num relacionamento existem barreiras a serem conciliadas e os sites não incidem no seu propósito real,transmitindo aos leitores a impressão dos dois temas (amor e s.) serem desfasados um do outro quando na verdade as dicas deviam estar englobadas,organizadas e servirem para todos os tipos de gente:conservadora,libertina,solteira,casada,a namorar e dependente de segundos,ocasionais,perversas,etc.
Era importante os autores repensarem em captar um público mais vasto,com conteúdo melhor e agradável.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Professores e alunos amigos no facebook

Saudações fantasmagóricas!
Esta crónica vai ser sobre um tema do qual muitos passam despercebidos e que na verdade é bastante importante tocar,a fim de não haver problemas.
Numa breve pesquisa efectuada acerca das amizades entre professores e alunos no facebook,os resultados obtidos revelam ser ainda uma novidade,a discussão é pouco aberta e a informação retida é escassa por não haver opiniões desenvolvidas.
Há tempos,foi abordado aqui uma mensagem semelhante de como a relação torna-se complicada,podendo até acabar mal (geralmente para o aluno);esta será mais concreta e aprofundada.
As amizades entre professores e alunos sempre foram mal-vistas por parte de pessoas conservadoras,afirmando ser devido à ética profissional onde no entanto a distância proveniente da ignorância,prejudicou as notas e as gerações.
Adicionar docentes no FB é uma questão ambígua e complexa.
Os professores precisam de analisar e ter primeiro uma perspectiva da rede social:há lixo,utiliza-se linguagem informal,a falta de educação grassa ao redor,encontra-se erros ortográficos e más interpretações de textos.Convém ter preparação,pois é usado erradamente como refúgio por muitos solitários.
Antes de tudo,o facebook é um espaço muito pessoal e de nada vai adiantar criar uma conta só para entrar na onda da proximidade ou para impôr condições de aceitação aos alunos.
Os vínculos começam a ser estabelecidos na sala de aula.Se a escola é a segunda casa,é lá nesse ambiente que deve ser tudo ensinado,pois os educadores têm um papel de peso na formação de futuros cidadãos.Tudo se comunica pessoalmente e não por meios tecnológicos.
Os professores têm de ter uma percepção daquilo que envolve fazer amizades virtuais com alunos.Eles têm de ser justos,escrupulosos e conscientes com as ideias que vão transmitir e devem evitar ser diferentes da realidade.
Quanto ao aluno,vai-se cruzar com perfis indesejados e conhecer alunos de outras turmas...praticamente tudo é desmascarado e exposto.
Porém,se um docente tem muito trabalho a gerir,como vai ter disponibilidade e dedicação ao perfil?É óbvio que o FB pode ser ocasionalmente uma excelente ferramenta de estudo,vir a auxiliar os alunos em caso de bullying por exemplo,trocar e partilhar material de apoio,apontamentos e até algum conteúdo pedagógico mas não substitui o ambiente escolar!!!O ecrã traz simplesmente liberdade.
Os educadores deviam incutir a tolerância pelos gostos,escolhas uns dos outros e respeitar a individualidade ao invés de se formatar para seguirem o "rebanho" (influências):é grande responsabilidade deles moralizar,contribuir e alertar de que vivemos numa sociedade democrática,porque do contrário vai-se continuar a acreditar que a educação depende de casa.Por isso a maioria das pessoas tem dificuldades em se orientar no percurso vida e evoluir.O sistema de ensino é antigo e não representa.
É impossível confiar em alguém que está preocupado em caçar pontos fracos ao invés de se focar nas qualidades;um professor tem o dever cívico de motivar,inspirar e cativar os alunos nas aulas,só assim sai a ganhar nas amizades e a aprendizagem melhora.
Há quem espere o ano lectivo terminar ou deixar de ser professor para adicionar...outra incoerência.
O convívio entre o docente e os alunos devia constar obrigatoriamente nos planos extracurriculares para acumularem experiência com os adolescentes e não compensar com psicólogos.
Voltando à crónica,os professores não podem pedir aos alunos para não fazerem asneiras depois de divulgarem os contactos:a rebeldia é uma característica típica da adolescência ou então mais vale não divulgar!!!
Fazer grupos próprios no FB como método de estudo,também é escusado,o tempo é curto e os professores mudam.
Não faz sentido manter uma postura na escola e no fim andar com discursos hipócritas:a internet reflecte o comportamento e é uma fonte de impressões.
A maioria dos docentes não têm esta noção nem sabem lidar com este domínio.
Pior é quando haver situações duvidosas ou confusão entre ambos:aí deve "separar as águas" e explicar a gravidade dos riscos virtuais sem autoritarismos.
Resumindo,não é normal os docentes quererem complementar as aulas ou serem amigos dos alunos na rede social se não são capazes de adicioná-los em contexto escolar,fazendo distinção dentro das salas!
Mesmo havendo uma boa relação,não é recomendável tê-los como amigos nas plataformas.Perde-se o à vontade para se exprimir enquanto ser humano.
Em suma,o professor tem de ter o bom-senso que o FB é o estado natural da interacção,não tem de proibir nenhum tipo de perfil e a época do "depósito de filhos" nem devia existir.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Tempestades num copo de água

Mortíssimas saudações!
O tema desta crónica vai ser sobre a legislação dos piropos.
Como já era de esperar,as feministas criminalizaram os piropos,tal como surgiu recentemente neste artigo.
Antes de desenvolver,há claramente uma grande diferença entre assédio e piropo que a maioria não sabe distinguir,levando tudo desnecessariamente ao extremo.
Um piropo normal (galanteio) é inofensivo e fortalece a auto-estima;os obscenos ignoram-se e em caso de assédio ou algo mais grave,aí tem de ser denunciado por ser crime.Confundir os conceitos é que não!
É impossível proibir piropos porque vai contra a liberdade de expressão.Para além de ser patético e sem lógica,como se pode provar que foi crime à polícia?E porque se incide só de homem para mulher?Os homens nunca tiveram atitude,esta lei é uma entrave e só vai piorar a situação,qualquer dia vai-se deixar de engatar,precisamente por medo das ideologias feministas que andam a ser disseminadas (e absorvidas por mentes fragéis) ou pelo risco de ser mal-interpretado!
O romantismo está escasso,depois não vale a pena queixar de que não há homens para casar ou de que nunca se foi elogiada...diabolizar os piropos é meio caminho andado para implementar a lei da sharia,aliás,as feministas deviam-se juntar com o estado islâmico numa matança mútua entre elementos radicais.Mais tarde no ocidente muita gente vai sofrer e sentir falta de serem reconhecidas pelos atributos físicos,por causa dos amargurados que apoiam este movimento bizarro.
Há outras formas de combater o machismo,faltas de respeito existe em todo o lado e quem abomina elogios vindos de desconhecidos devia emigrar para um país muçulmano para ver a ignorância primitiva.
Na visão distorcida do feminismo actual,o piropo adquiriu uma conotação negativa,que objectifica o ser feminino e a pessoa que o recebe acredita haver outros motivos por trás,digno de fazer chorar as pedras da calçada!(elas só focaram nos comentários depreciativos)
Por outro lado é compreensível esta abolição:se umas não ouvem,outras também não querem ser obrigadas a ouvir na rua.É o tal sentido de justiça.
Com tantos assuntos relevantes a tratar e dar prioridade enquadrados neste âmbito,os políticos foram logo criminalizar uma coisa totalmente insignificante?A legislação sobre o piropo é uma autêntica tempestade num copo de água;por isso Portugal sempre vai ser um país atrasado,melancólico e cheio de gente mal-amada,já nada é de admirar.
A problemática do piropo vai trazer consequências no futuro...daqui a nada não se vai poder suspirar de amor ou olhar que dá pena de prisão!!!(Alguma coisa não anda a bater certo...isto está muito estranho.)
O feminismo virou pura vitimização e defende ideias unilaterais:nota-se perfeitamente que o argumento da igualdade de género é só em teoria ou só se favorece quando convém.
Antigamente dizia-se que ouvir piropos até mudava o estado de espírito da pessoa,deixava animada e aumentava a confiança,sentindo-se bem com a imagem,agora de repente todos condenam fervorosamente em praça pública...é muito difícil entender,pois aceitar um piropo normal nunca é demais,ninguém fica com o corpo mutilado nem fere susceptibilidades,pelo contrário,tem-se histórias para contar e recordações agradáveis mas numa cultura arrogante e preconceituosa,infelizmente vai passar muito longe!
Se as culpadas das mães tivessem zelado pela educação cívica,teríamos hoje uma sociedade civilizada e não ia chegar ao ponto de desprezar a espécie masculina...talvez as que concordam com a criminalização sejam o mesmo bando de frustradas e alienadas que buscam as ditas bajulações no silêncio da rede social,principalmente vindo de rebarbados,aplaudem algo que denigra a mulher afirmando com o ego insuflado que as amizades masculinas são melhores,dando conselhos absurdos sobre como tratar as mulheres.Geralmente esta parte não é admitida.
Se os piropos dão prisão,como é que a próxima geração,vai travar conhecimento com alguém?E a notícia é vaga e não refere concretamente o tipo de piropo,outro erro imperdoável do jornalismo com a intenção de gerar falácia,ao invés de se ter dado ao trabalho de obter informações...enfim,cabe às pessoas não se inibir nem levar a lei a sério,a democracia ainda existe.
As tempestades num copo de água são tipicamente feministas,onde todos os pretextos servem para serem arremessados a quem tenta debater;elas aproveitam para enxovalhar.
Conclusão:criminalizar os piropos é retirar uma parte fundamental na conquista e revela uma faceta hipócrita.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Acerca de psicólogos

Esta mensagem vai ser sobre psicólogos.
Chegou finalmente a altura certa para desenvolver um tão aguardado tema que há muito tem sido ponderado publicar.
Segundo a definição de psicólogo,é um profissional que ajuda a pessoa a superar obstáculos e traumas,aplicando técnicas de psicologia específicas consoante o caso e gravidade mas na prática é diferente.
Um psicólogo escolar é uma amostra daquilo que os outros são no gabinete clínico no dia-a-dia.
Ir ao psicólogo para desabafar,é uma total perda de tempo e de paciência.O paciente sai de lá com a cabeça ainda mais baralhada do que quando entrou e no fundo eles acabam por desorientar!
Quando a pessoa conta o que se está a passar,eles vão filtrando a conversa e captam as partes que acham importantes,(ou insignificantes) não vai melhorar nada e a pessoa vai receber rótulos.
Os psicólogos com mais anos de experiência são os piores a aconselharem,(um exemplo disso,são aqueles que são pagos para irem aos programas de televisão darem palpites:afinal onde se preza tanto pela confidencialidade?) e quando o profissional não está dentro do assunto,tenta disfarçar discursando clichés;é como se fosse um pastor evangélico a pregar disparates para ganhar crentes.
Eles só enrolam o paciente para se sentir obrigado a ir a mais sessões e por vezes,até chegam a ter uma percepção distorcida dos factos.
Teoricamente diz-se que substitui um amigo,porém como se pode considerar como tal no meio de tanta gente a procurar um psicólogo para serem ouvidas?Isso é tudo dinheiro gasto à toa caso seja numa clínica e também eles têm tendência de andarem sobrecarregados e apressados para atenderem os próximos pacientes.
É assim,um psicólogo é um perfeito desconhecido com mestrado a resolver coisas que muitos não conseguem sozinhos.
Trata-se de alguém doutorado que não faz ideia de como funciona o círculo de relações interpessoais do paciente,logo os conselhos dados são estúpidos,desadequados e deixam a pessoa insegura.Cabe ao paciente decidir se vai ou não seguir as dicas propostas,só o próprio conhece a realidade dos problemas que enfrenta,o ambiente que o rodeia e naquilo que deve acreditar!!!A última sentença é dita por quem passa pela situação.
Encontrar um verdadeiro confidente é um desafio e não tem preço.
Um psicólogo não acompanhou a vida da pessoa e nem todos são bons na terapia.A maioria não tem sensibilidade para entenderem as vivências de cada um nem nunca usam informalidades,um erro bastante comum;segundo,um diploma significa que se concluiu o curso,não mede afinidades nem garante que seja um excelente profissional e último,o tratamento dura de meses a anos.
Há psicólogos convencidos na sua linha de psicologia,caçam defeitos e depois torna-se desgastante lidar com alguém que se devia colocar no lugar da pessoa ao invés de atirar culpas à cara sem razão.
Frequentar o serviço de psicologia,é arriscar segredos e problemas.Na escola,eles servem só para testes psicotécnicos porque se for assuntos particulares,é mesmo para esquecer e por outro lado,não se está à vontade para falar precisamente por saberem as histórias dos alunos e comunicarem entre os docentes quando se cruzam...portanto é escusado esperar resultados,pois traz sofrimento.Eles não são adivinhos e formulam impressões com base nos dados que vão obtendo,dos quais nem sempre corresponde à verdade.
Resumindo:os psicólogos são indicados especialmente a quem é carrasco de terceiros e tem poucas rédeas.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Dos anúncios sem pés nem cabeça


Qual é a lógica deste anúncio da mcbox jantar em família da Mcdonald's?O pai do menino compra o jantar na mcdrive e depois segue até ao hospital para buscar a mãe que é médica,ou seja,os médicos recomendam fast-food?E como qualquer cena tipicamente portuguesa,a música de fundo tinha de ser dramática mesmo quando não exista drama!
O hospital não tem nada relacionado com o assunto quando era suposto ser um anúncio alegre.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Entre passividade e opções

Há tempos,foi abordado nesta mensagem,o tema sobre as diferenças entre parir e ser mãe e como tal,esta crónica é uma continuação.
Recentemente,surgiu uma notícia que reacende o velho debate do ter ou não ter filhos.
Uma jornalista londrina foi atacada nas redes sociais por ter exposto que queria fazer uma esterilização...ela esperava obviamente receber apoio mas em vez disso teve o azar de ler crueldades e muita praga rogada.
O comportamento deles dá pano para mangas e aí vão enumerados os motivos de como estão errados:antes de mais,os países ocidentais são democráticos e cada um é livre de fazer as suas escolhas.Passando agora ao desenvolvimento,a covardia dos ditos conservadores é infinita!
Em primeiro lugar,este preconceito de uma mulher ser inferior por ter optado não ser mãe,é do tempo dos avós:só servia para gerar descendência e quem renegasse era estigmatizada de egoísta e era mal-vista porque antigamente as crenças religiosas eram a raíz da sociedade,havia um certo de nível de opressão entre o género feminino e a ignorância reinava em todos os aspecto;
segundo,nem todas nascem com instinto de constituir família e isso deve ser respeitado;
terceiro,para os conceber tem de haver estabilidade financeira e sobretudo uma estrutura parental segura e não na brincadeira;
quarto,um filho é para o resto da vida e último,quem faz tratamentos de fertilização geralmente são pessoas acima dos 35.(os homens entram na andropausa)
É uma lástima ter sido diabolizada em praça pública e também tinha de se abdicar de muita liberdade para os criar!
Infelizmente este atraso revela uma lógica politicamente correcta e retrógrada ainda predominante.
Ter filhos não é sinónimo de felicidade e a educação tornou-se um privilégio de poucos.Há gente sem moral nenhuma a serem pais e depois culpam terceiros por não perceberem nada,outros são a favor do aborto quando simplesmente se pode prevenir e há "cadelas" parideiras chamadas de mãe que maltratam os filhos,ignoram,descuidam e aparece pessoas a defender...algo absolutamente incompreensível e abominável!!!
Outras abandonam crianças,os gays adoptam e têm o descaramento de dizer que é contra-natura?!Eles estão a fazer um papel que os heteros se vão demitindo e do outro lado,existem os que andam com desculpas de não conseguirem dar atenção a todos os filhos,como se houvessem duzentos ao encargo...inventam cada uma para não serem responsáveis que é impressionante!
Essa jornalista não foi nenhuma assassina.Optar por não ter,é sinal de ser consciente.
Ninguém é insensível por não querer filhos,pelo contrário,actualmente é antes a melhor decisão a tomar e a passividade é sinal de um grave problema.

sábado, 28 de novembro de 2015

"Brincando,brincando,se vai pregando"

Mortíssimas saudações!
O tema desta crónica vai ser sobre um hábito que nunca se devia perder,explicado neste artigo.
Brincar é a base das relações humanas,mantém o bom humor,constrói-se histórias e se estabelece elos,tornando a vida mais leve.
Não é preciso esperar por estudos e psicólogos a confirmarem que as brincadeiras de infância moldam a personalidade adulta.A falta leva as pessoas a não saberem gerir as emoções ou então a adquirirem uma certa defesa perante situações inofensivas,acabando por serem frustradas e traz obviamente problemas no futuro.
Gente que sofre de sensibilidade aguda (vulgo síndrome de coitadismo),também são de evitar porque só querem "arrastar os outros para a cova" e sugarem a energia para se sentirem preenchidos:são gente negativa,fraca e tenebrosa que torram a paciência a qualquer um que manifeste opinião.
Por algum motivo esta qualidade desaparece na idade adulta,quando era suposto ser importante...a aprendizagem realiza-se através de brincadeiras pedagógicas,lúdicas e didácticas do que em uma hora de discurso aborrecido e cheio de arrogância.
Alguém que nunca brincou nem tenha memórias dessas épocas,reflecte notavelmente a incapacidade de transmitir lições,uma característica bastante acentuada na geração acima dos 30.
Brincar nunca fez mal a ninguém e além disso a pessoa se desenvolve melhor intelectualmente,algo que um dia mais tarde pode ser difícil de recuperar o tal espírito infantil.
Por exemplo:o desporto colectivo passa a mensagem de ser agressivo e competitivo,em vez de ser uma actividade para desfrutar e interagir com os membros,portanto de pouco ou nada vale!
Em resumo,só ocorre o provérbio:"Brincando,brincando,se vai pregando".

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Outras perspectivas

O tema desta crónica vai ser sobre uma filosofia de vida pouco conhecida proveniente do oriente.
Ao ler este artigo a explicar o que é o tantra,o leitor apercebe-se num instante de como está sujeito a influências culturais adoptadas assim à velocidade da luz.
O tantra é uma perspectiva hindu de prática milenar baseada em despertar energias emocionais numa espécie de terapia de cura,onde se inclui as massagens,meditação,s. tântrico,naturalismo,yoga,etc.Trata-se de libertar as repressões corporais.
Estas actividades relacionadas especialmente as massagens,são adequadas às pessoas que sofrem de baixa auto-estima no sentido de desbloquear sentimentos recalcados,iluminando a aura ou lá o que for mas ao contrário das informações obtidas,não é um estímulo.
Tendo em conta estar de acordo com uma cultura polígama e pagã,o ritual dito "sagrado" na verdade é um misto de feitiçaria,exotismo e perversões consentidas do qual há ocidentais que denominam de "massagem erótica/sensual" e a ideia associada não é errada,simplesmente a palavra tântrica foi substituída porque senão ninguém ia saber o que significa!!!
Porém o moralismo sobre o corpo humano tal como os conselhos do kamasutra,deitam tudo a perder diante um país patriarcal onde o género feminino vale menos que as vacas e não tem dignidade nenhuma...é altamente hipócrita falar em "sexualidade consciente,expansão e amor" quando não se tem princípios.
A prática tântrica é realizada por massagistas profissionais na área holística,consoante os costumes importados.
Logicamente que os benefícios são para atrair clientes pois não passam de grandes aldrabices implementadas em pessoas desvairadas,à excepção do yoga,um exercício semelhante ao aquecimento.
Nos países ocidentais,a vulgaridade é batida à exaustão,o que também não convém por ser decadente e além disso há lojas específicas para adultos,algo que na Índia devem considerar ridículo...é o direito de haver visões diferentes e cada um sabe dos gostos e das filosofias que quer ou não acrescentar à esfera pessoal.
Quanto à meditação e ao estado zen,basta isolar e ficar em silêncio (de olhos fechados sem mexer),uma prática estranha e ao mesmo tempo esquizofrénica que dispensa aulas.
O tantra é produto da globalização;no fundo é uma forma de conversão espiritual dos terapeutas ou então é conotado de boémio.
Interpretar a prática hindu como profana,é ter uma consciência mais plena de ser um sítio em busca de prazer do corpo e da mente.São outras perspectivas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Inutilidades e afins

Ultimamente tem havido uma onda de falar sobre projectos e como se não bastasse,surgiu mais uma notícia curiosa.
Marta Crawford é uma sexóloga que apresentou um programa na tvi há dez anos,extremamente de baixa qualidade,bacoco e parvo.Chegou a ser convidada para ir à televisão esclarecer dúvidas,lançou um livro,esteve em mais programas,colaborou numa rubrica de psicologia,teve um blogue e agora voltou novamente para anunciar o seu novo projecto.
O "Ab...sexo" era de mau gosto e não teve nada de educativo,servia mais para gozar com as pessoas.
Pelo que diz o artigo,a ideia dela era ser um espaço físico mas como houve barreiras a impedir,tornou-se num museu online,ou seja,o preconceito não foi combatido na realidade e em contrapartida a plataforma equivaleu a um site acessível a todos...essa tipa é muito convencida:no fundo é tudo medo de ficar esquecida pois actualmente com uma carrada de informação disponível ao alcance de um clique,o dito museu pedagógico e interactivo não compensa!E caso alguém queira aprofundar mais,pelo que se sabe,existem livros e guias completos para se orientar e não uma sexóloga duvidosa.
Quando se aborda este tema,o conteúdo devia abranger também todos os aspectos envolvidos numa relação a dois,assim é uma maneira de limitar o relacionamento a algo carnal.A felicidade do casal vai além da cama,é ter compromissos a gerir.
A sexualidade encontra-se inevitavelmente em qualquer sítio da internet,bem desenvolvido e com uma linguagem cativante e o projecto é uma autêntica inutilidade.
A geração velha não representa a maioria,eles reproduziram outros valores,comportamentos e submissões incabíveis nos dias de hoje,daí os mesmos clichés e dificuldades.
Essa Marta Crawford tem tanto de ignorante como de controversa:se o lema é "porque merecemos ser felizes",quem é ela para elaborar um "mapa de preliminares para aprender a tocar no corpo feminino"?!
Cada corpo é diferente,tem reacções únicas e não existe uma normalidade sexual definida;já é plena época da pessoa criar as suas próprias concepções,justamente rompendo imposições e por outro lado,transmite a tal impressão de se precisar de parceiro para se excitar e sem isso é impossível...enfim,ideologias ultrapassadas no apogeu da patetice!
Essa porcaria de sexóloga gera uma polémica absurda.Se o objectivo era as pessoas ignorarem os museus já existentes respectivos ao campo do erotismo,a javarda devia ter insistido em construir esse museu para o público fiar nos discursos apregoados...ia contribuir em flecha e ser um sinal revelador de mudança neste país.
Era mil vezes preferível viajar lá para Amesterdão ou então assistir ao "Sex mundi - a aventura do sexo",um excelente documentário do canal Odisseia que este projecto certamente não supera e onde bem podia resultar em material didáctico.
É preciso explicar tudo sem rodeios e sem confusões.Há gente que simplesmente não se dá ao trabalho de ler e aprender por isso expõe dúvidas básicas,vão pelos outros e isto alimenta o ego da profissional.
Se fosse na altura do primeiro programa,esse museu virtual ia ser fundamental e pelos vistos parece não ter grande moral para disseminar o trabalho,há conteúdos por aí a darem vazão e não são provenientes de especialistas e doutores!
Concluindo:o projecto é inútil e só interessa à autora.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Leitura descartável

Houve uma editora francesa que lançou um projecto inédito,cuja máquina oferece "pequenas histórias" para passar o tempo.
Trata-se de uma máquina onde em vez de ser de venda automática de comida e bebida,é de produto literário como forma de incentivo ao consumo de cultura,tal como se refere o artigo.Além disso vai estar 24h disponível,é gratuita e basta decidir o tempo para ler.
Esta ideia é bastante controversa e inútil ainda por cima vinda de uma editora,pois era suposto saber dos danos causados à natureza,investindo num projecto onde se vai desperdiçar toneladas de papel e tinteiros à toa!!!
Se o objectivo é consumir cultura,eles deviam arranjar uma maneira de estimular as pessoas a irem à biblioteca e não em algo onde se vai abusar das impressões na brincadeira e depois descartar a leitura.
O pronto-a-ler vai aumentar a desmotivação por uma razão:chega-se lá,carrega-se no botão e sai um conto,ou seja,o projecto não leva a pessoa a puxar pela cabeça e a procurar um livro.O excerto é aleatório e esta facilitação é uma atrocidade.
Essa editora bem podia por exemplo desafiar os leitores a editar uma série de novas obras de romance ou poesia,(categorias fortemente concorridas) e também porque faz falta renovar referências nas prateleiras consoante as décadas em que o autor vive.
Do outro lado,geralmente os leitores avidamente compulsivos não têm tendência para escrever,não alargam o vocabulário e nem tão pouco têm imaginação própria:simplesmente lêem por curiosidade da mensagem transmitida pelo livro ou pelos sinais que o exterior emite.São daquelas pessoas que correm atrás de qualquer publicação e colecção que por aí apareça.
Um livro nem sempre é sinónimo de cultura.Para o ser considerado,tem de trazer valores construtivos à vida do leitor e contribuir para o desenvolvimento no dia-a-dia,portanto ser um produto literário de qualidade,difícil de existir ou de ser reconhecido entre tantos livros onde se vende histórias pessoais e banalidades...lançar um livro não dá garantias de ser um escritor,pelo contrário,costuma servir para o autor ganhar protagonismo!
As editoras deviam ter consciência e desempenhar um papel activo com o público;não custava nada determinar critérios e analisar se alguém tem mesmo capacidade de singrar na carreira de escritor,o género literário devia ser um detalhe.
Voltando ao assunto,se a ideia da máquina for importada,vai ser um autêntico descalabro!
Os hábitos de leitura não deviam ser impingidos...cada um sabe se convém ler,aquilo que inspira ou se não se interessa por livros.
Concluindo:quando não há uma lição positiva a reter,trata-se apenas de um mero passatempo descartável.

domingo, 1 de novembro de 2015

"Preso por ter cão e preso por não ter"

Recentemente,houve uma notícia em que a casa do povo de Ermesinde decidiu fazer um calendário amador de beleza madura já do próximo ano.
As modelos são as idosas utentes do lar e o único erro foi não incluírem os homens.
Uma iniciativa cujo objectivo é animar pessoas da terceira idade através de sessões fotográficas onde pudessem ser o que quisessem por um dia,é um "balão de oxigénio" entre tantas outras coisas sorumbáticas.Eles conseguiram angariar fundos,promover a casa e além disso é uma excelente forma de não ficarem esquecidas!
Se todos os lares copiassem esta ideia piloto e criassem mais projectos séniores,seria juntar o útil ao agradável.
A fotógrafa podia fazer um álbum do trabalho,pois deve ter muitas histórias para contar.
Por outro lado,o calendário fotográfico das senhoras maduras confirmou de como ultimamente de facto muita gente anda a ver maldade onde não existe.
Os amargurados afirmaram que as modelos apareceram demasiado expostas e que as poses não são adequadas à idade.
Antes de mais,este tema traz à tona algo semelhante passado há uns anos,quando houve um anúncio na televisão da Dove pro age,em que as modelos maduras apareciam totalmente despidas mas ninguém criticou.Aí sim,foi uma tremenda falta de bom gosto e de recato da marca!
O calendário não exibiu nada de impróprio e todos devem ter esbanjado boa-disposição e se sentido felizes.
As dicas de estilo,grandes produções e um estúdio,só iam servir se tratasse de um catálogo de moda ou estivesse inserido num conceito artístico e não foi o caso.Se fosse assim,ia perder a piada.
Quem "cuspiu" indignação,quando chegar à velhice ninguém vai aturar.
O anúncio da Dove pro age também era um incentivo a assumir corpos maduros e induzia à auto-estima aos restantes,só não se recorda de ter gerado polémica.
Quando não se tem ideias para os entreter,reclamam,quando alguém resolve contribuir para o bem-estar e dar cor,incomodam-se...talvez sejam os mesmos que não se importam com a exposição gratuita de fotos ridículas de gente mais velha ou então com a dita nudez da Dove ou de um marketing qualquer cheio de artificialidades.
Concluindo,lá diz o velho provérbio:"preso por ter cão e preso por não ter".

sábado, 31 de outubro de 2015

A escrita da ado(r)lescência

Saudações mortíferas!
O tema desta mensagem vai ser sobre uma rubrica existente no jornal "Público" dedicado aos cronistas adolescentes que causa um tanto de estranheza.
O "Adolescer" é uma secção onde os autores provavelmente seleccionados pela equipa,publicam crónicas daquilo que pensam,visões e filosofias de algibeira.
Ora bem bem,o texto da Luísa dá pano para mangas e aí vão enumerados os motivos:em primeiro lugar,só por estar bem escrito não significa que tenha maturidade para entender a vida,pelo contrário,é conveniente para aparecer num jornal e também ninguém nasceu com visão raio-x a ponto de saber se é uma jovem promessa;segundo,durante a fase passageira de crescimento,os ado(r)lescentes travam conflitos internos e descobrem-se,características próprias da construção da personalidade e por último,o jornal só pode ser oportunista tendo a finalidade de impressionar os leitores e ganhar visibilidade,através dos dramas típicos dos mais novos.
A rubrica é mais do que escusada e quando deixarem de estudar,certamente eles não vão poder escrever mais aí.
A crónica de "A dor que dá o amor" é no fundo uma dissertação normal como é habitual de se observar em vários sítios.A diferença encontra-se na sintaxe e na semântica utilizada.
Já nos "Refugiados...como nós" escrito por um outro autor cheio de mania que é esperto,não mostrou imparcialidade nenhuma na opinião.
Limitou-se a reproduzir aquilo que foi transmitido dos refugiados,apelando de um modo subtil à sensibilização,ou seja,expôs algo sem questionar as notícias nem ver o outro lado desta fuga e as intenções ocultadas,pois a cultura islâmica é inadaptável!
O Jantarada é vítima de um antigo sistema passivo e manipulador da comunicação social.Talvez um dia quando este adolescente ingénuo que acredita no que vê e no que ouve (feito burro com pálas) tiver neurónios,reconheça o quanto estava errado e o quanto precisa de aprender sobre o histórico desse povo bárbaro e desumano.
Só se deve ter orgulho quando alguém por exemplo cria uma invenção concreta para o bem comum;assim exalta-se egos frágeis sem nada de importante a acrescentar.A Malala Yousafzai (uma jovem activista da defesa dos direitos humanos das mulheres) tornada ícone pelo acesso à educação no seu país,mete-os num canto e essas crónicas são do nível escolar!!!
A rubrica "Adolescer" é desprezível.A redacção devia expôr uma breve descrição e de onde apanham os jovens colunistas...depois os leitores não podem queixar de que se tornam convencidos,só porque aparecem destacados num jornal por um artigozeco de treta qualquer.
As crónicas que eles escrevem são iguais às muitas que circulam diariamente no anonimato das plataformas,apenas despertam o interesse pelos autores serem ado(r)lescentes,daí todos ficarem pasmados.
A sensibilidade à flor da pele da ado(r)lescência não é novidade mas haver uma secção onde eles falem do básico é uma perca de tempo,a grande maioria das pessoas se esquece de que eles são moldados justamente pelos estímulos que absorvem.
Resumindo:em vez do "Adolescer",a redacção devia ter optado por uma rubrica onde as pessoas pudessem enviar crónicas de um assunto ao gosto pessoal.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .