Saudações mórbidas!
Esta publicação é sobre autocontrolo.
Recentemente surgiu uma notícia a propósito de uma escritora dinamarquesa que lançou um livro a falar da parentalidade nórdica.
Começando pelo título,ser bem-sucedido infelizmente não tem nada a ver com autocontrolo pelo menos por enquanto.
Ela primeiro devia se informar e estar de acordo com a definição do país porque está relacionado com dinheiro,em ter um estatuto desde cedo,ser um ambicioso,ter cursos/formação,fazer faculdade,tirar licenciatura,ter uma carreira e até algum poder financeiro e não valores de resiliência.
Nessa entrevista,induz-se um conceito totalmente errado embora se tenha razão só depende da cultura.
O livro espécie manual de instruções não é novidade,simplesmente apela à responsabilidade parental de fortalecer os filhos psicologicamente fornecendo uma base ao leitor com dicas sobre como orientar no melhor sentido e os segredos de educação dos dinamarqueses.
O artigo lembra de que é preciso desafiar para lidar perante as adversidades...não é preciso ser entendido na matéria para saber o básico!
Por cá há um tremendo atraso e passa-se o oposto:as crianças andam fechadas dentro dos infantários,creches e escolas e lá se estimula a serem independentes e a brincarem no exterior...o sistema de ensino ainda formata rebanhos e não permite esta abertura,não prezando muito por desenvolver essas qualidades.
Neste país há uma falta de noção de ser importante e não há reconhecimento dessas características:as competências não-cognitivas são algo normal que não tem de ser exaltado,isso está longe de ser visto como a chave do sucesso.
Alguém sem autocontrolo um dia vai-se dar mal na vida e tornar-se conflituoso,a resiliência desempenha um papel fundamental no ser humano a fim de prevenir problemas de convivência graves a longo prazo...é preciso descobrir de ser a raíz do comportamento.
Ninguém imagina que ser bem-sucedido se trata de gerir emoções,muito menos usar um mecanismo de defesa em determinadas situações,por exemplo em casos de ameaças e constrangimentos:acciona-se um alerta no cérebro;ensinar a se controlar é uma lição valiosa e sólida tanto quanto a inteligência.
A notícia é clara e concorda-se de que através da motivação,concentração,dedicação,empenho,luta e persistência aprende-se a resolver autonomamente,a respeitar os limites e a ter coragem do qual socialmente é positivo mas para se pensar dessa forma,requer evolução de mentalidades e não é fácil para quem se pauta pelo materialismo e uma dose de conformismo!!!
Do outro lado,estranhamente não se promove esse livro...como é que se vai vender a obra?Neste país o público-alvo que vai adquirir um exemplar,são os profissionais da área educativa,psicólogos,pedagogos,psicopedagogos,educadores e professores porque no geral não está interessado em utilidades e certamente depois lá no consultório eles vão aproveitar para disseminarem as ideias como se fossem grandes sábios em vez de referirem a proveniência para lerem os conselhos...é uma questão de manter a sanidade mental treinando o autocontrolo.
Há mais uma dúvida que também causa confusão:se o livro não pode ser associado a nenhuma nacionalidade,porque é que se chama parentalidade nórdica?Neste aspecto é controverso!Nas entrelinhas,os dinamarqueses estão-se a impingir como modelo a serem seguidos quando no fundo o tema frisa-se pela universalidade.
A legislação do trabalho é diferente e a escritora não pode comparar!Esta geração de pais portugueses não têm estrutura moral,a não ser que ela recomende o guia aos familiares dos pupilos do exército do colégio militar,aí serve perfeitamente e eles chegam a receber medalhas e insígnias de mérito sendo que iria ter êxito!!!O estilo de vida levado influencia a sensibilidade pelo que não há essa percepção.
A resiliência é meio-caminho andado para criar um adulto consciente que poucos estão dispostos a construir...a frustração e a arrogância são sinais de uma pessoa instável.
Concluindo,as capacidades de autocontrolo são o equilíbrio do ser humano antes da racionalidade.
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