Hoje vou aprofundar um tema do qual está-se acostumado a ouvir e todos acham que já se sabe tudo.
Desde cedo,as pessoas são incutidas a se juntarem em grupos,com o pretexto de que se isolar é caso para ser tratado com psicólogos.
Enquanto se está na fase de crescimento,a pessoa insere-se em grupos desportivos,grupos de escuteiros,grupos informais e sobretudo em tribos urbanas.A necessidade de pertença é grande,pois é uma etapa muito instável.
No entanto,quando se chega à idade adulta,já ninguém se importa uns com os outros,ninguém se questiona sobre o rumo das amizades para o futuro (algo fundamental) e os grupos aos poucos,são deixados para trás porque são revistos como tolices que nada podem dar.
Para já,o termo "grupo" é ambíguo e não se pode categorizar que valem a pena porque depende do que se procura;outro facto,é o de existirem só para aumentarem os membros e por último,já não têm a vivacidade de outrora.
Ter amigos e criar um círculo vai além de coleccionar mil contactos no telemóvel.
A formação de um grupo começa pelas pessoas próximas que se pode ir expandindo,renovando,introduzindo actividades sociais/natureza/ar livre,marcar momentos de convívio,encontros e até conhecer de verdade pessoas com as mesmas afinidades.
A boa relação entre os membros é a base de um funcionamento dinâmico,sólido e duradouro.
Porém,há quem goste de grupos e há quem goste de independência.Os gostos individuais são indiscutíveis e devem ser respeitados em qualquer idade.
Por outro lado,um grupo sem um conjunto de motivações não se permanecerá firme.
Um amigo no fundo é uma mistura de advogado,psicólogo,sexólogo,humorista,irmão,detective e até de professor.Se não preenche estes requisitos,é um embuste e geralmente são fáceis de detectar.
Actualmente os grupos estão mais para fazer paisagem e também vão-se extinguindo devido às circunstâncias pessoais dos membros.
Em conclusão,as amizades estão associadas a grupos.
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