quarta-feira, 23 de junho de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

O poder do futebol

O jogo de Portugal contra Coreia do Norte moveu multidões para as ruas.
Para um país que diz a toda a hora estar em crise,toda a gente fez uma pausa para se concentrarem nos ecrãs feitos parvos e gritarem pela vitória de Portugal...a cereja do bolo seria ter feriados cada vez que a selecção portuguesa jogasse.
A mim não me significa nada ver uma equipa de gajos a correrem atrás da bola e a ficarem cada vez mais milionários!Não percebo o que é que o futebol tem para todos serem fanáticos...é que era muito bom se todos usassem este poder para construir o futuro do país.
Mas Portugal até foi cá uma máquina de golos,vai lá vai!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Frases Nicola do dia

(clicar nas imagens para ver melhor)

Esta primeira frase chamou-me a atenção.



Esta frase tem muito a ver com a situação em que me encontro...veio mesmo a calhar!


APOIADO!Conta comigo para acabar com os relacionamentos atrás de uma máquina.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Kitty Fane,a invejosa

Deparei-me com uma mensagem de Kitty Fane em que dá muito que falar.
Pelo que ela escreve,vê-se que não percebe nada de sedução.Para já,começou por falar mal da Bastet,pensando que a arte da sedução passa por pintar o cabelo de loiro e a vestir-se de forma ousada e a seguir disse que a sedução não é só dançar agarrada a um poste.
Ora bem,se a sedução não fosse pelo menos vestir de forma ousada,como é que seria?Vestindo-se de freira?Seduzir um homem andando com um ar desleixado e conquistá-lo através de livros?É que se assim for,ela vai morrer solteira,nenhum a vai querer aturar com o feitio de invejosa que ela tem e já na pré-menopausa.
A Bastet  é uma pessoa famosa,que uma vez apareceu na televisão a contar que fez sacrifícios pela vida e que escreveu até um livro sobre o que ela passou até conhecer o seu actual marido.
E mais:o streaptease é uma profissão,não vejo nada de mal em fazer um workshop de sedução ministrado pela Bastet,ao contrário do que Kitty Fane pensa;é por este andar que ela vai continuar a lamentar-se por não ter namorado,por não ter ninguém que a queira.Vem falar mal das modelos como uma velha gaiteira e depois não tem coragem de mostrar a cara nas fotos,só outras partes ocultas.E ainda por cima ela nem se justifica quanto à última expressão.
Francamente essa Kitty Fane!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Marchas de Lisboa

Boa tarde meus bloguistas!
No dia 12 de Junho à tarde,fui por acaso assistir às marchas populares.
Afirmo com toda a força:foi maravilhoso ver os marchantes ao vivo!!!
Na abertura desfilaram carros da Chevrolet com as modelos sentadas nas janelas a segurarem os nomes das marchas,depois passou duas filas de meninas com bandeiras da superbock e atrás vinha uma senhora a cantar excertos de música popular portuguesa.O som saia pelas colunas duma espécie de caravana da superbock,onde também fez-se publicidade à cerveja.
Desfilou o carnaval de Colômbia,marcha de Sintra (a indumentária era feita de plástico com motivos de azulejo),marcha infantil e seguintes.
Andaram a distribuir porta-chaves,bonés da super-bock,leques,mapas,palmas artificiais e uma espécie de cartolina com o nome da marcha de eleição,para quando esse grupo descer,levantar e gritar pelo apoio.
Vi figuras públicas como o João Manzarra,Mafalda Pinto que veio perto de mim cumprimentar as pessoas todas entusiasmadas e fanáticas,Ana Guiomar e outros actores.
Vi jornalistas da RTP1,apresentadores Tânia Ribas de Oliveira e José Carlos Malato a passarem sorridentes.
Estive perto dos camiões e da equipa da transmissão da RTP1.
O problema é que as marchas foram passando mas só dançavam quando chegavam à estátua da Avenida.Portanto só os presidentes e as pessoas das bancadas é que os viam,porque eles desciam alinhados por ordem e ficavam parados à espera da sua sua vez.
Houve pessoas revoltadas porque não vinham a dançar,outras porque a marcha começou muito tarde e o resto era desçocações de multidão Lisboa cima,Lisboa abaixo.
Só quem estava na 1ª fila onde os marchantes dançavam é que ficaram;os outros ficaram na borga ao longo de Lisboa.
Estive perto da equipa de filmagens,onde havia um holofote e passavam constantemente um jornalista de calças de ganga,mas não vinha o operador de camâra.
Os assistentes da minha frente era um menino,uma menina e um grupo de senhores.
Às duas e quarenta quando cheguei a casa e vi a rtp1,esses mesmos assistentes foram entrevistados por esse jornalista...se eu tivesse ficado mais meia hora onde esses estavam,já teria a sorte de aparecer na televisão!Como já era muito tarde tive que vir,até porque tinha que acordar cedo para estar no retiro em Caneças...a minha mãe queria muito aparecer mas o tempo não deu para mais e o carro estava estacionado muito longe.(depois do Hotel Ritz)
A marcha do Mercado era a única que estava animada!Achei graças a estes porque foram os únicos que interagiram com o público.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Esperas...

Não digas adeus, ó sombra amiga,

Abranda mais o ritmo dos teus passos;
Sente o perfume da paixão antiga,
Dos nossos bons e cândidos abraços!

Sou a dona dos místicos cansaços,
A fantástica e estranha rapariga
Que um dia ficou presa nos teus braços…
Não vás ainda embora, ó sombra amiga!

Teu amor fez de mim um lago triste:
Quantas ondas a rir que não lhe ouviste,
Quanta canção de ondinas lá no fundo!

Espera… espera… ó minha sombra amada…
Vê que p’ra além de mim já não há nada
E nunca mais me encontras neste mundo!…

Florbela Espanca (in Antologia de Poetas Alentejanos)

Princesa Desalento

Minhalma é a Princesa Desalento,
Como um Poeta lhe chamou, um dia.
É magoada, e pálida, e sombria,
Como soluços trágicos do vento!



É frágil como o sonho dum momento;
Soturna como preces de agonia,
Vive do riso duma boca fria:
Minhalma é a Princesa Desalento...



Altas horas da noite ela vagueia...
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!



O luar ouve minhalma, ajoelhado,
E vai traçar, fantástico e gelado,
A sombra duma cruz à tua porta...

Florbela Espanca

A vida

É vão o amor,o ódio,ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre...desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres,meu Amor,se é isto a vida!

Florbela Espanca

terça-feira, 8 de junho de 2010

No paraíso de veneno

Numa vida sombria,ela idealizava o seu mundo onde reinava a plenitude.
Bastava cair uma gota de tentação para a sua vida passar a ser apimentada.
O amor não era um sentimento doce e certo como esperava:era um feitiço misterioso lançado pelos deuses.
Certo dia,bastou beber um gole do néctar mágico para perceber que os desejos não eram ordens e para o amor deixar de ser um mistério e se transformar num verdadeiro paraíso de veneno.
A partir daí a sua vida mudou e descobriu que vivia num mundo fatal onde tudo era possível.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Homens da tropa

Boa tarde a quem me lê!
Sempre gostei muito de homens da tropa:são masculinos e lindos.
Fico encantada de ver a farda verde-azeitona!É isso que eu gosto:homens de armas!

Tantos "índios" dentro dum tanque a defenderem o território!














Estes parecem bonecos com penicos na cabeça.














Ui,que esta imagem está-me a pôr louca...
Mas é pena que haja muitos militares que se transformaram nuns autênticos paneleiros amaricados que andam neste mundo da internet a comportarem-se como xungas e mulherengos...se andam na tropa é para aprenderem a serem civilizados e homens de valores.

Não deixes que metam o nariz na tua vida

Quando falas ou simulas falar de ti próprio e amalgamas passado, presente, futuro, há sempre os que perguntam se o que contaste é verdade ou não. Nunca indagam se vai ser verdade. O que lhes interessa é saber, com a curiosidade dos intriguistas, se o que se passou (ou parece ter-se passado) se passou mesmo contigo. É um erro de gente vulgar. Parasitários ou não, qualquer invenção ou patranha, qualquer «mentir verdadeiro» é acepipe biográfico, é pretexto para te enfileirarem na nulidade biográfica que é a deles próprios e tecerem incansavelmente histórias a teu respeito.
Não te deixes seduzir pelo gosto da conversa. Essa pequena gente não merece a mais pequena atenção, nem tu precisas de espectadores para o salutar exercício diário de falar por falar.
(...) Não deixes que metam o nariz na tua vida. Caso contrário, vais ficar cheio de gente, com a sua vida escassamente interessante. O tombo da vida vulgar já foi feito por escritores como Camilo. E tenho a impressão de que, no essencial, a vida vulgar continua a mesma.
Desunha-te a escrever (olha que já tens pouco tempo!), mas fá-lo com a discrição e a reserva de quem não se dá às primeiras. É outro exercício salutar.

Alexandre O'Neill, in "Uma Coisa em Forma de Assim"

domingo, 6 de junho de 2010

Estou dominada pela preguiça!


É assim que fico quando chega o mês de Junho!

"Sentimentos"


Tal como todas as telenovelas portuguesas,"Sentimentos" é mais uma cheia de dramas.Gosto do genérico e dos últimos episódios,onde tudo se revela. São um verdadeiro jogo de emoções.
A melhor parte foi quando Filipa segue Leonor de carro à e depois vê a prima feita refém e assiste a tudo até quando os polícias começam a disparar e com medo,Filipa salva Leonor dos tiroteios,apesar de tudo o que se passou entre elas e Diogo.
Nos episódios seguintes,Leonor foi a casa de Filipa pedir-lhe desculpas por tudo o que a fez passar.

Gostei muito,é uma história muito bonita.
Parabéns à tvi e às produções fictícias.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .