Este tópico é uma dissertação do papel da ciência.
Numa breve pesquisa efectuada,foram obtidas uma dúzia de entradas de página onde esta personalidade surge,existindo escassas informações disponibilizadas.No entanto,tropeçou-se num artigo intitulado "Joana G. Sá:Não há a compreensão do papel que a ciência pode ter na sociedade",cuja frase dissimula uma determinada incompetência da entrevistada,compensando com lógicas que nem ela percebe:acrescenta-se pontos essenciais de modo a completar o raciocínio,evitando realçar a ignorância!!!
Ela aborda em termos gerais.Resumindo,na biografia passa um bocado significativo a contar sobre o percurso pessoal.Na entrevista extensa,acerta pouco:diz que é licenciada em física pelo Instituto Superior Técnico (e daqui nunca sai nada de bom),curioso porque não refere se ela consegue inspirar os estudantes universitários a seguirem a carreira de ciência:quase de certeza que não,porque ela deixa claro que é convencida e única nesta área,sendo imprecisa.
No meio da divagação,está latente a queixa!Filtrando por ordem,retira-se alguns excertos:
1 - "Apesar de já começar a haver esta ideia de que as redes sociais são uma bolha,ainda há a ideia de que os motores de busca são neutros e não são".
A vertente da transformação digital não é trabalho de cientista social,ela aí está enganada e a reproduzir uma investigação de nível iniciante...é um campo multidisciplinar e não uma especialidade,portanto não é a sério e sim uma chica-esperta detectada!!!Isso tudo é ciência faz-de-conta mas ela não tem a capacidade de observar de perto e de reconhecer que não é cientista social:essas áreas praticamente inúteis só estão abertas porque existe procura.O intuito não é ir além do que ensinam a não ser que realmente tenham alguma sorte naquilo que optaram,o resto é conhecimento científico importado ou então "palha para burro comer" e esta desordem surge desta confusão de cruzamento de áreas do qual não estão associadas ou longe de serem semelhantes.
2 - "Eu digo que não vou a eventos se houver mais do que 70% de homens brancos,porque a diversidade vai muito para além do que género,embora essa seja a dimensão que acaba por ter mais atenção.E continuo,sistematicamente,a rejeitar convites por esse motivo."
Esta atrasada mental já deu sinais de ser preconceituosa aqui,ou seja,é uma feminista pseudo-intelectual,wokista e a favor do multiculturalismo.
3 - "A sociedade é dinâmica,mas se cristalizarmos nos algoritmos os valores que temos agora,torna-se ainda mais difícil corrigi-los (...) E se criarmos algoritmos que nos cristalizam num certo sistema de valores,ainda mais difícil essa mudança pode ser.E este tipo de questões são sociais,não são técnicas."
Acontece porque simplesmente há falta de pensadores e principalmente de noção, parvalhona do caraças!
4 - "Num processo que não passa por legislação,não passa por uma discussão pública,passa por alguém a enfiar num algoritmo um sistema de valores que é o seu ou da sua equipa ou do seu grupo.Acho esse lado muito importante e que não está a ter a atenção devida".
Infelizmente não existe um regulamento a ditar os princípios,algo que pode prejudicar o compromisso dos dados.
5 - "Desenha-se um gráfico,em que num eixo tenho homem e mulher e depois tenho a lista de palavras que estão associadas a cada género.(...)E essa dimensão é quase arbitrária."
Aqui ela já normaliza os estereótipos de género mas a falsa não admite.
6 - "Isto são coisas que alguém decide,que alguém na Open AI terá discutido e decidido.E a questão é:como é feita esta escolha?Quais são as questões e os valores?Há aqui duas questões muito importantes.Uma é a evidência de que estamos a introduzir valores muito específicos de um grupo e de uma cultura num sistema global,porque a equipa que desenvolve e corrige tem um certo tipo de valores."
Por isso há valores que não coincidem com o que se espera por desconhecimento de bases nas equipas!
7 - "Acho que devemos financiar a ciência como financiamos a cultura,ou as artes,não tem de servir para nada.A procura do conhecimento em si próprio é algo que eu acho que as sociedades devem valorizar (...) Pessoalmente acho mesmo que o conhecimento em si é valor.(...) Não estamos a conseguir inspirar suficientemente as pessoas,os ministros,os governantes,para lhes mostrar como só a procura é válida.Então o que acabamos por fazer é falar das aplicações para conseguir financiamento."
As aplicações são o caminho mais fácil e recomendado para chegar à ciência pois existe uma forte dependência.
8 - "Agora há instituições que basicamente dizem aos seus investigadores:já não somos um instituto de investigação fundamental,e agora fazemos serviços.Vendemo-nos às CCDR'S,ao PRR,às empresas,e nós damos o que eles querem.Se olharmos para Espanha,um bolo gigante do PRR deles foi para a ciência,para a renovação do parque de infraestrutura,para novos equipamentos,novos microscópios,para terem coisas que funcionem,para que não chova dentro das universidades,para a renovação do parque científico.Nós em Portugal não temos a mesma visão,não há dinheiro para a ciência no PRR,e isso mostra a falta de estratégia."
É culpa das instituições que compactuam com o barato e não se responsabilizam para melhorarem.Se fossem mesmo independentes,não ia existir parasitismo e tinham de se desenrascar.
9 - "A União Europeia de facto está a investir,e há vários projectos,mas a sensação que eu tenho é que é,como disse,tudo disperso.E o bolo que já não é gigante mas que era bom,é tão dividido que cada um fica com migalhinhas e não podemos ambicionar a nada de grande.E em breve,quase nenhum Estado vai ser capaz de competir com as empresas."
A UE neste sentido está a especular se pode avançar com a capital em ciência,inventando trabalho!
10 - "Portanto,este tipo de financiamento muito focado no fim é absolutamente limitador.É pequenino,é mesquinho.(...)Subfinanciamento,precariedade,vistas curtas,só financiar a curto prazo e projectos,não valorizar a ambição.É exactamente o oposto."
No fundo não existe nada para ciência por se achar que não vale a pena.
11 - "O que nós tentamos é desenvolvimento tecnológico.É a ciência,a descoberta,é feita de falhanços.(...)Têm sempre a certeza absoluta.Isso para mim é o sinal de que não é ciência.Porque a ciência é tentativa e erro."
Não se produz estudos de credibilidade justamente por não haver profissionais experientes,levando a resultados desanimadores e de baixa qualidade,pois não há ninguém para fiscalizar o rigor científico.Portanto eticamente não se promove a literacia,o truque é aceder a uma base sólida e aprofundada para encontrar uma explicação adequada e rápida consoante o problema...por outro lado existe a pressão para publicar a que os investigadores estão sujeitos e a influência de empresas que realizam estudos para a indústria,originaram as fábricas de artigos científicos,que são encomendados por empresas com a finalidade de atingir uma conclusão específica que é conveniente aos seus interesses.
Não há margem para dúvidas quando se estuda esta área:ou se entrega aos estudos ou fica-se a flutuar em conteúdo formatado e redutor sem alterar porque é o modelo tipicamente impingido da carreira de cientista social vender a ideia de conhecimento "falido".Logo é uma área repleta de insucesso nem sempre com fins lucrativos para a comunidade e sim servindo de utilitário para os cientistas se apoiarem!
Estas empresas particulares deviam ser escrutinadas antes de ser tarde,devendo estar devidamente registadas e autorizadas legalmente a fornecerem as investigações:em vez de se normalizar,deve-se descobrir não só quem investe como desmascarar o oportunismo por trás!!!
Os divulgadores de cultura científica jamais devem ter liberdade,pois a verdadeira ciência não é relativa nem é feita de crenças e sim de factos exactos que sustentem os argumentos...um cientista certificado sabe que os contributos académicos devem ser controlados e analisados antes de circularem no ar ou de serem emitidos em revistas próprias:é por este motivo que há uma lacuna grave na investigação.
Esta parte relevante escapou a esta figura ou senão ocultou propositadamente para não causar má impressão só pode ser essa hipótese e foi o maior erro que ela cometeu:ao longo do texto não responde directamente sobre o que se passa nos bastidores,só afirma que não há perspectivas de evolução em ciência indo para o domínio tecnológico que nada corresponde.Ela descreveu superficialmente com uma justificação discutível em vez do tema ser avaliado por dentro que é mais complexo!
Essa idiota não se preocupou em propôr soluções para combater a precariedade científica...só debitou um discurso previsível e além disso também não se refere como são construídos os "especialistas",é um detalhe que devia constar.
A disseminação de matéria científica exige a compra dos direitos de autor e sobretudo coordenação entre as fontes.A "conheciência" não nasce às "três pancadas":provém da autenticidade de percepções,garantindo segurança a quem consome as investigações.
De salientar que o dinheiro é mandado para o Palop criar condições de serem cientistas.
Esta vertente precisa de ser priorizada,acabando com o fosso do qual as instituições têm de ter força para gerar conhecimento,desafiando e consciencializando da preponderância que a ciência desempenha nos dias que correm.
Sintetizando,a conheciência exerce um poder âmplo e diversificado na inovação.
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