segunda-feira, 7 de junho de 2010

Não deixes que metam o nariz na tua vida

Quando falas ou simulas falar de ti próprio e amalgamas passado, presente, futuro, há sempre os que perguntam se o que contaste é verdade ou não. Nunca indagam se vai ser verdade. O que lhes interessa é saber, com a curiosidade dos intriguistas, se o que se passou (ou parece ter-se passado) se passou mesmo contigo. É um erro de gente vulgar. Parasitários ou não, qualquer invenção ou patranha, qualquer «mentir verdadeiro» é acepipe biográfico, é pretexto para te enfileirarem na nulidade biográfica que é a deles próprios e tecerem incansavelmente histórias a teu respeito.
Não te deixes seduzir pelo gosto da conversa. Essa pequena gente não merece a mais pequena atenção, nem tu precisas de espectadores para o salutar exercício diário de falar por falar.
(...) Não deixes que metam o nariz na tua vida. Caso contrário, vais ficar cheio de gente, com a sua vida escassamente interessante. O tombo da vida vulgar já foi feito por escritores como Camilo. E tenho a impressão de que, no essencial, a vida vulgar continua a mesma.
Desunha-te a escrever (olha que já tens pouco tempo!), mas fá-lo com a discrição e a reserva de quem não se dá às primeiras. É outro exercício salutar.

Alexandre O'Neill, in "Uma Coisa em Forma de Assim"

domingo, 6 de junho de 2010

Estou dominada pela preguiça!


É assim que fico quando chega o mês de Junho!

"Sentimentos"


Tal como todas as telenovelas portuguesas,"Sentimentos" é mais uma cheia de dramas.Gosto do genérico e dos últimos episódios,onde tudo se revela. São um verdadeiro jogo de emoções.
A melhor parte foi quando Filipa segue Leonor de carro à e depois vê a prima feita refém e assiste a tudo até quando os polícias começam a disparar e com medo,Filipa salva Leonor dos tiroteios,apesar de tudo o que se passou entre elas e Diogo.
Nos episódios seguintes,Leonor foi a casa de Filipa pedir-lhe desculpas por tudo o que a fez passar.

Gostei muito,é uma história muito bonita.
Parabéns à tvi e às produções fictícias.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Hino da vuvuzela



Hahahahahahahaha que música

Sejam francos!

Tenho reparado que quando comentei umas mensagens de uns blogues,os autores reagiram muito mal.
Só quero deixar aqui um aviso a esses bloguistas e a outros:sejam francos!Se não aceitam opiniões contrárias e não sabem lidar com críticas,aproveitem para porem o dedo no ar que eu não comento os vossos blogues.
Eu sinceramente não percebo uma coisa:se não sabem discutir civilizadamente porque é que criam blogues?Por exemplo,um tema como a religião dá muito que falar,e se não gosta da resposta,apaga,agora ter a mania da grandeza e ofender o bloguista é muito bárbaro e não vai mudar nada. (a vida também é um jogo)
Pessoas ignorantes,ingénuas,invejosas,parvalhonas e ordinárias é o que não faltam neste mundo,não quero mais obrigada.
Não estou aqui para aturar selvagens e sem tino para o bom senso.
Continuem no vosso canto (medíocre) a aceitarem palavras doces porque a vida também é muito doce,ninguém tem rivais nem problemas.(caso contrário ponham-se fora do baralho e deixem jogar quem quer)

*A dona deste blog deseja-lhe um bom resto de dia.*(cheia de luz e magia!)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Corta-interesse total

Muito boa tarde!
Quais são os vossos corta-interesse nos rapazes?

Enumero aqui os meus:
- quando eles acreditam em tudo
- rapazes inocentes
- rapazes demasiadamente,excessivamente,abusivamente piegas
- rapazes sem formação militar
- rapazes egocêntricos e preconceituosos
- aqueles que não respeitam as mulheres e descobre-se que são altamente FALSOS
- rapazes sem regras de etiquetas,rudes e como se fossem bichos do mato
- odeio os que não não olham a meios para atingirem os fins
- aqueles os que não estão a par da actualidade
- os que não se cultivam (para a vida)
- que não têm maturidade
- que não tenha sentido de humor.



Bem,estes animais têm tantos defeitos que nem sei por onde começar.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Uma discussão nesta santa Terra portuguesa acaba sempre aos berros

Não há maneira. Por mais boa vontade que tenham todos, uma discussão nesta santa terra portuguesa acaba sempre aos berros e aos insultos. Ninguém é capaz de expor as suas razões sem a convicção de que diz a última palavra. E a desgraça é que a esta presunção do espírito se junta ainda a nossa velha tendência apostólica, que onde sente um náufrago tem de o salvar. O resultado é tornar-se impossível qualquer colaboração nas ideias, o alargamento da cultura e de gosto, e dar-se uma trágica concentração de tudo na mesquinhez do individual.


Miguel Torga, in "Diário (1940)"

Estado frenético de tagarelice

Assola o país uma pulsão coloquial que põe toda a gente em estado frenético de tagarelice, numa multiplicação ansiosa de duos, trios, ensembles, coros. Desde os píncaros de Castro Laboreiro ao Ilhéu de Monchique fervem rumorejos, conversas, vozeios, brados que abafam e escamoteiam a paciência de alguns, os vagares de muitos e o bom senso de todos. O falatório é causa de inúmeros despautérios, frouxas produtividades e más-criações.
Fala-se, fala-se, fala-se, em todos os sotaques, em todos os tons e décibeis, em todos os azimutes. O país fala, fala, desunha-se a falar, e pouco do que diz tem o menor interesse. O país não tem nada a dizer, a ensinar, a comunicar. O país quer é aturdir-se. E a tagarelice é o meio de aturdimento mais à mão.
(...) Telefones móveis! Soturna apoquentação! Um país tagarela tem, de um momento para o outro, dez milhões de íncolas a querer saber onde é que os outros param, e a transmitir pensamentos à distância.
Afortunados ventos que batem todas as altitudes e pontos cardeais e levam as mais das palavras, às vezes frases inteiras, parágrafos, grosas deleas, para as afogar no mar, embeber nos lameiros de Espanha, gelar nos confins da Sibéria, perder nas imensidades do éter. É um favor de Deus único e verdadeiro. O país pereceria num sufoco, aflito de rouquidões, atafulhado de vocábulos, envenenado de sandices, se a Providência caridosa lhos não disseminasse por desatinadas paragens.

Mário de Carvalho, in "Fantasia para Dois Coronéis e uma Piscina"

Jessica Rabbit

Admiro muito esta personagem...cheia de volúpia e de uma beleza incomum.
Lembro-me de quando era pequena vi um filme do Roger e da Jessica Rabbit,gostei muito!Aliás,nunca vi um cartoon tão bem desenhado e tão perfeito.

Crescer à força

Boa tarde pessoal,tudo em cima?
Quantos de vocês já viram jovens em idade escolar que crescem à força?
Pois é verdade.As crianças e jovens desta era,crescem à força rapidamente e em todos os sentidos:Compram roupas de marca,fazem grupos de um certo estilo,ouvem músicas dos seus ídolos,a maior parte são muito altos,todos desde cedo têm contacto com telemóveis,i'pods,pc's e outras tecnologias que os mantêm entretidos,utilizam msn's,redes sociais e navegam na net tal como os mais velhos.
Mas é claro que acima de tudo eles crescem a um ritmo alucinante nas relações e nos afectos,como todos nós sabemos.
Pessoas com 15 anos agem e comportam-se como se tivessem 37,de 20 com mentalidade de 40 e crianças com problemas de velhos.
Também é certo que há muitos que se armam em heróis e pensam que são grandes e depois não sabem defender.
A mentalidade tem de corresponder à idade.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Hum,cheira bem!

Boa tarde pessoal!
Pelo título,venho falar do olfacto mas não do perfume.
Gosto de cheirar perfumes,mas o que gosto mais é de cheirar a gasolina.
Gosto muito de cheirar o interior dos automóveis e os estofos,fico ainda mais deliciada quando cheiro a gasolina...hummmmmmmmmmm cheira tão bem!
Gosto também do cheiro do metro,dos elevadores antigos e do interior dos comboios,gosto tanto que até apetece comer! :S


*A dona deste blog deseja-lhe um bom resto de dia.*(cheia de luz e magia!)

David Ripado- eu bebo Actimel



Mais um anúncio descabido!
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .