domingo, 21 de abril de 2024

Balanço acerca da tecnologia

Tal como o título indica,esta mensagem é um balanço das tecnologias.
Há já um tempo,surgiu aqui um artigo acerca da revolução tecnológica.
Pelo que foi previamente constatado,existem disponibilizados dezenas de resultados de pesquisa e publicações a incidir na transição digital deste autor de fraca credibilidade do Instituto Superior Técnico com vídeos e palestras intrigantes da IA.
Ora dissertando,a notícia além de ser um lembrete aos distraídos e desprevenidos pois nem todos são estúpidos mesmo que não tenha curso,é um tópico discutível.
Apesar de abordar a tecnologia dentro do previsível,o discurso é sensacionalista e cliché,está mais virado para a típica conversa de circunstância e não de alguém que representa a associação portuguesa para o desenvolvimento das comunicações!Custa acreditar que foi um licenciado em engenharia electrotécnica e de computadores do IST que traçou essa visão irrealista...foi bastante otário e básico,certamente ele é inflexível.
Esse professor charlatão falou tanto e não disse nada de jeito,só falou com o intuito de dar opinião para a revista!!!Nota-se que é irónico pois não vivemos num país futurista e sim no sentido comercial,não devendo confundir o conceito da revolução porque predomina um faz-de-conta em relação ao 5G e à inteligência artificial:a nível capitalista certifica-se essa descrição mas jamais literalmente.
Lamentável uma pessoa com mente antiquada ter sido eleito presidente:podia ser um profissional adequado a ocupar a posição que entenda melhor do assunto mas enfim...só vão porque tem longas décadas de carreira na área,não reflectindo a maioria da sociedade!
Ele só aproveitou para ser um parasita.Por este motivo está como está:atrasado!
As comunicações prezam pela transversalidade,isto é,convergem todos os cidadãos e não é exclusivo de camadas licenciadas:todos devem ser alfabetizados nesta questão em vez de disseminar preconceitos por causa do estatuto.Honestamente já não é nenhuma novidade,a notícia é redutora e não convence o leitor!!!
É importante ter condições e principalmente preparação para se utilizar e trabalhar com sistemas avançados antes de desatarem a implementar...muitos não lidam bem com este fenómeno e para chegar a um patamar alto de conectividade de informação,o utilizador tem de se adaptar aos dispositivos,explorando e ir adquirindo literacia digital no quotidiano!!!
Incrível a impunidade que detém quando se está no poder...ao menos podia ter referido os telefones fixos que perderam a concorrência:se um indivíduo quase que não usa,o melhor seria nem ter em casa e afirmar logo que é ranhoso.Também nestes casos não compensa ou então estão mal habituados!
Actualmente o público prefere sem dúvida comunicação instantânea por MSN,Whatsapp,videochamada e ligações vivas e em tempo real do que prenderem pelo número de casa onde só se ouve a voz apesar do sinal ser estável:é uma forma de não perturbar a privacidade do outro,assumindo controlo através do telemóvel que atribui a capacidade de decidir retribuir,quebrando a monotonia.
O telemóvel é prático,equivalente ao canivete suíço deste século embora por vezes haja problemas de orientação:é o que dá ter tudo concentrado num sítio por isso foi classificado de um bem valioso.A necessidade é variável de indivíduo para indivíduo de acordo com a escala de interacção,fruto da mobilidade social e portanto nenhum dos dois deve ser considerado obsoleto!!!
O telemóvel marcou a revolução dos serviços de comunicação permitindo liberdade e  redefinindo o modelo de contactos,do analógico para o digital dinamizando o cidadão para a convivência diária (ou frequente) e permanecendo vigilante,do qual obviamente arrisca-se a ser viciante trazendo desvantagens no direccionamento da atenção ao redor.
A portabilidade dos dispositivos (notebook,Ipad e smartphone) deu uma enorme ajuda ao indivíduo:por este andar,não tarda os computadores fixos hão-de ir pelo mesmo caminho...estranhamente esqueceu-se de salientar este pormenor associado às tecnologias,especialmente a descartabilidade dos equipamentos.
O telemóvel sugere confiabilidade ao cidadão.É preponderante elaborar estudos das telecomunicações em vez de debitar conhecimento de algibeira:é preciso ter legalmente uma ideia determinante do rumo da conectividade em vez de ressaltar algo imediato e que todos já sabem...passa a impressão de ser extremamente ignorante lá no fundo,encobrindo superficialmente.
Para fechar,é suposto constar registos suficientes para documentar sociologicamente este fenómeno da evolução das comunicações.

domingo, 7 de abril de 2024

Ler ou ouvir livros?

Saudações sinistras!
O tópico que se segue é sobre os livros auditivos em detrimento dos livros físicos.
Numa breve pesquisa efectuada,existem inúmeras entradas e matéria disponibilizada a apontar para esta versão de leitura vagamente reconhecida,pois é um formato recente e com fraca adesão,não havendo experiência suficiente para analisar a tamanha mediocridade.Após uma constatação,aquilo que circunda em relação a este suporte de leitura,é falso com uma forte hipótese de ser publicidade enganosa,no entanto,foi deparado um artigo curioso do qual há milhentas razões imediatas para discordar.
Resumindo,lamentavelmente isso não é nenhum estudo científico e nota-se no princípio que aborda somente a componente técnica.Concorda-se razoavelmente com o que foi aí referido,pois dá a impressão de se estar a favorecer os livros ouvidos:algo revoltante para uma época por si já líquida onde há pouco contraste intelectual.Implica compactuar com um modelo que acompanha as preferências do público,o que é muitíssimo grave...bate no fundo,servindo para encorajar a ler por escrito e não para depender disso!!!
No texto não menciona quando o leitor-ouvinte interrompe a narração e mais tarde volta a ouvir:este bocado crucial foi omitido propositadamente,sendo por este motivo duvidoso recordar o que foi ouvido!Mesmo que se esteja concentrado,não forma memória.
Dissertando,nos últimos anos tem surgido um novo tipo de leitura chamado de áudio livro que é a ferramenta tediosa do mercado:é um formato artificial de compreensão.Por este meio não se acumula nenhuma cultura,não sendo eficiente para maximizar capacidades de atenção.
Devido ao carácter passivo,a leitura por áudio é contraproducente e continua a ser destinado a alvos específicos,por exemplo,ideal para quem possui percepção auditiva e por isso não é leitura a sério,devendo recorrer quando a situação exige.
Ao defender a leitura gravada,comete-se um erro crasso:se já é difícil optar por ler em versão digital,nesta então é pior ainda tal como se imagina!!!A quantidade de pontos negativos pesam mais porque não cumpre requisitos,é uma nulidade levando a acentuar a estupidez e a ignorância linguística.
Como é um meio informal e de baixo desempenho,o leitor-ouvinte normal não pode expressar passagens nem citações justamente por não se ter o livro.O que acontece é uma mera captação do que ouve (e não interpretação porque não se encontra visível).
Destacando as excepções,o indicado é que se for combinado com o livro em papel promove uma grande diferença nas habilidades do indivíduo,semelhante a um podcast onde o conteúdo fica aprendido mas extensivo,além disso traz proximidade entre o consumidor e o narrador conferindo um toque de pessoalidade,um critério inquestionável.
Um alerta:um livro áudio jamais deve ser considerada uma ferramenta pedagógica.Só vale se for narrativas curtas,leituras fáceis de fixar e até é fundamental em termos de aprendizagem formal e áreas de estudo,tirando isto deve-se usar como passatempo!
O meio é útil em casos de hiperactividade/precipitação nervosa e sobretudo dá acessibilidade às pessoas com dificuldades textuais,portanto é uma excelente ferramenta para estabelecer contacto literário a estes alvos:quanto a este aspecto em particular estranhamente não estoirou a perspectiva dos especialistas com a finalidade de lançar uma explicação certificada deste meio tecnológico,um método que abranda um indivíduo instável pois o processamento da história pelo ouvinte aumenta significativamente pela verbalização.É escusado uma comprovação para saber que resulta...era suposto a unanimidade da comunidade de académicos ditar tudo desta ferramenta de literatura!
No que concerne à qualidade do leitor-falante (e não emissor) aí a conversa é outra:existem os amadores e os profissionais que prestam esse serviço consoante a demanda...actualmente se não se reinventa fica-se para trás fechado na "caverna" e estagnado.
Não se crê que a culpa seja do equipamento de som e sim da voz e da entoação do indivíduo que grava,a velocidade e o ritmo é relativo,o resto são desculpas.Por conseguinte um livro auditivo não é para leitores de nível avançado e sim aos básicos e principiantes,fornecendo linhas para introduzir nos livros impressos,partindo da premissa que o leitor-ouvinte não recebe estímulos de concentração e que ao ouvir a gravação saíra orientado.
Terminando a mensagem,a pronúncia do narrador é o segredo do livro áudio e visto de perto conta-se com uma ou outra vantagem ou senão torna-se nocivo.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .