quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

(ciber)Activismo

Tal como o título indica,este é um tópico na ordem do dia.
Após uma pesquisa efectuada,foi constatado de que dificilmente se encontra por aí conteúdo no que concerne ao (ciber)activismo,a informação a apontar para o tema é superficial devido à enorme falta de perspectiva e a matéria captada está resumida e refere-se em termos académicos.Porém foi deparada uma notícia que aborda o (ciber)activismo.
Tecendo uma dissertação,o artigo explica coerentemente estes fenómenos cívicos.
O activismo é proveniente do populismo,associado a pessoas radicais que lutam por uma causa através de um movimento ou organização,numa espécie de manifestação imediata tendo uma conotação preconceituosa.
São cada vez mais frequentes (não) provocando efeitos colaterais.Também é alarmante,pois o alarido é sinal de ignorância gritante que não deve ser prevalecida...não se trata de liberdade e sim de falhas!Os discursos são clichés e vazios que carecem de bom-senso:instala-se por aí visões manipuladoras,enganosas e até tendenciosas dos quais deve-se ter discernimento antes de se acreditar em contestações sociais:isso não muda nada.
Acrescentando uma nota,sustenta-se pela aderência dos membros porque se o número de participantes for baixo,o projecto não sobe na visibilidade...não basta dizer que chega a muita gente:a mobilização digital geralmente parte de princípios sensíveis.O apoio pouco ou nada resulta a não ser que seja uma acção mesmo concreta;são correntes de escrutínio público que podem baralhar os desprevenidos!
No fundo é uma necessidade de pertença/afirmação,arriscando a ser performativo quando o encorajamento por um motivo não for demonstrado presencialmente a terceiros.
Numa análise profunda,forma-se novas políticas sem consenso (porque vem de representatividade de comunidades) e as crises não são culpadas por estes sistemas de activismo:são frutos de desordens e corrupções,logo não compensa porque o activismo é clandestino!
As campanhas de solidariedade com donativos e contribuições são o reflexo disso:um incentivo ao parasitismo!Por isso são interpretados de ilegais,outros são institucionais...só existem pequenas diferenças e há activismos em modo programa,o que é do pior porque cumpre um propósito que é a formatação dos estúpidos,dirigido a um público específico,por exemplo,quando fomentam sobre questões ecológicas da reciclagem e poluição,não é tão simples assim combater!É preciso repensar do início ao fim do ciclo em que vai parar às mãos do consumidor!
Neste excelente ensaio foi dito tudo por completo.
O activismo de plataformas é discutível e depende do governo dos países:em estados democráticos,logicamente vai ser aceitável gerar revoltas colectivas pois não há nada a impedir (salvo raras excepções há punição) enquanto que noutros regimes a mobilização de pessoas é vista de intimidatória e são consideradas de afronta.
A coordenação dá menos trabalho.É uma intervenção de uma voz plural,convocada por meio de textos,vídeos e fotos à distância.Os outros tipos de divulgação também são válidas e são fragmentos de activismo do qual se abrem conversas e a mensagem se espalha depressa entre os internautas.
Finalizando,concorda-se plenamente em ambos os artigos.O fenómeno do ciberactivismo vai ser documentado a longo prazo em estudos sociológicos.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Da leitura digital e em papel...

Saudações brilhantes!
Chegou a altura de lançar um tópico sobre leitura.
Numa breve pesquisa efectuada,foi obtido inúmeros resultados a apontar para as diferenças entre ler em papel e no kindle.
A matéria disponibilizada é escassa e imprecisa,não incidindo na ciência da leitura.No entanto,tropeçou-se num artigo cliché:ora a notícia além de ser vaga é uma constatação básica,levando a induzir em erro!Aí aparece generalizado o tipo de leitura,não esclarecendo bem do que se trata sendo perigoso porque forma preconceitos em relação ao método escolhido.
Dissertando,a investigação foi infundada e obviamente mal conduzida onde não se verificou os critérios detalhadamente para traçar o fenómeno,apenas se retirou uma conclusão já esperada:passa a impressão de ser encomendado para impingir a leitura em papel como regra...deve-se prestar atenção porque jamais se deve omitir os dados que compõem o documento.
Esse estudo relatou uma amostragem de ignorantes,por isso muitas vezes são controversos!
Pela informação retida,há pontos relevantes a salientar.Antes de tudo,eles atribuem essa classificação quando notam que a perspectiva cognitiva dos participantes (ou da maioria dos leitores) está desenvolvida através do formato físico que nunca sai de moda,soando redutor tal argumento!
Eis em seguida a lista de avaliação a fundo das vantagens e desvantagens de cada um deles.

Leitura de livro digital

Vantagens
👉aparelho prático,confortável e leve.A portabilidade é um grande benefício do qual permite carregar livros,jornais e revistas;

👉proporciona uma experiência próxima da leitura real,ocupando pouco espaço;

👉inclui as funcionalidades de alterar o tamanho,o tipo de letra,o espaçamento entre as linhas,ajustar para facilitar a leitura,marcar páginas,anotar,guardar excertos;

👉possui maior legibilidade;

👉dá acesso a traduções e significados de palavras e expressões.

Desvantagens
👉é estático e perde-se o fio à meada;

👉em versão digital do livro não se pode partilhar com ninguém;

👉impessoal;

👉contém elementos distractivos;

👉difuso (promove baixa concentração);

👉dá problemas técnicos;

👉qualidade de interpretação é mais âmpla e variável devido aos recursos existentes e não restrita às capacidades próprias do leitor;

👉inferior ao livro físico,ou seja,ler um livro comprimido serve para outras utilidades,por isso não é recomendável!

Livro em versão papel

Vantagens
👉pode ser manuseado;

👉o indivíduo controla melhor o progresso de leitura embora exija mais trabalho;

👉veículo social;

👉ganha-se vínculo;

👉é o modo convencional e linguístico.

Desvantagens
👉é pesado de ser transportado;

👉polui o ambiente mesmo sendo ecológico,proveniente de fontes renováveis e reciclável;

👉é preciso saber conservar igual a uma peça de roupa;

👉o tempo gasto a ler é diferente do tempo ao ecrã:é demorado e passivo consoante o ritmo,enquanto que no digital transmite a impressão de ser uma leitura mais rápida e eficaz,o que é irreal,pois só atrasa o processo de compreensão textual!

O conhecimento empírico pode vir dos dois lados,nomeadamente dos textos de imprensa.Por conseguinte,eles não podem estabelecer a versão aceitável e a reprovável de ler,as configurações não ditam nada:o cérebro é maleável se receber os estímulos adequados,juntando o útil ao agradável.
No que concerne à leitura de jornais e revistas,eis aí enumeradas.

Leitura de imprensa em formato digital

Vantagens
👉é dinâmica;

👉interventiva;

👉aumenta o nível de fiabilidade;

👉preenche a curiosidade (corresponde ao conhecimento imediato) onde não há margem para a reflexão e interiorização:é descartável,isto é,o leitor não fica cingido ao que aparece nas mãos.

Desvantagens
👉requer um equipamento com conexão à internet do qual consome energia;

👉é limitado do que no formato papel,ou seja,não se revela tudo (é preciso ser assinante);

👉deve-se procurar o arquivo online.

Resumindo,ambas versões são incomparáveis.Nos dois casos em formato físico apesar de ter um custo reduzido,gera lixo mas torna a memória sólida.
É verdade que um livro simulado fornece orientação e ajuda o indivíduo a ser produtivo,porém está virado para um complemento,portanto ler em papel é insubstituível e não se perde o contacto com a natureza literária.
Esse estudo foi desconfiável:a comunidade de académicos encontra-se dentro da "bolha" neste contexto.
A tecnologia não interfere nas capacidades de interpretação:esta afirmação é falsa!!!Os hábitos de leitura escapam a não ser que sejam textos extensivos,aí concorda-se de qualquer maneira não se deve diabolizar,pois também faz falta e dá jeito.É preciso encarar a actualidade.
O segredo é exercitar as habilidades lógicas de entender assuntos complexos para não comprometer a perspectiva crítica...ler em suporte digital é indiscutível e não entra em jogo.
Conclusão:a leitura no ecrã confere sem dúvida uma supremacia enquanto que em versão papel desempenha a finalidade de aprendizagem.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .