quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A arte do lazer

Saudações!
Esta dissertação vai ser incidida nas ocupações dos tempos livres.
Após uma breve pesquisa efectuada,foi constatado de que os resultados disponibilizados são clichés e incrivelmente é um tema pouco abordado!Vem associado mediocremente a programas de âmbito cultural e recreativo em vez de haver artigos de opinião;no entanto,foi deparado um artigo aleatório cuja matéria saiu de algibeira para compensar a falta de perspectiva social,revelando incongruência entre vocação e habilidade:não há cuidado nenhum em discernir,levando o leitor a cometer um erro crasso!
Continuando,existem obviamente dois tipos de passatempos:mental e desportivo.O pior é quando se transforma em negócio!Simplesmente é uma actividade de lazer lamentavelmente desvalorizado:é preciso depois vir um coach para encorajar a descobrir a porcaria do interesse...o que o ser humano é capaz de fazer para se manter distraído!!!
Indo ao cerne da notícia,não se costuma atribuir a devida relevância à natureza das habilidades sem misturar com o lado profissional:é o único meio de superar crises e não para agradar ninguém!
Preencher os dias com uma ocupação para evitar absorver os problemas ainda é aceitável,pois nas fases menos boas paradoxalmente há maior impulso em desenvolver algo por vontade própria como modo de desafiar as barreiras,agora impingido como regra é absolutamente descabido e escusado até porque deixa de fazer sentido e passa a ser aborrecido mas isto a sociedade não admite...o intuito é exactamente entreter com o passatempo,se não praticamente vai ser um fardo extratrabalho e não é isso que se quer:a ideia é dispender tempo de qualidade bem aproveitado e desfrutado!
A actividade de lazer melhora a condição geral da vida e levanta o ânimo e a energia,proporcionando sobretudo confiança à pessoa:não tem de ser feito nada às pressas e sim ao ritmo individual por ser um propósito escolhido.
Outro pormenor que passa despercebido e que também é incompreensível,é a classificação em relação ao tipo de ocupação:por exemplo,o exercício físico é mais predominante e fortemente preferido do que os que estimulam a cognição dos quais são rotulados de "arte-terapia",o que é abominável e preconceituoso pois por si ocupar (seja no que for),já é uma arte de estar despreocupado,portanto uma actividade é uma terapia que traz vivacidade por isso discriminar em função do carácter do passatempo é sinal de profunda ignorância!
Reinventar é a base.Consequentemente é urgente libertar de estigmas,só assim a actividade de lazer pode ser acessível e não seguindo por tendências determinadas...qualquer actividade ocupacional consta na lista,devendo ser normalizada.
Indiscutivelmente serve para lembrar de não ser nenhuma novidade:o tempo livre jamais deve ser "criminalizado" e sim usado para descomprimir sem medo.
Uma ocupação de lazer é um escape que torna a pessoa útil ajudando a adquirir requisitos pela descontracção.
Finalizando,(des)ocupar é a arte de se realizar (fora do emprego) e de ser uma "ventilação" para a felicidade.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

A redefinição de autoria

Esta mensagem vai ser sobre a redefinição da palavra autoria.
Há uns tempos,tropeçou-se num artigo a enfatizar o plágio.
Ele divaga tanto que acaba por não dizer nada de jeito,moralizando o leitor e alertando à sua seriedade.
O ensaio apresenta-se muito bem articulado,de leitura eloquente onde se disseca as condicionantes da autoridade do escritor,complementando com citações um tanto irónicas e nocivas para os que não compreendem a sua importância.O intuito do texto não é reduzir a uma nulidade e sim reflectir em algo que a sociedade decide como "autor" enquanto detentor de direitos autorais:o termo "função-autor" serve para suavizar a conotação de autor,com as razões de ser "plágio" de diversas interconexões textuais.
Desenrolando agora em seguida,a autoria imprime a pegada do autor cuja expressão escrita é a sua legitimidade.
O único elemento patético e ridículo de um escritor,é a biografia que curiosamente não vem aí mencionada!!!É algo que não devia ser obrigatório...no que concerne à autoria,por si já é a norma que orienta e revela "autoridade":é polémico mas é verdade,caso contrário,tentar provar além disso é estar a convencer o público e também é uma forma agressiva de competir com outros escritores.
A biografia praticamente é contar uma história pessoal para encantar os parvos dos leitores que acreditam que os autores têm vidas inquestionáveis!Esclarecendo:não dita se tem boa ou má reputação e sim é um modo de chamar a atenção da audiência,identificando a pessoa que por espontaneidade quis voluntariamente editar um trabalho próprio.
O artigo incide num tema invisível,principalmente perante as editoras que produzem a ideia de autor:o perfil traçado de autoridade é relativo,ainda por cima num país onde há um fraco impulso no domínio da comunicação escrita!!!A autoria é a assinatura de alguém disposto a partilhar a palavra,ou seja,o autor é um indivíduo capitalizado e sub-produto das suas obras,portanto a função autoral é a sentença declarada.
O que é que tem de tão sagrado para ser colocado num pedestal?Um autor é dono e está longe de ser autoritário.
Quanto ao plágio no sentido literal,é catalogado imediatamente de crime de propriedade intelectual!Contudo a palavra não foi destacada,foi referida superficialmente e desvalorizada.
Por conseguinte,a palavra autoridade assume outro significado,geralmente associado a um representante de uma hierarquia do qual possui maior controlo ou simplesmente um líder.Por isso é pesado demais afirmar que um escritor é um ser supremo à face da Terra...quem incute essa perspectiva comete uma atrocidade:empregada neste contexto,pende para o lado metafórico e não real,remete à literatura e à desvirtualização,podendo a interpretação ser induzida em erro.
O termo "autoridade" apenas confere estatuto dado o propósito do projecto de escrever!
A autoria é a definição abrangente de uma pessoa que cria qualquer tipo de publicação impressa com vista a distinguir dos anónimos,consciencializando de que não caiu do céu nem apareceu do nada.
Chegou-se à conclusão de ser um reconhecimento de raíz,onde não se suspeita da veracidade do autor.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

A inteligência artificial adequada...

E por se falar em automatização,vai-se aproveitar para esmiúçar o tema corrente.
Captou-se um excelente artigo pendente do qual se concorda plenamente.
Interpretando,desmascara-se os sistemas de conversação,abordando ao longo do texto a visão da IA consciente de forma concisa acabando ainda por se achar incompleto.
Tecendo uma dissertação,trata-se de um ensaio pertinente sobre os bastidores da inteligência artificial e o segredo ocultado.
Para se discernir,descobriu-se que existem dois tipos:a barata e a cara de modo a se ter noção.
No primeiro,existem por trás trabalhadores (em espécies de centrais ou em sítios remotos) a darem cliques manuais para o utilizador,guiado e controlado constantemente por alguém responsável e são designadas de semi-autónomas,sendo então a mais comum de se lidar;enquanto que no segundo,é totalmente autónoma,ou seja,é conduzida por um especialista da área que determina o algoritmo,verificando periodicamente o curso que está a tomar representando uma ameaça à natureza,exigindo conhecimentos profundos para a máquina funcionar equivalente a um híbrido.
Transmite-se um enorme "faz-de-conta" da tecnologia ganhar vida,um êxito comprado onde se glorifica uma falsa percepção de métricas de desempenho,levando os anunciantes a pagarem por cliques que não são orgânicos e sim provenientes de pessoas precárias ou bots,sendo classificado de actividade fraudulenta:comete-se aqui sem dúvidas uma ilegalidade absoluta!!!
De facto,existe notavelmente uma falta de sincronia entre o debate e o desenvolvimento...em muitos casos é pura especulação até porque a inteligência artificial consciente não é fácil de ser democratizada e por este motivo várias vezes se confunde com um bot caro,pois dispende obviamente de investimento e só se torna acessível ao privatizar para as empresas.
Cara ou barata,no fundo é um terminal que se adapta aos desejos do público-alvo.
Seja a bem ou a mal,os investigadores científicos precisam de se reinventar:só assim se acumula alguma experiência em relação à tecnologia que é vendida,realizando estudos direccionados aos que as corporativas pedem...a IA é a economia deste século e os patrões procuram implementar a todo o gás,daí surgir a desonestidade!
Tal como foi frisado no princípio,os chamados "click farmers" executam o trabalho de que era suposto os utilizadores fazerem:há uma cultura de cliques obscura que pouca gente sabe,o resto é "palha para burro comer".
Por convenção,os fabricantes anunciam de ser consciente quando só uma ínfima parte dos algoritmos lançados são verdadeiramente definidos de autónomos,semelhantes a um ser humano.
Enfim,a inteligência artificial adequada serve para passar a ideia de utopias futurísticas.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

A ascensão das máquinas

Saudações sussurantes!
O tema que vai ser lançado é acerca do chat GPT.
Através de uma pesquisa efectuada,constata-se claramente que a página web apresenta dezenas de resultados (extremamente intrigantes) com o termo cursos chat GPT,plataforma ultimamente bastante popularizada.No entanto,tem estoirado artigos controversos relativamente da sua utilização contudo,foi deparado um artigo útil a alertar de que não pode ser citado como fonte.
Ora o chat,de carácter disruptivo,promete revolucionar a produtividade,sendo um alvoroço no universo tecnológico.
Explicando melhor,é uma simulação de uma conversação do qual se apoia em milhares de exemplos da comunicação humana,ou seja,disponibiliza um extenso volume de dados espalhados online:o chat GPT colecta informações recentes dos navegadores,agregando conhecimentos de livros,bancos de imprensa,fornece publicações oficiais,replica mensagens de redes sociais,enciclopédias e documentos.
Indo directo ao assunto,já é considerado um recurso de aprendizagem da actualidade,chegando a um nível problemático de formatação porque alguma coisa não bate certo:isto é muito caricato e o pior de tudo é que requer registo!!!
Ora o chat GPT é um terreno fértil a propiciar o parasitismo intelectual.Custe o que custar,o auxiliar tem de vir da inteligência natural e não às "três pancadas":é lamentável não insistirem neste meio antigo e eficaz porque simplesmente é alguém que acompanha semelhante e não uma interacção com um bot!
Depositar conteúdo num mecanismo automático é perigoso:a informação tem de estar incluída em sites abertos e não confinados,ainda por cima gerados por inteligência artificial!A matéria-prima é capitalizada para as empresas que criaram essas aplicações e convertidas em bytes para a economia digital...pode ser complicado não resistir à concorrência,pois os desenvolvedores são muito espertos e pensam nos interesses deles consoante a adesão ou exigência do público.
Não se percebe qual é o fascínio em usar o chat GPT...isso não se deve levar a sério,está mais virado para uma ferramenta pedagógica dada a versatilidade.Pelo que foi retido em geral:cria-se roteiros de viagens,prepara o internauta para entrevistas de emprego,cria-se histórias de ficção,cospe-se letras de música/receitas/textos/resumos,pode-se solicitar recomendações de filmes e entretenimento,explorar opções de jogos realistas,consultar o histórico de conversas,usa-se como assistente virtual,pode-se responder a perguntas e pedidos de diversos tópicos e pelo que se diz,pode ser usado para escrever código em linguagens de programação,portanto é um serviço de inteligência artificial infinito!
Por outro lado,levanta a questão legal entre os limites da responsabilização e da informatização do qual é preciso ter cautela ao abastecer o chat GPT porque obviamente tem a capacidade de aprender profundamente sozinho a partir daquilo que é estabelecido e depois o algoritmo treina para compôr novos modelos,algo assustador!!!
Apesar de ser sofisticado e detalhado,a relevância massiva que se dá ao chat GPT também é estranhamente bizarro:o mecanismo não tem filtros e os riscos encontram-se à espreita!
Por consequência não se pode citar o chat como fonte porque não há nenhuma autenticidade nisto,muito menos legislação específica no que toca aos sistemas de inteligência artificial...anda tudo à deriva e dependente do (bom) uso que se faz disso.É por estas razões que se discute os efeitos colaterais que eventualmente pode causar durante a investigação nessa plataforma tão peculiar,onde o léxico é rico havendo uma forte hipótese de ser a próxima geração de motores de busca.
Mexe num ponto sensível porque passa a ideia de que o esforço não vale nada e de ser uma perca de tempo adquirir cultura pela própria cabeça...revoltante!
Sintetizando,a i.a.do chat GPT executa a investigação do utilizador com a máxima precisão,aumentando a ilusão de uma consciência:tal como se previa,é a "gota de água" da ascenção das máquinas.
Finalizando,a profecia está em marcha.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .