sábado, 25 de dezembro de 2021

(I)legalidades

Neste tópico vai-se dissertar sobre (i)legalidades.
Através de uma pesquisa efectuada,foi deparada uma notícia relacionada com os direitos humanos.
Ora a declaração universal,é um conjunto de normas antigas estipuladas onde recorrentemente se comete cada atropelo de dar dó do qual constam uns quatro artigos que na prática causam impressão,com destaque particular logo no primeiro artigo,depois o 7º,o artigo 19º e o artigo 26º alínea 2.
Embora existam leis a colidirem com este documento,é preciso respeitar se não ninguém vai entender nada.
Enumerando por ordem,eis uma análise minuciosa destes excertos citados:

Artigo 1º -"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.Dotados de razão e de consciência,devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."
Infelizmente não se alcançou esse ideal,falta muito para se concretizar;

Artigo 7º - "Todos são iguais perante a lei e,sem distinção,têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação."
Aqui tem muito que se lhe diga,ou seja,é um facto questionável:o ser humano é discriminatório por natureza e quem afirma o contrário é falso!!!As desigualdades acentuam os direitos do indivíduo e não permitem as mesmas oportunidades.Basta levar a sério este artigo 7º para não arranjar problemas;

a seguir vem o Artigo 19º - "Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão,o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar,receber e difundir,sem consideração de fronteiras,informações e ideias por qualquer meio de expressão."
Actualmente a maioria dos discursos são polarizados,extremistas ou pertencentes a movimentos massificados,por exemplo:alterações climáticas.Não existe apelo para pensar "fora da caixa"e sim o culto a ideologias já pré-formatadas e correntes de pensamento imediatistas ou prontos a executarem.A preocupação a longo prazo é vista de intimidatória,ultrapassada ou até de controladora e a sociedade incute uma "bolha" prejudicial à própria cidadania!!!No dia-a-dia tornou-se comum de encontrar indivíduos acríticos com mentalidades de algibeira,um fenómeno instalado originado pela multiculturalidade.Esta irrealidade veio para alienar e está longe de ser válida...chegou-se a um ponto em que não se leva a bem a frontalidade nem se preza pela parcimónia.O jeito agora é alimentar o corriqueiro e discussões tacanhas para "suavizar",de modo a não se chatear:pensar implica esforço e isso dá uma grande trabalheira às "flores de estufa".É por este motivo que a ignorância é predominante e favorece o politicamente correcto.
A liberdade de expressão anda nas ruas da amargura e o incentivo ao pensamento abstracto é mínimo e ainda pouco valorizado...enquanto imperar a lei do relativismo onde as linhas do certo e do errado forem esbatidas e não houver discernimento,o resultado será além da pobreza de espírito,a estupidificação absurda.No mar de psicologia de curta duração,gradualmente foi-se perdendo a noção de bom senso,dado que por vezes é difícil manifestar a pluralidade de perspectivas...no entanto,o acesso a conteúdos desinformativos está facilitado:trata-se de uma ambiguidade grotesca dos meios digitais.
Arrepiante!;

e o último,o Artigo 26º - 2 - "A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão,a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos,bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manuntenção da paz."
A educação lamentavelmente também escapa a esta norma relevante para o desenvolvimento da harmonia futura entre os indivíduos:esta conversa é a "gota de água" daí haver esta disfuncionalidade.
Tal como foi referido,o ensino é responsável pela devida formação da integridade e cooperação,contudo,aquilo que se verifica é o cumprimento de metas programáticas quando era suposto ser o aliado!!!

Apesar das outras condicionantes externas acabarem por afectar alguns desses artigos,convém relembrar com objectividade,porque no geral determinam a conduta legal...são princípios básicos que deviam estar acima de tudo o resto.
Finalizando,a declaração universal dos direitos humanos deve ser fomentada custe o que custar.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

A nobre arte de comunicar

Nesta mensagem vai-se explicar acerca daquilo que é comunicar.
Através de uma pesquisa efectuada,foi constatado de que não existe matéria disponibilizada a focar neste assunto e apesar dos dados recolhidos indicarem ser insuficientes,surgiu um artigo relacionado com a comunicação.
Ora a autora,consultora linguística,aborda algumas desvantagens mais comuns de serem encontradas.
Analisando,a função do orador é treinar o discurso para não enrolar nem divagar se não vai dar tédio e quanto ao envio de e-mails,a pessoa tem de dizer o essencial e ser congruente.
Na terceira dica,discorda-se:qual é o problema de um texto longo?Se uma pessoa pode ler livros "tijolos",porque não é capaz de ler uma mensagem extensa?Ao ser breve muitas vezes é pior e dispersa-se,a não ser que seja marketing;trata-se de praticar a escrita.
Desenvolvendo,cada vez mais está-se a tornar transversal comunicar de forma errada,levando a perder qualidade tanto no registo oral como no escrito por isso é abominável normalizar porque é o veículo da compreensão.
Nos dias que correm é inaceitável não ter uma linguagem clara.A vontade de embirrar é grande quando alguém não se expressa bem e isto é um sinal de alerta que não deve escapar!
É importante lembrar que num discurso o segredo é ter auto-controlo se não ninguém suporta como é óbvio,caso contrário há dificuldade de interpretação.
Basta ter o cuidado de ser adequada ao perfil do destinatário ou da pessoa...comunicar depende do contexto mas vale sobretudo para quem detém autoridade a nível profissional.
Por motivos éticos,esta orientação é útil para se ser bem-sucedido e para transmitir credibilidade!!!
As palavras dificéis geralmente servem para camuflar a falta de habilidade linguística,empregar estrangeirismos além de ameaçarem o património,empobrecem a língua!Reproduzir expressões clichés também dão a impressão de que o interlocutor não responde directamente à pergunta...exercitar a argumentação melhora a eficácia e é o único conselho infalível para articular bem as frases e evitar o uso de bengalas e até de falar depressa,confere a dita competência.
Ouvir é a chave entre o emissor e o receptor e a este respeito,frisa-se a massificação:falar não é desordenar e sim coordenar,depois muitos ficam convencidos de que estão a informar bem e frequentemente custam a admitir isso.Este é um atributo positivo lamentavelmente desprezado pela sociedade!É uma questão de dignificar o próximo,atendendo aos pedidos.Escutar faz parte da dinâmica e é acima de tudo entregar o tempo e o poder aos outros.
Do lado semelhante,há o domínio da escrita e da leitura,com a diferença da pessoa estar previamente concentrada.Ao escrever,convém ter um armazém lexical para captar o leitor,tal acontece por não existir o hábito de elaborar/exercer trabalhos teóricos e tem a ver com o facto de não se ter boas referências!Do mesmo modo,há os que lêem só na diagonal e entendem o que lhes apetece por falta de paciência...são apenas desculpas quando não conseguem manter interessados ou ouvem por ouvir.
A linguagem tanto pode impulsionar como causar rupturas:dentro tem de sobrar espaço para sentir (se for informal ou corriqueiro) e ponderar (se for dirigido em larga escala),o tipo de público é que determina.
A ideia para a margem de improviso deve ser curta,pois o risco de haver falhas é baixa ou alta,se o discurso revela ser instável.
Para terminar,a comunicação é a fonte de avaliação.

"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .