segunda-feira, 27 de março de 2017

Fotografias de nascimento

Imagem relacionada
O tópico desta crónica é acerca de uma divulgação de fotógrafos de nascimento.
E quando se achava que o fim da gravidez é um momento de respeito e não de causar burburinho online,zás,aparece uma notícia destas como se as pessoas não soubessem o que é um parto.
Isto é tão abominável que nem tem pés nem cabeça!!!
As fotos fazem lembrar as reportagens televisivas em que os casais falavam de como se conheceram e esperavam anunciar a chegada da criança.Contactar uma fotógrafa para captar a instante de sofrimento,não é diferente.
Primeiro,as fotos são bonitas para os pais e não para quem está de fora;segundo,devia ser confidencial e último isso é uma busca por um protagonismo doentio com o objectivo das grávidas não serem contrariadas.
A galeria é forte e perturbadora:como é possível elas terem coragem de exibir um dia mais tarde fotos tão constrangedoras aos filhos (e à descendência)?As imagens são nojentas,extremamente perversas e acima de tudo irracionais estilo cadelas parideiras.
Pelo site,essa associação não é lá muito fiável:o membro devia se registar para aceder ao conteúdo restrito e não estar disponibilizadas a desconhecidos...os visados podem se incomodar por motivos óbvios;devia ser obrigatório eles terem uma base de dados,daí a contradição da descrição.
Há uma blogger que abordou aqui algo semelhante com toda a razão:há grávidas que fazem uma sessão reles na tentativa desesperada de caçarem elogios como se fosse moda,ou seja,são egocêntricas e não percepcionam os limites entre o escândalo e o bom-senso,arriscando as fotos de irem parar a sites eróticos.A culpa é de quem lhes satisfaz o ego,por isso elas recusam ser discretas.
Voltando à mensagem,fotografar o parto também é desnecessário e as pessoas devem estar mergulhadas nas profundezas da obscuridão para não achar nada estranho.
Os fotógrafos de nascimento fazem negócio porque há casais desmiolados que os procuram e eles agradecem!As profissionais não olham a meios para atingirem os fins se houver alguém que apoie a ideia mesmo sendo banalizada.
É crucial haver um intermediário para aconselhar num período tão frágil devido às grandes alterações hormonais ocorridas,antes de sujeitar um ser indefeso a indecências:esta falta de pudor mais tarde vai afectar.É lamentável já não haver estofo moral nem princípios na maioria das famílias,a dignidade está perdida.
As imagens vão circular entre os colegas de trabalho ou então os membros podem ser identificados por acaso na escola e depois o ambiente há-de ser uma maravilha...o casal até pode fazer um book do nascimento da criança se for essa a vontade,desde que seja pessoal e não exposto.São um alvo fácil de serem alojados em sites impróprios e um com uma criança a assistir!!!
Será que esses casais têm noção de que podem ser acusados de pedofilia?Ou de que os filhos podem ser retirados injustamente devido a esse exibicionismo camuflado de retrato feliz do nascimento do irmão mais novo?Esta gente é um asco,fotos desse tipo levam a ser mal interpretadas e são duvidosas.
A criança é um escudo de forma a todos aceitarem a naturalidade do corpo da mulher,dado que muitas têm uma fantasia não assumida/reprimida de serem vistas por terceiros sem complexos na internet,logo o parto é um pretexto usado para estarem nuas sem serem enxovalhadas.
Estas mães não têm discernimento das figuras tristes...além disso outra hipótese é no futuro mostrar a foto para influenciar e contar mentiras (onde aparecem sozinhas) arranjando confusão.
Geralmente são as mesmas que conseguem sempre aquilo que querem,não prestam,são permissivas com os filhos,as tais de índole medíocre que saem como vítimas.
Estes casais acreditam erradamente que estão a fazer um bom papel mas só se aprende se passarem por uma experiência negativa e entretanto vão-se esquecer que tiraram fotos bizarras.
Neste caso é inevitável queixar do assédio,estão a pedir.
As fotografias de nascimento colocadas online são o rasto da nova geração de pais,onde a privacidade não consta no vocabulário.

quarta-feira, 22 de março de 2017

O despontar de uma nova era filosófica

Saudações!
O tópico desta crónica é sobre a descolonização dos grandes pensadores europeus.
Antes de mais,eles estão a ser ignorantes ao querer que as personalidades sejam substituídas por aquelas de outros países ao invés de pedirem para dar espaço a mais origens.
Desenvolvendo esta notícia bombástica e rara,o problema foi muito bem detectado pois suscita uma discussão positiva acerca da redefinição do conceito filosófico,bem como mexe em toda a literatura.
É certo que para enriquecer a cultura deve-se incluir autores de mais nacionalidades no currículo escolar:o mundo está a atravessar uma fase a urgir por mudanças a vários níveis e a ausência de diversidades neste âmbito é uma delas.
Com isto não significa estar contra a influência ocidental,pelo contrário,aqui é a "gota de água" do pensamento crítico,ou seja,baseia-se em ampliar horizontes e desconstruir aquilo que foi imposto como modelo de filósofos descartando africanos,asiáticos e latinos dos livros.
Eles são classificados de incapazes de produzir obras de qualidade,sinal óbvio do prevalecimento do preconceito quando não é verdade,existem autores (contemporâneos) valiosos e pensadores antigos que possivelmente ficaram esquecidos ou perdidos nos arquivos das estantes das bibliotecas...lá por não constar na aprendizagem não quer dizer que não interessa ou é uma péssima referência a seguir:deve-se acrescentar visões.
Os manuais de história também precisam de uma revisão séria por ocultarem a versão de pessoas não-europeias:as disciplinas estão relacionadas.
A mensagem tem de ser evidentemente veiculada com coerência sem cortar a parte de quem foi importante e contribuiu para o mundo.
Esta é uma altura de abrir as mentes ao invés de reproduzir algo bacoco e que não corresponde com a actualidade porque o tempo da superioridade europeia já acabou e é suposto estar a caminho da evolução intelectual.
A filosofia não pode ser introduzida através de uma perspectiva passada e sim globalista onde a essência real é exactamente despertar-consciências não é só focar no legado deixado,visto assim é muito redutor...desvaloriza o pensamento individual e democrático.Em plena época a requerer desafios e estímulos,convém promover o espírito do conhecimento e da descoberta com a finalidade do cidadão poder exercer no dia-a-dia,se não,não vai convencer o suficiente nem levar a resultados frutíferos.
Reformular o programa é estudar meticulosamente porque isso trouxe um impacto negativo na sociedade:primeiro,pensar é mais prático do que teórico;segundo,não tem cor e terceiro é hipócrita afirmar que a filosofia só se aprende nas universidades.
A matéria é o objecto principal mas não induz a estar de acordo por causa das décadas,aquilo foi conforme o contexto vivido e a percepção tem de ser renovada.
É hora de seleccionar autores de fora da Europa e reconhecer o erro de exaltar a colonização do pensamento,deve-se abordar e não ser passivo perante este detalhe.
Por outro lado,há algo que faz impressão:será que não existem autores femininos?Outra dúvida,o que é que as gerações daqui a trezentos anos vão achar a este respeito?Isto é profundamente mais reflexivo do que se imagina.
Não se trata de ser politicamente correcto:a questão assenta-se na humanidade.
Uma universidade ou escola não serve para ensinar ideais filosóficos retrógrados e sim adequar à curiosidade,fornecendo opções para eles se identificarem.Deve-se dar visibilidade a mais referências para os estudantes se guiarem e terem a oportunidade de formarem a sua própria opinião,basta a equipa de conteúdos debruçar-se numa pesquisa exaustiva e concluir que uma pessoa de qualquer canto do planeta tem lições a transmitir aos outros povos.
Ora o artigo dá inúmeros motivos para concordar:só de ser publicado no site,é o ponto de partida para a transformação.
Talvez agora os alunos estejam atentos e comecem a procurar no geral mais pensadores.
Em suma,o despontar de uma nova era filosófica vai nascer.

quarta-feira, 15 de março de 2017

O pai ideal

O tema desta mensagem é a propósito de um artigo de um jornalista brasileiro chamado Marcos Piangers,sobre o papel de ser pai.
Recentemente,surgiu uma entrevista feita a um homem que se tornou famoso na internet pelas fotos virais tiradas com as filhas em diversas situações banais do dia-a-dia e que agora foi catapultado para um novo patamar de estrelato.
Ora antes de desenvolver,é óbvio que ele as exibiu de forma a ganhar visibilidade e o facto de ser palestrante veio a dar ainda mais destaque na carreira por documentar o crescimento delas em vídeos.
Após ler o artigo,constata-se que ele não é exactamente como se transparece ao público.
Em primeiro lugar,há uma coisa importante e que faz toda a diferença:o Marcos é um homem licenciado e pelas profissões pertence à classe alta.
Como foi referido,é ocupado e certamente tem condições financeiras acima da média dos restantes a ponto dos problemas não lhe afectarem,ou seja,se fosse um pai comum e pobre iria ter preocupações em assegurar um futuro para os filhos e portanto estaria condicionado enquanto os dele andam em colégios.
O homem com aspecto de viking,é no fundo inseguro ao desempenhar o seu papel:as filhas serviram para compensar a infância vazia e azarada que teve,ele é proveniente de uma mãe fraca,de um pai que não o quer assumir e de um padrasto para esquecer!
Não é difícil entender esta parte visto que não foi educado nesse sentido...houve uma lacuna grave no passado e do qual ele vai reconstruindo a imagem do pai ideal!!!
Como é incapaz de pensar por ele próprio,vai pedir opinião aos outros pais sobre alguns assuntos relacionados com os filhos para se orientar melhor,logo o conhecimento dele não vale nada porque é adquirido de terceiros,ele apenas é obrigado a aprender devido ao percurso que levou,ao contrário do homem profissionalmente menos favorecido e de baixo rendimento,não iria ser tão enaltecido e arriscava a ser estigmatizado pela sociedade...o emprego dele dá esse privilégio de passar despercebido no que toca à criação dos filhos que ninguém nota a ignorância.Ele tem a liberdade de perguntar certas questões que não é alvo de rótulos e sim de reconhecimento.O Marcos observa através da "bolha" pois já tem uma grande facilidade,por isso ele oculta essa insensibilidade.A formação superior infelizmente é o critério fundamental para ser considerado este tipo de pai.
Por exemplo,ele acha que dar amor demais aos filhos não faz mal quando é mentira,há limites e os mimos sempre estragam as crianças a longo prazo.
Para editar vídeos de milhões de visualizações é porque procura aprovação do público que não teve enquanto jovem,tentando comprovar a todo o custo através das plataformas de comunicação.
Ele não teve o apoio que precisava e agora quer convencer os leitores transmitindo a mensagem de ser "cool".
Segundo a entrevista,ele é preconceituoso com bonecas falantes e acha que os pais são pouco interventivos:cá está mais uma pista de ser alheio!!!
Quando uma pessoa o pergunta sobre o abandono,ironicamente evita responder,ele está a ser contraditório ao invés de enfrentar e discutir abertamente doa o que doer...é incabível.
O jornalista esteve em vias de separação,daí o discurso de pai ideal.Se ele fosse uma boa figura paternal não iria ter tempo para se envolver em tantos projectos simultaneamente,assim deu a impressão de não saber gerir compromissos...a passividade foi o erro da maioria dos pais,por aí ficaram a perder e se atrasaram a ser igual a uma mãe.
O artigo também é uma forma de publicitar o livro que lançou cujo conteúdo nem sequer é pessoal e sim um resultado de uma "compilação de material publicado na imprensa e nos perfis públicos no FB e instagram".
Por outro lado,por qual razão foi permitido ser vendido em Portugal?Não costuma ser comum um autor brasileiro vir cá promover um livro,além disso neste país há homens de sobra para contarem histórias.Sinceramente a lógica das editoras é esta:o que vem de fora é interessante do que se for um português a ter sucesso.
Ao ler a entrevista,nota-se a falta de experiência de vida porque foi a mulher que lhe ensinou tudo;ele é um burro quanto mais ser uma referência?Típico modelo seco e vitimista.Quando as filhas forem adultas,possivelmente ele vai mudar de ideias.
O Marcos Piangers não tem perfil de ser "cool" e ideal nem é porta-voz dos pais!
A imprensa devia dar hipótese de um homem comum com filhos se exprimir e não aqueles de estatuto...os discursos seriam incomparáveis.
Esse tipo de homem geralmente é cobiçado para ser pai porque as mulheres por norma sonham com alguém moderno,presente e de boas bases profissionais para constituir família,é a lei da atracção mas não significa que o outro não preste e seja medíocre:trata-se de ter uma estrutura sólida.
Posto esta explicação,os seguidores do apresentador dever ter pedido para abrir um baby-blogue,é estranho este manhoso não possuir.
Terminando,o pai ideal não faz papel superficial nem expõe crianças nas redes sociais.

quarta-feira, 1 de março de 2017

O cinismo por trás da cimeira das mulheres

Saudações tenebrosas!
O tópico desta crónica é sobre o "Women summit".
Recentemente,ressaltou um artigo interessante acerca de um evento a realizar no Porto:a cimeira oculta um lado negro ao público.
A iniciativa é a nível nacional no âmbito da igualdade de género porém de moral bastante questionável.
Desenvolvendo a notícia,o evento é uma autêntica hipocrisia camuflada de poder feminino!!!
Pelos vistos,a página andou a apagar as críticas que surgiram quando umas comentadoras confrontaram o propósito,desmascarando e acusando de discriminar as mulheres que não têm possibilidades de lá irem.Através das capturas,pode-se constatar a arrogância de quem se diz "mulher".
Analisando com atenção,há uma série de incoerências detectadas a começar pelo preço exorbitante dos bilhetes em vez de serem gratuitos ou de disponibilizarem alternativas de participação a quem não tem acesso;segundo,exalta personalidades desprovidas de conteúdo e de valor e último privilegia mulheres brancas e ricas.
Que história uma alarvidade desta pode fazer neste país?Nem se pode considerar marketing porque há ódio dirigido ao outro grupo desfavorecido,o "Women summit" é de uma controvérsia imperdoável!!!
O conceito deles é escandaloso e selectivo,as pessoas deviam se unir e repudiarem o evento porque é o exemplo prático da injustiça e de desrespeito à própria espécie feminina.
A finalidade é meramente insuflar os egos das oradoras uma vez que só vão para reproduzirem discursos precisamente por não saberem do assunto.
Essa cimeira manifestou uma profunda falta de bases e de ética:como se pode propor a debater algo se as organizadoras não estão a passar por uma determinada situação?É preciso ter conhecimento real sobre uma causa e depois acaba por não dar voz a quem desempenha um papel activo,gozando com as pessoas.
O evento é um grande faz-de-conta e devia ser proibido por estar a perpetuar um estereótipo...além de ser uma pobreza de espírito,não representa nada,há cinismo por trás do "Women summit".
O motivo de ser tão caro certamente é para pagar essa micro empresa privada como foi referido,eles querem usufruir do poder financeiro dando respostas formatadas e convencendo de que vai ser útil quando no fundo o nome foi usurpado!!!
A ideia transmitida é errada,distorcida e preconceituosa onde entretanto também várias páginas relacionadas se revoltaram contra este evento.
Apesar de terem apagado os comentários,a organização já ganhou visibilidade pela crónica exposta no "P3" gerando uma reputação negativa.
É lamentável um conjunto de mulheres compactuar com qualquer tipo de segregação...elas estão longe de serem cultas.
Que coisas relevantes alguém reconhecida vai ter para contar?O que é que uma figura mediática sabe sobre desigualdade e falta de oportunidades para as mulheres pobres?Quais são as sugestões delas para combater as diversas dificuldades que se enfrenta diariamente?Só as activistas conseguem se destacar em todos esses problemas.
A organização devia ter pensado na repercussão antes de ter emitido aquele ataque,deve ter visto a crítica como uma ameaça e em seguida apagaram como se nada tivesse acontecido com eles,quer dizer,isto é demais.
As mulheres do painel vão falar algo da área delas porque uma pessoa de uma posição favorecida não compreende o que é ter desafios na vida,logo tira o direito das mulheres comuns se exprimirem.
Quanto aos bilhetes mais baratos,a hipótese é de terem inventado uma mentira para divulgarem o evento,fizeram em modo sorteio continuando a ser caro.
Atrás do ecrã é fácil a iniciativa promover uma atitude medíocre perante uma opinião discordante e inofensiva por estarem no anonimato...as pessoas já notaram que elas não gostam de oposições aquilo é uma cambada de fúteis e burras a denegrirem algo muito sério,que tivessem arranjado outro projecto especialmente elitista porque não lhes afecta.
Na outra,a cimeira ainda ousou encobrir com mais desculpas provando desta forma o cinismo envolvido na iniciativa.
Dois detalhes:porque será que decidiram realizar no Palácio da Bolsa e não num espaço mais grande?E segundo,o cabeça é um homem chamado José Marques da Silva,director da "One World" significando então que as mulheres portuguesas não têm capacidade de serem líderes para coordenarem grandes eventos,tudo um grande embuste para inglês ver,elas foram influenciadas por esse elemento.
Custa acreditar que a ideia tenha sido autorizada,isso definitivamente é surreal...só mesmo cá se confunde alhos com bugalhos.
A cimeira das mulheres deixa claro o estigma sofrido por aquelas que são o futuro e gostavam de melhorar as condições mas não têm o dito lugar garantido.
O evento não visa a dinamizar mudanças,elas aproveitaram para terem vantagem!
A página simplesmente não publicou informação e quer ter seguidores com tamanha arrogância?Pena esse artigo não ter circulado em mais fontes da imprensa para todos verem.
Terminando,há cinismo por trás da cimeira das mulheres.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .