terça-feira, 20 de dezembro de 2016

"O trabalho não mata ninguém"

Saudações assombradas!
O tópico desta crónica é sobre o impacto das horas excessivas de trabalho,um novo tipo de esclavagismo.
Há uns tempos,surgiu uma notícia interessante:um psiquiatra alertou para os perigos da carga horária a que a maioria está sujeita através de um estudo realizado e do atendimento em consultório.
Após ler o artigo,resta perguntar:será que vai ser preciso um psiquiatra suscitar discussão?Obviamente que é só o começo mas devia ter incidido nos trabalhadores comuns e não em quem trabalha com computadores.
Ora desenvolvendo a mensagem,aquilo que ele referiu chama-se no fundo horário rotativo e é um dos obstáculos laborais da actualidade.Quem define são os superiores hierárquicos.
Fazia falta uma empresa administrativa para controlar as empresas onde isso existe,por exemplo cadeias de fast-food.Seria fundamental haver uma empresa intermediária tipo recursos humanos para tratar destes assuntos básicos...a "act" pouco pode fazer e serve para outros propósitos.
Deviam avaliar se eles realmente têm capacidade e perfil de serem recrutadores.Se não tivessem deviam receber formação adequada e terem um guião mental,pois muitos fazem entrevistas à pressa,têm falta de sensibilidade,formulam mal as perguntas e nem sequer têm o cv do candidato à frente!!!
Assim os gerentes iriam ser obrigados a abedecerem às normas impingidas por uma entidade reguladora acima deles...isto não funciona às três pancadas como eles pensam,por isso nunca lhes acontece nada.
Se houvesse uma empresa dessas,os candidatos iriam enviar a candidatura e depois seria automaticamente reencaminhada ou recolhida até à base de dados para a filtragem dos cv's,comunicando ao empregador e este contactando o candidato,de forma a legalizar as coisas.
Iria-se acabar com o raio dos horários mal distribuídos/sobrecarregados,diminuia-se o stress e estabelecia-se simultaneamente um compromisso ético.Os recrutadores deviam ser obrigados a entregarem um documento legítimo a informar dos termos e condições gerais à pessoa contratada,mesmo que seja num café ou loja de esquina.
Uma empresa controladora iria servir para detectar irregularidades/falhas nos critérios de ofertas,por exemplo os factores da idade,experiência,favoritismo (cunhas),"boa apresentação",etc. era uma óptima ideia para incutir seriedade e pô-los dependentes de leis.Entretanto cada um deles vai gerir a empresa à sua maneira,andarem na balda e o trabalho escravo (full-time) vai continuar activo na maioria dos postos...lançar uma legislação é insuficiente pois ainda permite ao empregador ter o poder da decisão de cumprir ou não,quando o intuito é obrigá-los a seguirem as regras na prática e em unanimidade!!!
Quem devia fazer horário excessivo é quem sobe na carreira porque eles ganham mais do que um colaborador,não é só ocupar a vaga!
Devia haver fiscalizações e penalizar os patrões responsáveis pelo esclavagismo e pela falta de consideração pelos desempregados...enviar o cv directamente no sítio pretendido não resulta,a pessoa só está lá para fazer número...era suposto haver uma entidade antes do topo da hierarquia a dar conta disto tudo...os chefes também trabalham e não sobra tempo para determinar se a pessoa tem competência para a vaga,ficando o cv frequentemente arquivado.
O sistema está errado e alguém tem de travar e impôr ordens.Recta final de 2016 e deixa-se a pessoa sem saber de nada?!Então confirma-se a falta de uma autoridade de alto escalão para meter os chefes nos eixos,é completamente inaceitável e revela um grave atraso económico e profissional!
Chegar e trabalhar pertence à época dos avós e já devia estar evoluído:dantes as pessoas eram colocadas a trabalharem horas a fio sem saberem quando iam ter férias e pagava-se mal por não terem capacidade de se revoltarem.Hoje em dia o esclavagismo não faz sentido,frisando que o candidato é desvalorizado e visto como um burrinho pelo empregador,um aspecto a ser mudado.
É esperado que uma entrevista seja estimulante para despertar a vontade de trabalhar e não algo formatado!
Uma entidade reguladora era a solução viável e iria contribuir para atenuar o desemprego,visto que o horário excessivo contrasta com a falta de oportunidades para os outros,tudo está relacionado.
Neste caso as pessoas deviam se unir e criarem uma petição a exigirem uma empresa estatal,pois não existe a quem se dirigir e queixar ou então um departamento dentro da "act" especificamente voltado para os cargos de chefias...só se presta atenção a este pormenor quando for abordado na televisão.
O velho ditado diz que "o trabalho não mata ninguém",o que mata a produtividade é a má gestão.Para além disso,devia ser obrigatório os gerentes estarem devidamente credenciados e possuirem um certificado pessoal e não só assinado no papel.
Resumindo:esta perspectiva distorcida das empresas tem de ser combatida para o ambiente laboral ser equilibrado.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A utilidade de uma agenda


Tal como o título indica,o tópico desta mensagem é sobre as mil e uma utilidades de uma agenda em papel.
Após uma longa pesquisa efectuada,constata-se que a informação retida daquilo que foi disponibilizada é vaga e não esclarece a dúvida,ou seja,os resultados obtidos correspondem mais propriamente aos modelos existentes e aos exemplos de personalização do que à importância em si.
Aquilo que se captou é a de que uma agenda tem de ser apresentável e visualmente cativante e inspirador quando no fundo induz em erro.
Uma agenda destina-se praticamente a quem tem uma vida bastante atribulada e especialmente para pessoas com uma carga de ocupações.
Serve para organizar e planear a programação anual,mensal,semanal ou diária,levando no bolso ou transportando na mala tendo o cuidado de escolher uma adequada ao perfil do utilizador.
As agendas antigas devem ser reaproveitadas para rabiscar ou fazer rascunhos caso ainda haja folhas em branco ou para outra finalidade mas o melhor é um bloco de notas descartável:tem o mesmo efeito e não se desperdiça nada.
Existem em vários estilos e ir pelo formato ou ser atraído pela capa,é escusado porque depois de estar usada vai custar a desfazer.
Para quê ser tão apelativa?Uma agenda não tem nenhum significado a não ser que transforme num livro de lembranças repleto de detalhes.Se for de argolas,é difícil vender recargas.
Pequenos cadernos que por vezes podem estar guardados são equivalentes a uma agenda.
Ao contrário de um diário,representa a conciliação do eu exterior,a faceta geral de cada esfera:é o nível financeiro,saúde,afectivo,lazer,pessoal,familiar,profissional e social concentrado num único sítio.
Convém evitar introduzir informações confidenciais seja de quem for (ou então ter uma específica) por haver o perigo de ser descoberto por algum azar.
Ora numa agenda,expõem-se objectivos,desejos a realizar,estabelece-se metas a cumprir num determinado prazo e tarefas.Quem tem um pensamento desordenado,deve ter uma agenda simples e sem linhas para tirar apontamentos de algo importante,registar ideias aleatórias,elaborar esquemas e para recordar a lista de coisas pendentes.
Às vezes os distraídos até se esquecem mas não deve porque é um pertence!
Uma agenda complexa é mais para quem toma anotações rápidas e sabe os truques escritos,senão vai atrapalhar ao anotar.
Para além da agenda de bolso,existem outros tipos mais comuns:
- agenda de mesa
é para executivos e profissionais por ser formal e própria de secretária;

- agenda doméstica
serve para o utilizador gerir a rotina de casa,sobretudo se tiver filhos e precisa de ser flexível nos compromissos;

- agenda de estudante
serve para os estudantes agendarem no calendário os testes e os trabalhos a serem entregues,bem como outras actividades no âmbito escolar e relacionadas;

- agenda feminina
é destinada ao público feminino que tem gosto pela moda,cosméticos e acessórios.Serve para descrever os artigos seleccionados quem for consumista e precisa de os manter por perto de modo a conhecer os produtos comprados

e por último,a agenda de decoração,que se destina a quem gosta de entreter mudando o aspecto do mobiliário e renovando o visual.
Contudo,uma agenda virtual não substitui a versão real!É útil,recomendável e nunca sai de moda.O uso de ferramentas tecnológicas é puramente para preguiçosos e conformistas que são contra a acumulação de resmas no espaço físico.Colocado em papel é inquestionável,anotado digitalmente tem pontos negativos:os dados são abstractos,vazios,impressos directamente sem alma e dá trabalho a procurar onde ficou arquivado,correndo o risco de perder ou desaparecer,enquanto numa agenda é mais eficiente,estruturada e encontra-se logo à mão.
Assim são concretos,fornecem pistas verídicas e comprovam que a pessoa é activa,só não se pode inibir de tirar da mala para consultar as marcações:isto também faz simultaneamente com que as pessoas em redor acreditem  do que se fosse dito oralmente que num certo dia e hora o utilizador ia ter algum compromisso,iria soar a desculpa esfarrapada sendo verdade ou não e dar a impressão de não estar interessado.
Por conseguinte,não se deve andar com isso escondido,aliás,deve-se deixar à vista para se transmitir uma noção séria de vida preenchida!!!
Um caderno prático define um histórico do meio inserido,tem rigor,contém todos os passos traçados e se alguém escreve e pretende partilhar mais tarde publicamente,serve para actualizações esporádicas de informação.
O uso de canetas coloridas é opcional,pois não se trata de um álbum de pinturas.
Ter uma agenda não é só para doutores e gente de negócios se organizarem,é uma forma de se auto-disciplinar e de se motivar no quotidiano do qual tem de começar a ser compreendido.
Por ter uma utilidade abrangente e dinâmica,vale ter em conta que não é suposto ser privada!Pessoas próximas podem verificar sem restrições.
Não se deve sobrecarregar com coisas supérfluas nem ser escravo.A intenção não é trazer stress e sim prioridades!!!
Concluindo a crónica,o destino infeliz das agendas é irem para o lixo.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

As diferenças de classes sociais

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Após uma pequena ponderação,chegou finalmente a altura certa de abordar e aprofundar um tópico sobre as diferenças entre ricos e pobres.
Como já se sabe,as duas classes sociais são completamente opostas.
Numa ampla observação,constata-se que os ricos nunca se misturam com os pobres por serem puramente preconceituosos.
Gente da classe alta pelos motivos óbvios,têm melhor estabilidade devido à condição financeira e por terem tudo servido de bandeja.
Identificá-los não é difícil.Eis as pistas:
- moram em vivendas grandes/condomínios fechados;
- procuram segurança;
- frequentam sítios próprios onde eles todos se reúnem ou passeiam nos tempos de lazer por exemplo:teatros,museus,exposições,espectáculos de entretenimento;
- ganham independência cedo;
- são sérios;
- odeiam poluição sonora,modas baratas e músicas decadentes;
- viajam nas férias,têm acesso a luxos incluindo bons cuidados de saúde;
- podem reservar espaços para festas e eventos familiares com direito a catering;
- podem ostentar e esbanjar dinheiro em bens materiais e comprando em lojas de marca;
- o maior receio é de ganharem pouco;
- são ambiciosos (a emigração entra neste critério);
- deslocam-se todos os dias de carro para o trabalho ou escola;
- envolvem-se em actividades desportivas e sociais
e por último,quando convém usam o estatuto para mostrar superioridade em relação aos outros.

Uma pessoa pertencente à classe alta têm os pais ambos licenciados e instruídos,alguns estudaram em colégios e já têm um futuro profissional à espera com menos preocupações e pouco sofrimento como se a vaga estivesse reservada.
Gente da classe média-baixa são exactamente o oposto e eis as pistas básicas para identificá-los:
- há instabilidade financeira/emocional;
- encontram dificuldades e problemas pelo caminho;
- há grande propensão da pessoa vir a ser desempregada;
- queixam muito devido à precariedade;
- são mais responsáveis;
- criam vícios;
- dependem da boa-vontade de terceiros para organizarem um lanche por exemplo ou simplesmente para se confraternizarem (solidariedade para a classe baixa);
- encomendam produtos online,vão às lojas baratas,lojas de 2ªmão,feiras,campanhas de preços baixos e lojas dos chineses;
- há mais probabilidades dos pais terem abandonado os estudos;
- a classe baixa não visita sítios cultos,monumentos históricos,nem sempre têm acesso à alimentação saudável e ficam privados de frequentar os mesmos lugares da classe alta,causadas pela desigualdade económica;
- procriam (irracionalmente) na miséria;
- vivem de migalhas
e por último andam de transportes públicos.

Os pobres apesar de sofrerem,são mais altruístas,fazem sacrifícios para comprar algo caro que foi do agrado e se for possível poupam no dinheiro.
Porém,os ricos escondem um lado negro e estão cheios de desvantagens.
Primeiro,têm falta de sensibilidade;segundo,são orgulhosos com a mania que os filhos são espertos;terceiro,vivem de aparências (narcisismo) e quarto,geralmente não desenvolvem habilidades nem têm capacidade para se revolucionarem.
Disfarçam a ignorância através de discursos clichés para compensar a falta de experiência de vida,manifestam pouco o conhecimento cultural e no fundo nem gostam de aprender.
Gente da classe alta recebem princípios ultrapassados,limitados e sem desafios e não têm histórias para contar porque os pais ensinam os filhos a evitarem ou a serem atinados.
Quanto à parte profissional,só por sorte ou imposição eles trabalham com quem não gostariam de se relacionar e aqui a sociedade é mais tolerante e aprova passivamente do que se fosse com uma pessoa da classe baixa,que seria obrigada a trabalhar por necessidade porque o dinheiro é fundamental:as críticas arriscam a não serem ouvidas,por isso o ambiente nunca evolui.
O que ambos têm em comum,é o facto de criarem amizades com gente do mesmo estrato e background.
Para alguém ser da classe média-alta só tendo o privilégio de nascer numa família com curso superior e um grau académico elevado,caso contrário,é complicado um pobre escalar de nível...só um em cem conseguem conquistar riqueza pessoal e muitos pobres também caem no erro de aprovarem superficialidade entre eles,a não ser quando não há hipótese e se vêem desesperados para arranjarem um emprego,aí mudam logo de opinião e concordam!
Alguém rico se relacionar socialmente com pobres é de estranhar porque os favorecidos estão longe de serem solidários e sim pelo estatuto e compadecimento.Eles pensam que gente da classe média-baixa são maleducadas,parasitas e incultas porque estão livres de estigmas...bem pelo contrário,eles é que são os parasitas mas projectam na classe média por serem pessoas mais vulneráveis enquanto neles é insignificante ser isso tudo porque estão protegidos por lei.
Os ricos não entendem que o dinheiro não compra a educação.O respeito tem de estar enraizado no carácter.
Uma pessoa pobre é suposto ter uma visão mais realista e os "pés assentes na terra" ao invés de se deixar influenciar por filosofias de quem tem mais poder...eles se exaltam constantemente por não estarem habituados a viverem com menos,achando ser vergonhoso,duro,proferindo ocasionalmente uma série de rótulos incabíveis e absurdos,ou seja,praticamente desprezam profissões de baixo rendimento porque na concepção deles é feio ser subordinado.
A descendência de gente rica evidentemente vai seguir essa linha de educação preconceituosa...cabe à classe média-baixa "abrir os olhos" e se valorizar,sobretudo nos momentos felizes.Eles infelizmente não têm noção do que é trabalho escravo porque não produzem,borrifam-se para os pobres.
Portanto é ridículo alguém da classe média-baixa imitar/aspirar ser rico,eles nunca foram um modelo para ninguém!Além disso não mantêm elos afectivos com a família,são desunidos...o que confirma o preconceito existente.
A classe alta está destinada a viver separada e a não ter contacto com os outros do escalão inferior.
Os ricos são cínicos e os pobres mesmo com falta de meios,apreciam a vida.
Resumindo a mensagem:são dois (ou três) mundos diferentes.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .