O tema desta crónica,vai ser incidido sobre as pesquisas que se efectuam nos motores de busca.
Já há algum tempo,foi-se abordado aqui o problema dos plágios e até que ponto pode afectar a aprendizagem de quem não se dá ao trabalho de saber o nome autêntico do autor.Esta é uma continuação e está mais propriamente virada às pesquisas em português.
Como é comum,quando se procura informar sobre um determinado assunto,todos os resultados são provenientes de sites brasileiros.São poucos os sites portugueses que disponibilizam conteúdo ou então simplesmente se limitam a copiar.
No que toca aos trabalhos de apresentação,convém ser-se selectivo:retirar informação de fonte fiável é a base e simultaneamente um grande desafio!
Poucos professores têm noção de que algo mais complexo não deve ser elaborado da noite para o dia em uns cliques e sim numa biblioteca.
O que anda exposto na internet é vago,mal-fundamentado e geralmente não se refere a fonte,sendo complicado reter o que foi lido.
Muitos apanham resultados interessantes através de blogues:se o texto foi escrito por palavras do autor,obviamente o leitor vai transcrever como está.A raíz do mal é cortar e falsificar a origem da publicação.
Por outro lado,aquilo que se procura costuma-se encontrar entre a segunda e a terceira página e não mais longe;o segundo sinal de fazer errado,é não filtrar os resultados:alguém que absorva tudo,acaba por se perder!!!
E mais um detalhe que escapa a todos,é a data em que algo foi lançado...alguns não têm o cuidado de verificar que vão buscar assuntos arquivados há anos.
As pesquisas virtuais são básicas e no fundo os autores querem ganhar impunidade.
No entanto,correm o risco de serem tão prejudiciais quanto um plágio devido a visões distorcidas,no caso de se tratar de uma busca particular.
As pesquisas vão além dos trabalhos escolares:são também uma forma de aprofundar o conhecimento.
Daquilo que se procura,nem tudo é certo.Simplesmente é como diz o provérbio:"com um olho no burro outro no cigano".