terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Tempestades num copo de água

Mortíssimas saudações!
O tema desta crónica vai ser sobre a legislação dos piropos.
Como já era de esperar,as feministas criminalizaram os piropos,tal como surgiu recentemente neste artigo.
Antes de desenvolver,há claramente uma grande diferença entre assédio e piropo que a maioria não sabe distinguir,levando tudo desnecessariamente ao extremo.
Um piropo normal (galanteio) é inofensivo e fortalece a auto-estima;os obscenos ignoram-se e em caso de assédio ou algo mais grave,aí tem de ser denunciado por ser crime.Confundir os conceitos é que não!
É impossível proibir piropos porque vai contra a liberdade de expressão.Para além de ser patético e sem lógica,como se pode provar que foi crime à polícia?E porque se incide só de homem para mulher?Os homens nunca tiveram atitude,esta lei é uma entrave e só vai piorar a situação,qualquer dia vai-se deixar de engatar,precisamente por medo das ideologias feministas que andam a ser disseminadas (e absorvidas por mentes fragéis) ou pelo risco de ser mal-interpretado!
O romantismo está escasso,depois não vale a pena queixar de que não há homens para casar ou de que nunca se foi elogiada...diabolizar os piropos é meio caminho andado para implementar a lei da sharia,aliás,as feministas deviam-se juntar com o estado islâmico numa matança mútua entre elementos radicais.Mais tarde no ocidente muita gente vai sofrer e sentir falta de serem reconhecidas pelos atributos físicos,por causa dos amargurados que apoiam este movimento bizarro.
Há outras formas de combater o machismo,faltas de respeito existe em todo o lado e quem abomina elogios vindos de desconhecidos devia emigrar para um país muçulmano para ver a ignorância primitiva.
Na visão distorcida do feminismo actual,o piropo adquiriu uma conotação negativa,que objectifica o ser feminino e a pessoa que o recebe acredita haver outros motivos por trás,digno de fazer chorar as pedras da calçada!(elas só focaram nos comentários depreciativos)
Por outro lado é compreensível esta abolição:se umas não ouvem,outras também não querem ser obrigadas a ouvir na rua.É o tal sentido de justiça.
Com tantos assuntos relevantes a tratar e dar prioridade enquadrados neste âmbito,os políticos foram logo criminalizar uma coisa totalmente insignificante?A legislação sobre o piropo é uma autêntica tempestade num copo de água;por isso Portugal sempre vai ser um país atrasado,melancólico e cheio de gente mal-amada,já nada é de admirar.
A problemática do piropo vai trazer consequências no futuro...daqui a nada não se vai poder suspirar de amor ou olhar que dá pena de prisão!!!(Alguma coisa não anda a bater certo...isto está muito estranho.)
O feminismo virou pura vitimização e defende ideias unilaterais:nota-se perfeitamente que o argumento da igualdade de género é só em teoria ou só se favorece quando convém.
Antigamente dizia-se que ouvir piropos até mudava o estado de espírito da pessoa,deixava animada e aumentava a confiança,sentindo-se bem com a imagem,agora de repente todos condenam fervorosamente em praça pública...é muito difícil entender,pois aceitar um piropo normal nunca é demais,ninguém fica com o corpo mutilado nem fere susceptibilidades,pelo contrário,tem-se histórias para contar e recordações agradáveis mas numa cultura arrogante e preconceituosa,infelizmente vai passar muito longe!
Se as culpadas das mães tivessem zelado pela educação cívica,teríamos hoje uma sociedade civilizada e não ia chegar ao ponto de desprezar a espécie masculina...talvez as que concordam com a criminalização sejam o mesmo bando de frustradas e alienadas que buscam as ditas bajulações no silêncio da rede social,principalmente vindo de rebarbados,aplaudem algo que denigra a mulher afirmando com o ego insuflado que as amizades masculinas são melhores,dando conselhos absurdos sobre como tratar as mulheres.Geralmente esta parte não é admitida.
Se os piropos dão prisão,como é que a próxima geração,vai travar conhecimento com alguém?E a notícia é vaga e não refere concretamente o tipo de piropo,outro erro imperdoável do jornalismo com a intenção de gerar falácia,ao invés de se ter dado ao trabalho de obter informações...enfim,cabe às pessoas não se inibir nem levar a lei a sério,a democracia ainda existe.
As tempestades num copo de água são tipicamente feministas,onde todos os pretextos servem para serem arremessados a quem tenta debater;elas aproveitam para enxovalhar.
Conclusão:criminalizar os piropos é retirar uma parte fundamental na conquista e revela uma faceta hipócrita.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Acerca de psicólogos

Esta mensagem vai ser sobre psicólogos.
Chegou finalmente a altura certa para desenvolver um tão aguardado tema que há muito tem sido ponderado publicar.
Segundo a definição de psicólogo,é um profissional que ajuda a pessoa a superar obstáculos e traumas,aplicando técnicas de psicologia específicas consoante o caso e gravidade mas na prática é diferente.
Um psicólogo escolar é uma amostra daquilo que os outros são no gabinete clínico no dia-a-dia.
Ir ao psicólogo para desabafar,é uma total perda de tempo e de paciência.O paciente sai de lá com a cabeça ainda mais baralhada do que quando entrou e no fundo eles acabam por desorientar!
Quando a pessoa conta o que se está a passar,eles vão filtrando a conversa e captam as partes que acham importantes,(ou insignificantes) não vai melhorar nada e a pessoa vai receber rótulos.
Os psicólogos com mais anos de experiência são os piores a aconselharem,(um exemplo disso,são aqueles que são pagos para irem aos programas de televisão darem palpites:afinal onde se preza tanto pela confidencialidade?) e quando o profissional não está dentro do assunto,tenta disfarçar discursando clichés;é como se fosse um pastor evangélico a pregar disparates para ganhar crentes.
Eles só enrolam o paciente para se sentir obrigado a ir a mais sessões e por vezes,até chegam a ter uma percepção distorcida dos factos.
Teoricamente diz-se que substitui um amigo,porém como se pode considerar como tal no meio de tanta gente a procurar um psicólogo para serem ouvidas?Isso é tudo dinheiro gasto à toa caso seja numa clínica e também eles têm tendência de andarem sobrecarregados e apressados para atenderem os próximos pacientes.
É assim,um psicólogo é um perfeito desconhecido com mestrado a resolver coisas que muitos não conseguem sozinhos.
Trata-se de alguém doutorado que não faz ideia de como funciona o círculo de relações interpessoais do paciente,logo os conselhos dados são estúpidos,desadequados e deixam a pessoa insegura.Cabe ao paciente decidir se vai ou não seguir as dicas propostas,só o próprio conhece a realidade dos problemas que enfrenta,o ambiente que o rodeia e naquilo que deve acreditar!!!A última sentença é dita por quem passa pela situação.
Encontrar um verdadeiro confidente é um desafio e não tem preço.
Um psicólogo não acompanhou a vida da pessoa e nem todos são bons na terapia.A maioria não tem sensibilidade para entenderem as vivências de cada um nem nunca usam informalidades,um erro bastante comum;segundo,um diploma significa que se concluiu o curso,não mede afinidades nem garante que seja um excelente profissional e último,o tratamento dura de meses a anos.
Há psicólogos convencidos na sua linha de psicologia,caçam defeitos e depois torna-se desgastante lidar com alguém que se devia colocar no lugar da pessoa ao invés de atirar culpas à cara sem razão.
Frequentar o serviço de psicologia,é arriscar segredos e problemas.Na escola,eles servem só para testes psicotécnicos porque se for assuntos particulares,é mesmo para esquecer e por outro lado,não se está à vontade para falar precisamente por saberem as histórias dos alunos e comunicarem entre os docentes quando se cruzam...portanto é escusado esperar resultados,pois traz sofrimento.Eles não são adivinhos e formulam impressões com base nos dados que vão obtendo,dos quais nem sempre corresponde à verdade.
Resumindo:os psicólogos são indicados especialmente a quem é carrasco de terceiros e tem poucas rédeas.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Dos anúncios sem pés nem cabeça


Qual é a lógica deste anúncio da mcbox jantar em família da Mcdonald's?O pai do menino compra o jantar na mcdrive e depois segue até ao hospital para buscar a mãe que é médica,ou seja,os médicos recomendam fast-food?E como qualquer cena tipicamente portuguesa,a música de fundo tinha de ser dramática mesmo quando não exista drama!
O hospital não tem nada relacionado com o assunto quando era suposto ser um anúncio alegre.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Entre passividade e opções

Há tempos,foi abordado nesta mensagem,o tema sobre as diferenças entre parir e ser mãe e como tal,esta crónica é uma continuação.
Recentemente,surgiu uma notícia que reacende o velho debate do ter ou não ter filhos.
Uma jornalista londrina foi atacada nas redes sociais por ter exposto que queria fazer uma esterilização...ela esperava obviamente receber apoio mas em vez disso teve o azar de ler crueldades e muita praga rogada.
O comportamento deles dá pano para mangas e aí vão enumerados os motivos de como estão errados:antes de mais,os países ocidentais são democráticos e cada um é livre de fazer as suas escolhas.Passando agora ao desenvolvimento,a covardia dos ditos conservadores é infinita!
Em primeiro lugar,este preconceito de uma mulher ser inferior por ter optado não ser mãe,é do tempo dos avós:só servia para gerar descendência e quem renegasse era estigmatizada de egoísta e era mal-vista porque antigamente as crenças religiosas eram a raíz da sociedade,havia um certo de nível de opressão entre o género feminino e a ignorância reinava em todos os aspecto;
segundo,nem todas nascem com instinto de constituir família e isso deve ser respeitado;
terceiro,para os conceber tem de haver estabilidade financeira e sobretudo uma estrutura parental segura e não na brincadeira;
quarto,um filho é para o resto da vida e último,quem faz tratamentos de fertilização geralmente são pessoas acima dos 35.(os homens entram na andropausa)
É uma lástima ter sido diabolizada em praça pública e também tinha de se abdicar de muita liberdade para os criar!
Infelizmente este atraso revela uma lógica politicamente correcta e retrógrada ainda predominante.
Ter filhos não é sinónimo de felicidade e a educação tornou-se um privilégio de poucos.Há gente sem moral nenhuma a serem pais e depois culpam terceiros por não perceberem nada,outros são a favor do aborto quando simplesmente se pode prevenir e há "cadelas" parideiras chamadas de mãe que maltratam os filhos,ignoram,descuidam e aparece pessoas a defender...algo absolutamente incompreensível e abominável!!!
Outras abandonam crianças,os gays adoptam e têm o descaramento de dizer que é contra-natura?!Eles estão a fazer um papel que os heteros se vão demitindo e do outro lado,existem os que andam com desculpas de não conseguirem dar atenção a todos os filhos,como se houvessem duzentos ao encargo...inventam cada uma para não serem responsáveis que é impressionante!
Essa jornalista não foi nenhuma assassina.Optar por não ter,é sinal de ser consciente.
Ninguém é insensível por não querer filhos,pelo contrário,actualmente é antes a melhor decisão a tomar e a passividade é sinal de um grave problema.

sábado, 28 de novembro de 2015

"Brincando,brincando,se vai pregando"

Mortíssimas saudações!
O tema desta crónica vai ser sobre um hábito que nunca se devia perder,explicado neste artigo.
Brincar é a base das relações humanas,mantém o bom humor,constrói-se histórias e se estabelece elos,tornando a vida mais leve.
Não é preciso esperar por estudos e psicólogos a confirmarem que as brincadeiras de infância moldam a personalidade adulta.A falta leva as pessoas a não saberem gerir as emoções ou então a adquirirem uma certa defesa perante situações inofensivas,acabando por serem frustradas e traz obviamente problemas no futuro.
Gente que sofre de sensibilidade aguda (vulgo síndrome de coitadismo),também são de evitar porque só querem "arrastar os outros para a cova" e sugarem a energia para se sentirem preenchidos:são gente negativa,fraca e tenebrosa que torram a paciência a qualquer um que manifeste opinião.
Por algum motivo esta qualidade desaparece na idade adulta,quando era suposto ser importante...a aprendizagem realiza-se através de brincadeiras pedagógicas,lúdicas e didácticas do que em uma hora de discurso aborrecido e cheio de arrogância.
Alguém que nunca brincou nem tenha memórias dessas épocas,reflecte notavelmente a incapacidade de transmitir lições,uma característica bastante acentuada na geração acima dos 30.
Brincar nunca fez mal a ninguém e além disso a pessoa se desenvolve melhor intelectualmente,algo que um dia mais tarde pode ser difícil de recuperar o tal espírito infantil.
Por exemplo:o desporto colectivo passa a mensagem de ser agressivo e competitivo,em vez de ser uma actividade para desfrutar e interagir com os membros,portanto de pouco ou nada vale!
Em resumo,só ocorre o provérbio:"Brincando,brincando,se vai pregando".

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Outras perspectivas

O tema desta crónica vai ser sobre uma filosofia de vida pouco conhecida proveniente do oriente.
Ao ler este artigo a explicar o que é o tantra,o leitor apercebe-se num instante de como está sujeito a influências culturais adoptadas assim à velocidade da luz.
O tantra é uma perspectiva hindu de prática milenar baseada em despertar energias emocionais numa espécie de terapia de cura,onde se inclui as massagens,meditação,s. tântrico,naturalismo,yoga,etc.Trata-se de libertar as repressões corporais.
Estas actividades relacionadas especialmente as massagens,são adequadas às pessoas que sofrem de baixa auto-estima no sentido de desbloquear sentimentos recalcados,iluminando a aura ou lá o que for mas ao contrário das informações obtidas,não é um estímulo.
Tendo em conta estar de acordo com uma cultura polígama e pagã,o ritual dito "sagrado" na verdade é um misto de feitiçaria,exotismo e perversões consentidas do qual há ocidentais que denominam de "massagem erótica/sensual" e a ideia associada não é errada,simplesmente a palavra tântrica foi substituída porque senão ninguém ia saber o que significa!!!
Porém o moralismo sobre o corpo humano tal como os conselhos do kamasutra,deitam tudo a perder diante um país patriarcal onde o género feminino vale menos que as vacas e não tem dignidade nenhuma...é altamente hipócrita falar em "sexualidade consciente,expansão e amor" quando não se tem princípios.
A prática tântrica é realizada por massagistas profissionais na área holística,consoante os costumes importados.
Logicamente que os benefícios são para atrair clientes pois não passam de grandes aldrabices implementadas em pessoas desvairadas,à excepção do yoga,um exercício semelhante ao aquecimento.
Nos países ocidentais,a vulgaridade é batida à exaustão,o que também não convém por ser decadente e além disso há lojas específicas para adultos,algo que na Índia devem considerar ridículo...é o direito de haver visões diferentes e cada um sabe dos gostos e das filosofias que quer ou não acrescentar à esfera pessoal.
Quanto à meditação e ao estado zen,basta isolar e ficar em silêncio (de olhos fechados sem mexer),uma prática estranha e ao mesmo tempo esquizofrénica que dispensa aulas.
O tantra é produto da globalização;no fundo é uma forma de conversão espiritual dos terapeutas ou então é conotado de boémio.
Interpretar a prática hindu como profana,é ter uma consciência mais plena de ser um sítio em busca de prazer do corpo e da mente.São outras perspectivas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Inutilidades e afins

Ultimamente tem havido uma onda de falar sobre projectos e como se não bastasse,surgiu mais uma notícia curiosa.
Marta Crawford é uma sexóloga que apresentou um programa na tvi há dez anos,extremamente de baixa qualidade,bacoco e parvo.Chegou a ser convidada para ir à televisão esclarecer dúvidas,lançou um livro,esteve em mais programas,colaborou numa rubrica de psicologia,teve um blogue e agora voltou novamente para anunciar o seu novo projecto.
O "Ab...sexo" era de mau gosto e não teve nada de educativo,servia mais para gozar com as pessoas.
Pelo que diz o artigo,a ideia dela era ser um espaço físico mas como houve barreiras a impedir,tornou-se num museu online,ou seja,o preconceito não foi combatido na realidade e em contrapartida a plataforma equivaleu a um site acessível a todos...essa tipa é muito convencida:no fundo é tudo medo de ficar esquecida pois actualmente com uma carrada de informação disponível ao alcance de um clique,o dito museu pedagógico e interactivo não compensa!E caso alguém queira aprofundar mais,pelo que se sabe,existem livros e guias completos para se orientar e não uma sexóloga duvidosa.
Quando se aborda este tema,o conteúdo devia abranger também todos os aspectos envolvidos numa relação a dois,assim é uma maneira de limitar o relacionamento a algo carnal.A felicidade do casal vai além da cama,é ter compromissos a gerir.
A sexualidade encontra-se inevitavelmente em qualquer sítio da internet,bem desenvolvido e com uma linguagem cativante e o projecto é uma autêntica inutilidade.
A geração velha não representa a maioria,eles reproduziram outros valores,comportamentos e submissões incabíveis nos dias de hoje,daí os mesmos clichés e dificuldades.
Essa Marta Crawford tem tanto de ignorante como de controversa:se o lema é "porque merecemos ser felizes",quem é ela para elaborar um "mapa de preliminares para aprender a tocar no corpo feminino"?!
Cada corpo é diferente,tem reacções únicas e não existe uma normalidade sexual definida;já é plena época da pessoa criar as suas próprias concepções,justamente rompendo imposições e por outro lado,transmite a tal impressão de se precisar de parceiro para se excitar e sem isso é impossível...enfim,ideologias ultrapassadas no apogeu da patetice!
Essa porcaria de sexóloga gera uma polémica absurda.Se o objectivo era as pessoas ignorarem os museus já existentes respectivos ao campo do erotismo,a javarda devia ter insistido em construir esse museu para o público fiar nos discursos apregoados...ia contribuir em flecha e ser um sinal revelador de mudança neste país.
Era mil vezes preferível viajar lá para Amesterdão ou então assistir ao "Sex mundi - a aventura do sexo",um excelente documentário do canal Odisseia que este projecto certamente não supera e onde bem podia resultar em material didáctico.
É preciso explicar tudo sem rodeios e sem confusões.Há gente que simplesmente não se dá ao trabalho de ler e aprender por isso expõe dúvidas básicas,vão pelos outros e isto alimenta o ego da profissional.
Se fosse na altura do primeiro programa,esse museu virtual ia ser fundamental e pelos vistos parece não ter grande moral para disseminar o trabalho,há conteúdos por aí a darem vazão e não são provenientes de especialistas e doutores!
Concluindo:o projecto é inútil e só interessa à autora.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Leitura descartável

Houve uma editora francesa que lançou um projecto inédito,cuja máquina oferece "pequenas histórias" para passar o tempo.
Trata-se de uma máquina onde em vez de ser de venda automática de comida e bebida,é de produto literário como forma de incentivo ao consumo de cultura,tal como se refere o artigo.Além disso vai estar 24h disponível,é gratuita e basta decidir o tempo para ler.
Esta ideia é bastante controversa e inútil ainda por cima vinda de uma editora,pois era suposto saber dos danos causados à natureza,investindo num projecto onde se vai desperdiçar toneladas de papel e tinteiros à toa!!!
Se o objectivo é consumir cultura,eles deviam arranjar uma maneira de estimular as pessoas a irem à biblioteca e não em algo onde se vai abusar das impressões na brincadeira e depois descartar a leitura.
O pronto-a-ler vai aumentar a desmotivação por uma razão:chega-se lá,carrega-se no botão e sai um conto,ou seja,o projecto não leva a pessoa a puxar pela cabeça e a procurar um livro.O excerto é aleatório e esta facilitação é uma atrocidade.
Essa editora bem podia por exemplo desafiar os leitores a editar uma série de novas obras de romance ou poesia,(categorias fortemente concorridas) e também porque faz falta renovar referências nas prateleiras consoante as décadas em que o autor vive.
Do outro lado,geralmente os leitores avidamente compulsivos não têm tendência para escrever,não alargam o vocabulário e nem tão pouco têm imaginação própria:simplesmente lêem por curiosidade da mensagem transmitida pelo livro ou pelos sinais que o exterior emite.São daquelas pessoas que correm atrás de qualquer publicação e colecção que por aí apareça.
Um livro nem sempre é sinónimo de cultura.Para o ser considerado,tem de trazer valores construtivos à vida do leitor e contribuir para o desenvolvimento no dia-a-dia,portanto ser um produto literário de qualidade,difícil de existir ou de ser reconhecido entre tantos livros onde se vende histórias pessoais e banalidades...lançar um livro não dá garantias de ser um escritor,pelo contrário,costuma servir para o autor ganhar protagonismo!
As editoras deviam ter consciência e desempenhar um papel activo com o público;não custava nada determinar critérios e analisar se alguém tem mesmo capacidade de singrar na carreira de escritor,o género literário devia ser um detalhe.
Voltando ao assunto,se a ideia da máquina for importada,vai ser um autêntico descalabro!
Os hábitos de leitura não deviam ser impingidos...cada um sabe se convém ler,aquilo que inspira ou se não se interessa por livros.
Concluindo:quando não há uma lição positiva a reter,trata-se apenas de um mero passatempo descartável.

domingo, 1 de novembro de 2015

"Preso por ter cão e preso por não ter"

Recentemente,houve uma notícia em que a casa do povo de Ermesinde decidiu fazer um calendário amador de beleza madura já do próximo ano.
As modelos são as idosas utentes do lar e o único erro foi não incluírem os homens.
Uma iniciativa cujo objectivo é animar pessoas da terceira idade através de sessões fotográficas onde pudessem ser o que quisessem por um dia,é um "balão de oxigénio" entre tantas outras coisas sorumbáticas.Eles conseguiram angariar fundos,promover a casa e além disso é uma excelente forma de não ficarem esquecidas!
Se todos os lares copiassem esta ideia piloto e criassem mais projectos séniores,seria juntar o útil ao agradável.
A fotógrafa podia fazer um álbum do trabalho,pois deve ter muitas histórias para contar.
Por outro lado,o calendário fotográfico das senhoras maduras confirmou de como ultimamente de facto muita gente anda a ver maldade onde não existe.
Os amargurados afirmaram que as modelos apareceram demasiado expostas e que as poses não são adequadas à idade.
Antes de mais,este tema traz à tona algo semelhante passado há uns anos,quando houve um anúncio na televisão da Dove pro age,em que as modelos maduras apareciam totalmente despidas mas ninguém criticou.Aí sim,foi uma tremenda falta de bom gosto e de recato da marca!
O calendário não exibiu nada de impróprio e todos devem ter esbanjado boa-disposição e se sentido felizes.
As dicas de estilo,grandes produções e um estúdio,só iam servir se tratasse de um catálogo de moda ou estivesse inserido num conceito artístico e não foi o caso.Se fosse assim,ia perder a piada.
Quem "cuspiu" indignação,quando chegar à velhice ninguém vai aturar.
O anúncio da Dove pro age também era um incentivo a assumir corpos maduros e induzia à auto-estima aos restantes,só não se recorda de ter gerado polémica.
Quando não se tem ideias para os entreter,reclamam,quando alguém resolve contribuir para o bem-estar e dar cor,incomodam-se...talvez sejam os mesmos que não se importam com a exposição gratuita de fotos ridículas de gente mais velha ou então com a dita nudez da Dove ou de um marketing qualquer cheio de artificialidades.
Concluindo,lá diz o velho provérbio:"preso por ter cão e preso por não ter".

sábado, 31 de outubro de 2015

A escrita da ado(r)lescência

Saudações mortíferas!
O tema desta mensagem vai ser sobre uma rubrica existente no jornal "Público" dedicado aos cronistas adolescentes que causa um tanto de estranheza.
O "Adolescer" é uma secção onde os autores provavelmente seleccionados pela equipa,publicam crónicas daquilo que pensam,visões e filosofias de algibeira.
Ora bem bem,o texto da Luísa dá pano para mangas e aí vão enumerados os motivos:em primeiro lugar,só por estar bem escrito não significa que tenha maturidade para entender a vida,pelo contrário,é conveniente para aparecer num jornal e também ninguém nasceu com visão raio-x a ponto de saber se é uma jovem promessa;segundo,durante a fase passageira de crescimento,os ado(r)lescentes travam conflitos internos e descobrem-se,características próprias da construção da personalidade e por último,o jornal só pode ser oportunista tendo a finalidade de impressionar os leitores e ganhar visibilidade,através dos dramas típicos dos mais novos.
A rubrica é mais do que escusada e quando deixarem de estudar,certamente eles não vão poder escrever mais aí.
A crónica de "A dor que dá o amor" é no fundo uma dissertação normal como é habitual de se observar em vários sítios.A diferença encontra-se na sintaxe e na semântica utilizada.
Já nos "Refugiados...como nós" escrito por um outro autor cheio de mania que é esperto,não mostrou imparcialidade nenhuma na opinião.
Limitou-se a reproduzir aquilo que foi transmitido dos refugiados,apelando de um modo subtil à sensibilização,ou seja,expôs algo sem questionar as notícias nem ver o outro lado desta fuga e as intenções ocultadas,pois a cultura islâmica é inadaptável!
O Jantarada é vítima de um antigo sistema passivo e manipulador da comunicação social.Talvez um dia quando este adolescente ingénuo que acredita no que vê e no que ouve (feito burro com pálas) tiver neurónios,reconheça o quanto estava errado e o quanto precisa de aprender sobre o histórico desse povo bárbaro e desumano.
Só se deve ter orgulho quando alguém por exemplo cria uma invenção concreta para o bem comum;assim exalta-se egos frágeis sem nada de importante a acrescentar.A Malala Yousafzai (uma jovem activista da defesa dos direitos humanos das mulheres) tornada ícone pelo acesso à educação no seu país,mete-os num canto e essas crónicas são do nível escolar!!!
A rubrica "Adolescer" é desprezível.A redacção devia expôr uma breve descrição e de onde apanham os jovens colunistas...depois os leitores não podem queixar de que se tornam convencidos,só porque aparecem destacados num jornal por um artigozeco de treta qualquer.
As crónicas que eles escrevem são iguais às muitas que circulam diariamente no anonimato das plataformas,apenas despertam o interesse pelos autores serem ado(r)lescentes,daí todos ficarem pasmados.
A sensibilidade à flor da pele da ado(r)lescência não é novidade mas haver uma secção onde eles falem do básico é uma perca de tempo,a grande maioria das pessoas se esquece de que eles são moldados justamente pelos estímulos que absorvem.
Resumindo:em vez do "Adolescer",a redacção devia ter optado por uma rubrica onde as pessoas pudessem enviar crónicas de um assunto ao gosto pessoal.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

"Inominável"

A "Inominável" é uma revista virtual feita por bloggers e para bloggers.
Pertencente à plataforma do sapo,o blogue reúne vários autores,colunistas acidentais e a primeira edição já foi lançada.
Ao contrário da outra,o projecto nasceu recentemente e apesar de não ter informação útil (para variar),consegue despertar o interesse do leitor em tão poucas páginas.
O conteúdo é melhor que o da "Blogazine",a fonte dos artigos aparece no início,a linguagem usada é excelente,os elementos são cativantes,os autores têm boa capacidade de desenvolver um assunto e a escrita é apelativa.Nota-se muito bem que os colaboradores da equipa são compostos por pessoas mais velhas e não são uma infinidade como essa outra revista.
A organização é razoável:há páginas de colunas e outras só de texto ajustado.Em vez de uma fotografia a ocupar uma folha,podia-se diminuir e usar mais imagens para ilustrar.
A "Inominável" também é uma forma de dar visibilidade aos respectivos blogues,através das publicações.
Nestas andanças nem devia haver distinção entre plataformas porque blogosfera é blogosfera,só muda o nome (e o modelo,claro).
Porém,em ambas há um detalhe que faz impressão:os autores serem sempre os mesmos.
Neste aspecto,a equipa devia rever o critério e estar aberta a sugestões enviadas,seleccionando aquilo que agrada e alterando a ficha técnica consoante fosse necessário.
Essa base definida é absurda.Num mar de um milhão de bloguistas devia haver espaço para mais diversidade de novidades,os membros não sabem tudo e além disso o objectivo principal desses projectos,era exactamente de conhecer mais autores existentes por aí...portanto,tinham de ser descartáveis por um bom motivo,pois esta lógica não representa nada deste blogo-mundo,são apenas pessoas que querem aumentar os seguidores.
Enquanto que a "Blogazine" é dirigida aos adolescentes,o público-alvo da "Inominável" são jovens-adultos pelas diferenças de abordagem.
A secção do consultório pouco sentimental chama a atenção pela idade da autora que expôs a dúvida:como é possível alguém na casa dos quarenta ser tão burro?Lá está o reflexo da dita geração antiga convencionalista!!!
Para já,os sites de traição são invenções deploráveis;segundo,se a porcaria do marido não está lá registado e é fiel,é um caso de louvar aos céus e por último,dedicação e prazer não é com os púdicos nem comodistas.
A parvalhona da pg.20 devia saber que os parceiros costumam procurar fora o que um deles não dá em casa e por outro lado,trair é falta de consideração e coisa de gente fraca e sem carácter.Quanto às dores de cabeça,são as típicas desculpas comuns bastante acentuadas nesta faixa etária para afastar os homens,logo tem uma parte da culpa se o tipo desiste de tentar.
Pena que nesta rúbrica só teve uma pérola...que venham mais para animar!
Na pg.25 as palavras cruzadas foram desnecessárias e a contracapa não é grande coisa.
A "Inominável" é uma revista em flash elaborada em tom humorístico e perde pela falta de títulos nas últimas páginas;uma é um conto e a outra é reservada para publicidade (o leitor que adivinhe).

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O antes e o depois da música pop

Saudações!
O tema desta crónica vai ser sobre a música pop,desde os finais dos anos 90 até à actualidade.
A música pop é um género que sofreu alterações drásticas nos últimos anos.Originalmente eram cheias de ritmo e apesar de serem básicas,as letras tinham significado,exprimia-se sentimentos,rebeldias,eram positivas e transmitiam vivacidade,características próprias do pop da velha guarda.
A moda dos artistas era normal,ou seja,dentro dos padrões da altura e a carreira das estrelas da época era duradoura.As famosas não tinham o alter-ego insuflado nem iam à televisão com trajes carnavalescos,grotescos,baratos e excêntricos.
O início do milénio foi histórico:emergiram inúmeras artistas e as músicas atingiram o pico do sucesso,totalmente incomparável aos dias de hoje.
O tempo castigou algumas cantoras como Britney Spears e Christina Aguilera...de vez em quando bate uma nostalgia daquilo que foram,é incrível como tudo passa num ápice.
Kylie Minogue e as "Sugababes" também eram divas e tiveram grandes êxitos respectivamente com as músicas "in your eyes","spinning around","red blooded woman" e "too lost in you",depois a banda foi deixando misteriosamente de aparecer.
Actualmente tornou-se numa indústria de merda,com temas moralmente decadentes,fúteis e obscenas...nada supera os ídolos anteriores:impera uma leviandade colossal nesta nova geração de cantores!!!
O género pop perdeu a típica essência feminina,tomou um rumo bizarro e devia ser reinventado.
Outrora cantava-se,agora eles usam o corpo como forma de promoção...através da mediocridade não ficam esquecidos,exemplos lastimáveis!
O decorrer dos anos 2000 foram sem dúvida o expoente máximo da música,mesmo que a tendência volte,não vai ser autêntica nesta era insana onde já não existe alma nas letras e sim protótipos de cantores.
Quanto ao galderismo,para quem tem memória curta,Christina Aguilera foi a primeira artista a lançar a moda do twerk em 2002 no videoclip "Dirrty" e todos acharam escandalosamente vulgar.
Hollywood não tem valores éticos para permitir que comportamentos estúpidos das celebridades arruinem os jovens fãs...eles que não estipulem regras de conduta,não!
Para terminar o tema,recorda-se ter sido um privilégio crescer a ouvir músicas decentes,onde o visual inspirava,dava vontade de ser uma estrela pop e vendia-se cd's karaokes da sing star.

domingo, 11 de outubro de 2015

A falta do botão "não gosto"

A necessidade do botão "não gosto" tem sido discutida de tempos em tempos.
As ideias apresentadas pelos fundadores têm sido ambíguas e suscitado falácia nos utilizadores em torno da funcionalidade.
Segundo Zuckerberg,a finalidade consiste numa interacção social positiva e é esse o cerne do problema,pois a plataforma quer queira quer não,é uma fonte potente de impressões.
Antes de mais,há muita gente a clicar em "gosto" por milhentos motivos errados e de mau gosto:há quem clique como forma de dizer "já vi","olá,estou aqui",outros clicam para serem retribuídos,coleccionar páginas,"gostam" de fotos de pessoas doentes/falecidas/desaparecidas como forma de darem apoio/simpatizar,clicam "gosto" em notícias de tragédias/desgraças como forma de mostrar solidariedade,dão  "gosto" numa foto/publicação para incentivar o autor a alcançar em flecha a popularidade,"gostam" de comportamentos reprováveis e outros dão "gosto" aleatoriamente por apetecer.Ou seja,há interpretações nitidamente distorcidas do famoso polegar para cima.
É extremamente absurdo não reconhecerem a importância do botão "não gosto"...a estratégia da empresa passa por induzir os utilizadores a serem comodistas com aquilo que rodeia e a seguirem moldes ditados pela rede.
Este sinal revela que a sociedade permanece no patamar primitivo!A maioria precisa urgentemente de amadurecer,estar aberto a outras visões e sobretudo,evoluir.
Nunca ninguém morreu por lidar com críticas mas infelizmente o termo é confundido com enxovalhamentos e ataques.
Se o CEO ponderasse em conceber o botão "não gosto",tudo iria entrar nos eixos à velocidade da luz.
As marcas iam aprender a melhorar a venda do produto/serviço e a ter consideração pelos consumidores,as pessoas vulgares e exibicionistas iam piar baixo pela quantidade de ódios e as páginas de partilhas que se limitam a copiar conteúdos também iam começar com picardias.É tão aprazível imaginar essa funcionalidade a dar vazão.Sinceramente,qual é o mal?Crescer faz parte da vida!!!
Só se deve clicar em "gosto" quando se concorda ou adora por vontade própria.
A percepção negativa atribuída ao polegar para baixo,leva as opiniões opostas a serem desvalorizadas quando no fundo criaram um autêntico fosso preconceituoso;não existe essa de agradar a todos e afirmar "não gosto" não se trata de uma ofensa.
Se for dado numa foto pessoal de um álbum,não se deve levar a peito,basta ignorar!
Em resumo,a falta do botão "não gosto" reflecte em peso um grave atraso intelectual.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Irrealidades

Saudações sombrias!
Chegou a altura ideal de desenvolver uma crónica sobre relacionamentos virtuais e este vai ser o tema publicado nesta mensagem.
Uma vez ou outra,é comum observar notícias de casais que se conheceram através das redes sociais. Esta é um exemplo disso.
É uma história de que um conheceu o outro devido a um erro no FB:agora usa-se os enganos como um bom pretexto de fascinar os mais pobres de espírito!
Para já,uma rede social não significa que seja um mar de rosas,pelo contrário,é um espaço onde o membro vai encontrar todo o tipo de gente:indecente,frustrada,seca,narcisista,medíocre e sobretudo uma grande concentração de má educação e faltas de respeito.Portanto,não costuma ser fácil travar amizades sólidas.
Quando há enganos destes,a regra básica é pedir desculpas e alertar que não procura nada mas a natureza humana está repleta de surpresas estranhas:se fosse neste país não havia hipótese nenhuma,acabando por bloquear ou então nem iam responder por serem dois perfeitos desconhecidos.Meter conversa num momento semelhante,é estar a ser um bom oportunista!
Terceiro,é raro alguém arriscar a interagir pessoalmente com um desconhecido precisamente por medo do que possa acontecer:hoje em dia todo o cuidado é pouco e no domínio virtual não é diferente.A ideia positiva transmitida das redes sociais é errada e certamente provém de gente superficial e vazia de experiências.
Quarto ponto,reflecte a história de dois solitários,sinal revelador da falta de amigos na realidade,e por último,em todos os relatos surgidos nas notícias de casais unidos pela internet,por alguma razão só contam a parte a boa.
Para além da distância,estes casalinhos de treta nunca enfrentaram outros problemas do relacionamento?Será que nunca houve discussões online e saudades da presença?Ou seja,fica-se com uma impressão de que os contactos iniciados virtualmente não têm obstáculos,são melhores e cómodos quando na verdade conduz ao extremo.
O ecrã traz proximidade,a informação é profunda mas muitos usam lamentavelmente a fim de ganhar impunidade.As pessoas a atacarem opiniões adversas,confirmam a perda de tempo e a irrealidade do ambiente.
Se já é difícil manter um namoro real,quanto mais se dar ao trabalho de envolver com alguém da rede social?Pura e dura hipocrisia.
Por aqui as pessoas geralmente optam por expôr o final feliz,camuflando os pontos negativos e terceiros acreditam sem questionar,quando no fundo poucos vão passar por esta situação porque também não se pode esquecer das ilusões existentes na internet!
Dizer que houve amor ao primeiro clique no perfil especial,é irreal,duvidoso e altamente perigoso.Tanto uma sala de chat como o FB são sítios desafiantes e nada está garantido quando não se sabe filtrar,ou simplesmente são eles que não aprenderam a aceitar os atritos típicos virtuais.
Essas notícias ou relatos servem para dar destaque ao casal e não propriamente para estimular os leitores a terem esperança!
Nestes casos o processo de selecção é maior:frequentemente uma pessoa compatível mora longe,enquanto no círculo de amigos não há ninguém com quem se identificar.
Um relacionamento sério pelo ecrã não deve ser explicado de uma forma leve.É necessário prevenir para não se pensar que uma rede social é mágica!!!Pior é quem não carrega desgostos da vida real e afirma tamanha alarvidade...aí a estupidez não tem cura,só ver para crer.
As irrealidades sobre este assunto são constantes.A incapacidade de discernimento leva muita gente a entender mal e a adquirir uma visão cor-de-rosa das plataformas.
Conclusão:os relacionamentos virtuais têm um lado cheio de sacrifícios e só os corajosos conseguem.

sábado, 26 de setembro de 2015

A inocência perdida das palavras

Ao longo dos últimos anos,algumas palavras inocentes usadas no dia-a-dia adquiriram outro significado.
Dar,bater,agarrar,morder,meter,chupar,pau,lamber,loucuras,puxar,arranhar,comer são alguns exemplos mais populares de como se tornaram obscenas.
O principal culpado por esta distorção são os próprios meios de comunicação,onde aos poucos foram desvalorizando a simplicidade e passaram a vincular a ideias menos próprias...praticamente é regra terem outra conotação devido à banalização massiva.
As palavras acima originalmente pertenciam ao vocabulário infantil mas os adultos com mentes perversas trocaram e deitaram tudo a perder!!!
Proferir uma expressão de palavras com outro sentido conotativo,já é intimidante e a alteração foi escusada.
A linguagem indecente é caracterizada pela mistura de gíria e comparação,tão comum entre a maioria das pessoas.
Adulterar a inocência é retirar o ânimo,principalmente uma parte considerável do crescimento.
Chegar ao ponto de não poder dizer que "é saboroso chupar um rebuçado/chupa depois das refeições","comer salsichas é nojento" e "um gelado de gelo é para lamber" sem ir parar a pensamentos impuros,é grave e revela também sinal de uma sociedade hipererotizada e totalmente de fraca moral.
A lógica de algumas destas palavras causa um certo incómodo porque deviam ficar apenas em conversas privadas de adultos e não para incutir perversidades onde não existe;as coisas saíram fora do controlo e talvez por isso haja pessoas que evitam comer guloseimas a remeterem para esse tipo de maldades.
Em suma,a inocência perdida das palavras ganhou conotações absurdas.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Brigada anti-princesas

Recentemente,circulou uma notícia muito estúpida:uma editora Argentina publicou uma colecção de livros para crianças com heroínas reais.
São histórias de mulheres latino-americanas contadas em desenhos para o público infantil ler e se inspirar com mais nomes.
Pelo título,foi claramente uma ideia feminista!
Esse "vírus" costuma usar argumentos vagos,ver maldade onde não existe e sobretudo captaram o básico dos filmes sem tentarem perceber a mensagem e o simbolismo de cada uma das princesas..."vivem longe da realidade" só porque estão num castelo dito "frio"?Cada vez mais este movimento confirma ser desprezível e ridículo.
As crianças têm de fantasiar enquanto for tempo pois faz parte do crescimento,depois passa e os gostos mudam naturalmente.
As feministas são um bando de invejosas,frustradas e mal-amadas,onde até coisas inocentes ofendem;como elas não são ouvidas,arranjaram uma maneira de atrair seguidores porque sabem que as crianças são facilmente influenciadas por qualquer tipo de ideologia.
Frida Kahlo é uma péssima referência para ser glorificada:ela foi uma pintora mexicana mas não representou nada de importante nem deixou nenhum legado feminista,é um ícone artístico.
O público infantil precisa de aprender a formular os seus próprios conceitos e a construir os seus juízos de valor através daquilo que rodeia.
O que essa editora está a fazer é muito perigoso,quase um atentado à infância.Os livros deviam ser destinados aos adolescentes porque nessa faixa etária é essencial abrir debates e já existe capacidade de compreensão suficiente.
Chamar "anti-princesas" é meio-caminho andado para atiçar ódio contra os contos de fadas da Disney;ainda bem que um pequeno movimento de histéricos radicais não vai conseguir,pelo contrário,só dá motivos para ficar mal-visto.Esqueceram-se de irem protestar despidas à Disneyland a reclamar do machismo.
Este artigo reflecte melhor o verdadeiro feminismo de mulheres que foram protagonistas de batalhas nas suas áreas...pena passar despercebido na maioria das vezes.
Quando se decidir traduzir e importar a colecção da Chirimbote,certamente isso vai levantar uma grande balbúrdia.
Por essa ordem,também não tarda nada vão dizer para deixar de acreditar no pai natal,ou seja,o movimento não pode impingir uma determinada visão em detrimento de um modelo predefinido,tudo vale e tem de ser explicado e apesar de serem personagens irreais,os únicos estereótipos das princesas são o facto de serem jovens,magras e belas.Os princípes têm desempenhado um papel passivo e pouco reconhecido...enfim,só mesmo o feminismo radical com os seus discursos baratos.
A moral não corresponde com o que se quer transmitir e a colecção de livros devia ser num formato académico.
Conclusão:a brigada anti-princesas vai denegrir os contos da Disney e os fãs um dia vão ressentir a falta dos velhos clássicos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Manuais dispensáveis

No arranque do ano lectivo,a pressa em adquirir os manuais escolares é acentuada mas há duas disciplinas onde são totalmente dispensáveis.
Em educação visual e tecnológica,faz-se desenhos usando o material pedido nas aulas e elabora-se projectos mandados pelo professor.
Os testes não são por escrito:tem de haver capacidade suficiente para fazer o desenho sozinho a partir do enunciado e a avaliação baseia-se em todos os trabalhos constados dentro da pasta.
Em momento nenhum se utiliza o manual para se tirar dúvidas nem se precisa de caderno para os apontamentos (talvez ocasionalmente se precise de uma folha) porque a aprendizagem é através do modelo dado.
Na disciplina de educação física,o manual também é dispensável.
A teoria é o discurso do professor e as aulas são práticas,contando em peso a pontualidade,assiduidade,empenho e sobretudo a participação.
Quando não se gosta,geralmente por norma o professor dá nota baixa por se pensar que o aluno está-se a borrifar mas há quem compense por outros critérios.
É pouco frequente haver testes por escrito,a não ser que seja prova global ou alguma importante.
Costumam ser orais:o professor pergunta e o aluno responde.Por isso convém se estar preparado e atento,mesmo eles não referindo o manual.
Esta disciplina é a eleita dos arrogantes,conflituosos e competitivos,sendo desta forma que os docentes transmitem a reputação de física...enfim,tudo ao contrário ao invés de se preocupar com a integração e harmonia da turma,pois supostamente a filosofia principal era essa e não de exercícios como se fosse para um campeonato olímpico.
Nestes dois casos,os manuais deviam ser opcionais ou então,devia ser avisado logo no princípio para não se comprar:assim evitava-se gastar dinheiro e acumular tralhas desnecessárias!!!
Quanto à disciplina de moral,era recomendado alterar o nome para:"Moral e religião".Assim era mais abrangente e cativante.
Os alunos podiam aprender melhor sobre cada uma delas,senão,sempre vai continuar a haver mal-entendidos e tabus.
Não se trata de dar uma catequese mas sim de saber o essencial e da matéria incidir no objectivo.(obviamente com conteúdo actualizado)
Devia ser incluída nas conversas no ensino secundário durante os tempos livres e naquelas aulas estranhas.
Resumindo:a disciplina de educação visual (ou tecnológica) assenta na criatividade e inspiração;educação física é desporto escolar e no fundo o verdadeiro objectivo é ser extrovertido e activo para subir na avaliação,pois nunca se tocou em alimentação e bons hábitos.Como é assunto de ciências,não aparece nos manuais,por isso a lógica é não abrir discussão (um erro grave das editoras!) e moral devia estar relacionada com formação cívica.
Concluíndo:os manuais são mesmo dispensáveis,só vendem para ficar tudo completo na lista.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Histórias de terror(ismo)

Saudações aterradoras!
O tema desta crónica é uma comparação entre as histórias de terror e de terrorismo.
As histórias de terror eram narrações inventadas que fizeram parte do imaginário de miúdos e graúdos.
Tinham as características de serem assustadoras,misteriosas e tensas.Como eram pouco reconhecidas,foram sempre associadas a contos infantis,bruxas e monstros.
Na realidade as histórias de terror foram infelizmente destronadas pelas notícias constantes sobre os conflitos religiosos.
Antes de mais,é certo que debater sobre religião causa discórdia de convicções,fruto da má informação ou até da falta de tolerância para com os outros credos mas neste caso é impossível não notar a diferença.
Uma história de terror trata-se praticamente de falar de terrorismo.O islão entre todas é a única religião extremista e provocadora de ódio a quem for do contra.Está entranhado na raíz cultural deles viver de guerras santas e arranjarem problemas até mesmo sendo "farinha do mesmo saco".
Entretanto,com tanta distorção dos refugiados (de pobres e santos não têm nada),o ataque às torres gémeas de Nova Iorque,os talibãs,os ataques suicidas dos iraquianos e o atentado ao "Charlie Hebdo" em França,já se tornaram insignificantes e foram esquecidas porque esta é uma maneira de "atirar areia para os olhos",a fim do povo aceitá-los e eles irem aos poucos ganhando terreno,tal como têm planeado.
Os islâmicos são regidos pelo Alcorão e metem em marcha as barbaridades escritas pelo profeta Maomé(rda).
Os sacanas dos jihadistas dão um verdadeiro espectáculo de terror ao vivo,enviando participantes para jogos mortais e financiando jovens que viajam à Síria e alinham com eles nos combates sangrentos do estado,com o objectivo do islão triunfar.
As crianças em sofrimento são futuros terroristas que vão vestir à ninja e exibir orgulhosamente as armas em cima de jipes em nome do aldrabão do Alá.(morrem cem,nascem duzentos)
A capital mundial do terrorismo não deixa dúvidas quanto à opressão:decapitações,apedrejamentos em praça pública,chicotadas por se manifestar opiniões e orações feitiçaria ao ar livre...Meca é um bom antro de concentração de criminosos.
As histórias de terror(ismo) estão a ser disseminadas e o apelo solidário também revela puro cinismo...um dia vai haver uma grande confusão,pois estas ondas é só para ficar bem na fita e para a(s) vítima(s) não se sentirem desamparadas depois acaba à medida que se vai desmascarando.
É lamentável os velhos contos terem perdido valor e dado lugar a personagens reais...eram emocionantes e tinham um final feliz.Ainda há quem insista em acreditar que aquele livro de terror é religião.
Os mouros são uma irmandade infinita e tudo isto é no fundo uma metáfora dos islâmicos.
Concluindo:as histórias de terror(ismo) são uma obra do demónio.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Portugalidades

Segundo esta notícia,já vai haver uma edição do peso pesado para adolescentes.
Antes de desenvolver propriamente esta crónica,analisemos o escandaloso vídeo promocional.
A produção escolheu quatro meninas com atributos de modelo,(é aqui que começa a discriminação e o machismo dos media) onde elas descrevem o rapaz ideal mas quando deparam com um totalmente diferente ficam desanimadas;ou seja,a mensagem transmitida é a de que o gordo vai se tornar rico e mudar (emagrecer na herdade) para ser aceite na conquista e agradar os outros,caso contrário,não irá valer nada.
É notável que essas meninas têm cara de convencidas e são cabeças-de-vento mas como são da raça europeia,os mais velhos vão aplaudir porque foram moldados com esse estereótipo de imagem,deixando de lado as outras referências e quem não se encaixar nos critérios,atrasos só encontrados neste país!Depois ninguém sabe como aparecem os problemas.
Passando agora ao que interessa,todos os concursos portugueses são no fundo uma grande aldrabice.A televisão nacional por norma incute diariamente um modelo estético puramente preconceituoso.Com um vídeo daqueles só vai reforçar o bullying e além disso os adolescentes vão ser gozados em toda a parte pelas figuras tristes no ecrã durante os treinos...também há um certo aproveitamento da equipa por se tratar de ser na adolescência,uma fase vulnerável e repleta de inseguranças.Os programas sempre valorizam as histórias comoventes e os dramas dos participantes.
O outro erro atroz,é expôr menores num concurso anti-pedagógico,fechados e sujeitos a perguntas parvas e a ganharem apenas visibilidade numa espécie de circo estúpido,ao invés de estarem a estudar:só podia ser uma Portugalidade!!!
Enquanto muitos seguirem o politicamente correcto neste aspecto,a felicidade estará longe de ser alcançada.
Se não houvesse padrões de beleza,o que esta gentalha medíocre ia considerar bonito,feio,repudiante ou desejável?É lógico que se deve incentivar a ter um estilo de vida saudável e uma boa auto-estima na adolescência mas não no sentido negativo e básico.
As imposições são uma lacuna (supostamente para serem rompidas) e despertar-consciências é um processo demoroso.
As Portugalidades,incluindo a pimbalhada aos domingos,só servem para manter as audiências do canal.
Os menores não devem ser usados desta forma abusiva,devem ser protegidos e pelos vistos,os limites deixaram de ser reconhecidos.
O vídeo promocional do peso pesado teen revela superficialidade,falta de criatividade e traz sofrimento contra jovens obesos,típico das Portugalidades.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

(im)Oralidades

O tema desta crónica vai ser sobre as (im)oralidades ocorridas dentro de quatro paredes.
Como ultimamente se tem falado em partilhas de textos eróticos a roçar o porno,desta vez o foco será nas oralidades,que foram consideradas obscenas e perversas.
As correntes filosóficas recentes defendem que no prazer vale experimentar actos menos próprios com a boca.
O primeiro de todos que se ouviu falar,foi do s. anal,a seguir estava na moda o cunilingus...neste é de imaginar o tamanho constrangimento ver cus peludos,borbulhentos,malcheirosos,"lavados em lixívia",estragados e ainda saborear as bordas,correndo o risco de levar com bufas fétidas na cara!!!É por isso que não se tocou no assunto e a vontade passou xD
Quanto ao s. oral,era dada só ao elemento masculino (denominado de garganta funda).Poucos elementos femininos recebiam e conheciam porque estas (im)oralidades eram associadas a fetiche ou algo típico de acompanhantes de luxo e festas privadas de grupos.
Os órgãos no fundo são sempre nojentos,repugnantes e não estão limpos mas para ninguém se inibir,geralmente nunca se admite,uma vez que convém ter ambos uma boa higiene nessas alturas.
Não tarda nada,vai-se andar por aí a dizer que comer a merda do parceiro e beber o mijo é excitante e quem não fizer,vai ser chamado de preconceituoso...é que só falta isso acontecer,devido à falta de noção!
A pessoa que recebe o dito prazer da (im)oralidade,na verdade não geme,faz figuras tristes e autênticas palhaçadas na cama:pernas grandes abertas,olhos fechados (ou fora das órbitas),corpo absolutamente podre de feio e por algum motivo,todos se tornam contorcionistas.
E no fim o elemento masculino sai todo convencido da vida a achar que satisfez a parceira,que é a última coca-cola do deserto,e que essas reacções todas são fascinantes de se observar.Esta espécie realmente é retardada,falsa e despreza constantemente os outros elementos femininos,em vez de transmitir boas palavras!!!
Para já os gemidos lembram alguém a ser possuído pelo demónio/vítima de bruxaria (no caso masculino,são grunhidos das cavernas);segundo,é falta de auto-controlo;terceiro,as mordaças também contam e por último,revela fraqueza carnal,pois isso funciona como um enaltecimento ao ego de quem fez!
Cada vez mais se pode comprovar a presença da imaginação fértil em acção,através de pequenas exaltações à imagem feminina outrora ignoradas.
Qual será a próxima descoberta abominável?O melhor mesmo é deixar os tolos acreditarem nas tais (im)oralidades que levam ambos os lados ao delírio,quando o objectivo é banalizar o assunto.
Para quem segue as correntes filosóficas eróticas com atenção,vai notar imediatamente que muita coisa está camuflada de modo os leitores não se sentirem inseguros,ofendidos e com pudores na cama:no bom-senso a perfeição não existe.
Estas referências apareciam na revista "Maria" mas agora não se tem coragem de gozar,precisamente por ser imposição em nome do prazer.
Em resumo:as (im)oralidades são escandalosas.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .